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Cientistas da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, captaram o momento exato do nascimento de uma supernova (explosão de uma estrela), um acontecimento do qual só se tinha imagens de horas ou dias depois após sua ocorrência. A informação é de um estudo publicado nesta quarta-feira (21) pela revista científica britânica "Nature".Supernova é o resultado da explosão de uma estrela, que pode se tornar muito mais brilhante que o Sol, antes de perder força gradualmente. Durante seu período de máximo brilho, a estrela pode iluminar toda uma galáxia. A explosão joga no espaço uma grande névoa de partículas e gás --cientistas afirmam que as supernovas foram as responsáveis por gerar grande parte dos elementos químicos pesados, como ouro e urânio que são encontrados na Terra.Sua aparição é pouco freqüente, com apenas algumas por galáxia a cada cem anos --estima-se que ocorrem cerca de três explosões de estrelas por século na Via Láctea.Até agora, os cientistas não tinham fotografado a emissão óptica do nascimento da supernova, mas sinais posteriores à explosão. Por isso, esse momento era desconhecido. A equipe de investigação de Princeton, liderada por Alicia Soderberg, testemunhou casualmente o nascimento de uma supernova na galáxia da constelação Lince, situada a 90 milhões de anos-luz da Terra.Enquanto estudavam a emissão de raios X de uma supernova que se apagou um mês antes, conseguiram captar a explosão de raios X "extremamente luminosos" que aconteceu no preciso momento da explosão da estrela-mãe.Utilizando o satélite Swift, pertencente a uma missão conjunta da Nasa (agência espacial norte-americana) com o Science Technology and Facilities Council (STFC) do Reino Unido e a Agência Espacial Italiana, conseguiram captar as emissões de raios X durante cinco minutos.Eles prevêem que futuros estudos dos raios X emitidos podem mostrar o nascimento de muitas outras supernovas, o que contribuiria para o conhecimento da onda expansiva da estrela que expulsa uma grande parte de sua massa ao espaço. http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u404281.shtml