Desqualifica pelo simples fato do criacionismo não ser científico, assim como astrologia e diversas outras coisas que tentam se passar por ciência.
O fato do "IDísmo"/fundamentalismo crescer não significa que tenha qualquer crédito científico, apenas que o fundamentalismo cresce.
Ainda não é, de qualquer forma, um crescimento que chega a ser terrível, a ponto de ameaçar o estabelecimento científico, felizmente, tanto que inclusive de brincadeira fizeram uma conta de quantos cientistas chamados "Steve" aceitam o que o mainstream científico diz sobre a história do universo e da evolução biológica, e o número é maior do que o de cientistas que também são fundamentalistas/criacionistas como um todo, de todas as vertentes, Terra velha, jovem, ID com ancestralidade comum universal, etc (não sei se só cristãos ou de diversas religiões também).
Lembrando que "cientista criacionista" é uma nomenclatura enganosa, sugere levemente que há algum embasamento científico para as crenças fundamentalistas, mas na verdade se tratam apenas de cientistas de áreas diversas que tem crenças fundamentalistas, mas não são capazes de realmente defendê-las cientíifcamente. Mesmo cientistas crentes, mas não fundamentalistas, aceitam isso, não é uma coisa de "ateu", é da ciência, que é uma área de estudo que não depende de religião, na qual pessoas de diferentes credos chegam às mesmas conclusões, dentre elas, tudo aquilo que se chama genericamente de "evolução".
O fundamentalismo é mais perigoso no terreno político, porque a política não tem o mesmo tipo de critérios necessários para a ciência, valendo coisas como mero apelo popular, carisma, e falácias diversas. Isso é oportuno para algo que não pode vencer na arena da ciência, e é aí que os fundamentalistas tem tentado fazer estrago, tentando corromper o ensino público com as deturpações de sempre. Infelizmente essa estratégia pode vir a ter impacto no desenvolvimento científico dos países que se deixarem levar por esse populismo.