Autor Tópico: Comos 1 - Tecnologia para alcançar as estrelas  (Lida 720 vezes)

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APODman

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Comos 1 - Tecnologia para alcançar as estrelas
« Online: 21 de Junho de 2005, 14:29:27 »
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Submarino lança primeira nave espacial à vela do mundo
da Folha Online

Amanhã será lançada, por um submarino, a primeira espaçonave movida à luz do sol no mundo, informa o site da revista "Nature". Os criadores da Cosmos 1, como foi batizada a invenção, esperam que esta seja a primeira nave a utilizar como combustível nada além de um pequeno impulso de partículas de luz solar sobre as velas do equipamento.

A invenção tem oito velas triangulares, com 15 metros de comprimento cada uma, e estão dispostas em forma de círculo. Feitas de uma resistente fibra de poliéster, cobrem uma área igual à de uma quadra de tênis, mas pesam apenas cem quilos.



O lançamento ocorrerá no Mar de Barents, no norte da Rússia, por um foguete a bordo de um submarino. A nave deve entrar em órbita a 800 quilômetros da Terra. Em uma semana, deve começar a navegar com a luz do sol. O projeto foi desenvolvido pela entidade internacional Planetary Society, com a Associação Lavochkin e o Space Research Institute, ambos na Rússia.



fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u13307.shtml


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Tecnologia pode ser chave para vôo interestelar

DA REPORTAGEM LOCAL

Embora o mais comum seja falar de veleiros solares para a realização de vôos interplanetários, alguns cientistas especulam que as velas movidas a luz podem ser a única alternativa para a realização de jornadas interestelares, em que as distâncias são proibitivamente longas para as naves atuais.
O maior proponente dessa idéia foi o físico americano Robert Forward (1932-2002). Reconhecendo que, conforme a vela se afasta do Sol, a luz se torna mais escassa para impulsioná-la, ele sugeriu que poderosos lasers construídos na órbita de Mercúrio pudessem ser direcionados para o veleiro distante, "empurrando-o" até a estrela-destino.
Forward estimava que seria possível acelerar uma nave à metade da velocidade da luz (150 mil quilômetros por segundo) depois de 1,6 anos de viagem. Segundo seus cálculos, uma viagem tripulada até Epsilon Eridani, que está a 10,5 anos-luz do Sol, em ida e volta, poderia ser feita em 51 anos.
Mesmo numa velocidade máxima inferior, 30% da da luz, ele estimava que cerca de 25 estrelas conhecidas poderiam ser visitadas em missões com duração inferior ao tempo de vida de um ser humano. (SN)



fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe2106200502.htm

Mais em:
Cosmos I
- http://www.planetary.org/solarsail/artist_images.htm

[ ]´s

Skorpios

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Comos 1 - Tecnologia para alcançar as estrelas
« Resposta #1 Online: 22 de Junho de 2005, 11:42:38 »
Muito interessante .

Rhyan

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Comos 1 - Tecnologia para alcançar as estrelas
« Resposta #2 Online: 22 de Junho de 2005, 12:20:26 »
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22/06/2005 - 10h22
Veleiro espacial Cosmos-1 decola, mas fracassa em fazer contato
SALVADOR NOGUEIRA
da Folha de S.Paulo

O lançamento da Cosmos-1, o primeiro veleiro solar da história, ocorreu como previsto, às 16h46 (horário de Brasília) desta terça-feira. O foguete Volna, um velho míssil balístico intercontinental russo reformado para a missão, partiu do submarino Borisoglebsk, estacionado no gelado mar de Barents, quase no pólo Norte. Queimou seus estágios e atingiu o espaço.

Essas foram as boas notícias.

A má notícia é que os colaboradores russos responsáveis pelo lançamento não sabiam dizer se tudo havia corrido bem. E as coisas não pareciam muito boas. A espaçonave passou por sobre Kamchatka (Rússia) sem dar sinais de vida. Um primeiro sinal da nave foi detectado em Petropavlovsk (Rússia), mas muito curto e inconclusivo. As estações de rastreamento seguintes, em Majuro (Ilhas Marshall) e Panska Ves (República Tcheca), também não detectaram um sinal.

Análises do curto sinal captado em Petropavlovsk sugeriram que a espaçonave poderia estar agindo normalmente, durante a queima do combustível do último estágio do foguete. Também apontaram que poderia haver uma anomalia. Especialistas russos declararam ontem que era possível que a Cosmos-1 não tivesse se desprendido corretamente do último estágio do foguete.

Emily Lakdawalla, assistente de operações do projeto, mantém um blog atualizado da missão (planetary.org/solarsailblog), que retratou todo o drama da falta de dados conclusivos. "É difícil saber o que atualizar quando não há informação", escreveu ela ontem, às 18h47, em Pasadena, Califórnia (onde fica um dos centros de controle da missão). "Mas eu sei que há muita gente aí fora que quer saber o que está havendo. Por favor, sejam pacientes. Nós sabíamos que isso [haver problemas de comunicação] era uma possibilidade desde o início, embora, claro, estivéssemos torcendo para termos esses contatos."

Financiada pela ONG Sociedade Planetária, a missão foi realizada com US$ 4 milhões, vindos da iniciativa privada e de instituições de pesquisa russas. "Acho que agora eu sei por que essa missão foi tão barata", brincou Ann Druyan, viúva do astrônomo Carl Sagan, criador da ONG. Era a primeira nave destinada a testar o conceito de velas solares.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u13316.shtml

Skorpios

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Comos 1 - Tecnologia para alcançar as estrelas
« Resposta #3 Online: 22 de Junho de 2005, 15:42:46 »
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Falhas abalam prestígio da indústria espacial russa

Em menos de 24 horas, foguetes russos põem a perder um satélite militar e uma sonda espacial inovadora

Moscou - As falhas de dois foguetes em menos de 24 horas, que acarretaram a perda de aparelhos espaciais, abalaram o prestígio da indústria espacial da Rússia, famosa pela confiabilidade de seus projéteis transportadores.

Num intervalo de apenas 19 horas, a Rússia perdeu um satélite militar, o Molnia-3K, destinado a otimizar as comunicações em estruturas do Ministério da Defesa, e o aparelho Comos-1, protótipo dos veículos interplanetários do futuro.

Os dois acidentes tiveram o efeito de uma bomba, e a imprensa advertiu que o setor espacial pode enfrentar uma grave crise porque faltam foguetes modernos e os atuais são velhos e tecnologicamente ultrapassados.

Molnia-3K

Um falha na segunda e terceira fases de um foguete Molnia-M, lançado ontem do cosmódromo de Plesetk, 800 quilômetros a noroeste de Moscou, impediu que o satélite militar Molnia-3K ficasse em sua órbita geoestacionária, a 40 mil quilômetros de altura.

A primeira fase do Molnia-M se desprendeu segundo o programa previsto, mas depois ocorreram falhas nos propulsores da segunda e terceira etapas, explicou Alexsei Kuznetsov, porta-voz das Forças Espaciais da Rússia.

O satélite, de 2,1 toneladas, caiu na região de Tiumen, na Sibéria. Aviões de resgate inspecionam uma faixa do território perto da cidade de Uvatsk, onde provavelmente caíram os fragmentos do satélite e do foguete.

A queda do foguete atrasa em pelo menos um ano o programa federal para modernizar os satélites de comunicações militares.

Cosmos-1

O segundo fracasso teve como protagonista um foguete Volna lançado de um submarino submerso que frustrou o vôo do veleiro espacial Cosmos-1, cuja missão era investigar o deslocamento de naves no espaço com a ajuda do vento solar.

"A esperança de que o ´veleiro espacial´ tenha se salvado morreu", disse o porta-voz da Frota do Norte à agência Itar-Tass, depois que, por volta das 7h00 de Moscou (0h00 de Brasíla), os radares russos não registraram sinais do aparelho.

O Cosmos-1 é um projeto do Centro Científico Espacial Lavochkin de Moscou financiado por várias ONGs e pela Sociedade Planetária dos Estados Unidos.

Próximo lançamento

A agência espacial russa Roskosmos anunciou que os dois acidentes não afetarão o lançamento previsto para sexta-feira de um foguete Proton-K, o transportador mais potente e de grande reputação no mercado mundial de serviços espaciais.

"Esses lançamentos foram executados pelo Ministério da Defesa e não dependiam de nós, que realizamos os lançamentos dos programas federal e comercial", ressaltou Anatoli Permínov, diretor da Roskosmos.

O Proton-K deve colocar em órbita o satélite de comunicações russo Express AM-3. Seu lançamento está previsto para as 23h41 de Moscou (16h41 de Brasília) de sexta-feira na base de Baikonur, Cazaquistão.





http://www.estadao.com.br/ciencia/noticias/2005/jun/22/73.htm

Offline Zibs

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Re.: Comos 1 - Tecnologia para alcançar as estrelas
« Resposta #4 Online: 22 de Junho de 2005, 18:47:04 »
Eu li pelo jornal.É legal, mas tem dois problemas:

1-A nave so pesa 50kg.Se fosse uma nave c/ 1 tonelada ++, seria inviavel fazer uma vela espacial(porque teria que ser dantesco o tamanho);
2-É lentissima.

Vantagens:
1-É a primeira vez que se mostra a iniciativa privada em acao(segundo a Folha de SP), o que pode estimular mais os investimentos nesta area desvinculados estatalmente.
2-É lenta a principio, mas tende a ir ganhando aceleracao c/ o tempo.Com efeito, se fosse uma viagem de longa distancia, conseguiriamos ter maior velocidade do que qualquer sistema propulsivo vigente até entao;
3-Custo baixo, afinal combustivel praticamente zero.
A verdade, em sua essencia, se manifesta sob diferentes roupagens.Sabedoria é comunica-la usando-se da veste do seu interlocutor.

 

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