Tópico: EUA à beira de uma recessão

[HSette]

O dia começou com o ex-todo-poderoso presidente do Federal Reserve (Banco Central dos EUA) Alan Greenspan afirmando que os EUA já estão, tecnicamente, à beira de um período recessivo.

Durante o resto do dia o pessimismo sobre a economia americana dominou os negócios arrastando as Bolsas de Valores na Ásia, Europa e continente americano.
Aqui a Bovespa amargou forte queda e perdeu o patamar dos 60 mil pontos.

Foi uma verdadeira avalanche de notícias negativas que tornam cada vez mais clara a percepção do mercado de que o país mais rico do planeta, que responde por cerca de 28% do PIB planetário está à beira de cair em uma recessão.

- queda dos preços dos imóveis;

- números ruins do mercado de trabalho;

- fraco desempenho do varejo

- inflação acima do esperado.

- queda no desempenho das vendas no varejo (o varejo é um indicador significativo do consumo, uma das principais alavancas da economia americana.

Para coroar o dia, o Citigroup, o maior banco norte-americano por ativos, anunciou um dos maiores prejuízos da história, US$ 9,83 bilhões no quarto trimestre de 2007.


Se os EUA entrarem mesmo num período recessivo, do tipo clássico, o estrago será grande. 

[Rodion]

Se os EUA entrarem mesmo num período recessivo, do tipo clássico, o estrago será grande.

nem tanto. dessa vez, ao contrário da década passada, o fator estabilizador da economia mundial será o desempenho dos países emergentes.

[HSette]

Se os EUA entrarem mesmo num período recessivo, do tipo clássico, o estrago será grande.

nem tanto. dessa vez, ao contrário da década passada, o fator estabilizador da economia mundial será o desempenho dos países emergentes.

Não sei não.

A China já está tomando medidas para conter o seu crescimento, em vista de pressões inflacionárias, garlgalos na infra-estrutura, e, segundo dizem alguns, por causa dos fortes impactos ambientais (eu, particularmente, não acredito nesse último ponto como fator decisivo).

Impossível o resto dos emergentes darem conta do recado. Nem de longe.

[Rodion]

Se os EUA entrarem mesmo num período recessivo, do tipo clássico, o estrago será grande.

nem tanto. dessa vez, ao contrário da década passada, o fator estabilizador da economia mundial será o desempenho dos países emergentes.

Não sei não.

A China já está tomando medidas para conter o seu crescimento, em vista de pressões inflacionárias, garlgalos na infra-estrutura, e, segundo dizem alguns, por causa dos fortes impactos ambientais (eu, particularmente, não acredito nesse último ponto como fator decisivo).

Impossível o resto dos emergentes não dão conta do recado. Nem de longe.

lembre-se que uma china que limita o próprio crescimento é uma china que continua crescendo muito... ainda tem todo o sudeste asiático, incluindo a índia, tem a áfrica que está bombando de investimento estrangeiro e a américa latina que não vai mal. e as exportações para os eua têm pesado cada vez menos nas contas da maior parte dos países emergentes nos últimos anos...

[Dbohr]

A questão é: o que uma recessão americana vai significar para nós? Eles continuam sendo o nosso principal parceiro comercial.

[HSette]

Se os EUA entrarem mesmo num período recessivo, do tipo clássico, o estrago será grande.

nem tanto. dessa vez, ao contrário da década passada, o fator estabilizador da economia mundial será o desempenho dos países emergentes.

Não sei não.

A China já está tomando medidas para conter o seu crescimento, em vista de pressões inflacionárias, garlgalos na infra-estrutura, e, segundo dizem alguns, por causa dos fortes impactos ambientais (eu, particularmente, não acredito nesse último ponto como fator decisivo).

Impossível o resto dos emergentes não dão conta do recado. Nem de longe.

lembre-se que uma china que limita o próprio crescimento é uma china que continua crescendo muito... ainda tem todo o sudeste asiático, incluindo a índia, tem a áfrica que está bombando de investimento estrangeiro e a américa latina que não vai mal. e as exportações para os eua têm pesado cada vez menos nas contas da maior parte dos países emergentes nos últimos anos...

A China continua crescendo, mas a um ritmo menor. Isso impacta negativamente.

A África só tem recebido investimentos maciços exatamente da China. Assim, também será impactada.

Acho que na Ásia só se salva a Índia, apesar de já se fazer notar um redirecionamento dos investimentos externos de lá para o Brasil. A revista Exame este mês traz uma matéria sobre isso.

A questão é: o que uma recessão americana vai significar para nós? Eles continuam sendo o nosso principal parceiro comercial.

Sem dúvida. Nosso principal parceiro, e de toda a América Latina.

[Rodion]

Sem dúvida. Nosso principal parceiro, e de toda a América Latina.

cuja importância através dos anos só vem caindo...

[Luis Dantas]

Caindo ou não, continua sendo um parceiro comercial não apenas importante, mas também decisivo.

Aliás, não apenas comercial; tecnológico também, o que talvez seja ainda mais significativo.

[Spitfire]

Toda vez que o mercado dominante precisa se retrair, ele se contrai para o seu quintal... a sua periferia. Busca o que está lá fora e deixa próximo ao seu campo de abrangência.

Nós? Acredito que será bom. 

[uiliníli]

Toda vez que o mercado dominante precisa se retrair, ele se contrai para o seu quintal... a sua periferia. Busca o que está lá fora e deixa próximo ao seu campo de abrangência.

Nós? Acredito que será bom. 

Esse raciocínio me cheira a "toda vez que meu dedão do pé incha é sinal de que vai chover!"

[Spitfire]

Toda vez que o mercado dominante precisa se retrair, ele se contrai para o seu quintal... a sua periferia. Busca o que está lá fora e deixa próximo ao seu campo de abrangência.

Nós? Acredito que será bom. 

Esse raciocínio me cheira a "toda vez que meu dedão do pé incha é sinal de que vai chover!"

Talvez seja... mas se você administra um "negócio" próprio, seria considerado uma das bases do ABC da administração.

Mas acho que você tem toda razão. 

[Pregador]

Se os EUA entrarem mesmo num período recessivo, do tipo clássico, o estrago será grande.

nem tanto. dessa vez, ao contrário da década passada, o fator estabilizador da economia mundial será o desempenho dos países emergentes.

Não sei não.

A China já está tomando medidas para conter o seu crescimento, em vista de pressões inflacionárias, garlgalos na infra-estrutura, e, segundo dizem alguns, por causa dos fortes impactos ambientais (eu, particularmente, não acredito nesse último ponto como fator decisivo).

Impossível o resto dos emergentes darem conta do recado. Nem de longe.

Bem. Ocorrendo isso será muito ruim para nós. Tenho cá para mim que o governo americano tenderá a desvalorizar ainda mais o dolar, tornando a industria deles mais competitiva, o que pode destroçar nossa economia. Caso o dolar seja mega desvalorizado a saída para todos será abandonar o lastro em dolar e adotar o euro, tanto para reservas internacionais como para contratos mercantis e, sobretudo de commodities.

Pior ainda é se os EUA aumentarem as taxas alfadegárias para importação. Quem sabe sabe daí nosso governo acorda e resolve reduzir a carga tributária em uns 60%, acaba com privilégios trabalhistas, desonera a folha de pagamentos e investe em infra-estrutura. Passaríamos uns 5 anos em dificuldades mas depois estamparíamos um crescimento vertiginoso ao estilo chinês por décadas.

O Brasil, se fizesse as reformas necessárias, poderia ditar as regras no comércio internacional agrícola, controlar preços e aniquilar adversários. 

[Luis Dantas]

Nosso governo, reduzir repentinamente a carga tributária em 60%?

Não sabia que você acreditava em milagres.

[Pregador]

Nosso governo, reduzir repentinamente a carga tributária em 60%?

Não sabia que você acreditava em milagres.

Foi uma hipótese utópica. Até os direitistas tem a sua própria "utopia"...

[Dbohr]

Não sou de Direita, nem Esquerda, nem Centro, mas acho isso de racionalizar os gastos e os impostos uma excelente idéia!

[HSette]

A China acabou se tornando uma variável preponderante nesse cenário.

Os mercados da Ásia sofreram forte queda nesta quarta-feira. A onda de baixas foi impulsionada pelo desempenho ruim do mercado americano.

Investidores interpretam as notícias como mais um indício de que a economia americana se encaminha para uma possível recessão neste ano que começa.

Analistas da região avaliam que uma possível retração do mercado americano conseqüentemente acabará reduzindo o consumo, o que afeta as vendas de empresas da Ásia, que exportam boa parte dos seus produtos aos Estados Unidos.

Na eventualidade de uma recessão americana, empresas asiáticas deverão tentar compensar as baixas exportações com maiores vendas à emergente classe média chinesa.

Entretanto, especialistas afirmam que ainda não se sabe quanto esse segmento de consumidores extremamente promissor, porém ainda insipiente, é capaz de absorver a curto prazo.

e

A China elevará o depósito compulsório pela primeira vez este ano em 0,5 ponto percentual, para 15%, e controlará os preços de uma série de produtos básicos, com o objetivo de frear a inflação e o excesso de créditos, informou hoje a agência estatal "Xinhua".

O governo chinês anunciou ajustes em sua política monetária durante este ano, após dez anos de "moderação", para lutar contra um superaquecimento da economia e evitar que a alta estrutural dos preços se transforme em inflação.

Quem diria... 

[Tarcísio]

MEU DEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEólares!

[FxF]

China está se tornando importante, segundo os dados manipulados por seu governo.

Os EUA estão em guerra. Estão enviando tropas. Nada incomum crises e mais crises...

[André Luiz]

Sei lá, papo brabo este

Mas na minha opiniao, é mais fácil os EUA sofrerem uma derrocada econômica do que uma derrota militar; explico- os altos déficits do Tesouro Americano só se sustentam pque a China,  o Japão e a Arábia Saudita fazem grandes inversões na aquisição de Dóllares...
 
A pergunta é a seguinte: Até quando esta situação se manterá desta forma??

Pelo que se nota o Japão e a China ainda vão conseguir manter seus padrões de aquisições de moedas norte-americanas, até pque a China tem tido um crescimento econômico da ordem de 10%, e os Gurus do Partido Comunista Chinês, sempre avisam que a medida que a economia Chinesa cresce, mais dinheiro pode ser canalizado para os gastos militares. O contrário do que ocorre aqui no Brasil!!!??? ?!!!!!!## ### (sem comentários)
 
Já a Arábia Saudita não têm condições de manter suas cotas de aquisições de moedas norte-americanas, já é corrente, que as reservas petrolíferas desta, foram superestimadas e no máximo em dez anos o pico petrolífero já seria atingido, ficando os Sauditas somente com poços vazios, areia do deserto e um monte de papel sem valor...   ai o bicho pega

[Dr. Manhattan]

De minha parte, só espero que a China continue com sua fome voraz por commodities. Assim vou poder continuar
sendo um porco capitalista que explora o proletariado investindo nas ações da Vale. 

[FxF]

a China tem tido um crescimento econômico da ordem de 10%

Segundo ela mesma.

[HSette]

a China tem tido um crescimento econômico da ordem de 10%

Segundo ela mesma.

 

A cada ano, o maior país da Ásia Oriental aumenta suas importações e exportações. A balança comercial da China registrou, em 2004, transações no valor de US$ 1,1 trilhão, o que representou um aumento de 35,7% sobre o ano anterior. O superávit foi de US$ 32 bilhões, US$ 6,5 bilhões a mais que 2003.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/retratosdachina/economia-balanca_comercial_chinesa.shtml

Superávit da balança comercial chinesa chega a US$ 177,47 bilhões em 2006
SÃO PAULO - A balança comercial da China terminou 2006 com saldo positivo de US$ 177,47 bilhões, 74% acima dos US$ 102 bilhões registrados um ano antes, resultado de um aumento expressivo nas exportações do país, que tiveram alta de 27,2%, para US$ 969,08 bilhões. Já as importações aumentaram 20% no período, somando US$ 791,61 bilhões. Apenas em dezembro, o superávit comercial chinês foi de US$ 21 bilhões, abaixo resultado de novembro.

Site Valor Econômico

e por aí vai.

O cresciemento expressivo da economia chinesa nos últimos tempos é algo incontroverso.

Para não ir muito longe: bata um papo com algum empresário da indústria têxtil e de brinquedos aqui mesmo do Brasil.

[André Luiz]

Aliás, é importante salientar que o governo chinês já está fazendo esforços grandes para conter o grande crescimento deles, e pasmem, não está conseguindo. Por hora mantém a economia superaquecida porque não quer arcar com os custos inerentes para desaquecê-la, nem com os riscos de que o processo seja muito abrupto.

[Dbohr]

Pelo sim, pelo não, vou começar a aprender Mandarim