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Um estudo divulgado nesta quarta-feira concluiu que quem bebe ou fuma em demasia corre maior risco de desenvolver mais cedo a doença de Alzheimer do que aqueles que são moderados em qualquer das duas atividades. O resultado foi apresentado em reunião da Academia Norte-americana de Neurologia, em Chicago, segundo a Agência Fapesp.Os pesquisadores avaliaram 939 pessoas com mais de 60 anos com diagnósticos de possível ou provável para a doença e determinaram se os participantes tinham a variante A4 do gene apoE, cuja presença aumenta o risco da doença de Alzheimer - pessoas com a variante costumam desenvolver o mal antes das demais.Os cientistas verificaram que 7% dos pacientes tinham histórico de beber pesadamente (mais de dois drinques por dia). Quanto ao fumo pesado, de mais de um maço por dia, esteve presente em 20% dos participantes. Desses, 27% apresentava a variante genética do apoE.De acordo com a Agência Fapesp, o estudo mostrou que aqueles que bebiam pesadamente desenvolveram Alzheimer em média 4,8 anos antes. Já aqueles que fumavam mais de um maço de cigarros por dia desenvolveram a doença em média 2,3 anos antes. E quem tinha a variante A4 manifestou o mal três anos antes do que os demais.As pessoas que tinham os três fatores desenvolveram a doença em média 8,5 anos antes do que quem não tinha nenhum deles. Os 17 pacientes que tinham a variante A4 e bebiam e fumavam pesadamente desenvolveram Alzheimer em uma idade média de 68,5 anos, enquanto os voluntários que não bebiam nem fumavam em excesso, nem tinham a variante genética manifestaram a doença em média aos 77 anos.http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2747563-EI298,00.html