Autor Tópico: Moisés agiu sob efeito de alucinógenos  (Lida 1010 vezes)

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Offline Elieber

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Moisés agiu sob efeito de alucinógenos
« Online: 04 de Março de 2008, 14:21:52 »
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Professor israelense afirma que Moisés agiu sob efeito de alucinógenos

JERUSALÉM, 4 Mar 2008 (AFP) - O profeta Moisés estava sob efeito de poderosos alucinógenos quando desceu o Monte Sinai e apresentou ao povo judeu os Dez Mandamentos, afirma Benny Shanon, professor do Departamento de Psicologia Cognitiva da Universidade Hebraica de Jerusalém.

Em um artigo provocador publicado esta semana pelo "Time and Mind", um jornal dedicado à filosofia, Shanon considera que o consumo de psicotrópicos fazia parte dos rituais religiosos dos judeus mencionados pelo livro do Êxodo na Bíblia.

"Em relação a Moisés no Monte Sinai, trata-se de um acontecimento cósmico sobrenatural no qual não acredito, ou de uma lenda na qual também não creio, ou, e isso é muito provável, de um acontecimento que uniu Moisés e o povo de Israel sob o efeito de alucinógenos", afirmou o professor à rádio pública israelense.

"A Bíblia afirma nesse sentido que 'o povo vê sons' e esse é um fenômeno muito clássico, por exemplo na tradição da América Latina, onde se pode 'ver' a música", acrescentou.

Também mencionou os exemplos da sarça ardente e da Árvore do Conhecimento no Jardim do Éden, indicando que, nos desertos do Sinai egípcio e do Neguev israelense, há ervas e plantas alucinógenas que os beduínos ainda utilizam.

De acordo com o professor Shanon, as sociedades tradicionais xamânicas utilizam alucinógenos em seus ritos religiosos. "Mas essa utilização está submetida a regras muito estritas", explica.

"Fui convidado em 1991 para uma cerimônia religiosa no norte da Amazônia, no Brasil, durante a qual provei um preparado feito com uma planta, a ayahuasca, e tive visões de conotação espiritual e religiosa", acrescentou.

Segundo este pesquisador, os efeitos psicodélicos das bebidas preparadas com a ayahuasca são comparáveis aos produzidos pelas bebidas fabricadas com o córtex da acácia. A Bíblia menciona esta árvore freqüentemente, e sua madeira é parecida com a que foi utilizada para talhar a Arca da Aliança.

http://diversao.uol.com.br/ultnot/afp/2008/03/04/ult32u18834.jhtm
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Offline J Ricardo

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Re: Moisés agiu sob efeito de alucinógenos
« Resposta #1 Online: 04 de Março de 2008, 16:08:24 »
Diversão.uol.com.br

Só podia mesmo...

Offline Fernando Silva

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Re: Moisés agiu sob efeito de alucinógenos
« Resposta #2 Online: 05 de Março de 2008, 12:52:56 »


Vou citar, vejam só, um site espírita que, por sua vez, cita um livro que tenta provar a verdade da Bíblia:
http://www.apologiaespirita.org/debates/comunicacao_dois_planos_debate.htm

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Vejamos agora os "milagres" produzidos por Moisés, que retiramos de nosso texto: "Os milagres existem?", citados na definição:

    Encontramos, agora, o povo hebreu cativo no Egito. Deus resolve escutar o clamor desse povo e envia alguém para libertá-los. Aparece a Moisés em meio à sarça ardente escolhendo-o para essa missão. Entretanto, "O fenômeno da ‘sarça ardente’ existe, pois, na natureza, literalmente em plantas com um grande conteúdo de óleos voláteis. O naturalista alemão Dr. M. Schwabe comprovou em repetidas observações a inflamação espontânea: a mistura de gás e ar inflama-se algumas vezes por si só no calor intenso e no ar parado, ficando o arbusto intato"(1).

    Moisés, para convencer o faraó que vinha da parte de Deus, manda várias pragas aos egípcios. "Mas, as pragas não são coisa inverossímil nem incomum. Ao contrário, fazem parte da cor local do Egito. A água do Nilo "converteu-se em sangue". "E as rãs saíram e cobriram a terra do Egito". Vieram mosquitos, moscas, uma peste dos animais e úlceras – vieram depois granizo, gafanhotos e trevas (Êxodo 7 a 10). Coisas como essas mencionadas pela Bíblia, o Egito experimenta até hoje, como, por exemplo, "o Nilo vermelho".

    "Às vezes os aluviões dos lagos abissínios colorem a água do rio, sobretudo no seu curso superior, de um pardo avermelhado, que pode dar a impressão de sangue. No tempo das enchentes, as rãs e os mosquitos multiplicam-se às vezes de tal modo que chegam a transformar-se em verdadeiras pragas. A categoria de moscas pertencem sem dúvida os moscardos. Freqüentemente, eles invadem regiões inteiras, penetram nos olhos, no nariz, nos ouvidos, causando dores lancinantes".

    "Por toda parte há peste dos animais. Pelo que se refere às úlceras, ocorrem tanto nos homens como nos animais". Poderá tratar-se da chamada fogagem ou sarna do Nilo.(...).

    "O granizo é, com efeito, raríssimo no Egito, mas não desconhecido. A época do ano em que isso ocorre é janeiro ou fevereiro. As nuvens de gafanhotos são, entretanto, um flagelo típico das regiões do Oriente. O mesmo se dá com as trevas súbitas. O chamsin, também chamado simum, é um vento ardente que arrasta consigo grandes massas de areia. Estas escurecem o sol, dando-lhe uma cor baça e amarelada, chegando a ficar escuro em pleno dia. (...) E contra toda explicação científica se opõe também, naturalmente, a indicação da Bíblia de que a praga das "trevas egípcias" apenas afetou os egípcios, mas não os israelitas que viviam no Egito..."(1)

    Sobre a morte dos primogênitos dos homens e dos animais, encontramos a seguinte explicação: "Cereais guardados em celeiros ainda úmidos podem desenvolver um bolor altamente tóxico. Como no Egito antigo os primogênitos (tanto humanos quanto dos animais) tinham a precedência na alimentação, em tempos de escassez eles foram os primeiros a ser fatalmente intoxicados pelo bolor" (2).

    Moisés, após libertar o povo hebreu, tem à sua frente o Mar Vermelho, que após abrí-lo em duas muralhas, passa por entre elas a pé enxuto. "A primeira dificuldade está na tradução. A palavra hebraica "Yam suph" é traduzida ora por "mar Vermelho", ora por "mar dos Juncos". (...)

    "Às margens do mar Vermelho não crescem juncos. O mar dos juncos propriamente ficava mais ao norte. ...Nos tempos de Ramsés II, existia ao sul uma ligação do golfo de Suez com os lagos amargos. Provavelmente chegava mesmo até mais adiante, até o lago Timsah, o lago dos Crocodilos. Nessa região existia outrora um mar de juncos. O braço de água que se comunicava com os lagos amargos era vadeável em diversos lugares. A verdade é que foram encontrados alguns vestígios de passagens. A fuga do Egito pelo mar dos Juncos é, pois, perfeitamente verossímil"(1).

    No deserto o povo hebreu passa a fazer determinadas exigências a Moisés, que pede a Deus para atender-lhes, Deus envia-lhes as codornizes e o maná. "Repetidamente tem-se discutido com mais ou menos base a questão das codornizes e do maná. Quanto ceticismo têm provocado! A Bíblia fala de coisas maravilhosas e inexplicáveis. Mas codornizes e maná são inteiramente naturais. Basta consultar um naturalista ou os naturais da terra, que ainda hoje podem observar o mesmo fenômeno".

    "A saída de Israel do Egito começou na primavera, a época das grandes migrações das aves. Partindo da África, que no verão se torna insuportavelmente quente e seca, as aves seguem, desde tempos imemoriais, duas rotas para a Europa: uma pela extremidade ocidental da África, para a Espanha, e a outra pela região oriental do Mediterrâneo, para os Bálcãs. Entre essas aves encontram-se codornizes, que nos meses da primavera voam por cima do mar Vermelho, que têm de atravessar em sua rota para leste. Cansadas do grande vôo, deixam-se cair nas planícies da costa a fim de recobrarem forças para a viagem por cima dos altos montes até o Mediterrâneo. Flávio Josefo (Ant. III, 1.5) relata uma experiência semelhante, e ainda em nossos dias os beduínos dessa região apanham com a mão, na primavera e no outono, as codornizes exaustas".

    "No que se refere ao famoso maná, recorramos aos botânicos. Anteciparemos que quem quer que se interesse por maná poderá encontrá-lo na lista de exportações da península do Sinai". (...).

    (...) "O fenômeno do maná é um exemplo verdadeiramente clássico de como certas idéias e conceitos preconcebidos se mantêm por vezes obstinadamente através das gerações e como é difícil fazer prevalecer a verdade".

    (...) "O dito pão do céu cai pela manhã, ao amanhecer, exatamente como o orvalho ou a geada, e pende como gotas na erva, nas pedras e nos ramos das árvores. É doce como o mel e gruda aos dentes quando se come...".

    (...) "o famoso maná não era outra coisa senão uma secreção das árvores e arbustos da tamargueira, quando picados por uma espécie de cochonilha característica do Sinai".

    (...) "Esses pequenos insetos vivem sobretudo nas mencionadas tamargueiras, nativas do Sinai, que pertencer às acácias" (1).

    Sem água para saciar a sua sede, novamente, o povo hebreu reclama a Moisés que, inspirado por Deus, toca num rochedo, fazendo jorrar água pura. "Nessa aflição Moisés teve de tomar da sua vara e ferir um rochedo para fazer brotar água (Êxodo 17.6), o que é considerado completamente inconcebível pelos céticos e por outros, embora, também nesse caso, a Bíblia apenas descreva um fato natural".

    (...) "Um de seus golpes atingiu a rocha. A superfície lista e dura que se forma sempre sobre a pedra calcária exposta ao tempo rompeu-se e caiu. Com isso ficou exposta a rocha mole embaixo, e de seus poros brotou um grande jorro de água"(1).

    (1) e a Bíblia tinha razão..., Werner Keller, tradução de João Távora - Cia Melhoramentos de São Paulo, SP, 22ª edição 2000.


Offline West

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Re: Moisés agiu sob efeito de alucinógenos
« Resposta #3 Online: 06 de Março de 2008, 23:02:30 »
Bom como troça. :-)

Primeiro deve-se provar que moises realmente existiu; depois...
"Houve um tempo em que os anjos perambulavam na terra.
Agora não se acham nem no céu."
__________
Provérbio Iídiche.

"Acerca dos deuses não tenho como saber nem se eles existem nem se eles não
existem, nem qual sua aparência. Muitas coisas impedem meu conhecimento.
Entres elas, o fato de que eles nunca aparecem."
__________
Protágoras.Ensaio sobre os deuses. Séc. V a.C.

Offline Memphis Belle

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Re: Moisés agiu sob efeito de alucinógenos
« Resposta #4 Online: 09 de Março de 2008, 19:12:31 »
Bem  caríssimo colega wstEagle, lamento, mas não dá para provar que Moisés existiu.Porém mesmo se possível fosse, ainda assim seria muito cética sobre tudo isso que aqui está, independente do estado  de torpor que  estivesse o  Patriarca Moisés.

E com o perdão dos cristãos do fórum, não vejo a menor relação do Antigo  Testamento com o novo Testamento.A discrepância  entre os ‘deuses’ são infinitas.Enquanto Yeshua( mesmo que na qualidade de um homem –Deus)falava de amor  e partilha,  a LEI do  outro  testamento era ‘ olho por olho , dente por dente ‘.Daí ser impossível pensar que fossem um único e mesmo Deus.Porque se fosse , aí quem estaria ‘cheirando’, não seria só Moisés.
"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele ou por sua origem, ou sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender.
E se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto.
A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta."
(Nelson Mandela)

Offline Iconoclasta SP

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Re: Moisés agiu sob efeito de alucinógenos
« Resposta #5 Online: 10 de Março de 2008, 10:50:26 »
Engraçado é que Deus queimou todo estoque de coisas fantásticas entre 0 - 33 dC.

Bem que ele poderia aparecer no Haiti ou em Cuba para abrir o mar e liberar a passagem dos descontentes também. 120 quilômetros de mar  no Caribe seriam moleza para ele.

 

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