Walter Block, um libertário radical, diz que a discriminação sexual não é a causa da disparidade de renda no mercado, mas sim diferenças de produtividade, principalmente causadas pelo casamento. Os sexos comumente tem diferentes prioridades, as mulheres preferem a família e os filhos, e costumeiramente são as responsáveis pelo trabalho do lar; com os homens é o inverso. Isso acaba pesando para as mulheres no lado profissional, e acaba facilitando para os homens, que dividem as despesas com mulheres que trabalham e etc. Mais ou menos isso.
Daí, ele mostra dados que dizem que mulheres e homens nunca casados, ganham aproximadamente igualmente. Uma vez casados, surge essa disparidade. Diz que normalmente não se analisa esse aspecto.
Mas algo que não entendi é que ele defende que isso ocorre e permanece uma vez que as pessoas são "tocadas pela instituição do casamento", ou seja, permaneceria o efeito mesmo após o divórcio.

A coisa me parecia bastante razoável até aí. Acho que talvez, mais especificamente seria ter filhos e a sua tutela. Aí, dependendo da situação resultante do divórcio, a coisa poderia se alinhar de acordo com essas variáveis... quem fica com o filho, e quem paga pensão...
Eu não descarto discriminação por completo, porque tem o lado de licença-maternidade e etc, que tem que vir meio que "do bolso" da empresa, em vez de ser algo que fica sob responsabilidade da mulher... mas a parte de casamento e filhos também me parece bem relevante, se esses dados que ele menciona forem mesmo relevantes, exceto por esse ponto estranho do efeito do casamento ser um tipo de "maldição" que continua depois do divórcio.