Autor Tópico: Falta de alimentos e alta dos preços preocupam entidades internacionais  (Lida 1095 vezes)

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Danieli

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Falta de alimentos e alta dos preços preocupam entidades internacionais

da Folha Online
com France Presse e Efe

A preocupação com a recente alta dos preços dos alimentos e o forte crescimento da demanda no mercado mundial foi tema de declarações de uma série de órgãos internacionais ao redor do mundo nesta quinta-feira. Um dos primeiros a levantar a discussão foi o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que iniciou hoje uma viagem oficial de dois dias à Holanda.

Desde meados de 2007, os preços dos alimentos aumentaram em média 40% e o de matérias-primas básicas, como o trigo, duplicaram. Com isso, em uma série de países têm se registrado violentos protestos decorrentes da dificuldade de encontrar produtos disponíveis.

Também de manifestaram sobre o assunto o primeiro-ministro britânico, Gordon Brow, a ONU (Organização das Nações Unidas), o FMI (Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial e o representante da FAO (Organização da ONU para a Agricultura e Alimentação) para América Latina e Caribe, José Graziano.

Após uma reunião com o primeiro-ministro holandês, Jan Peter Balkenende, Lula afirmou que os recentes aumentos nos preços dos alimentos indicam que é necessário produzir mais em nível mundial, mas que não se pode culpar o investimento nos biocombustíveis pela pressão.

Segundo ele, o aumento dos preços dos alimentos se dá pelo fato de "as pessoas pobres estarem começando a comer" em lugares como China, Índia e América Latina. "A solução é produzir mais, e não me digam que o aumento de preços é por causa dos biocombustíveis."

Lula afirmou que no Brasil há produtos como leite e feijão, cujos preços sofreram mais pressões em nível doméstico, mas afirmou que esta é uma questão "fácil de resolver", já que o país tem território suficiente para produzir em maior escala.

Ainda pela manhã, o diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, disse nesta quinta-feira que "a inflação pode ter voltado" ao mundo por causa do aumento dos preços dos alimentos e da energia, mesmo com a desaceleração generalizada.

Ele atribuiu tal avanço "em parte pelo aumento dos cultivos para biocombustíveis" e recomendou eliminar as barreiras que limitam um desenvolvimento do fornecimento de alimentos. Strauss-Kahn disse que em alguns países africanos o aumento dos preços alimentícios representará uma piora de 1% de sua conta corrente, um impacto que considerou "gigante".

Já o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, pediu hoje uma ação internacional "imediata" para enfrentar a situação de emergência em países em desenvolvimento por causa do aumento do preço dos alimentos.

"Em primeiro lugar para a crise imediata, a comunidade internacional deve cobrir pelo menos o vácuo de US$ 500 milhões no programa alimentar das Nações Unidas para satisfazer as necessidades de emergência", disse Zoellick em entrevista coletiva. Segundo ele, o efeito da atual crise alimentícia na redução da pobreza em nível mundial equivale a sete anos perdidos.
A escalada nos preços dos alimentos básicos provocou protestos, em alguns casos violentos, em países como o Paquistão, o México, o Egito e o Haiti. Na nação caribenha morreram pelo menos cinco pessoas por causa das revoltas.

Sobre isso, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, enviou uma mensagem a seu colega japonês, Yasuo Fukuda, para pedir que durante a próxima cúpula dos oito países mais industrializados (o chamado G8), que ocorrerá em julho, o impacto dos biocombustíveis no preço dos alimentos seja examinado.

"O aumento do preço dos alimentos ameaça anular os avanços em matéria de desenvolvimento obtidos nos últimos anos. Pela primeira vez em décadas, o número de pessoas que sofrem com a fome aumenta", alertou Brown na carta.

No âmbito da ONU (Organização das Nações Unidas), Gregory Barrow, porta-voz do WFP (Programa Mundial de Alimentos da entidade, na sigla em inglês), disse que "continuaremos a ver este tipo de incidentes, especialmente em centros urbanos, onde a população se vê impossibilitada de comprar a comida que costumava adquirir". "Existe uma possibilidade muito real de instabilidade social e essa é uma ameaça que o mundo deve encarar com seriedade."

Em entrevista à BBC Brasil, Abdul Abbassian, secretário para grãos do FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação), disse esperar que "que os preços dos alimentos comecem a se normalizar em 2009". "Temos visto que fazendeiros de vários países estão plantando o que dá mais dinheiro, justamente os itens que estão faltando. Calculamos que isso resulte em uma produção suficiente dentro de uma ou duas temporadas."

Já no Brasil, o representante da FAO para América Latina e Caribe, José Graziano, disse que a crise mundial de alimentos é fruto de um ataque especulativo.

Durante apresentação da 30ª Conferência Regional da FAO, em Brasília, Graziano alertou que as causas dos problemas recentes de desabastecimento e alta dos preços são decorrentes do crescimento da demanda mundial por alimentos sem crescimento similar da oferta, os menores estoques de produtos agrícolas dos últimos 30 anos e a desvalorização da moeda norte-americana.

Segundo Graziano, porém, a crise "vai durar". "Vencido o ataques especulativo, é preciso fazer a reposição dos estoques", afirmou ele.
Folha Online

O Brasil tem território suficiente e poderia produzir em larga escala. A comunidade internacional apenas compra nossos títulos públicos em vez de investir no nosso setor produtivo. Queria entender porque esse tipo de política está sendo levada adiante pelo atual governo.

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Re: Falta de alimentos e alta dos preços preocupam entidades internacionais
« Resposta #1 Online: 11 de Abril de 2008, 01:13:24 »
Entendo cada vez menos. Os preços altos dos alimentos e matérias-primas não favorecem justamente os países pobres? Não era essa a grita de sempre dos países subdesenvolvidos, que produtos primários eram baratos enquanto os tecnológicos, caros? A falta de alimentos não fará os preços subirem e estimulará a sua produção? Então, qual o busílis?
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Re: Falta de alimentos e alta dos preços preocupam entidades internacionais
« Resposta #2 Online: 11 de Abril de 2008, 08:55:29 »
Entendo cada vez menos. Os preços altos dos alimentos e matérias-primas não favorecem justamente os países pobres? Não era essa a grita de sempre dos países subdesenvolvidos, que produtos primários eram baratos enquanto os tecnológicos, caros? A falta de alimentos não fará os preços subirem e estimulará a sua produção? Então, qual o busílis?

E a população miserável dos países pobres cara-pálida? vão pagar com quê os alimentos? Os países pobres não são compostos apenas de agricultores com posses...
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline Quereu

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Re: Falta de alimentos e alta dos preços preocupam entidades internacionais
« Resposta #3 Online: 11 de Abril de 2008, 11:46:26 »
Entendo cada vez menos. Os preços altos dos alimentos e matérias-primas não favorecem justamente os países pobres? Não era essa a grita de sempre dos países subdesenvolvidos, que produtos primários eram baratos enquanto os tecnológicos, caros? A falta de alimentos não fará os preços subirem e estimulará a sua produção? Então, qual o busílis?

E a população miserável dos países pobres cara-pálida? vão pagar com quê os alimentos? Os países pobres não são compostos apenas de agricultores com posses...

Com o aumento de preços não houve um incremento na atividade econômica desses países? Esse problema não é sazonal, um desequilíbrio de mercado? Ou devemos entender que a ONU propõe o controle de produção e preços de grãos no mundo abandonando o sistema capitalista e adotando o socialismo, quem sabe com fazendas coletivas...

As políticas sociais só servem para enriquecer os políticos e enganar o povo? Nada resolvem?
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Re: Falta de alimentos e alta dos preços preocupam entidades internacionais
« Resposta #4 Online: 11 de Abril de 2008, 12:14:17 »
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Lula diz que alta dos alimentos é 'inflação boa'

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira que a atual elevação mundial do preço dos alimentos é uma "inflação boa", que "convoca" os países a produzir mais e atender à demanda por alimentos no mundo.

Em uma entrevista a jornalistas brasileiros em Haia, na Holanda, Lula voltou a repetir a sua visão positiva sobre o encarecimento dos gêneros alimentícios, contrariando os alertas, em tom mais sombrio, de organismos como o braço da ONU para a alimentação, a FAO.

"A inflação sobre os alimentos é decorrente do fato de que as pessoas estão comendo mais", disse Lula. "Ora, na medida em que mais gente começa a comer carne, produtos de soja, trigo... se a produção de alimentos não aumentar, obviamente que nós vamos ter inflação."

Nas últimas semanas, a ONU alertou para a alta dos alimentos, que significaram a duplicação dos preços das matérias-primas desde 2007.

Organismos internacionais alertam para os efeitos nocivos da alta de preços de gêneros básicos.

O encarecimento já afeta importantes programas de combate à fome, como o Programa Mundial de Alimentos da ONU, que precisa suprir um rombo de US$ 500 milhões, disse na quarta-feira o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick.

Quase no mesmo instante, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, conclamava o G8, o grupo das sete economias mais industrializadas do mundo e a Rússia, a discutir o problema.

Lula disse que este fenômeno é "uma inflação boa". "Por quê? Porque está nos provocando a produzir mais", argumentou.

"Os sinais de inflação nos alimentos, demonstrando que o povo está comendo mais, são uma boa provocação e ao mesmo tempo uma convocação ao mundo de que se precisa produzir mais alimentos." Brasil No caso brasileiro, Lula deu a entender que a inflação está sob controle, porque o governo sabe onde estão ocorrendo os aumentos.

Segundo ele, só o feijão e o leite representam 0,7 ponto percentual no índice de 4,5% ao ano. Sem eles, "a inflação seria de 3,8% ou seria de 2,9% se houvesse menos aumento de alguns produtos", disse Lula.

Ele afirmou que é possível combater esta alta com um aumento equivalente na produção de alimentos. "O feijão, em três meses se planta e colhe", exemplificou.

Lula afirmou ainda que pediu ao Ministério da Agricultura que comece a "trabalhar a possibilidade" de fazer com que o Brasil se torne auto-suficiente na produção de trigo, matéria-prima de produtos básicos importantes, como o pãozinho e as massas.

Segundo o presidente, a idéia é que os ministérios ligados à economia e à produção alimentícia estudem "os produtos que estão incidindo sobre a inflação, para ter políticas especiais de incentivo a esses produtos".

O presidente voltou a citar números que mostram a disponibilidade de terras no Brasil: 400 milhões de hectares de terras aráveis, dos quais se aproveita "muito pouco".

"(Precisamos) produzir mais arroz, mais milho, feijão, produzir mais as coisas que nós consumimos, não apenas para consumo interno, mas também para exportação. Nós temos uma enormidade e um potencial fantástico para que a gente possa aumentar nossa produção agrícola, atender aos interesses do povo brasileiro e atender a uma parte do mundo."

Juros
Lula disse que a alta dos alimentos não precisa ser necessariamente combatida através da alta dos juros, embora ele tenha ressaltado que esta é uma decisão que cabe ao Banco Central.

"Os juros irão aumentar quando for necessário aumentar, e cair quando for necessário cair. Eu tenho dito ao ministro (presidente do Banco Central, Henrique) Meirelles e ao ministro (da Fazenda) Guido Mantega que não volte à tensão cada vez que o Copom (Comitê de Política Monetária) for se reunir", declarou Lula.

"Não será nem a redução de 0,25 (ponto percentual) nem a manutenção (dos juros) em 11,25 nem o aumento de 0,25 que trará qualquer transtorno à economia brasileira."

"Nesse momento, não tem por que ficar com nervosismo. A economia está bem, a economia está crescendo, o crédito está crescendo, a demanda está crescendo, a produtividade está crescendo. Se você tem um aumento sazonal de um produto, você pode corrigir no próximo trimestre ou no próximo quadrimestre. O momento é de menos palpite e mais tranqüilidade para ver as coisas acontecerem", completou Lula.

Porra!!!!! Esse desgraçado se faz de burro ou é realmente burro? O problema é x e y e o filho da puta inventa que a causa é a variável z. Que nojo que tenho dessa desgraça de presidente! :bravo:
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Danieli

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Re: Falta de alimentos e alta dos preços preocupam entidades internacionais
« Resposta #5 Online: 11 de Abril de 2008, 13:16:58 »
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Lula afirmou ainda que pediu ao Ministério da Agricultura que comece a "trabalhar a possibilidade" de fazer com que o Brasil se torne auto-suficiente na produção de trigo, matéria-prima de produtos básicos importantes, como o pãozinho e as massas.
Como ele quer fazer isso se nem infraestrutura de transportes o governo tem? E em vez de ter reduzido o superávit primário ele prefere pagar juros.
Não entendo esse governo, não entendo mesmo.

Offline Fabulous

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Re: Falta de alimentos e alta dos preços preocupam entidades internacionais
« Resposta #6 Online: 11 de Abril de 2008, 13:18:44 »
Ele nem sabe o que fala.
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Re: Falta de alimentos e alta dos preços preocupam entidades internacionais
« Resposta #7 Online: 11 de Abril de 2008, 13:30:46 »
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Lula afirmou ainda que pediu ao Ministério da Agricultura que comece a "trabalhar a possibilidade" de fazer com que o Brasil se torne auto-suficiente na produção de trigo, matéria-prima de produtos básicos importantes, como o pãozinho e as massas.
Como ele quer fazer isso se nem infraestrutura de transportes o governo tem? E em vez de ter reduzido o superávit primário ele prefere pagar juros.
Não entendo esse governo, não entendo mesmo.

Pior, será que ele esqueceu que trigo só dá em regiões de clima frio? Até aqui no Paraná perde-se trigo. Só em SC e RS mesmo e num pedaço do PR.

A Embrapa está trabalhando uma semente (OGM) e em híbridos para a planta crescer no cerrado. Lá sim seria o ideal, plano e sem vento. Aqui venta muito e o trigo se perde com facilidade.
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Offline Quereu

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Re: Falta de alimentos e alta dos preços preocupam entidades internacionais
« Resposta #8 Online: 11 de Abril de 2008, 19:04:05 »
Com a alta dos preços dos produtos agrícolas os países pobres lucraram. O que eles fizeram com o dinheiro? 
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Offline Narkus

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Re: Falta de alimentos e alta dos preços preocupam entidades internacionais
« Resposta #9 Online: 11 de Abril de 2008, 19:31:19 »
Acho que a solução é sim produzir mais, vender por menos e lucrar mais...
E também fazerem menos filhos... Menos bocas para alimentar provavelmente ajudará a amenizar o problema.  :histeria:

O Brasil tem tudo para se aproveitar dessa situação e crescer mais.

Offline Eu

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Re: Falta de alimentos e alta dos preços preocupam entidades internacionais
« Resposta #10 Online: 11 de Abril de 2008, 19:41:15 »
O Brasil tem tudo para se aproveitar dessa situação e crescer mais.


Esses países são tão miseráveis que nem dinheiro para comprar do Brasil eles tem, vai ter que ser na ajuda.

Offline Eu

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Re: Falta de alimentos e alta dos preços preocupam entidades internacionais
« Resposta #11 Online: 11 de Abril de 2008, 19:55:52 »
Com a alta dos preços dos produtos agrícolas os países pobres lucraram. O que eles fizeram com o dinheiro? 


Muito desses países não produzem tanto.



Offline Buckaroo Banzai

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Re: Falta de alimentos e alta dos preços preocupam entidades internacionais
« Resposta #12 Online: 11 de Abril de 2008, 20:06:50 »

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Falta de alimentos e alta dos preços preocupam entidades internacionais

http://dn.sapo.pt/2008/04/10/internacional/precos_alimentos_estao_a_causar_conf.html

Queria saber o que teriam a dizer os cornucopistas geniais que usam termos como "maltusianista" ou "neomaltusiano" de forma pejorativa, como se fosse um tipo de delírio essa coisa absurda de "recursos finitos".  :umm: 


Offline Fernando Silva

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Re: Falta de alimentos e alta dos preços preocupam entidades internacionais
« Resposta #13 Online: 12 de Abril de 2008, 12:14:34 »
Queria saber o que teriam a dizer os cornucopistas geniais que usam termos como "maltusianista" ou "neomaltusiano" de forma pejorativa, como se fosse um tipo de delírio essa coisa absurda de "recursos finitos".  :umm: 
A Terra é finita, portanto os recursos são finitos.
Nunca há uma sobra de verdade, apesar de a má distribuição ser um fato. A cada aumento de produção devido a novas tecnologias, a população aumenta até esbarrar em algum limite e esses que estão no limite morrem.

 

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