Estudo de Harvard apontou que 2 milhões de americanos vão a falência, tendo que vender casa. Não tendo condições de pagar suas dívidas, de fato, declararam falência. A maioria tem seguro de saúde, porém as contas médicas, acabam drenando todas as suas economias. Seja pq o seguro não paga tratamentos caros, para garantir sua margem de lucro, seja pq os seguros aumentam os custos da mensalidade devido a enfermidade. Os métodos são variados, porém o resultado é o mesmo. Abaixo o link do estudo:
http://www.hms.harvard.edu/news/releases/2_2Himmelstein.htmlHá quem defenda a saúde enquanto uma mercadoria, que deve estar disponível apenas para aqueles que pagam por ela. Já eu vejo como um direito de todo cidadão. Não estou sozinho (ainda bem), há União Européia praticamente toda, o Canadá, e vários outros países, socializaram a saúde.
Sendo que socializar a saúde não significa proibir o privado, nem deve ser, mas oferecer serviço público, de qualidade, universal. Naquilo que o privado conseguir oferecer melhor, e houver pessoas dispostas a pagar por isso, não tenho nada contra. Tenho muito contra milhões não terem acesso a serviços de saúde pq não podem pagar, outros milhões, muitos de classe média (não se iludam pensando que acontece apenas com os pobres), indo a falência devido a contas médicas. Nem eu nem vc deveríamos ter que pagar seguro saúde, deveria ser garantido, deveríamos ter a opção de pagar. Como o SUS ainda é deficiente, temos um sistema misto. O caminho para socialização universal dos direitos sociais é longo e difícil, porém ele claramente é melhor.