Obrigado a todos pelas gentis saudações.
Eu nem preciso dizer que não só conheci como FUI um religioso convicto.
E é foda, quando a gente está lá na parada, como disse o Dráusio Varella, parece que nosso cérebro sofre uma mudança química, sei lá. O absurdo vira plausível e o real vira mentira! É um processo de auto-convencimento que é complicado, ele alia um forte desejo por respostas com uma imensa e gigantesca carga de complacência, misturada com desespero e sede de poder...
Hoje, ateu convicto e irrestrito, eu não ouso rir da condição do religioso porque eu sei, muito bem, como funciona a cabeça deles e até que ponto eles vão pelo o que acreditam.
Eu acho admirável isso, o cara pode estar errado, pode estar fazendo a maior merda do mundo...
Mas ele vai lá e se explode, mata, diz besteira e segue adiante.
Já nós, os céticos, ateus, "cientistas", o que diabos fazemos além de ficar rindo dos crentes?
A gente dá opção prá eles?
Trás eles cá pro nosso lado?
Ou acaba com eles?
A gente sabe que os religiosos são um bando de doido varrido mas no máximo a gente contemporiza a situação, chama eles de coitados, zoamos com eles, deixamos prá lá...
E eles lá, comprando a Record, criando templos e igrejas em tudo quanto é canto, comprando políticos e a gente achando normal, democrático, fazer o que...?
Depois não reclama quando esses pulhas converterem um familiar seu.