Tópico: Blindness – Ensaio sobre a Cegueira

[Unknown]

"Blindness" abre Festival de Cannes nesta quarta-feira

O filme “Blindness – Ensaio sobre a Cegueira”, de Fernando Meirelles, abre com pompa nesta quarta-feira a 41ª edição do Festival de Cannes, o mais importante do mundo. Adaptação do romance homônimo do escritor português José Saramago, tarefa considerada por muitos cineastas quase impossível, o longa com elenco estelar é cercado de expectativa da crítica especializada e do público brasileiro, uma vez que, além de inaugurar o festival, também concorre à prestigiada Palma de Ouro.

Na sessão do filme à imprensa, na manhã de hoje, “Blindness” teve recepção morna, motivando poucos aplausos após sua exibição. A abertura oficial do festival, com as estrelas e o diretor caminhando no tapete vermelho de Cannes acontece logo mais, à noite.

Terceira adaptação consecutiva de Meirelles – antes dela, o diretor dirigiu “Cidade de Deus”, baseado no livro de Paulo Lins, pelo qual recebeu uma indicação ao Oscar, e “O Jardineiro Fiel”, de John Le Carré –, “Ensaio sobre a Cegueira” foi filmado ao longo de 2007 no Canadá, Uruguai e São Paulo, quando, inclusive, chamou a atenção por interromper o trânsito em diversos pontos no Centro e outros locais da capital paulista.

Na trama, uma misteriosa epidemia de cegueira se abate sobre uma cidade moderna e anônima, com exceção de uma mulher, interpretada por Julianne Moore. As fronteiras são fechadas e a cidade padece de um confinamento, entrando em decadência. Além de Moore, o elenco conta com Mark Ruffalo, Danny Glover e Gael García Bernal, entre outras estrelas, como Alice Braga, em ascensão em Hollywood.

Assim como fez em seus trabalhos anteriores, Meirelles manteve um blog ao longo da produção, em que descreveu os percalços da filmagem e do trabalho de edição. Segundo ele, o processo de finalização foi bastante difícil – depois de exibições teste realizadas na América do Norte, foram feitas ao menos seis versões do filme, para cortar cenas violentas demais e dar mais agilidade ao longa-metragem, considerado "complexo" pelos espectadores.

“Ensaio sobre a Cegueira” teve orçamento estimado em 25 milhões de dólares, em uma co-produção entre Brasil, Canadá e Japão. A 20th Century Fox lança o filme em território nacional no dia 12 de setembro, pouco depois da estréia na Europa.

http://redacaoultimosegundo.blig.ig.com.br/2008_20.html#post_19130846

[Suelen]

Nunca estive tão ansiosa por um filme.
Dá deram uma olhada nesse blog?

Vejam o trailler:

<a href="http://br.youtube.com/v/iiEEcCls8AA&amp;feature=related" target="_blank" class="new_win">http://br.youtube.com/v/iiEEcCls8AA&amp;feature=related</a>

[Diegojaf]

A crítica odiou. Então devo gostar bastante...

[Luiz Souto]

Gosto muito do Fernando Meirelles , adoro Saramago e acho que o filme não vai transmitir toda a angústia do livro. Seria muito off-Hollywood.

[J Ricardo]

Acabei de ler o livro há duas semanas, agora estou na espera do filme.

Quero ler agora o Ensaio Sobre a Lucidez.

[Lua]

Estou louca pra ver o filme... Sou fã de carteirinha do Saramago e agora estou lendo "Todos os nomes"...

[Luiz Souto]

Já leu " História do Cerco de Lisboa" ? Acho que é o melhor dele ( como sempre mostrando a força que as palavras podem ter).

[Hugo]

Penso em fazer uma resenha filosófica sobre o livro do Saramago.

Minha tese é muito simples: nós, da modernidade, não poderemos viver sem a energia elétrica. Imagine o mundo, ou uma cidade apenas, sem a energia elétrica. Seria igual ao que nos conta Saramago, quando as pessoas ficam cegas de uma hora para outra. Viveremos sem os olhos? Viveremos sem energia elétrica?

Não!!! Nossa sociedade não tem mais volta. Sem energia elétrica o caos impera.

Seria por aí minha resenha.

[Lua]

Já leu " História do Cerco de Lisboa" ? Acho que é o melhor dele ( como sempre mostrando a força que as palavras podem ter).

Não li ainda, mas anotei a sugestão. Valeu, Luis.

Penso em fazer uma resenha filosófica sobre o livro do Saramago.

Minha tese é muito simples: nós, da modernidade, não poderemos viver sem a energia elétrica. Imagine o mundo, ou uma cidade apenas, sem a energia elétrica. Seria igual ao que nos conta Saramago, quando as pessoas ficam cegas de uma hora para outra. Viveremos sem os olhos? Viveremos sem energia elétrica?

Não!!! Nossa sociedade não tem mais volta. Sem energia elétrica o caos impera.

Seria por aí minha resenha.

Outro dia também pensei em fazer uma resenha sobre o livro "As intermitências da morte". Pra mim, ler Saramago é uma experiência única e angustiante. Em "Ensaio sobre a cegueira" eu sofria encarnando os personagens... Com as intermitências não foi diferente, já que me peguei questionando o quanto estamos preparados para lidar com a morte e suas consequências... sem contar que saber quando se vai partir dessa pra melhor através de um bilhetinho roxo é algo meio...meio... como posso dizer? Digo nada não... É Saramago... E falando nele, lá vou eu continuar "Todos os nomes" enquanto espero o tempo passar...

[Luiz Souto]

Assisti hoje ao filme e , ao contrário do que pensei  , a angústia do livro está lá. A fotografia  , o estilo do Fernando Meirelles são reconhecíveis mas com um tom sombrio ( e o contraste com a brancura da cegueira).
Vale a pena ver 

[Suelen]

Gostei bastante, o filme não se distancia muito do livro, achei bastante importante isso.
Ao assistir algumas cenas eu dizia a mim mesma: "Eu li isso, imaginei assim mesmo!"