Trabalho publicado no Astronomical Journal e agora entrevista ao Salvador Nogueira,
Realmente torço que resultados positivos venham do trabalho do Patryk. Uma eventual descoberta de um novo planeta através de suas previsões considero que talvez fosse mais impactante a divulgação científica no Brasil do que a viagem do Cesar Pontes.

Cientista planetário brasileiro Patryk Lykawka (Foto: Arquivo pessoal)
Nem bem Plutão assentou na "segundona" e já tem cientista querendo mudar novamente a contagem de planetas no Sistema Solar. Não, não é mais um "tapetão astronômico" com o objetivo de trazer de volta o astro rebaixado à primeira divisão. Muito pelo contrário, a idéia é sair à caça de um novo planeta, hoje desconhecido, ao redor do Sol.
Para o brasileiro Patryk Sofia Lykawka, da Universidade de Kobe, no Japão, esse planeta existe e está no meio da bagunça do cinturão de Kuiper -- região do sistema planetário em que residem Plutão e incontáveis outros pedregulhos de tamanhos variáveis além da órbita de Netuno.
No novo critério para classificar um astro como planeta no Sistema Solar, ele precisa ter três características: ser esférico, girar ao redor do Sol e "limpar" a sua órbita. Plutão cumpre os dois primeiros, mas falha no terceiro, pois vários objetos do cinturão de Kuiper ocasionalmente dividem aquela região do espaço com ele.
Mas e quanto a esse hipotético Planeta X (para usar a mesma nomenclatura que o americano Percival Lowell usou no início do século XX para dar início à busca de um planeta além de Netuno)? Ele poderia cumprir os três critérios?
"Em princípio, sim", diz Lykawka, "pois o planeta dominaria sua região gravitacionalmente. Mas não é possível responder a essa questão com 100% de segurança, pois há várias incertezas envolvidas."
Essas incertezas vão desde a quantidade de massa total no cinturão de Kuiper até a imprecisão na definição do que é uma "limpeza" de órbita, segundo Lykawka.
"Também não é possível determinar a massa exata desse planeta", afirma. De acordo com as estimativas feitas até agora, ele teria, por baixo, alguns décimos da massa da Terra -- o que já é bem mais que o porte de Plutão. E poderia até ser maior que a Terra!
A pergunta que não quer calar: se tão pouco se sabe sobre esse hipotético planeta, não é exagero apostar que esteja mesmo lá? Lykawka admite que ele pode não existir, mas retruca dizendo que sua presença explicaria uma porção de coisas sobre o cinturão de Kuiper.
Os objetos daquela região se distribuem numa série de padrões e tipos diferentes (que envolvem, por exemplo, diferentes graus de achatamento e distribuições de suas órbitas), e os astrônomos sofrem para explicar como esses padrões surgiram. Mas a presença desse hipotético planeta a pelo menos umas 80 unidades astronômicas do Sol (1 UA é a distância média entre a Terra e o Sol, cerca de 150 milhões de km) produz, num passe de mágica, todos esses padrões.
Ou pelo menos é o que mostraram as simulações realizadas por Lykawka e seu colega Tadashi Mukai. Os resultados já foram aceitos para publicação no periódico científico "The Astronomical Journal". Quando sair, o artigo promete reacender a busca telescópica (e antiga) por um novo planeta no Sistema Solar.
Em 1930, Clyde Tombaugh encontrou Plutão. Foi tido como o nono planeta, cargo que ocupou até 2006, quando acabou rebaixado. Em 2005, Mike Brown descobriu o Éris, e por algum tempo fez lobby para que ele fosse aceito como planeta. Não colou. Será que agora vai?
fonte:
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL260555-5603,00.htmlUm ponto interessante é que Patryk já manifesta receio de que esta pesquisa possa ser utilizada por seguidores de Zacharias Sitchin em apoio as suas teorias absurdas de Nibiru/Hercólubus, etc.

E eu sinceramente ( e infelizmente ) acho que este uso indevido dos resultados não só ocorrerá mas como será muito em breve ( basta acompanhar o Forum Ascensão ).

Quantoa isto, por email, Patryk fez questão de frizar que [/b]"um dos resultados é que qualquer planeta hipotetico com massas na ordem de 0,1-1 vezes a massa da Terra tem que ter perielio maior do que aproximadamente 80 unidades astronomicas."[/b]. Ou seja um planeta com 3 massas de Jupiter e com uma órbita tão elíptica que o traz através de todo sistema solar ( previsões - ou melhor, afirmações taxativas - de Sitchin ) tendo seu periélio próximo ao Sol, é IMPOSSÌVEL !
nota: Vou tentar convidar o Patryk a participar do CC ( se não me engano ele ou é ateu ou agnóstico )
nota2: o link para o trabalho do Patryk está neste post:
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../forum/topic=14546.0.html#msg285904[ ]´s