Autor Tópico: Arquivo X do Golpe (volume 1)  (Lida 2496 vezes)

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rizk

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Arquivo X do Golpe (volume 1)
« Online: 24 de Junho de 2005, 00:21:44 »
Estou recebendo isso AOS MONTES por email, o que acham?



Arquivo X do Golpe (volume 1)

Como PSDB, Veja & CIA articulam segundo golpe de estado em sete anos. Uma história de assassinatos, corrupção, abuso de menores e roubo.

Como ocorre ciclicamente, inicia-se a fase final de mais um golpe de Estado na América Latina, desta vez destinado a depor o presidente Luís Inácio Lula da Silva, legitimamente eleito pelo povo brasileiro.

A exemplo do que ocorreu no Chile, em 1973, os neoliberais da elite pseudo-intelectual, os donos de latifúndios, os empresários da “imprensa” falida e os serviços de inteligência norte-americanos, preparam a derrubada do ex-metalúrgico Lula.

Os métodos do golpe, entretanto, se sofisticaram. Se Allende foi assassinado por projéteis de fogo, Lula está sendo envenenado por uma bem estudada campanha de desqualificação. Curiosamente, os “crimes” que lhe são atribuídos constituem-se em práticas criadas e mantidas por seus próprios inimigos.

O grupo de ataque ao governo foi apelidado de Grupo Rio. Não se trata de uma homenagem ao Estado, mas de uma referência à Rua Rio de Janeiro, em Higienópolis, residência do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O luxuoso e requintado apartamento foi palco das primeiras reuniões que traçaram a estratégia para o golpe de Estado. Na primeira assembléia, reuniram-se 13 pessoas. Na segunda, foram 19, incluindo um norte-americano que chegou num carro do consulado dos EUA em São Paulo. Depois do encontro, vários seguiram para uma casa de prazeres eróticos na Avenida Bandeirantes, nas imediações do aeroporto de Congonhas.

Em Português trôpego, o tal “gringo” teria falado mais sobre o presidente venezuelano Chavez do que sobre o plano para apear Lula do poder. A frase paradigmática de FHC neste dia teria sido: “É preciso paciência para desequilibrar, aos poucos; arrancar cada dedinho do pé do sátiro”. Alguns bateram palmas para aplaudir a frase mal construída, mas que definia o projeto de ação do grupo, que FHC (pretendendo-se galhofeiro) preferiu chamar de “célula Sorbonne”. Aliás, quando regado a bom vinho, o ex-presidente adora atribuir apelidos a seus desafetos: José Sarney é o “Morsa”, Itamar é o “Costinha” e Ciro Gomes é o “Parasita”.

Decidiu-se que tanques e canhões seriam substituídos por papel impresso e telas iluminadas. Poderosos senhores da comunicação foram chamados a integrar o grupo. Nessa época, o setor já vivia uma grave crise, com empresas atoladas em dívidas com bancos, à beira da insolvência. Os que não haviam se arrumado com o novo governo, tinham a chance de receber polpudas contribuições de apoiadores externos. Os aliados de primeira hora foram Roberto Civita, da Editora Abril, e a chamada banda podre da família Mesquita, os descendentes de Ruy Mesquita.

O falido e o ladrão doméstico

A idéia era destacar o clã Mesquita para uma luta prévia, destinada a desacreditar a prefeita Marta Suplicy. Os jornais da casa deveriam criar “pautas” para que o resto da imprensa corroesse a popularidade da prefeita. O projeto era fincar a bandeira do Grupo Rio em São Paulo a partir da eleição de José Serra.

Civita teria como incumbência fomentar uma ação nacional por meio da revista Veja. Civita e FHC mantêm antiga amizade. O grupo do ex-presidente ajudou a criar o modelo de ideologia que é propagada pela revista, uma colorida e didática cartilha neoliberal. Civita é conhecido por sua língua afiada e descontrolada. Certa vez, numa reunião com executivos do grupo, chamou Pelé de “negrinho do pastoreio”. Em outra ocasião, disse que a ex-ministra Erundina era “uma gabirua que fedia a merda”.

As histórias de Veja misturam roteiros de filmes sobre a Máfia com bizarrias hard-core. Durante muitos anos, o feitor de Civita em Veja foi o truculento Eduardo Oinegue Faro, uma espécie de Jason Blair brasileiro, capaz de “fazer (ou inventar) qualquer negócio”, seja para vender revista ou para destruir uma personalidade pública. Exagerado em suas doses, Oinegue foi transferido para a revista Exame. Há poucos meses, o “padrinho Civita” sofreu ao saber que seu pupilo o estava roubando, exatamente conforme nos roteiros dos filmes sobre a Cosa Nostra. Oinegue Faro estava embolsando mais de um milhão de Reais em negócios inescrupulosos com um lobista. Triste fim para uma história de confiança na “famiglia”.

O jornalista que tinha um “pepino” a resolver

O redator-chefe de Veja é outro protagonista de casos escabrosos. Depressivo crônico, tem fixação doentia pelo tema solidão. Vítima de impulsos suicidas, julga-se inferior e não devidamente reconhecido. Parte de sua conduta patológica gerou um livro interessante e revelador: o Antinarciso. Certa manhã, a secretária de Veja recebeu um telefonema insólito de Sabino, que estava num hotel fubango no centro de São Paulo. A dedicada funcionária teve de se desdobrar para encontrar um proctologista do hospital Albert Einstein. Foram três horas de angústia até que o especialista chegasse ao quarto 62. Quem quiser, pode checar. Mais uma eternidade até que o enorme pepino pudesse ser extraído do reto do jornalista.

Assassino pago em ouro

No caso do Grupo Estado, é de se admirar que a família tenha recorrido aos serviços de consultoria de um ex-funcionário para desenvolver seu plano de ação. O escolhido foi Antonio Marcos Pimenta Neves, ex-chefão do jornal O Estado, amante rejeitado que, em 2000, assassinou a ex-namorada, a também jornalista Sandra Gomide. Por quê? Porque Pimenta Neves sempre manteve uma relação de amizade com Fernando Henrique Cardoso. Aliás, o crime aconteceu exatamente em Ibiúna, município a 70 quilômetros de São Paulo, onde o ex-presidente tem uma de suas casas de campo.

Violador de crianças

Entre os articuladores políticos do golpe, a liderança da tropa de choque coube ao senador amazonense Arthur Virgílio, um homem que se confessa atraído pelo submundo. Virgílio é um alegre freqüentador de bordéis e tem queda por “carnes novas”. O líder do PSDB foi o carrasco da CPI da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Graças a sua dedicada (e desesperada) atuação, o vice-governador do Amazonas, Omar Aziz (PFL), escapou da Justiça.

Os relatórios da comissão mostravam que Aziz era também cliente de uma rede de prostituição envolvendo adolescentes de até 16 anos. Em Manaus, o comparsa de Virgílio participava de um esquema de aliciamento de menores com a conhecida cafetina Cris. Os depoimentos da CPI traziam o depoimento de uma mãe que comprovava a exploração sexual de sua filha de 14 anos. Na época, Virgílio tentou negar que também tivesse presenteado a menina com jóias e dinheiro.

Espancador de mulheres

No Grupo do Rio, a alta intelectualidade está representada também por José Arthur Gianotti, uma espécie de Maquiavel tupinambá, cuja função é fornecer ao amigo FHC pílulas filosóficas que previnam contra eventuais crises de consciência. Gianotti é o homem das éticas relativas, o dourador de fins que justifiquem qualquer meio ignominioso de busca do poder. Homem de estresses e ego inflado, é daqueles que não admitem refutações, características conhecidas de seus “colegas” de Universidade de São Paulo. Anos atrás, durante um debate com a esposa, irritou-se e a espancou. A mulher acabou perdendo parcialmente a audição de um ouvido. De suas histórias escabrosas, esta é a que mais se ouve nos corredores da USP.

Favores sexuais garantem promoção

Vale dizer que o Grupo do Rio ganhou um poderoso membro, antes relutante. Trata-se do new-brain-playboy Otávio Frias Filho, um homem amargurado porque é visto como um “riquinho” e não como o intelectual vanguardista que julga ser. Nas últimas semanas, foi incumbido de gerar uma bomba. Depois de muito raciocinar, resolveu requentar uma denúncia publicada meses atrás pelo Jornal do Brasil. A reportagem precisava ser muito bem conduzida, a fim de que as frases certas fossem arrancadas do Sr. Roberto Jefferson. Dois jornalistas da Folha recusaram o serviço sujo.

Então, Frias Filho resolveu recorrer ao comércio doméstico. A repórter Renata Lo Prete (conhecida como Renatardada por alguns colegas) ganhou várias promoções às custas dos especializados serviços sexuais prestados a Frias Filho. Assim, a “namoradinha do chefe” subiu na carreira, apesar de suas evidentes limitações intelectuais. Lo Prete foi fiel a seus princípios e produziu o petardo contra o governo.

Cuspindo o filho bastardo

O Grupo Rio é, pelo menos, coerente. Reúne a malta brasileira em seu estado mais puro, pessoas de “bem” com a vida, endinheiradas e sem culpa. O guru Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, não se lamenta de expulsar para o exílio seu filho bastardo, resultado de uma relação adúltera com a jornalista Miriam Dutra. “Ela cheirava a cavala, e não resisti”, confessou certa vez a um amigo.

Logicamente, quase tudo que é relatado neste texto é de conhecimento da imprensa brasileira. No entanto, os escândalos da era FHC foram sempre devidamente varridos para debaixo do tapete. As denúncias de fraudes do caso Sivam foram abafadas pelo governo e pelos barões da imprensa. O mesmo ocorreu com os casos de suborno contidos na chamada Pasta Rosa. O então Procurador-Geral, Geraldo Brindeiro, recorreu ao jeitinho brasileiro para engavetar as denúncias. Agora, o que mais espanta foi a complacência da imprensa com a compra de votos para a mudança da Constituição que permitiu a reeleição de FHC. João Maia e Ronivon Santiago, Zila Bezerra, Osmir Lima e Chicão Brígido eram apenas a ponta do iceberg de um gigantesco sistema de corrupção gerenciado pelo PSDB.

Como sempre, a imprensa diminuiu a importância dos fatos, na mesma medida em que exagera qualquer irregularidade no governo Lula.

Como comprar um jornalista a preço de banana

Em todas essas ações, a CIA deu total apoio a seus parceiros do governo tucano (o governo do Apagão), inclusive com municiamento financeiro. Jornalistas e políticos foram comprados em verdadeiras operações de guerra, numa reedição das PP e Kukage, nas quais as ações jamais são atribuídas ao governo norte-americano, mas a outros grupos ou instituições. Muitas dessas ações são tão escancaradas que não exigem qualquer sigilo, conforme admite o ex-chefe do FBI no Brasil, Carlos Costa, em suas entrevistas a Carta Capital. As sedes do poder, em Brasília, estão grampeadas e os Estados Unidos monitoram o Brasil 24 por dia.

Um bilhete deixado na mesa de reunião do Grupo Rio estampava uma lista de formadores de opinião que deveriam ser convencidos a receber “suporte” do grupo externo. Alguns dos 31 (sobre) nomes eram: Rodrigues, Noblat, Gancia, Carmo, Fibe, Nunes, Alencar, Casoy, Marques, Schwartsman e Cony. A base para as ações de flerte seriam fornecidas pelos senhores Mac-Laughlin , Wilkinson e Rohter.

A farsa de Maurício Marinho

Nem o mais ingênuo dos corruptos recebe pagamentos em sua sala de trabalho, em bolos semelhantes àqueles manuseados por donos de postos de gasolina. Maurício Marinho, que é esperto demais, vendeu-se como ator e não como facilitador. Afinal, a “bola” é pequena demais para quem corre tanto risco.

Depois que a poeira baixar, MM certamente vai desfrutar de seu verdadeiro butim. Quem vê a fita com atenção, percebe que os atores estão mal treinados.

Assassinato de Luis Eduardo Magalhães: o primeiro golpe de Estado do Grupo Rio – 1998

O Grupo Rio não estava oficialmente constituído naquela época, mas seu núcleo duro já existia. À época, estava morrendo o velho “Serjão”, gerente de todo o sistema de corrupção e coleta de propinas do PSDB. Simultaneamente, uma nova estrela despontava no firmamento político: Luís Eduardo Magalhães. Segundo os analistas do governo, LEM tendia a se tornar um candidato imbatível nas eleições presidenciais. Além disso, o deputado confessara a amigos que no momento certo desbarataria a quadrilha que disseminava a corrupção por Brasília.

Morto “Serjão”, temeu-se que LEM desencadeasse uma pronta ação de limpeza no legislativo. Nesse momento, a articulação entre o governo e seus parceiros externos mostrou-se eficaz. A “inoculação” teria ocorrido, morbidamente, durante os serviços fúnebres do corruptor-mor. Os requintes da operação incluíram a prescrição de uma dose que permitisse a morte num 21 de Abril. A sofisticação simbólica tinha um motivo: uma assinatura sinistra. O serviço de assassinato encomendado a Newton Cruz por Maluf, em 1985, fora repassado a outro grupo. Tancredo Neves, assassinado, viria a morrer também num 21 de abril.

Uma semana depois da morte de Magalhães, um repórter de Veja em Brasília encontrou-se sigilosamente com um médico do Hospital Santa Lucia. O profissional admitiu que substâncias estranhas tinham sido encontradas no corpo do deputado. Depois de quinze dias, um laboratório do Rio de Janeiro analisou uma amostra enviada pela sucursal da revista. Sabe-se hoje que se tratava de um tipo de TCDD, um tetraclorodibenzeno-p-dioxina (Tetrachlorodibenzo-p-dioxin).

Esse veneno foi desenvolvido pelos russos, tempos atrás, e a divulgação de sua fórmula faz parte dos acordos de cooperação entre a CIA e os serviços de informação que sobraram da antiga KGB. Os espiões conhecem o produto como resultado das pesquisas do Laboratory N. 12. Variações da fórmula mataram Wolfgang Salus, em 1957, e Lev Rebet, também naquele ano. A chamada Kamera produziu também a arma química indetectável que matou Georgi Markov, em 1978. Boa parte dos segredos foi passada aos americanos por Oleg Kalugin, ex-KGB, que hoje vive nos Estados Unidos.

Um repórter e um editor de Veja levantaram a maior parte dos fatos e preparavam uma edição-bomba para o final de maio. Roberto Civita mandou engavetar a reportagem, segundo se sabe, a pedido de seus amigos no Palácio do Planalto.

Nos anos seguintes, a maior parte das pessoas que tiveram contato com LEM na UTI foram afastadas do Hospital Santa Lucia. Todos os fatos são facilmente comprováveis. Vale como pauta para os jornalistas de verdade.

· Vale ressaltar que por motivos incertos, o Grupo Rio jamais contou com o apoio das Organizações Globo.
· Agradecemos o apoio anônimo de um empresário gaúcho e de um político, sem os quais seria impossível a produção deste texto.

Chico Nader, Morgana White e Alberto Salvador, com colaboradores.
JIBRA – Jornalistas Independentes do Brasil - LONDON UK


vazio

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Re: Arquivo X do Golpe (volume 1)
« Resposta #1 Online: 24 de Junho de 2005, 02:11:45 »
A maior parte desse texto se resume a insultos e fatos que são, no mínimo, difíceis de comprovar.
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· Vale ressaltar que por motivos incertos, o Grupo Rio jamais contou com o apoio das Organizações Globo.

A Globo tem uma dívida gigantesca pra com o governo, em decorrência de prejuízos com seu setor de TV a cabo, que se não me engano foi financiado pelo BNDES.

Na última eleição presidencial a Globo se posicionou a favor do Lula quando ficou claro que seria muito difícil ele perder, e não será uma surpresa se ela ficar contra ele nos últimos meses antes da próxima eleição, caso hajam chances dele não vencer. Fazendo isso no tempo certo, o governo não vai ter tempo de revidar fazendo com que as pendências da Globo com o governo e a justiça sejam resolvidas, e assim o próximo governo poderá engavetar quaisquer processos que forem movidos contra a Globo.

De qualquer maneira, por enquanto isto é só especulação da minha parte. E este texto, independentemente de ter informações verdadeiras ou não, se enquadra melhor como panfleto de propaganda do que como artigo jornalístico.
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Chico Nader, Morgana White e Alberto Salvador, com colaboradores.
JIBRA – Jornalistas Independentes do Brasil - LONDON UK [/i]

Não encontrei nenhum site pertencente a esta JIBRA na internet. O site que aparece no topo da lista do Google é www.domhelder.org.br, mas este link que o Google deu aparentemente não está funcionando; só consegui ver a página pelo cache do Google. Bom, o que sei é que este site é um site católico que tem uma seção sobre o Frei Beto, que é amigo pessoal do Lula.

Offline Quasar

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Re.: Arquivo X do Golpe (volume 1)
« Resposta #2 Online: 24 de Junho de 2005, 13:11:00 »
Imaginação demais e provas de menos.

Como sempre . . .
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Poindexter

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Re.: Arquivo X do Golpe (volume 1)
« Resposta #3 Online: 24 de Junho de 2005, 13:12:26 »
É mais o pessoal fefelechento que está te enviando isto?

Offline Rodion

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Re.: Arquivo X do Golpe (volume 1)
« Resposta #4 Online: 24 de Junho de 2005, 13:41:14 »
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A exemplo do que ocorreu no Chile, em 1973, os neoliberais da elite pseudo-intelectual, os donos de latifúndios, os empresários da “imprensa” falida e os serviços de inteligência norte-americanos, preparam a derrubada do ex-metalúrgico Lula.

o sujeito é jornalista mesmo? porque parece professor de história  :lol:
impossível achar texto mais maniqueísta, conspiratório e desprovido de base que este.
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Poindexter

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Re.: Arquivo X do Golpe (volume 1)
« Resposta #5 Online: 24 de Junho de 2005, 14:01:25 »
Alguém aí já leu "O Manual do Perfeito Idiota Latino Americano"? Estou lendo... é muito bom! :)

Offline Dodo

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Re: Re.: Arquivo X do Golpe (volume 1)
« Resposta #6 Online: 24 de Junho de 2005, 14:11:36 »
Citação de: Poindexter
É mais o pessoal fefelechento que está te enviando isto?


O que significa fefelechento??
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Offline Dodo

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Arquivo X do Golpe (volume 1)
« Resposta #7 Online: 24 de Junho de 2005, 14:14:08 »
Coisas difíceis de acreditar, mas sobre três delas eu já tinha ouvido falar:
- Filho bastardo de FHC.
- Authur Virgílio e sua preferência
- Gianotti, arrogante, grosso e dono da última palavra

Pode parecer loucura, mas eu gostaria de ver ele se confrontar com o Olavo.
Você é único, assim como todos os outros.
Alfred E. Newman

Poindexter

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Re: Re.: Arquivo X do Golpe (volume 1)
« Resposta #8 Online: 24 de Junho de 2005, 14:35:46 »
Citação de: dodo

O que significa fefelechento??


Fefelechento é o sujeito que participa da comunidade da FFLCH, podendo este conceito eventualmente ser extendido àqueles que estão em harmonia com as opiniões dominantes de FFLCH.

A FFLCH (daí vem o apelido "Fefeleche" e o posterior termo "fefelechento") é a Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, um dos lugares mais comunistas e "porralocas" do País. A rizk cursa História lá. Para se ter uma idéia do grau de comunismo do local, a rizk é considerada "reaça" por lá.

Imagino que, por lá, horas e mais horas sejam dedicadas à teorização da tal "Revolução" tão pregada pelo comunismo.

Esta tradição esquerdista da FFLCH já vem de longa data, tanto que, durante o período da Rev. 1964, o pessoal da Univ. Mackenzie invadiu a FFLCH e distribuiu porrada.

Offline Rodion

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Re: Re.: Arquivo X do Golpe (volume 1)
« Resposta #9 Online: 24 de Junho de 2005, 17:28:29 »
Citação de: Poindexter
Alguém aí já leu "O Manual do Perfeito Idiota Latino Americano"? Estou lendo... é muito bom! :)

epa. já li e vou reler. um dos meus preferidos. muito bem escrito e com ótimas sacadas de humor.
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

rizk

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Re: Re.: Arquivo X do Golpe (volume 1)
« Resposta #10 Online: 24 de Junho de 2005, 19:58:21 »
Poin, vindo da sua boca parece OFENSA :lol:

Conste que as pessoas não se chamam de fefelechentas, esse nome quem dá sou eu  e assumo total responsabilidade. Conste também que não sou "considerada "reaça"" pelos meus pares não... provavelmente porque me abstenho de discutir aquelas coisas hehe.



E olha lá a distorção dos fatos. Na FACULDADE Mackenzie ("escola sem tradição /  em vez de...lalala") havia um grupo paramilitar chamado Comando de Caça aos Comunistas, vulgo CCC.

Bastava atravessar a rua, e lá estava a gloriosa FFCL, a faculdade de filosofia, letras e ciências, que costumava ser onde hoje é o Espaço Cultural Maria Antónia.  A FFCL esteve lá na Maria Antónia de 49 a 68, e antes disso era tudo num único andar do Caetano de Campos, na praça de República (a mesma escola que "abrigaria" presos políticos 20 anos depois).

A invasão feita pelo CCC acelerou a mudança da faculdade para o Campus Butantã. Naquela época (?), o Campus era o cu do mundo e era mato pra todo lado. O  pessoal passou um bom tempo estudando em barraco enquanto os prédios que temos hoje iam sendo feitos.

As plenárias (aeee!) de 68 quiseram discutir, pra variar, a reforma universitária, e, entre outras coisas (que permanecem sendo questões até hoje, vale ressaltar: a pressão do mercado, democratização do ensino superior, etc), decidiram que NÃO ia acontecer fragmentação. Mas aí não teve muito papo não: levaram as "ciências" embora e criaram os institutos de física, química e matemática, mas não criaram faculdade de história, faculdade de sociologia, faculdade de letras; e juntaram todas as disciplinas sob a mesma diretoria, com aquilo que devia ser "faculdade" não passando de "departamento". E a FFLCH nasceu e vem sendo assim desde então.

Aí eu acho que é isso. É uma grande tristeza. Vou continuar a história da FFLCH outro dia, ok,  e não é como se vcs quiseeeesem saber nem nada.  :oops:

Offline Rodion

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Re.: Arquivo X do Golpe (volume 1)
« Resposta #11 Online: 24 de Junho de 2005, 22:54:44 »
rizk reacionária  :lol:
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Unbedeutend_F_Organisch

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Re: Re.: Arquivo X do Golpe (volume 1)
« Resposta #12 Online: 27 de Junho de 2005, 17:41:22 »
Citação de: Poindexter
Alguém aí já leu "O Manual do Perfeito Idiota Latino Americano"? Estou lendo... é muito bom! :)


de Vargas Llosa?

rizk

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Arquivo X do Golpe (volume 1)
« Resposta #13 Online: 01 de Julho de 2005, 19:18:28 »
Fefelechento é, no mínimo, a pessoa que estuda neste fantástico complexo:


Poindexter

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« Resposta #14 Online: 01 de Julho de 2005, 19:46:47 »


:louva: :louva: :louva:




:clap: :clap: :clap:





:mesa:




Acho melhor eu parar aqui por enquanto, para não chorar de emoção... :)

Unbedeutend_F_Organisch

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Re.: Arquivo X do Golpe (volume 1)
« Resposta #15 Online: 01 de Julho de 2005, 20:10:14 »
agora vão ficar colando essa poluição visual?  |( (essa droga de mapinha e esses totens ianques/conservadores)

Offline Rodion

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Re.: Arquivo X do Golpe (volume 1)
« Resposta #16 Online: 01 de Julho de 2005, 23:21:49 »
the iron ladyyy!!!
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

rizk

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Re: Re.: Arquivo X do Golpe (volume 1)
« Resposta #17 Online: 02 de Julho de 2005, 01:20:39 »
Citação de: Unbedeutend Organisch
agora vão ficar colando essa poluição visual?  |( (essa droga de mapinha e esses totens ianques/conservadores)


Oras Marco vá te catar, eu desenhei o mapinha todo especial!  :cry:

Unbedeutend_F_Organisch

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Re: Re.: Arquivo X do Golpe (volume 1)
« Resposta #18 Online: 02 de Julho de 2005, 12:08:02 »
Citação de: rizk
Citação de: Unbedeutend Organisch
agora vão ficar colando essa poluição visual?  |( (essa droga de mapinha e esses totens ianques/conservadores)


Oras Marco vá te catar, eu desenhei o mapinha todo especial!  :cry:


Vc não desenhou o mapa, desenhou as referências.

Especial = feito em menos 5 min?

Offline n/a

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Re.: Arquivo X do Golpe (volume 1)
« Resposta #19 Online: 02 de Julho de 2005, 15:32:02 »
Mimi, conta mais histórinha da FFLCH.  :D

E faz mais mapinhas também! Gostei, gostei.  :D

Offline n/a

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Re.: Arquivo X do Golpe (volume 1)
« Resposta #20 Online: 02 de Julho de 2005, 15:33:18 »
O museu é em baixo de um bloco do Crusp? Do lado?  :o

Offline Partiti

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Re: Re.: Arquivo X do Golpe (volume 1)
« Resposta #21 Online: 02 de Julho de 2005, 15:55:45 »
Citação de: Ricardo Mioto
O museu é em baixo de um bloco do Crusp? Do lado?  :o


Sim, ali é o MAC, museu de arte conteporânia.
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rizk

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« Resposta #22 Online: 02 de Julho de 2005, 23:21:07 »
Mioto, você me mima  :oops:



E o bloco do Crusp fica tipo ATRÁS do museu. O prédio do museu é o blocão preto, e o de moradia é o retângulo branco. É legal que tem um balanço na frente, daqueles de playground, mas os assentos são uns bustos de cabeça pra baixo. Infelizmente as pessoas são imbecis e amarraram os balanços, então eles não balançam mais. Não sei também se tinha engraçadinho cachaceiro que sentava nele, mas enfim, aquelas cordinhas DESCARACTERIZAM a obra de ARTE.

rizk

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Arquivo X do Golpe (volume 1)
« Resposta #23 Online: 02 de Julho de 2005, 23:30:21 »
Mioto, esta é a vida acadêmica rizkiana:



Vou parar antes que eu mesma me dê cartão amarelo por FLOOD. Aproveitem a chance, amiguinhos. Ok.  :oops:

Offline Partiti

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Re.: Arquivo X do Golpe (volume 1)
« Resposta #24 Online: 03 de Julho de 2005, 03:48:09 »
Rizk, eu estudo nesse prédio ultra-branco perto da FEA. Eu estudava no prédio dos ETs até o ano passado, e no primeiro ano tinha umas matérias no prédio mais em cima da imagem. Na verdade, a Poli é imensa, todos os prédios do quarteirão até a raia são da Poli, inclusive a FEA, que nois cede pros caras...
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