Os benefícios de empresas privadas é que acaba o jogo político por cargos nestas empresas, muitos em comissão e inúteis.
Meu caro, o jogo político não acaba por ser empresa privada, voce sabe. Ou voce acha que não existe nas empresas privadas o "e dando que se recebe"?
A questão não é o "jogo político". A questão é: o lucro dessas empresas vai para quem de direito?
Claro que é jogo político, como que não? Sai e entra governo e os partidos se degladiam pela presidencia da Petrobras. Sempre haverá o risco de algum governo muito mediocre ser eleito e colocarem imbecis ou oportunistas tão somente em quase todos os cargos de direção das estatais. Fora os vários cargos em comissões criados para beneficiar partidos e colocar gente da base aliada, que nunca seriam criados, também por uma questão racional e não só política.
É evidente também que empresas privadas financiam campanhas de políticos e esperam algo em troca depois. Não cargos, mas benefícios fiscais e econômicos, uma vista grossa aqui e acolá, ou simplesmente nenhuma lei ou medida que arrase o setor.
O lucro das empresas privadas vão para seus sócios em casos de Limitadas e para acionistas em casos de S.As. Parte vai para o trabalhador desta empresa por meio de salário e em algumas por meio de distribuição de lucros também.
Vai para toda sociedade em forma de tributos e beneficia indiretamente milhares de terceiros que prestam serviços a estas empresas.
Uma estatal também gera tudo isso, mas se ela tem o monopólio, somente ela gera. Sem o monopólio há chance de existirem muito mais empresas, provavelmente não tão grandes quanto a Petrobras, mas muito competitivas.
A sociedade recebe o benefício de serviços mais eficientes e preços menores, em decorrência da concorrência.
Importante mencionar que a Petrobras é sociedade de economia mista e o capital é 51% (ou algo assim) privado e o restante público. O goiverno controla a empresa por deter maioria das ações com direito de voto.