Autor Tópico: Dúvida metódica  (Lida 1115 vezes)

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Offline Adriano

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Dúvida metódica
« Online: 08 de Junho de 2008, 09:06:06 »
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http://oficinadefilosofia.wordpress.com/2008/05/20/respostas-dos-exercicios-da-pag-143-2/

Questões 10, 11 e 12 - Descartes

10. Dúvida metódica é a denominação dada ao paso inicial do edifício filosófico que Descartes pretendeu construir. A dúvida metódica cnsiste em colocar todos os conhecimentos em dúvida, questionando tudo para criteriosamente analisar se existiria algo de que pudesse ter plena certeza. Iniciou com as noções mais costumeiras, como as advindas dos sentidos, até duvidar da existência de tudo, a té mesmo dos seus pensamentos e de si mesmo. Seu objetivo era conhecer a verdade ou, pelo menos, uma primeira verdade sobre a qual pudesse estabelecer todas as outras.

12. O cogito é a célebre conclusão de Descartes para a dúvida metódica. Em determinado da dúvida momento, eu admito que eu penso e que, portanto, meus pensamentos existem. Se os meus pensamentos existem, necessariamente existo como um ser que pensa. Então concluo: “Cogito ergo sum” (Penso, logo existo). O cogito foi o ponto de inflexão que permitiu a Descartes sair do contexto da dúvida para retornar ao universo das certezas. Como verdade absolutamente firme, certa e segura, deveria ser adotado como princípio básico de toda a sua filosofia.

13. Descartes propôs as seguintes regras: a) da evidência - só aceitar algo como verdadeiro desde que seja absolutamente evidente por sua clareza e distinção; b) da análise - dividir cada uma das dificuldades surgidas em tantas partes quantas forem necessárias para resolvê-las melhor; c) da síntese - ordenar o raciocínio indo dos problemas mais simples para os mais complexos; d) da enumeração - realizar verificações completas e gerais para ter absoluta segurança de que nenhum aspecto do problema tenha sido omitido.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

 

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