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Em terreno plano uma linha é tipicamente a melhor maneira de ir do ponto A ao ponto B. Mas subir uma montanha íngreme é algo totalmente diferente; os custos da mecânica e da energia de caminhar para o topo alteram a maneira com a qual nós negociamos com o terreno.“Você espera que o processo seja similar em qualquer terreno, mas quando você tem alterações na elevação as coisas ficam mais complicadas”, disse o autor do estudo Marcos Llobera, da Universidade de Washington (EUA).“Há um ponto, ou elevação crítica, onde é muito custoso metabolicamente para se andar em linha reta, portanto as pessoas movem-se em ângulo, cortando através da elevação. Finalmente eles precisam retornar à direção em que se moviam originalmente e isso cria ziguezagues. Quanto mais íngreme a subida, mais importante torna-se enfrentá-la no ângulo correto.”Marcos e seu co-autor T.J. Sluckin, da Universidade de Southampton (Reino Unido), desenvolveram um simples modelo matemático mostrando que um curso em ziguezague é de fato a maneira mais eficiente de subir ou descer uma elevação íngreme.A maioria das pessoas não precisa de um modelo para mostrar isso para elas, no entanto, elas o fazem sem sequer pensar sobre isso.“Eu penso que o ziguezague é algo que as pessoas fazem intuitivamente”, disse Marcos. “As pessoas reconhecem que o ziguezaguear ajuda, mas elas não se dão conta do porque tiveram esta idéia.”O trabalho está detalhado no Journal of Theoretical Biology
Me lembra do que li muito tempo atrás: que para navegar no sentido oposto ao do movimento da água os navios tem de fazer zigue-zague também.