Autor Tópico: Hélio Schwartsman - Ciência sob ataque  (Lida 1241 vezes)

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Offline HSette

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Hélio Schwartsman - Ciência sob ataque
« Online: 31 de Janeiro de 2008, 00:19:40 »
Link para um ótimo texto do Hélio Schwartsman - Coluna Pensata da Folha de São Paulo:

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31/01/2008
Ciência sob ataque
http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/helioschwartsman/ult510u368285.shtml

Se eu fosse exagerado, diria que a ciência brasileira está sob ataque. Como não sou, parece mais adequado afirmar que ela vem enfrentando percalços imprevistos. Há duas semanas a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, participou de um evento criacionista e, em seguida, defendeu o ensino de teorias "alternativas" ao darwinismo. Poucos dias depois, reportagem da Folha (só para assinantes) mostrava que cerca de uma centena psicólogos, advogados, antropólogos e educadores procurava, através de um abaixo-assinado, impedir um grupo de neurocientistas de levar a cabo pesquisa que pretende esquadrinhar o cérebro de 50 adolescentes homicidas de Porto Alegre em busca de marcadores biológicos.

(...)

Não conheço as opiniões hidrostáticas do papa, mas não importa o que ele pense ou decrete acerca da fervura da água, o fato é e será que, em condições normais de temperatura e pressão, ela ferve a 100ºC. De modo análogo, independentemente do discurso religioso, as bases gerais da teoria evolutiva mais ou menos como postulada por Charles Darwin no século 19 estão cabalmente comprovadas. Falácias criacionistas não vão mudar isso. O rol de evidências pró-Darwin é extenso.


(...)

Vale mesmo a pena ler o texto integral.  :ok:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/helioschwartsman/ult510u368285.shtml
"Eu sei que o Homem Invisível está aqui!"
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Chaves

Offline Dbohr

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Re: Hélio Schwartsman - Ciência sob ataque
« Resposta #1 Online: 31 de Janeiro de 2008, 09:08:42 »
Trecho fabuloso, que deveria ser impresso e distribuído em todos os Institutos de Ciências Humanas do Brasil e do mundo:

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Já psicólogos, antropólogos e pedagogos, embora não costumem militar nas fileiras da "hard science", são --ou deveriam ser-- aquilo que antigamente chamávamos de "Geistwissenschaftler", ou seja, simplificando um pouco, cientistas socais, os quais deveriam, pelo menos etimologicamente, estar comprometidos com o método científico.

Obscurantismo acadêmico é foda |(

Offline zizu

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Re: Hélio Schwartsman - Ciência sob ataque
« Resposta #2 Online: 31 de Janeiro de 2008, 13:14:42 »
O Schwartsman é demais, não perco uma coluna dele. Estava com saudades... esse tipo de cara devia ser proibido de tirar férias.

Offline Südenbauer

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Re: Hélio Schwartsman - Ciência sob ataque
« Resposta #3 Online: 31 de Janeiro de 2008, 15:36:12 »
Excelente.

Offline Diego

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Re: Hélio Schwartsman - Ciência sob ataque
« Resposta #4 Online: 31 de Janeiro de 2008, 17:05:37 »
:clap::clap::clap:

Muito, muito bom o texto!

Offline Ricardo RCB.

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Re: Hélio Schwartsman - Ciência sob ataque
« Resposta #5 Online: 01 de Fevereiro de 2008, 10:29:05 »
“The only place where success comes before work is in the dictionary.”

Donald Kendall

Offline Luis

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Re: Hélio Schwartsman - Ciência sob ataque
« Resposta #6 Online: 04 de Fevereiro de 2008, 23:23:07 »
Eu já tinha deixado um comentário na noticia específica sobre o "veto" psicológico ao estudo sobre o mapeamento cerebral dos jovens homicidas. Vale ressaltar que, como em todas as profissões, há aqueles que só estão de passagem a procura pela porta de saída e aqueles que enxergam o campo científico (ou a possibilidade deste) nas mais diversas áreas que possam estudar. Acredito que o pessoal da Neuropsicologia não tem nada contra a este experimento caso o mesmo obedeça as regras éticas consagradas pela especialidade vigente.

A bandeira que os cursos de Psicologia, pelo menos segundo o meio em que convivo e em relação às pessoas com quem converso, é que aqui no Brasil deveria ter um modelo de admissão na faculdade tanto diferente. O sujeito para cursar uma área da saúde, conforme a Psicologia, medicina, fisioterapia, fonoaudiologia, etc, é, deveria, além de passar no vestibular (que cá entre nós está cada vez mais fácil) fazer testes admissionais em relação aos seus interesses na área, suas aptidões e estilos de conduta. Além, sou a favor de uma O_B. Ou seja, Órdem dos ____ do Brasil, no mesmo molde que existe a OAB e provas periódicas para o profissional manter seu registro em seu conselho específico. (CRM, CRO, CRP, etc).


Apenas por curiosidade, Geistwissenschaftler não significa "ciências da mente" ?

Offline gogorongon

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Re: Hélio Schwartsman - Ciência sob ataque
« Resposta #7 Online: 05 de Fevereiro de 2008, 00:09:30 »
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Imagine-se, por hipótese, que se desenvolva um método de diagnosticar, ainda antes do nascimento, indivíduos mais propensos a tornar-se criminosos quando adultos. Tais embriões poderiam ser abortados? Se sim, por decisão de quem? Do Estado? Dos pais?
Os pais deveriam decidir. Porquê? Porque quem aborta por um motivo assim não merece ter filhos.

Offline zizu

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Re: Hélio Schwartsman - Ciência sob ataque
« Resposta #8 Online: 07 de Fevereiro de 2008, 13:01:00 »
Hélião voltou ao assunto essa semana. Ele precisava escrever um livro sobre isso. Ia ser o novo Mundo assombrado pelos demônios.

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A fé na ciência

Hélio Schwartsman

Minha coluna da semana passada, em que defendi a ciência de ataques neocriacionistas e "humanitários", gerou mais controvérsia do que eu poderia supor. Leitores questionaram-me acerca da eugenia, das bases epistemológicas do darwinismo, do caráter laico do Estado e até da validade do discurso científico. Acreditar na ciência, sugeriram alguns, exige tanta fé quanto crer em Deus.

Será? Aceito a provocação, de modo que vou tentar mostrar hoje por que a ciência não é uma religião.

Comecemos pelas semelhanças. Como qualquer um que já abriu um livro de epistemologia sabe, a ciência busca seus fundamentos em meia dúzia de postulados, ou seja, de premissas que, a exemplo dos dogmas religiosos, são tomadas como auto-evidentes, isto é, consideradas verdadeiras sem necessidade demonstração. Para o monoteísmo, sentenças como "Deus criou o mundo" constituem verdades inquestionáveis. Já na ciência, quem desempenha esse papel são princípios como o de identidade e o de não-contradição. O primeiro afirma que, se A=A, então A=A, e o segundo reza que, se A=não-B, na ocorrência de A não ocorre B, e vice-versa. Convenhamos que não são idéias revolucionárias e nem mesmo particularmente brilhantes, mas já aí começam a emergir algumas das diferenças entre ciência e religião.

Um juízo como "Deus criou o mundo" é contingente, ou seja, eu posso, ainda que apenas no plano da lógica, conceber um mundo criado pelo acaso, pelo diabo ou até pelo presidente Lula ("nunca antes na história desse universo..."). Já os postulados científicos são em tese mais fortes, pois lidam com juízos necessários: para imaginar que uma coisa seja diversa dela mesma, eu preciso renegar ou pelo menos suspender os fundamentos da lógica.

Até aqui, a vantagem é da religião. Ela já está emitindo pareceres sobre o mundo, enquanto a ciência permanece presa ao reino das abstrações matemáticas. Se queremos que a ciência fale sobre o mundo --e, para possuir alguma utilidade, ela tem de fazê-lo--, precisamos dar um passo temerário. Precisamos autorizá-la a lidar com induções, ou seja, admitir que, partindo de casos particulares observados, proceda a generalizações. Exemplo: o sol nasceu hoje e em todos os dias que antecederam o dia de hoje, logo, o sol nascerá também amanhã. Ao aceitar esse tipo de raciocínio, conquistamos o direito de proferir juízos sobre a realidade física, mas sacrificamos o plano sólido das certezas matemáticas no qual antes caminhávamos. Com efeito, o fato de o sol ter nascido todos os dias no passado não encerra a garantia lógica de que também nascerá amanhã. Isso é no máximo muito provável, mas de maneira alguma necessário.

Por paradoxal que pareça, esse súbito rebaixamento do grau de certeza com que lidam as ciências é uma excelente notícia. Juízos científicos tornam-se daqui em diante verdades provisórias. Não contam mais com nenhum tipo de garantia lógica, uma vez que se baseiam em meros encadeamentos entre experiências passadas e raciocínios generalizantes --processo que sabemos falível e propenso a erro.

Assim a ciência, diferentemente da maioria das religiões, perde o direito até mesmo de pretender afirmar verdades acabadas. Tudo que ela pode fazer é gerar hipóteses a ser testadas e refutadas empiricamente. Quando essas suposições passam muito tempo sem ser cabalmente desmentidas, como é o caso da evolução mediante seleção natural, dizemos que são corroboradas. É claro que esse é um processo em aberto, pois o fato de não terem sido refutadas até aqui não encerra a garantia de que não o serão amanhã. Isso é o mais perto da "prova" que a ciência pode chegar.

Essa precariedade epistemológica cerca toda a ciência, do neordarwinismo, à chamada lei da gravidade. Embora não ouçamos com muita freqüência gente afirmando que a gravidade é "só uma teoria", é exatamente isso que ela é. O que o neocriacionismo travestido de 'design inteligente' faz é embaralhar o sentido de teoria em suas acepções fraca (a do dia a dia) e forte (epistemológica) para, em meio à confusão conceitual, semear seus pressupostos algo dogmáticos. O fato de o neoevolucionismo apresentar, como toda teoria, algumas lacunas de maneira alguma nos autoriza a inferir um deus logo à primeira dificuldade.

A incerteza e a subseqüente maleabilidade da ciência vão ainda mais longe. No limite, ela admite até que seus próprios "dogmas" sejam revistos. Algumas hipóteses da mecânica quântica, por exemplo, vão de encontro ao princípio da não-contradição. Seria como se a religião negasse Deus em determinadas situações. Os dogmas da ciência se articulam de maneira tão particular que a tornam o menos dogmático dos discursos.

É claro que estamos aqui falando na teoria. No mundo real, encontraremos cientistas tão fanáticos quanto o mais exaltado dos padres inquisidores. Encontraremos indivíduos que de bom grado mandariam queimar todos os que ousassem desafiar o "mainstream" científico. Ainda assim, é digno de nota o fato de que, enquanto a religião só existe com o dogma, a ciência como método trabalha para falsear idéias aceitas e noções estabelecidas --em uma palavra, para falsear dogmas. Não acho que eu avance muito o sinal quando afirmo que essa diferença ajuda a explicar o fato de que mesmo o mais tacanho positivismo produziu menos fogueiras do que a mais tolerante das religiões.

Podemos eventualmente nos deparar com um cético radical, para o qual dogmas, postulados e axiomas são todos indiscerníveis entre si e valem a mesma coisa, isto é, nada. É oportuno lembrar que o filósofo e matemático austríaco Kurt Gödel (1906-78), com seus teoremas da incompletude, se não colocou em xeque, ao menos criou dificuldades para a própria lógica formal. Mas, mesmo nesse registro hiperbólico, a ciência apresenta vantagens sobre as religiões.

Ela tem como subproduto tecnologias, que constituem uma "prova" indireta não tanto de sua "exatidão", mas pelo menos de que o métodos científico leva a algum lugar. O foguete que eu construo com base em minhas idéias sobre a física, desde que corretamente lançado, me levará à Lua quer eu seja judeu, ateu, católico, muçulmano ou corintiano. Já com as religiões, as mesmas ações que levariam o partidário de uma ao paraíso atiram-no no inferno segundo a doutrina da outra.

Tomemos uma dessas medidas indiretas, a evolução da expectativa de vida ao nascer. Estima-se que o tempo médio de vida do homem de Neanderthal fosse de 20 anos. No Paleolítico Superior, o Homo sapiens chegava a algo como 33 anos. Na Idade do Bronze, com o advento da agricultura e o aumento do tamanho dos assentamentos humanos (mais doenças e guerras mais mortíferas), a expectativa de vida cai para 18 anos. Noções de higiene desenvolvidas por gregos e romanos (saneamento) conseguem elevar a média para 36-45 (Grécia clássica) 20-30 (Roma clássica). Mas, no século 20 e início do 21, na chamada era científica, assistimos a um um verdadeiro salto da esperança de vida, que atinge os 67 anos (média global), quase 80 se considerarmos só os países desenvolvidos. Um cético hiperbólico diria que a correlação nada prova. Um dogmático religioso diria que este é o plano de Deus. Já eu prefiro atribuir tal avanço a subprodutos da ciência como antibióticos, vacinas e grandes excedentes agrícolas. Em poucas palavras, embora a ciência esteja conosco de forma razoavelmente bem estabelecida há apenas 200 anos, já fez mais pelo bem-estar da humanidade do que todas as rezas e mandingas de religiosos durante milênios.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/helioschwartsman/ult510u370121.shtml

Offline Südenbauer

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Re: Hélio Schwartsman - Ciência sob ataque
« Resposta #9 Online: 07 de Fevereiro de 2008, 13:35:51 »
Por que da Grécia para Roma a expecativa de vida caiu?

Offline RickRJ

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Re: Hélio Schwartsman - Ciência sob ataque
« Resposta #10 Online: 07 de Fevereiro de 2008, 13:47:03 »
Excelente! Dez com louvor!!! Hélio Schwartsman é o nosso 'Sam Harris'! Com todo o respeito.
"Allah é a Luz dos Céus e da Terra..." Qur'an (24:35)

Offline Dbohr

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Re: Hélio Schwartsman - Ciência sob ataque
« Resposta #11 Online: 07 de Fevereiro de 2008, 18:04:05 »
Por que da Grécia para Roma a expecativa de vida caiu?

Uma guerra atrás da outra, talvez? Não sei.

Suyndara

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Re: Hélio Schwartsman - Ciência sob ataque
« Resposta #12 Online: 08 de Fevereiro de 2008, 10:47:58 »
E depois há quem diga que o Brasil não tem bons filósofos  :)

Fico muito feliz pela crítica à ministra, aquilo de fato de emputeceu  |(

Suyndara

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Re: Hélio Schwartsman - Ciência sob ataque
« Resposta #13 Online: 08 de Fevereiro de 2008, 10:49:14 »
A bandeira que os cursos de Psicologia, pelo menos segundo o meio em que convivo e em relação às pessoas com quem converso, é que aqui no Brasil deveria ter um modelo de admissão na faculdade tanto diferente. O sujeito para cursar uma área da saúde, conforme a Psicologia, medicina, fisioterapia, fonoaudiologia, etc, é, deveria, além de passar no vestibular (que cá entre nós está cada vez mais fácil) fazer testes admissionais em relação aos seus interesses na área, suas aptidões e estilos de conduta. Além, sou a favor de uma O_B. Ou seja, Órdem dos ____ do Brasil, no mesmo molde que existe a OAB e provas periódicas para o profissional manter seu registro em seu conselho específico. (CRM, CRO, CRP, etc).

O curso de psicologia ainda não tem conselho? :o

Hummmm...Isso explica algumas coisas bem pfías em estudos "paranormais" ::)

Offline Diego

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Re: Hélio Schwartsman - Ciência sob ataque
« Resposta #14 Online: 08 de Fevereiro de 2008, 10:54:40 »
Claro que psicologia tem conselhos, tanto regionais quando federal.

Eles até julgam atitudes de psicólogos e se o cara for julgado culpado pode até perder o direito de exercer a profissão.
Para isso basta apenas fazer uma denuncia no CRP (regional) que eles analisam o caso.

Suyndara

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Re: Hélio Schwartsman - Ciência sob ataque
« Resposta #15 Online: 08 de Fevereiro de 2008, 10:59:18 »
Claro que psicologia tem conselhos, tanto regionais quando federal.

Eles até julgam atitudes de psicólogos e se o cara for julgado culpado pode até perder o direito de exercer a profissão.
Para isso basta apenas fazer uma denuncia no CRP (regional) que eles analisam o caso.

Ah tá.

Que susto :lol:

Offline Diego

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Re: Hélio Schwartsman - Ciência sob ataque
« Resposta #16 Online: 08 de Fevereiro de 2008, 11:04:11 »
Sei disso, pq meu padrasto já foi presidente do CRP do Paraná ;)

Suyndara

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Re: Hélio Schwartsman - Ciência sob ataque
« Resposta #17 Online: 08 de Fevereiro de 2008, 11:14:52 »
Sei disso, pq meu padrasto já foi presidente do CRP do Paraná ;)

Legal!

Mas é que do jeito que o cara falou, eu achei que não tinha...um absurdo!!!

O curso de biologia tem, e a gente pode até dedurar professores criacionistas  :twisted:

 

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