O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) devolveu, esta semana, mais R$ 131.342,86, rateados entre os 21 associados que entraram com ação contra a União para receber de volta o empréstimo compulsório na compra de veículos e combustíveis.
Além deste processo, o Idec tem duas ações coletivas de repetição do indébito tramitando na Justiça, que podem beneficiar a todas as pessoas que pagaram a taxação. Esta foi a segunda e última parcela de devolução e cada associado recebeu R$ 5.181,48. A primeira delas totalizou R$ 108.811,08 e foi paga em maio deste ano.
O empréstimo compulsório foi cobrado pelo governo entre 24 de julho de 1986 e 17 de outubro de 1988, na compra de veículos e combustíveis. Carros novos ou com até um ano de fabricação pagavam 30%, entre um ano e dois 20% e entre 2 e 4 anos 10%. Os combustíveis eram taxados em 28%.
A ação coletiva de repetição do indébito que o Idec está movendo contra União para ressarcimento do compulsório dos combustíveis teve parecer favorável e está sendo julgada em segunda instância. A outra, para reaver o compulsório na compra de veículos, não foi apreciada ainda.
Essa notícia é de 2002, portanto levaram "apenas" 16 anos para receber de volta o que tinham direito de receber.
Veja bem, quando eu chego a um banco e peço um empréstimo eu assino um documento estipulando o quanto pagarei de juros e quando o dinheiro será devolvido, não é assim?
O Sarney estabeleceu um prazo para devolução quando pegou esse "empréstimo"?
Quer que saia distribuindo dinheiro para todo mundo? Como se vai saber quem participou do empréstimo se esse alguém não for lá reclamar?
Claro que não quero que o governo saia distribuindo dinheiro para todo mundo, só acho que se tinha mesmo a intenção de devolver, ele tinha muito bem como saber o quanto devolver e a quem devolver já que carro novo sai com nota fiscal e documentos, portanto se tinha como contabilizar o que arrecadou e onde arrecadou é claro que tinha como saber a quem devolver.
Quanto a devolução do "empréstimo" dos combustiveis é mais facil ainda (Levando em consideração que se tenha a intenção de devolver a grana..)...
O cara chegaria a um balcão de atendimento com as notas fiscais, calcularia-se o imposto que foi recolhido e o quanto o contribuinte teria direito e ser restituido.
Não parece ser tão dificil assim, e seria bem mais facil e barato que entrar na justiça esperando por quase 16 anos para se receber o que tem direito.
Mas é claro que nunca tiveram intenção de devolver nada e se não fosse uma batalha judicial de quase 20 anos o governo que "paga o que deve" ainda estaria com a grana.