A Argentina, ao abandonar o regime de câmbio fixo (que é de fato um desastre, e só deve ser usado em situações muito específicas), avançou para o outro extremo, promovendo uma desvalorização do peso como forma de incentivar as exportações, e por essa via, conseguir um rápido crescimento da atividade econômica, o que funcionou.
Mas o melhor motor, mesmo, para qualquer economia, é o mercado interno, e nesse aspecto o Brasil tem se saído melhor. Aqui, apesar de o Real estar valorizado (ou como dizem alguns, sobrevalorizado, o que já afeta as exportações a um nível preocupante) a economia, mesmo a um ritmo mais contido, cresce em vista da melhoria dos perfis de emprego / renda / crédito.