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DPP - Depressão Pós-PorraPoucas pessoas conhecem a teoria da DPP (Depressão Pós-Porra), mas depois de vários seminários científicos e pesquisas de opinião em mesas de boteco (a mesma mesa de boteco onde nosso companheiro Sherlock Holmes da Silva elaborou a Teoria da Afliceta) consegui chegar a sua completa formalização. Agora tenho a oportunidade de compartilhá-la com todos os leitores do Cocadaboa. Se você for um homem masculino entenderá rapidamente esta minha teoria, se você é mulher (ou age como uma) terá a chance única de entender melhor nosso bisonho comportamento após a ejaculação (como é um texto teórico substituí o termo original "esporrada").O fato é inegável, todos os homens sentem um tipo de tristeza, e em alguns casos até depressão profunda, nos momentos seguintes a gozada. Seja ela uma gozada solitária (no meu tempo conhecida como punheta) ou uma gozada acompanhada, com uma buceta por exemplo. As mulheres podem achar estranho, mas o homem sempre fica calado e pensativo após este momento. Enquanto elas querem o aconchego de nosso abraço nós nos perdemos em uma profunda reflexão. Não duvido que "o pensador" de Rodin tenha sido esculpido em um momento "pós-gozada".Acho que após a punheta a DPP é mais profunda ainda. O nosso abalo psicológico se soma a uma cena ridícula ao extremo, de uma hora para outra o que era um incrível tesão, mulheres seminuas correndo em câmera lenta, enfim, qualquer fantasia criada pelos adeptos da "Punheta Arte" vira, após a ejaculação, apenas um cara sozinho, suado e de pau na mão.Mas porque nós homens nos sentimos o último cupim da fila após uma punheta prazerosa ou uma foda cinematográfica? Não importa se é apenas a sua mão ou se foram trigêmeas norueguesas em um Iate de 40 pés, a DPP estará lá, ela tornará a sua vida um inferno de pensamentos depreciativos durante eternos 15 minutos. Sinceramente acredito que seja um fato biológico pois nada de origem psicológica abalaria 99% dos homens, o inconsciente coletivo não chega a tanto. Após vários testes e estudos profundos com biólogas, químicas, médicas e aquelas cientistas com cara de recatada (melhor material de pesquisa, nunca duvide de uma fêmea que use jaleco, óculos e segure a prancheta com os dois braços e colada aos seios - mas enfim, detalhes são detalhes) cheguei a conclusão que a DPP é um efeito natural após a explosão de dopamina liberada pelo sexo. Quando ficamos sem esta maravilhosa droga (melhor do que qualquer heroína), uma inconsolável necessidade por mais nos atinge após o pico de prazer. Muito semelhante a um viciado em cocadaboa, só que mais patético. Enquanto o drogado fica deprimido na sarjeta, todo mijado, vomitado e com o nariz sangrando, nós, doentes de DPP, ficamos deprimidos em uma cama, com dois peitinhos, uma nuca, uma boca, duas bandas de bunda, uma xota e finalmente um cu (mas esse é só para os mais sortudos). E pior, tudo isso disponível e querendo que você aja o mais rápido possível. Um cenário com este é que nos faz carentes de uma terapia ou cura para este mal. Por favor cientistas recatadas, achem um remédio, será uma revolução maior que o Viagra® (pois permitirá não apenas a primeira, mas também a segunda, a terceira, a quarta e a ré - a Ré não é o meu caso, mas alguns casais de amigos homossexuais acham esta parte importante). Mas enquanto a cura não vem, você pode procurar auxílio nos "Depressivos Pós-Porra Anônimos" mais próximo. Ligue Djá!