Tópico: IPEA: eliminação de COFINS tiraria 6,4 milhões de brasileiros da pobreza

[HSette]

Como eu sempre gosto de provocar os liberais do Fórum, dessa vez forneço-lhes munição. 

Taí algo a ser considerado com seriedade!!! 

O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) apresenta nesta quinta ao Senado, durante audiência que discute tributação, um levantamento que aponta que a eliminação da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) resultaria em um ganho de renda para as camadas mais pobres. Com isso, ao menos 6,4 milhões de brasileiros deixariam a linha de pobreza, segundo levantamento obtido com exclusividade pela Folha Online.

A pesquisa mostra que uma transferência dos tributos chamados indiretos --embutidos nos bens de consumo-- para a cobrança direta --como o Imposto de Renda-- reduziria a pobreza.

"O combate a desigualdade passa pela Justiça tributária. É uma experiência internacional. Todos os países que reduziram a pobreza ajustaram sua tributação", afirma o economista Márcio Pochmann, presidente do Ipea.

De acordo com o estudo, 32,5% dos brasileiros estão abaixo da linha da pobreza e têm renda de até meio salário mínimo per capita por mês --R$ 207,50.

Sem a cobrança da Cofins, embutida em bens de consumo, a porcentagem desse grupo cairia para 29%, o que resultaria em 6,4 milhões de brasileiros superando a linha da pobreza.

Nesta faixa dos mais pobres estão incluídos os considerados abaixo da linha da miséria, com rendimento mensal de um quarto de salário mínimo per capita (R$ 103,75). Neste caso, a participação cairia de 12,8% para 10,3%.

A explicação para a diferença entre o peso dos impostos está na forma de cobrança.

A base da arrecadação no Brasil é mais forte na chamada tributação indireta, ou seja, embutida em alimentos ou bens de consumo. Como o brasileiro mais pobre gasta a maior parte de sua renda nesses itens, paga mais impostos proporcionalmente. Portanto, a extinção da Cofins tornaria o consumo mais barato.

(...)

O levantamento do Ipea também mostra que o fim da Cofins teria efeito na redução da desigualdade até três vezes maior do o Bolsa-Família. Com a eliminação o Brasil passaria dos atuais 0,56 para 0,53 no Índice de Gini, indicador de desigualdade de renda (quanto mais perto de 1, mais desigual o país). O Bolsa-Família produziu redução de 0,01.

[Pregador]

Eu ia postar agora isso

Eu concordo com o argumento do IPEA, contudo, em decorrência do vies de esquerda do IPEA (principalmente depois da explulsão dos dissidentes), eles estão advogando pelo aumento exacerbado do IR.

É muito claro que a extinção da Cofins, bem como outros tributos indiretos beneficiaria os mais pobres e claro, toda a população. Tributos sob o consumo causam grande estrago. Mas o governo gosta por que a população tem a impressão que é o comerciante quem está cobrando demais e não que é o governo quem tributa demais.

Agora , 60% de alíquota do Imposto de Renda???? Isso é um absurdo sem tamanho! Isso seria incostitucional, seria CONFISCO.

Ainda mais em um Estado como o nosso em que a devolução da tributação em serviços públicos e bem-estar social é pífia.

Eu diria que no máximo do máximo, a última alíquota do IR poderia chegar a uns 35%, num pal 40%. E isso sobre alguem que alfira uma renda gigantesca no exercício. Percebam que tributar exacerbadamente os bilionários seria pedir para que mandassem todo seu dinheiro para fora e abandonassem o barco aqui. O país seria inviável para eles.

Mais importante que "morder" os supericos é deixar de tributar os miseráveis. O país não pode passar toda a conta para os ricos por que o Estado também depende deles.

[Rodion]

ué, achei que tinham expurgado os liberais do ipea.

[HSette]

ué, achei que tinham expurgado os liberais do ipea.

Intrigas da oposição.

[Arcanjo Lúcifer]

Se não cobrarem o monte de impostos que estão embutidos nos preços dos alimentos onde o governo vai arrumar dinheiro para bancar a cesta-voto que ajuda os pobres e assim passar por bonzinho-que-ajuda-os-pobrinhos-e-se-preocupa-com-eles-para-ganhar-votos?

[FZapp]

(...)Agora , 60% de alíquota do Imposto de Renda???? Isso é um absurdo sem tamanho! Isso seria incostitucional, seria CONFISCO.

Assim o Estado conseguiria abolir definitivamente a classe média !

O país não pode passar toda a conta para os ricos por que o Estado também depende deles.

Quem vende produtos sempre vai repassar esse custo ao consumidor. Logo, novamente seria o mais pobre que acabaria pagando...

O problema mais grave que vejo é que o governo Lula aposta em inchar a máquina do Estado sem perceber que só conseguiu fazer isso numa economia em crescimento; agora que vem um período mundial de estagnção, quero ver daonde vai enxugar para reduzir gastos.

Já deveria ter feito o contrário, enxugar a máquina e abolir/juntar alíquotas para desenvolver um Estado mais competitivo, além de começar a sanear a Previdência, pelo menos parando de engordar a lista de futuros beneficiários.

Mas não, o governo Lula tomou o caminho contrário, taxando qualquer um que ouse ter lucro

[Adriano]

Periodo mundial de estagnação? 

Tem previsão econômica que me assusta...

Gostaria de saber dados concretos para uma afirmação dessa, se é que existem. Cair no velho alarmismo catastrófico dos liberais é complicado. O Brasil está fortemente preparado e entre as maiores economias mundiais, junto no BRIC, além de ter uma grande responsabilidade política em sua liderança conjunta na nova conjuntura internacional, que cada vez mais torna-se menos hegemônica em torno de apenas um país.

[FZapp]

OK. É uma previsão econômica, há muitos indícios dela, começando pelo aumento do preço da gasolina e a queda de oferta que encareceu os alimentos no mundo todo. Mas vou guardar este tópico para conversar daqui a um ano, ok ?

[Adriano]

O preço da gasolina e dos alimentos estão intimamente ligados com a questão da energia mundial. Os biocombustiveis estão ligados a isso, principalmente com o uso de milho americano. E se não tanto no balando de pagamentos, pelo menos no impacto nos mercados globais, que são sempre histéricos. Conversa de crise é sempre um problema, tem que ser bem analizade, penso eu.

[HSette]

OK. É uma previsão econômica, há muitos indícios dela, começando pelo aumento do preço da gasolina e a queda de oferta que encareceu os alimentos no mundo todo. Mas vou guardar este tópico para conversar daqui a um ano, ok ?

Pode até torcer para que o pior ocorra, mas acho que vai ficar a ver navios. 

[Adriano]

Crescimento econômico vai desacelerar no Brasil em 2008, diz OCDE

A economia do Brasil crescerá 4,8% este ano e 4,5% em 2009 após registrar uma progressão de 5,4% em 2007, seu maior ritmo de expansão desde 2004, indicam previsões divulgadas hoje pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

Porém, a nova previsão traz um cenário um pouco mais positivo ao país. Na edição anterior de suas "Perspectivas Econômicas", de dezembro do ano passado, a OCDE (da qual o Brasil não faz parte) previa que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro cresceria 4,8% em 2007 e 4,5% em 2008 e em 2009. Ou seja, a previsão brasileira para este ano subiu 0,3 ponto percentual.

Em seu capítulo sobre o Brasil, a organização prevê agora que a demanda interna continuará sendo o principal motor da economia, apoiada por um "contínuo dinamismo" dos investimentos. Apesar da força do real, as exportações se mantiveram em um bom nível, mas o superávit comercial continuará diminuindo por causa do aumento das importações.

Com relação à inflação, a OCDE prevê que o aumento do índice de preços ao consumidor passe de 4,5% em 2007 para 4,9% este ano antes de cair novamente para 4,5% em 2009.

Com relação às taxas de juros se prevê um novo aumento durante o ano, após a registrada em abril passado, em consonância com a necessidade de uma "necessária" contenção monetária, antes que aconteça uma redução da taxa de juros em 2009.

Por outro lado, a política fiscal continua seguindo a linha dos objetivos e o excedente orçamentário primário consolidado superou o 0,2 ponto percentual do objetivo do final do ano passado, ao alcançar 4% do PIB. A previsão é que seja de 3,8% do PIB em 2008 e em 2009, em harmonia com uma nova redução do endividamento público.

A OCDE destaca que os mercados financeiros do Brasil agüentam muito bem as turbulências financeiras globais.

Entretanto, uma deterioração do entorno financeiro global é justamente a maior fonte de risco para as boas perspectivas econômicas do Brasil, afirma o relatório.

Apesar de a resistência do Brasil a choques externos ter ganhado força, uma desaceleração global mais grave que o previsto afetaria o crescimento de suas exportações, enquanto uma diminuição do "apetite" pelos ativos dos mercados emergentes prejudicaria as condições creditícias internas.

As perspectivas de crescimento econômico do Brasil também se ressentiriam caso a política monetária fosse mais restritiva que o previsto e se deteriorassem mais a evolução e as antecipações inflacionárias.

[Adriano]

O problema mais grave que vejo é que o governo Lula aposta em inchar a máquina do Estado sem perceber que só conseguiu fazer isso numa economia em crescimento; agora que vem um período mundial de estagnção, quero ver daonde vai enxugar para reduzir gastos.

Pelo que sei, o orçamento da união é feito com base nos dados de arrecadação previstos com base nas informações econômicas. O crescimento da economia é constante, apenas desacelerou, ou seja não houve estagnação alguma.

[Barata Tenno]

OK. É uma previsão econômica, há muitos indícios dela, começando pelo aumento do preço da gasolina e a queda de oferta que encareceu os alimentos no mundo todo. Mas vou guardar este tópico para conversar daqui a um ano, ok ?

Pode até torcer para que o pior ocorra, mas acho que vai ficar a ver navios. 

Aqui no Japão ja tem um anuncio de desaceleraçã de crescimento por conta do auto preeço do petroleo....

Ja esta comeãmdo a aumentar a inflação e algumas fábricas reduziram a produção

[Pregador]

OK. É uma previsão econômica, há muitos indícios dela, começando pelo aumento do preço da gasolina e a queda de oferta que encareceu os alimentos no mundo todo. Mas vou guardar este tópico para conversar daqui a um ano, ok ?

Pode até torcer para que o pior ocorra, mas acho que vai ficar a ver navios. 

Aqui no Japão ja tem um anuncio de desaceleraçã de crescimento por conta do auto preeço do petroleo....

Ja esta comeãmdo a aumentar a inflação e algumas fábricas reduziram a produção

Faz tempo que o Japão não cresce... não parece ser novidade por aí...

[Barata Tenno]

OK. É uma previsão econômica, há muitos indícios dela, começando pelo aumento do preço da gasolina e a queda de oferta que encareceu os alimentos no mundo todo. Mas vou guardar este tópico para conversar daqui a um ano, ok ?

Pode até torcer para que o pior ocorra, mas acho que vai ficar a ver navios. 

Aqui no Japão ja tem um anuncio de desaceleraçã de crescimento por conta do auto preeço do petroleo....

Ja esta comeãmdo a aumentar a inflação e algumas fábricas reduziram a produção

Faz tempo que o Japão não cresce... não parece ser novidade por aí...

EUA corta 250 mil empregos, Japão encolhe produção..........