Eu amo pessoas, não amo instituições.
Boa observação. Pensando-se em termos de comunidade (e não de instituição), realmente o CC é muito bom.
Quando eu frequentava a STR existia aquele ideal de se fazer ativismo e de criar uma ONG, mas isso não deu certo (pelo menos não tanto quanto deveria) porque é muito difícil conseguir recursos, ainda mais pruma causa que não tem muito apelo popular, e na época eu também não tive condições de contribuir com recursos ou trabalho. Mas a comunidade que se formou lá era muito boa, e iniciativas como as do Alenônimo e do CC ajudaram a manter parte dela unida depois que o fórum da STR se foi.
Não sei dizer sobre as outras comunidades céticas porque só participo aqui, mas na minha opinião essa comunidade é tão importante quanto a defesa dos ideais pelos quais a STR tentou lutar. Contra preconceito não bastam bons argumentos, não basta legislação, é preciso marcar presença. Para as pessoas que se recusam a usar a lógica não adianta a gente argumentar, não adianta apresentar provas, porque elas sempre vão pintar a gente como sendo pessoas ruins, revoltadas e isoladas do resto do mundo. Por isso é tão importante a gente ter essa comunidade, ter contato com pessoas que são como nós em relação a religião, compartilhar nossas experiências, conviver e até fazer amizades, porque é mostrando isso às pessoas que elas vão ver que a falta de religião não nos torna pessoas ruins, que não dependemos de religião nem da ajuda de pessoas religiosas para podermos ser felizes.
Isso é o que faz a diferença quando (por exemplo) os pais chegam nos filhos e perguntam "é domingo, você não quer vir com a gente na igreja?". É a diferença entre contrariar os pais se isolando em casa aos domingos, e dizer "obrigado, mas não precisa, vou numa churrascada com o pessoal do CC". Isso é o que faz as pessoas verem que nossa posição não é fruto de uma revolta temporária, que não é "fase", mas sim que é algo natural e bem mais amplo do que elas imaginavam.
Falaram aí dois tontos que mal postam no Clube Cético. 
Comigo já são três

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