De acordo com Dawkins, as três primeiras são baseadas na regressão infinita e invocam deus para encerrá-la. Elas afirmam, sem qualquer justificativa, que deus é imune à regressão. O argumento do ser perfeito (argumento de grau) é o mais engraçado: "Isso é um argumento? Também poderíamos dizer: 'as pessoas variam quanto ao fedor, mas sempre em comparação a um grau máximo de fedor. Deve haver, portanto, um fedorento inigualável, o qual chamamos de deus.'". O argumento da inteligência (ou do design) é o mais comum hoje, e volta e meia ouvimos crentes falando da beleza da natureza, do mundinho perfeito 'feito para nós' (duvido que eles aguentem passar uma semana morando no meio do mato), postando fotos no álbum do Orkut, como uma imagem de uma bela praia com a legenda "coisas do criador". Esse "argumento" já foi discutido e rediscutido inclusive aqui no fórum à exaustão, e o fato é que inventar deus para explicar o que não sabemos só complica as coisas, e quando a resposta passa a independer de intervenção divina, deus vai ficando sem ter o que fazer nem onde se esconder.