Escrevi sobre isso a 3 anos : A conclusão é que o egoísmo e orgulho são os piores pecados.
Todo mundo fala que “para Deus não existe pecadinho e pecadão”. Será que a voz do povo é a voz de Deus? Com muita certeza sabemos que não. Então vamos ver o que diz a opinião vasta no tempo e de diversos autores experientes em questões espirituais da Bíblioteca antiga, sobretudo a opinião de Jesus, a verdadeira voz de Deus.
Jesus fala para Pilatos e diz: “Quem me entregou a ti MAIOR pecado tem.” A Bíblia diz que: “Há pecados que são para a morte e há pecados que não são para morte.” Moisés guiado pelo Altíssimo ensinou que certos pecados requeriam uma pombinha e outros um touro. Sim, os livros de Moisés já demonstram uma distinção entre pecados pelo fato de alguns merecerem certos castigos e outros apedrejamento e morte.
Jesus demonstra que alguns pecados são comparados com moscas e outros, camelos. Dizimar do chazinho e cumprir certos detalhes da vida religiosa pode ser comparado como coar moscas. Deixar de usar da bondade, da justiça e da misericórdia, para Jesus, é engolir camelos.
Na parábola do Bom Samaritano, o levita e o sacerdote quem sabe estavam preocupados com seus compromissos religiosos ao passarem pelo homem atacado pelos ladrões sem o ajudar. Estavam coando mosquitos e engolindo camelo. O Bom Samaritano, que era da considerada religião pagã, corrupta e imunda pelos judeus, quem sabe errava em seus conceitos e doutrinas, mas não era capaz de engolir um camelo deixando de ajudar aquele homem. Provavelmente poderia estar até engolindo moscas, mas não engoliu camelo!
EGW diz em Caminho a Cristo, pág. 30: “Tanto pra Deus como para o homem há diferenças entre pecados” Para o homem a bebedeira é tido como um grande pecado, mas para Deus, o orgulho e o egoísmo são as piores ofensas.” Isso acontece porque são justamente os atributos que mais O contrariam, pois Ele é o Deus da dádiva (criação), da bondade(respondendo a orações) , da humildade(morrendo numa cruz), Ele é exatamente o contrário do orgulho e do egoísmo.
Quando somos muito organizados, o que mais nos ofende em alguém é a sua desorganização. Quando somos altruístas, a avareza de alguém nos arde os olhos. E Deus? Deus é perfeito em tudo, portanto todo e qualquer pecado lhe ofende, mas os maiores pecados, aqueles de onde se originam todos os outros e certamente causam maiores danos, estes são mais ofensivos a Ele. Em Provérbios temos claramente isto repetidas vezes... “seis coisas o Senhor detesta e a sétima seu coração abomina” lembra?
O que Moisés teria visto da fresta da rocha para declarar o que declarou
A glória de Deus vista por Moisés fez com que Ele declarasse a bondade, a paciencia e a misericordia de Deus. Entendemos então que a santidade de Deus é aquela repleta de atributos e virtudes santas, como a humildade, a misericordia, altruismo... . A santidade de Deus ao possuir estes atributos, logicamente se sentiria tambem bastante avessa, diante de pessoas orgulhosas, más, frias e indiferentes.
O estudo das dimensões de pecados é importante porque temos visto na escala de valores do povo em geral e também entre o povo de Deus, uma verdadeira perdição na capacidade de avaliar culpas, ofensas e pecados.
Tanto na Igreja quanto em tribunais, formas de avaliação, percebemos criterios superficiais..um crminoso que não se arrepende, não diz a verdade..e demonstrou premeditação e intelectualidade na condução de um crime, logicamente deveria cumjular maiores culpas e penalidades..o que em geral não acontece..quem tem curso supoerior vai para selas especiais.
Tambem, estamos cansados de ver gente fazendo da tempestade um copo de água e fazer de copos de água, temporais e tempestades. Temos coado mosquitos e engolido muitos camelos tanto na vereda espiritual, como familiar, social, politica, etc..
Qual a solução? Como medir o tamanho de cada pecado?
Muitos não empreendem este pensamento com medo de dar oportunidade a si e a muitos de desculpar coisas que serão julgadas leves, ou pecadinhos. É uma excelente preocupação, digna de louvor. Mas existe um remédio para ela. Mas antes devemos lembrar que para se curar uma doença maior as vezes temos que aceitar a desdita de um efeito colateral, contudo temos por claro, como dizem as bulas de remedios, “que os beneficios superam os efeitos colaterais”
Creio que sempre lembrar “que todo o pecado é ofensivo a Deus” que é perfeito, e amar a este Deus perfeito e desejarmos ser como ele, homens e mulheres a sua imagem, será um antídoto deveras eficaz contra este possível efeito colateral indesejável.
Mas pior mal que este acima é a imitação dos fariseus que engoliam camelos(pecados maiores) e coavam mosquitos(pecados menores) que fatalmente ocorrerá entre nós se não tivermos o discernimento do que é mais importante. Devemos buscar ser dessemelhantes aos fariseus pois ninguém na face da terra prejudicou tanto o trabalho de Jesus como eles.
Então como poder medir o tamanho do pecado? Existe uma fórmula?
Quem dera estivéssemos estudando química, matemática ou alguma ciência mais concreta, empiriac..mais exata. Não é o caso. Dependemos para medir os pecados e culpas, de muita sensibilidade moral e conhecimento da escala de valores de um padrão de comportamento, no caso, escolhemos Jesus, nosso prumo, nossa fórmula mágica, nosso modelo nos exercícios da matemática espiritual e moral.
Muitas pessoas dizem que o pecado deve ser medido pelas consequências que ele acarreta e isto é um bom começo para sermos mais justos, mais proporcionais, mais adequados ao lidar com a nossa culpa e os pecados que defrontamos ao nosso derredor. Contudo, viajarmos pelos mendros das consequencias é um caminho infinito e certamente perderemos nele, teremos de imaginar destinos, anos, gerações.
Existirá então alguma forma mais eficiente de medir o mal? Em Cristo temos esta resposta, nele encontraremos o caminho, temos lições esplêndidas e santas para buscarmos dele uma mentalidade também santa e celestial, aumentando nossos conceitos significativamente e fazendo com que com os pressupostos dele, com os conceitos que ele estabeleceu, sejam os nossos guias e nos dê a garantia de sermos inteiramente bem-sucedidos.
Para Jesus o que era mais importante, o que era mais agravante? Dentro destas perspectivas saberemos e quanto mais o conhecermos, maior precisão teremos ao avaliar os pecados e os acertos que existem em nós e ao nosso redor. “A vida eterna é esta, que te conheçam a ti, Deus único, e a Jesus, a quem enviaste.”
Exemplo
Contemplemos por exemplo, as palavras santas da bem-aventurança, os novos mandamentos da Nova Aliança que o céu nos presenteou...a Humildade é a primeira delas, depois vemos a mansidão, o espírito pacificador, a pureza, a misericórdia... o sofrimento pela verdade, o desejo tão intenso de justiça que se traduz em fome e sede! Glórias ao Deus dos valores eternos, das verdades eternas, dos pensamentos elevados, celestiais e santos, santíssimos como é o caráter de Deus!
Falando em “fome e sede de justiça” todos sabemos que o homem é capaz de tudo para Ter o que comer e mais ainda, o homem sente alucinações, tem visões no deserto, quando está com sede. Hoje, creio que nos falta fome e sede de justiça, pois pouco estamos fazendo para que esta se estabeleça. Será que o máximo que podemos fazer é criticar as injustiças? Não precisará esforços e estratégias bem elaboradas para que a justiça aconteça?
Se as bem-aventuranças são as máximas do Reino de Deus que começa em nosso coração, invisivelmente. Negligenciá-las, seria comparado ao engolirmos camelos e sermos fariseus modernos. Deixar de ser humilde, de se humilhar para pedir perdão ao nosso filho(a) quando erramos ao corrigir-lhe(a). De se humilhar para reconhecer opiniões e posturas erradas, deixar de chorar perante os pés do Nosso criador e Salvador, confessando-lhe nossas próprias faltas, ou até não enxergando nossas inumeráveis faltas, sem dúvida alguma é maior dos pecados, o mais gordo de todos os camelos que estaremos engolindo. Diria que nem seja Camelo, se passeassem elefantes na Palestina, didaticamente, para todos recordarem, creio que Jesus compararia a Elefantes tal pecado. Pois nele se concentra toda a razão de nossa desconsagração e toda a causa para que o demônio domine e reine em nossa alma.