Autor Tópico: Generosidade, uma questão genética  (Lida 1044 vezes)

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Offline Marcelo

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Generosidade, uma questão genética
« Online: 12 de Maio de 2008, 11:39:38 »
Por EFE Reportagens


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Sabe aquela pessoa generosa, sempre disposta a compartilhar o que tem, a ajudar no que for e a sacrificar seu próprio tempo e comodidade em benefício do outro? E aquela outra, com postura nem sempre agradável, que às vezes parece ter um cadeado no bolso e nunca faz nada para ajudar o próximo?
Segundo pesquisas recentes, essas atitudes ou condutas não têm relação apenas com as experiências que formaram a personalidade de alguém ou com as mensagens que receberam e apreenderam da família e de pessoas próximas, mas também têm a ver com o material genético da pessoa.

Uma pesquisa realizada pelo Departamento de Psicologia da Universidade Hebraica de Jerusalém obteve algumas evidências de que existe um gene que influi diretamente sobre a generosidade das pessoas.De acordo com o psicólogo Ariel Knafo, que participou do estudo, "a conclusão central do trabalho é que há influência genética nas diferenças do comportamento altruísta das pessoas, porque existem diferenças no DNA, que estão relacionadas às diferenças em seu modo de se comportar.Para chegar a estes resultados, foi feita uma espécie de jogo de laboratório, durante o qual os 203 participantes da experiência tiveram que decidir se compartilhariam ou não com outras pessoas uma determinada quantia de dinheiro entregue a eles.


Segundo o professor Richard Ebstein, especialista em genética da equipe de pesquisa israelense, todos os participantes que mostraram uma atitude generosa tinham o gene denominado receptor 1A de arginina-vasopressina (AVPR1a) com uma forma mais alongada que nas outras pessoas.Os testes genéticos mostraram que aqueles que tinham certas variações no gene AVPR1a tinham mais tendência a dar o dinheiro.O gene AVPR1a desempenha um papel fundamental na química do cérebro, pois permite que o hormônio arginina-vasopressina (AVP) atue sobre as células cerebrais. A vasopressina foi relacionada com o estabelecimento de vínculos afetivos e sociais.


Os pesquisadores encontraram maior disponibilidade para o altruísmo nas pessoas que possuíam uma parte específica e fundamental de maior tamanho neste gene. Até agora, pensava-se que o cérebro humano era uma tábua plana e que, através da educação era possível fazer o que se quisesse. Mas, em quase tudo o que estudamos hoje, vemos a influência dos genes, que são muito importantes, diz Ebstein.Para outros especialistas, a capacidade de dar e se doar é uma forma de afeto, uma característica essencialmente humana que a natureza mantém em nossos genes porque favorece nossa sobrevivência, não só individual, mas também como grupo e como espécie.


Dar e receber



Para a psicoterapeuta Caroline Santos, o que constitui uma pessoa é a história de vida dela e o meio em que ela vive. Esses dois fatores direcionam a formação da personalidade e do comportamento, seja ele qual for, avareza ou generosidade.É claro que a questão biológica tem sua relevância, mas ela não é determinante no comportamento da pessoa, acredita a especialista. Por outro lado, psicólogos explicam a generosidade de outras maneiras, menos biológicas e até mesmo mais espirituais.


Para o psicopedagogo espanhol Bernabé Tierno, a generosidade é a manifestação natural humana do princípio da interação dinâmica que rege o universo, do qual fazemos parte.Segundo Tierno, que tem alguns de seus livros, como Os Filhos e o Ambiente e Viver em Família O Ofício de ser Pai e Mãe, publicados no Brasil, todos estão submetidos à lei do universo de dar e receber.


Em seu livro Aprendiz de sabio - La guía insuperable para mejorar tu vida (ainda sem tradução no Brasil), o psicopedagogo diz que "nosso corpo, mente e energia se mantém em constante interação com o corpo, a mente e a energia do cosmos.De acordo com ele, em nosso corpo, cada célula dá algo, apóia as outras e é apoiada. O fluxo dinâmico de dar e receber é a essência de toda célula, assim como entre as pessoas, e é essencial para que a vida continue e as sociedades cresçam, se aperfeiçoem e perdurem".Se você procura potencializar e incentivar a circulação da riqueza, da amizade, da generosidade, da paz, da compreensão, do amor e do perdão, terá que dar de uma forma generosa esses bens e fazê-los circular. Quanto mais se dá, mais se receberá e em maior abundância, porque o princípio da troca dinâmica se cumpre inexoravelmente, afirma Bernabé Tierno.


"O que se recebe, em maior ou menor medida, costuma ser diretamente proporcional ao que se dá, e à forma e à intenção que acompanha a entrega aos outros, que deve ser de coração e com alegria", conclui o especialista.


Por María Jesús Ribas
EFE-REPORTAGENS.

http://br.noticias.yahoo.com/s/080512/48/gjnfz6.html

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Offline Moro

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Re: Generosidade, uma questão genética
« Resposta #1 Online: 12 de Maio de 2008, 14:30:36 »
Está errado.

Você é generoso por causa do DNA ectoplasmatico malthusiano - DNAEM (aquele que passa características adiquiridas entre suas diversas vidas neste planeta). Ou seja, se vc foi ficando generoso conforme vc vai evoluindo, o seu perispírito é criado a partir do DNAEM, fazendo com que vc fique bonzinho desde o inicio nesta vida. Quando vc evoluir mais e for morar em Venus, conforme já predito pelo Chico Xavier, você vai ter seu DNAEM puro e sublime.

Não sei porque esses cientistas tentam esplicar o que já foi explicado pelo espiritismo.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Generosidade, uma questão genética
« Resposta #2 Online: 12 de Maio de 2008, 15:25:34 »
Não coloque já tão injustamente denegrido nome de Malthus no meio de paródias ridicularizadoras, numa época em que o cornucopismo está cada vez mais perto de se mostrar tão desastroso quanto fantasioso.



Citar
Até agora, pensava-se que o cérebro humano era uma tábua plana e que, através da educação era possível fazer o que se quisesse. Mas, em quase tudo o que estudamos hoje, vemos a influência dos genes, que são muito importantes, diz Ebstein.Para outros especialistas, a capacidade de dar e se doar é uma forma de afeto, uma característica essencialmente humana que a natureza mantém em nossos genes porque favorece nossa sobrevivência, não só individual, mas também como grupo e como espécie.

Eu nem sou velho, e essa coisa já parece repetitiva, cíclica. Num futuro não muito distante vamos ler de novo numa notícia algo como "até agora, pensava-se que o cérebro humano tinha todas suas características - como número de neurônios - completa e rigidamente determinadas pelos genes desde o nascimento. Mas em quase tudo que estudamos hoje, vemos a influência do fenômeno de neuroplasticidade, que é muito importante, diz Fulanenstein. Para muitos especialistas, a capacidade de se doar é um hábito que pode ser desenvolvido em diferentes graus, graus esses determinados pelo pano de fundo histórico-cultural, ambiente familiar e social, e experiências pessoais".

E depois de alguns anos, voltam com a "bombástica" revelação de que os genes codificam proteínas, inclusive no cérebro, que é um órgão que tem influência no comportamento.

Offline Moro

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Re: Generosidade, uma questão genética
« Resposta #3 Online: 12 de Maio de 2008, 16:38:14 »
???

1- se vc leu eu estava falando do DNA Malthusiano ectoplasmático, invenção minha obrigado (ou desculpe).
2- O que vc escreveu que corrobora Malthus no sentido citado??



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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Generosidade, uma questão genética
« Resposta #4 Online: 12 de Maio de 2008, 17:04:06 »
Seria mais adequado chamar esse DNA de Chico-Xavieriano, do que de malthusiano, já que Malthus não tem nada a ver com a história, simplesmente observou os fatos ecológicos que seriam "precursores" da seleção natural.

Offline Moro

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Re: Generosidade, uma questão genética
« Resposta #5 Online: 12 de Maio de 2008, 19:40:00 »
Po Banzai, ce ta pegando no meu pé porque não gostou da piada?? Catzo.

Malthusiano por causa das caracteristicas adquiridas. E como na DE um cara que tomou um tiro na testa vai sair com uma mancha na testa (ex), é uma caracteristica adquirida.

Agora, piada...
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Offline Moro

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Re: Generosidade, uma questão genética
« Resposta #7 Online: 12 de Maio de 2008, 19:57:46 »
Ok, DNAEL, DNA ectoplasmático Lamarckista... 
Fica até mais bonito, não vem querendo levar dinheiro pela idéia não...
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Re: Generosidade, uma questão genética
« Resposta #8 Online: 13 de Maio de 2008, 14:46:43 »
Tudo os caras querem explicar via genética e se esquecem da importância que o meio tem na criação do fenótipo.

Geralmente pessoas muito generosas são pessoas tímidas e com dificuldade de aceitação, utilizando sua generosidade como "lubrificante social" e favorecendo seu relacionamento com o meio. Também podem ser inseguras e ajudam o próximo como forma de obter retribuição quando necessário.

A criação e as experiências de vida da pessoa, bem como o exemplo dos mais velhos e os ensinamentos recebidos não seriam mais importantes que uma base nitrogenada no cromossomo para determinar se uma pessoa é generosa ou não?

Tem horas que parece que os cientistas perdem o contato com a realidade.

 

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