Conheça 7 serviços online para viajar sem gastar com hospedagemSão Paulo - Economize com hotéis ao dar a volta ao mundo ou tirar férias, com redes online criadas a seu favor. E prepare a mochila.Quantas vezes você já ouviu falar ou se pegou dizendo que adoraria viajar pelo mundo, mas não tem recursos financeiros para a façanha?
A auto-entitulada “desempregada profissional e escritora freelancer” Nora Dunn decidiu conhecer muitos países e, além de compartilhar suas aventuras no blog “
Life Happens”, ela compartilha com os aspirantes a mochileiro como viajar sem gastar com hospedagem.
Confira a seguir uma seleção de 7 serviços online, feita por Nora, para começar sua jornada de
Mochileiro das Galáxias, no melhor estilo de Douglas Adams.
Couch SurfingSua coluna tem vocação para cair em sofás de 226 países? Parabéns, você está apto a se jogar na rede do Couch Surfing, e poderá surfar nos móveis alheios e oferecer os seus em troca.
Piadas à parte, ao criar um perfil gratuitamente, o espírito da rede é que você possa oferecer, no próximo semestre, um espaço - seja cama, sofá ou canto da sala - para potenciais visitantes. O objetivo é alimentar o sistema de forma igual entre visitantes e anfitriões.
Como não há obrigações entre os usuários, você pode simplesmente ser recebido (ou receber) no sofá de canto da sala de estar de alguém ou se deparar, além da hospitalidade, com uma refeição típica da região e ganhar um passeio turístico pela cidade.
Para evitar problemas, os usuários têm “reputação” - outros viajantes que já se hospedaram ou receberam a pessoa falam sobre seu caráter. Também é possível escolher entre seis níveis de privacidade para os dados.
Os mais desconfiados contam ainda com um sistema de verificação da autenticidade das informações dos usuários e um aval pessoal - que só pode ser fornecido pelos usuários que já têm este atestado.
Global FreeloadersA comunidade foi criada por um jovem australiano com o mesmo objetivo do Couch Surfing: ajudar as pessoas a se hospedarem pelo mundo de graça e fazer amigos viajantes.
Neste serviço, contudo, não é possível apenas querer se hospedar sem oferecer o seu espaço a outros mochileiros. A idéia é que, se você usar 10 casas para se hospedar, você deverá estar disponível para receber 10 turistas em seu lar.
Os usuários têm a opção de configurar sua conta com as datas em que podem ou não receber visitantes. Quando for viajar, uma busca pelo local e data de estadia retorna os inscritos que podem te receber para você entrar em contato.
ServasEm esperanto, “servas” significa “servir”. Este é, inclusive, o site que inspirou as duas redes acima. A organização não-governamental existe desde 1949.
A idéia é encorajar os mochileiros a entrarem em contato com outras culturas e entender as sociedades, adquirindo uma visão além de uma simples viagem turística.
Mas não é tão fácil assim integrar esta organização. É preciso contatar a Secretaria Nacional da Servas em seu país e passar por um processo de entrevistas que dura cerca de 4 semanas.
Se aprovado, você recebe o passaporte da comunidade, a
Servas Letter of Introduction. Agora sim, basta entrar em contato com os “hosts” e se viajar.
Dica: no Brasil, o voluntário responsável pelas entrevistas é
Roberto Borensteins. Boa sorte!
Hospitality ClubEsta rede composta por integrantes de 207 países não obriga o usuário a receber as pessoas em seu espaço, mas enfatiza a questão da hospitalidade e troca de "bagagem" entre os viajantes.
O cadastro é gratuito e exige fornecimento de número do RG ou passaporte para checagem da identidade do usuário.
De resto, o sistema funciona da mesma forma: conheça viajantes e tenha um local para ficar pelo mundo sem pagar um centavo.
Caretaker GazetteA publicação oferece anúncios para os interessados em ser babá nos Estados Unidos, México, Canadá e outros países.
Se cuidar de crianças - ou até animais - puder caminhar lado a lado com seu desejo de dar a volta ao mundo, vale a pena. Você com certeza terá o que escrever ou contar sobre os costumes locais por onde passar.
Para ter acesso aos anúncios, o usuário paga 29,95 dólares ao ano - para quem está fora dos Estados Unidos, são cobrados 6 dólares adicionais.
WWOOFO significado da sigla, em inglês, é “World Wide Opportunities on Organic Farms” - ou seja, “Oportunidades em Fazendas Orgânicas pelo Mundo”.
A rede mundial oferece comida e hospedagem para quem possui habilidades básicas em jardinagem ou saiba manter uma fazenda - vale cozinhar, ensinar, cuidar de crianças e oferecer outros serviços.
É preciso, antes de mais nada, ter apreço pela vida no interior. O hóspede e o anfitrião combinam um número de horas de trabalho e o que deverá ser feito.
As organizações associadas de cada país têm seu próprio site e a lista das fazendas participantes. Cada WWOOF local cobra uma taxa dos “wwoofers” e dos anfitriões para manutenção da rede.
Quem quiser “wwoofar” no Brasil, por exemplo, pagará 25 dólares pela inscrição anual. Na Inglaterra, são 15 libras anuais.
Organic VolunteersAs opções de hospedagem desta rede de voluntários têm o mesmo princípio do WWOOF. A busca, contudo, é mais ampla, e oferece opções de atividades voluntárias que vão de ecoturismo a educação e artes.
O site deixa claro que não é responsável pela conexão do hóspede com o anfitrião - ele apenas oferece os dados e a pessoa é responsável pelo contato. E dá o alerta que pode soar engraçado: não chegue na casa das pessoas sem avisar.
Para se inscrever, é preciso pagar 20 dólares por ano.
http://idgnow.uol.com.br/internet/2008/04/03/conheca-7-servicos-online-para-viajar-sem-gastar-com-hospedagem/
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