Autor Tópico: O clone de Hitler  (Lida 3075 vezes)

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Offline First Knight

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O clone de Hitler
« Online: 17 de Fevereiro de 2005, 13:32:45 »
O clone de Hitler

Victor Peregrino

Há coisa de vinte anos fez relativo sucesso no cinema e na TV um filme denominado “Os Meninos do Brasil”, adaptação de livro homônimo, cujo tema era a presença, no Brasil, do Dr. Joseph Mengele, o monstro de Auschwitz, notório por suas experiências “científicas” com seres humanos vivos.


Naquela peça de ficção, o médico nazista vivia em nosso país com nome suposto, dedicando-se, ainda, ao mesmo gênero de experiências com a reprodução humana, mas agora com o objetivo de criar um clone de Adolf Hitler, a fim de promover a ressurreição do partido nacional-socialista.

Embora o enredo fosse classe “B”, com inverossimilhanças primárias e inexatidões geográficas e históricas típicas de Hollywood, não deixa de ser curioso o seu caráter quase “profético” em alguns pontos.

Com efeito, pouco tempo depois descobriu-se que Mengele vivera de fato no Brasil, sob falsa identidade, escapando às redes das organizações anti-nazistas e do serviço secreto israelense, sob o disfarce pouco criativo de “pacato senhor alemão”, morador de uma chácara na aprazível estância de Atibaia, São Paulo. Aqui viveu, possivelmente sem temor nem remorsos, e morreu por afogamento, vindo sua identidade a ser estabelecida apenas postumamente, por exames médico-legais.

Quanto a experimentos científicos, nada, nem bons, nem maus; mesmo porque nosso país nutre uma notória aversão pela pesquisa e pelas ciências naturais em geral, preferindo os poucos neurônios que aqui medram dedicar-se à área “social”, geralmente pela clonagem de idéias francesas.

O outro ponto em que o filme mostrou-se visionário foi na antecipação do “progresso científico” na área da biologia reprodutiva. Num laboratório secreto em meio à selva, à la “Doktor Mabuse”, o cientista louco cinematográfico dos “Meninos do Brasil” executava a fertilização in vitro de um óvulo esvaziado do próprio material genético e preenchido com o ADN de Hitler. O citoblasto era depois multiplicado, dando origem a vários embriões, posteriormente implantados em outras tantas voluntárias de “pura raça ariana”. Perdão pela descrição obscena.

No entanto, obscenidades maiores perpetram-se atualmente, em plena luz do dia, em laboratórios moralmente assépticos de ilibadas instituições de pesquisa e acreditadas multinacionais farmacêuticas, sob os aplausos unânimes da mídia, que as alardeia como nada menos que a redenção da humanidade dos males da doença, da velhice e da morte.

Ultimamente voltaram os órgãos de imprensa a exigir a liberação, no Brasil, da pesquisa com células-tronco embrionárias, como já sucede em “todos os países adiantados”, sob pena de cairmos num irremissível atraso tecnológico.

Trocado em miúdos, o que se pretende é a produção de embriões humanos para fins de pesquisa, ou seja, para serem sacrificados, aproveitando-se sua células para, teoricamente, criar órgãos artificiais não passíveis de rejeição. Com isso, diz-se, poderiam ser curadas doenças degenerativas e outras causadas por perda ou lesão de tecidos especializados.

“Mas isso não seria maravilhoso?” – argumenta o cantochão da mídia – “o fim do diabetes, do Mal de Alzheimer, da paralisia e da doença coronariana, e até, quem sabe, da velhice e da morte? Somente os mais reacionários inimigos da humanidade, imersos nas trevas do obscurantismo anti-científico, podem opor-se a tão esplêndido progresso”. Há pouco, até, um articulista do semanário “Veja” defendia a liberação da “pesquisa” com embriões humanos, propondo, ironicamente, para apaziguar os “fundamentalistas religiosos”, que estes ficassem eximidos de beneficiar-se com os avanços da medicina dela resultantes.

Brilhante. Na mesma linha de raciocínio utilitarista e aético, por que não, para acabar com a fome, liberar também a antropofagia? Para calar os “objetores de consciência” viria a advertência, nos rótulos de mortadela e de salsicha, de que as mesmas podem conter “proteínas humanas”, nos moldes do que já sucede com os produtos de soja geneticamente modificada.

Curiosamente, a campanha midiática coincidiu com a tramitação, no Congresso Nacional, da nova lei de biossegurança, que traz, de contrabando, a famigerada liberação da pesquisa com embriões congelados, como se fosse um consenso da comunidade científica a absoluta necessidade desse crime para o avanço da medicina.

Bem ao contrário, sabe-se que a pesquisa com células-tronco – presentes também na medula óssea dos adultos e no sangue do cordão umbilical dos neonatos - pode prosseguir sem o sacrifício de vidas humanas, e que nada está assegurado quanto ao resultado de tais investigações na cura de doenças.

Trata-se, isto sim, de mera hipótese de trabalho, que pode ou não resultar em algum progresso na área médica, fato que é cuidadosamente omitido no estardalhaço propagandístico da imprensa, para o qual a cura de todos os males já constitui favas contadas, dependendo apenas da aprovação da pesquisa com embriões. Aliás, os modestos avanços já alcançados foram-no com células-tronco adultas, extraídas do próprio paciente.

De resto, ainda mais curioso é o açodamento com que se procura liberar pesquisas com seres humanos, quando a ciência não é capaz de ostentar um único caso de clonagem terapêutica bem sucedido em animais, invertendo assim totalmente a ordem de qualquer investigação médica séria, que primeiro testa os novos métodos in anima vile, para somente após comprovada sua efetividade e segurança experimentá-los em pessoas.

Quanto às falaciosas promessas da “ciência”, a mera sugestão de imortalidade neste mundo evoca, de imediato, a promessa da Serpente no Gênesis: “Não, não morrereis, mas sereis como deuses”.

Sob a película dourada do poder sobre a morte e o engodo mendaz da eterna juventude, sempre se pode enganar a humanidade com o velho sonho faustiano.

Outrora era a magia a fazer tais promessas; atualmente, para satisfazer as mentes cépticas do tempo, é mister o disfarce de uma pretensa “ciência” onipotente, que é antes uma gnose materialista, autoproclamada capaz de transformar o homem no demiurgo de si mesmo. E, para realizar o milagre, bastaria pagar um preço irrisório: o sacrifício de algumas células, mero apêndice temporário e descartável do corpo feminino.

Mas na verdade esse preço é exorbitante – é nada menos que um sacrifício humano. Mais ainda, é a apostasia universal de toda espiritualidade, a negação da humanidade do homem e do primado de Deus, tudo resumido na imolação da vida de uma criança sem nome.

Curiosamente, os extremos se tocam. Ciência e magia são antípodas: a primeira, epítome da razão e do conhecimento; a segunda, exemplo de irracionalismo e ignorância. E, no entanto, assim como o sangue dos inocentes é, para a magia, ingrediente indispensável das poções mágicas de perene juventude, a “ciência” – ou antes, a religião materialista que usurpou esse nome - apenas exige, para a cura da velhice, da dor e da morte, uma pequenina dádiva: vidas inocentes.

Sofismam os apologistas do aborto que um embrião não é um ser humano. Mas sequer são necessárias razões teológicas ou metafísicas para desmascarar a falácia desse embuste. Bastam argumentos “ad hominem”, estritamente materialistas. Basta a dialética de Hegel: se o ser é aquilo que ele se torna (Wesen ist was gewesen ist), um embrião humano é inegavelmente um ser humano.

Responda qualquer biólogo às seguintes questões: 1º) Um ovo humano (zigoto) é um ser vivo? 2º) Do ponto de vista genético, esse ser é um indivíduo único e completo? 3º) Taxonomicamente, esse indivíduo pode ser classificado como um exemplar da espécie Homo sapiens? Se as respostas forem positivas, não haverá como negar que um aborto intencional é um homicídio.

Então, o que a “ciência” nos propõe é que, para o progresso da medicina, para curar doenças e salvar vidas, impõe-se o homicídio de alguns indivíduos isolados. O que está de pleno acordo com a ideologia socialista, para o qual o interesse do indivíduo deve ceder ante o da coletividade.

Se a proposta fosse feita tendo como sujeitos indivíduos adultos determinados, colocar-se-ia de imediato a questão ética. Isto é, para curar-se o diabetes do sr. João da Silva, justifica-se o abate, em laboratório, do sr. José Severino, cidadão com rosto, nome, RG, título de eleitor e carteirinha do PT? Parece que qualquer pessoa responderia, indignada, pela negativa, inclusive o sr. João da Silva (é possível que com alguma relutância).

Suponhamos, porém, que a vítima fosse um indivíduo indeterminado, desconhecido, e que ninguém ficasse sabendo da escolha. Uma morte secreta, quem sabe na distante China, e – abracadabra – a cura instantânea do sr. João. Não é difícil identificar o tema de “O Mandarim”, de Eça de Queirós, e quem o leu conhece a escolha que faria, em proveito próprio, o bacharel mediano. Já se tratasse de um benefício vago e geral, a concordância ainda seria problemática.

Imaginemos agora, avançando ainda mais no mundo das hipóteses, que o bode expiatório da “ciência” pertencesse a alguma “sub-raça“ duvidosamente reconhecível como pertencente à espécie humana, cujo sacrifício por uma nobre causa, se não fosse uma unanimidade, contaria ao menos com a indiferença da maioria. E voilà, aí temos a receita nazista e a justificação do Dr. Mengele.

O embrião é a “sub-raça” ideal. Não tem rosto humano reconhecível, não vota nem tem voz para protestar, não é sequer capaz de viver por si mesmo; nenhuma organização anti-racista ou promotora dos direitos humanos se ergue em seu favor – bem ao contrário. O holocausto silencioso de milhões de vidas humanas todos os anos a poucos comove, e estes não têm poder político relevante, que mereça ser levado em conta.

O que se busca, com toda essa campanha em prol da “ciência”, por vias transversas, é a legalização do aborto, contrária ao sentimento da sociedade brasileira, mas item prioritário da agenda internacional de globalização, que não pode atingir seus fins sem a destruição da família, da moral e da religião.

Tudo se passa como se uma estratégia mundial estivesse em marcha para suprimir, da civilização ocidental, todo resquício de cristianismo, o que se patenteia pelo surgimento simultâneo, em todo o ocidente, como exigência dos “direitos humanos”, dos temas da liberação do aborto, da eutanásia, da pesquisa com embriões e outras abominações, que têm em comum a oposição frontal à moral cristã. No entanto, ironicamente, o sucesso dessa estratégia – se fosse possível - acarretaria o fim dessa mesma civilização, que não pode subsistir sem a raiz espiritual que a gerou.

Mas também o aborto legal é apenas um meio para alcançar o objetivo maior, que é a coisificação do ser humano, a sua transformação em matéria-prima e mercadoria, fungível em riqueza pelo conhecimento e pelo poder. O genoma humano é uma fonte inesgotável de novos produtos químicos e biológicos, patenteáveis pela indústria farmacêutica.

A escravidão foi superada. Não vale mais o homem como “peça” da engrenagem produtiva, só pelo trabalho que pode realizar. Cumpre que ele venha a tornar-se uma mercadoria em si mesmo, comerciável no retalho de suas células e de seu código genético.

O poder é o que está em jogo, na verdade. Derrubado o princípio, chegar-se-á inexoravelmente às últimas conseqüências: diz um ditado holandês que, abrindo-se num dique uma fenda, bastante para vazar uma gota, por ela passará o mar. Ou, na versão caipira: “por onde passa boi, passa boiada”.

Quando a vida humana deixar de ser um Dom Divino para tornar-se mero fenômeno bioquímico, e depois simples mercadoria, a vida e a morte de cada um, quem tem o direito de viver ou o dever de morrer, serão mera questão de conveniência e decisão política. Os donos do poder e do dinheiro serão também senhores da vida e da morte, e os votos dos políticos – no Congresso e nos Tribunais – decidirão quem é gente e quem é coisa. Nesse dia, da fusão de capitalismo e socialismo, nascerá o “admirável mundo novo”, em que o poder estatal e financeiro será tudo, e o indivíduo humano menos que nada.

Nesse dia, a “ciência” – ou aquilo que lhe usurpou o nome - renderá seu tributo ao Dr. Joseph Mengele, um “gênio incompreendido”, um “homem muito à frente do seu tempo”, um “verdadeiro mártir do progresso”.

Defenestrado o anacrônico Hipócrates, merecerá plenamente o Dr. Mengele o título de patrono da “medicina do futuro” – simulacro da verdadeira medicina, porque desprovida de ética - e a clonagem de Hitler ter-se-á tornado inteiramente desnecessária.

Libera nos, Domine.


Victor Peregrino

SP, 10/10/04

P.S: Perdoe-o Darwin, pois ele não sabe o que fala! :duh:
“Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar.” Carl Sagan

Offline Alenônimo

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Re.: O clone de Hitler
« Resposta #1 Online: 17 de Fevereiro de 2005, 17:30:29 »
Este texto é muito tendencioso. Em uma das partes diz, por exemplo, que se tiver que liberar o uso de embrião para pesquisas de células-tronco, teriam que liberar a antropofagia para saciar a fome... Tem muito declive escorregadio e muita crítica sem razão à clonagem terapêutica.

O escritor do texto trata-se até de esquecer que células-tronco da medula óssea não são tão "eficientes" quanto às do embrião...

Não li o texto todo pois chego a ter náuseas depois de um tempo lendo...
“A ciência não explica tudo. A religião não explica nada.”

Unbedeutend_F_Organisch

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Re.: O clone de Hitler
« Resposta #2 Online: 21 de Fevereiro de 2005, 19:53:31 »
Bem, só sei que é ridículo comparar o uso das células troncos na cura de certas doenças com o canibalismo para o fim da fome.
Pra começo de conversa, que pessoa inteligente iria propor tal coisa , sabendo de inúmeras opções melhores?

E concordo com o Alê, são ótimos argumentos... se falando de argumentos desesperados e sentimentais.

Offline Nina

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Re.: O clone de Hitler
« Resposta #3 Online: 25 de Fevereiro de 2005, 13:13:41 »
.... não dê idéias.... eles podem dar uma de Euzébio e querer fazer os embriões falar...  :cry:
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Giovanne

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Re.: O clone de Hitler
« Resposta #4 Online: 26 de Fevereiro de 2005, 16:12:25 »
É incrível que nessas horas ninguém pensa nos deficientes...
"O cachorro é o melhor amigo do homem porque não conhece o dinheiro"-Anônimo
"Eu sou filho de uma mulher que nasceu analfabeta"-Lula

Offline Südenbauer

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Re.: O clone de Hitler
« Resposta #5 Online: 28 de Fevereiro de 2005, 19:26:06 »
Tudo indica que o projeto será aceito agora...

Apelnado para a falácia, tem um grupo interessante que defende as pesquisas:
Células-Tronco, um ato de amor

Offline DaniloBrambila

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O clone de Hitler
« Resposta #6 Online: 07 de Março de 2005, 23:51:01 »
eh bom lembrar que células troncos podem ser extraidas dos cordoes umbilicais... claro que nao tem tanta eficacia como a celula tirada do feto, mas eh soh fazer umas continhas de vezes pra ver quantos bebes sao paridos nos hospitais brasileiros e ver que o numero é digno de atenção.
É claro, e é óbvio que essa solução é bem mais trabalhosa que a de apenas tirar células tronco do feto e analisando as condições sócio-econômicas do Brasil, é Inviável, porque qualquer brasileiro entende a piada q eh a criacao de um órgão s;ério em cada hospital para extraior tais células.
Mas sócio-economicamente e cientificamente falando, a extração das células troncos de fetos, é totalmente correta. Não se trata de ética de conduta ou coisa do gênero, mas sim a análise como ja foi falada no texto do "ficar atras dos outros tecnologicamente". Mas com certeza, a extracao de células d fetos é totalmente anti-ética e anti-vida. É infantil esses grupos que apoiam a extraçao de celulas troncos de fetos alegando o beneficio da vida, poruqe simbolicamente, oque se mata, é a representação máxima da vida que eh o bebe, ou fewto, ou tanto faz.
Agora, eu nao vi desenvolvimento, que não seja ofensivo. Se matamos milhoes de pessoas pra conseguir chegar até o computador desde a primeira maquina térmica, sincerament, alguns fetos pra revolucao da pesquisa genetica nao seria nada. Mas... como o senso comum diz, não é possivel agradar gregos e troianos.
 Sem contar, que o assunto Células troncop, é guiado pelo contexto politico dos EUA.  Toda questão moral, na pratica, nao passa de posicoes politicas, por exemplo o John Kerry, que é "Católico" e era pró-células-tronco ( vou falar apenas celulas tronco para simplificar). Qualquer católico que se preze, segue oque o papa diz, e sinceramente, apesar de não ter visto nada do papa falando disso, aposto que ele tem uma posicao extremamente contra essas células.
Fato que se iguala a guerra do iraque. Kerry falava, e falava que era contra a guerra, que iria retirar as tropas e tudo mais... mas isso é imbecil, uma vez que as tropas ja estao la, e a retirada delas do pais soh iria causar um episódio humanitario mais tragico do que o já presente, alem de toda pressao do mercado interno dos EUA pra manutencao do poder no Iraque.
Qualquer um sabe, que retirar as tropas do iraque, assim como liberar a pesquisa de células tronco do nada, eh pura infantilidade. É apenas posicao politica pra agradar a tao famosa massa-opinadora e presente na sociedade, que sabem tudo sobre o decorrer do mundo, atualizado semanalmente com suas revistas Contigo, ou até as manchetes da Veja(quando nao se tem preguica de ler, se tem nao soh as manchetes, mas as frases logo abaixo delas!)
Mas tem que se levar em consideracao, que agora esta na moda ser virtuoso conciente! Até minha mãe um dia veio falando pra mim sobre a nossa atividade na cena politica brasileira! E é a mesma coisa que infecta os catolicos, ou protestantes... enfim, cristão em si, anti-celulas tronco.Enfim, estao contra uma politica ofensiva a vida ( valendo salientar que a nivel de diretos humanos, a invasao do iraque foi uma vitória sim!). a meu ver, estao contra a evolucao tecnologica e isso eh imbecil. qualquer sociedade avancada tem altos padroes de tecnologia, por isso os indios brasileiros sempre foram um grande atraso e se voce nao gostou do que eu disse vá ler um bom livro de ciencias sociais e formacao da civilizacao.
me perdoem, mas agora quero dormir... enfim, qualquer avanco eh ofensivo! e eu pelo menos... sou a favor duma sociedade avancada.
ah.. e tava me esquecendo, sorte q eu sou fisico, não tem bioética para me enxer o saco e no pior dos casos... qualquer endinheirado gosta de bomba!  :twisted:

Offline Latorre

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Re: O clone de Hitler
« Resposta #7 Online: 20 de Março de 2005, 14:36:41 »
Citação de: First Knight
(...) Joseph Mengele, o monstro (...)

Sempre que vejo afirmaçoes desse tipo lembro-me de Hiroshima, Nagasaki, Vietna... ateh do Iraque.
"If a man will begin in certainties, he shall end in doubts. But if he will be content to begin in doubts, he shall end in certainties." (Francis Bacon)

Offline Luis Dantas

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O clone de Hitler
« Resposta #8 Online: 20 de Março de 2005, 17:36:20 »
Citação de: DaniloBrambila
Mas sócio-economicamente e cientificamente falando, a extração das células troncos de fetos, é totalmente correta. Não se trata de ética de conduta ou coisa do gênero, mas sim a análise como ja foi falada no texto do "ficar atras dos outros tecnologicamente". Mas com certeza, a extracao de células de fetos é totalmente anti-ética e anti-vida. É infantil esses grupos que apoiam a extraçao de celulas troncos de fetos alegando o beneficio da vida, porque simbolicamente, oque se mata, é a representação máxima da vida que eh o bebe, ou feto, ou tanto faz.
Agora, eu nao vi desenvolvimento, que não seja ofensivo. Se matamos milhoes de pessoas pra conseguir chegar até o computador desde a primeira maquina térmica, sincerament, alguns fetos pra revolucao da pesquisa genetica nao seria nada. Mas... como o senso comum diz, não é possivel agradar gregos e troianos.



Danilo, felizmente para todos nós, não há necessidade de matar fetos (que já tem um sistema nervoso) para obter células-tronco.  É muito mais prático, eficaz e eticamente defensável extraí-las de embriões, que estão em um estágio muito anterior de desenvolvimento e nem diferenciaram as células ainda.
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The stanza uttered by a teacher is reborn in the scholar who repeats the word

Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Flytronix

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Re: O clone de Hitler
« Resposta #9 Online: 20 de Abril de 2005, 02:50:44 »
Citação de: First Knight

Sofismam os apologistas do aborto que um embrião não é um ser humano. Mas sequer são necessárias razões teológicas ou metafísicas para desmascarar a falácia desse embuste. Bastam argumentos “ad hominem”, estritamente materialistas. Basta a dialética de Hegel: se o ser é aquilo que ele se torna (Wesen ist was gewesen ist), um embrião humano é inegavelmente um ser humano.


:clap:  :clap: :clap:  :clap:  

Citação de: First Knight

Responda qualquer biólogo às seguintes questões: 1º) Um ovo humano (zigoto) é um ser vivo? 2º) Do ponto de vista genético, esse ser é um indivíduo único e completo? 3º) Taxonomicamente, esse indivíduo pode ser classificado como um exemplar da espécie Homo sapiens? Se as respostas forem positivas, não haverá como negar que um aborto intencional é um homicídio.


Quem dera se respondessem. Sempre fogem do assunto com manobras retóricas vazias.

Citação de: First Knight

Então, o que a “ciência” nos propõe é que, para o progresso da medicina, para curar doenças e salvar vidas, impõe-se o homicídio de alguns indivíduos isolados. O que está de pleno acordo com a ideologia socialista, para o qual o interesse do indivíduo deve ceder ante o da coletividade.


Exatamente.

Offline Alenônimo

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Re: Re.: O clone de Hitler
« Resposta #10 Online: 20 de Abril de 2005, 11:17:33 »
Citação de: Mr.Hammond
Comparar 205 células sem tecidos, sem cérebro ,sem  sistema nervoso  e sem orgãos a um indivíduo formado como nós é muita estupidez e retardamento.
Hammond, não é assim também. Talvez exista algum ponto interessante para se analisar. Porque não debate ao invés de só falar mal?
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Offline Nina

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Re: O clone de Hitler
« Resposta #11 Online: 20 de Abril de 2005, 11:21:14 »
Citação de: First Knight

Responda qualquer biólogo às seguintes questões: 1º) Um ovo humano (zigoto) é um ser vivo?


O que é ser?

Um zigoto é uma célula viva, mas não um ser. Falta muito pra chegar num humano. Aliás, o zigoto é tão vivo quanto uma ameba... ou quanto as células que doaram os protoplasmas.

Citação de: First Knight

 2º) Do ponto de vista genético, esse ser é um indivíduo único e completo?


Ele não é um ser, nem um indivíduo ainda. E todos sabem que este zigoto pode se clivar e originar dois organismos, o que significa que não necessariamente seja único. Completo? Muito longe disso....

Citação de: First Knight

3º) Taxonomicamente, esse indivíduo pode ser classificado como um exemplar da espécie Homo sapiens?


Não há taxonomia de organismos não nascidos. O ramo que estuda os embriões é a embriologia.

Citação de: First Knight

Se as respostas forem positivas, não haverá como negar que um aborto intencional é um homicídio.


Conclua.  :roll:
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Bruno Faria

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Re: O clone de Hitler
« Resposta #12 Online: 20 de Abril de 2005, 13:09:00 »
Citação de: Flytronix
Citação de: First Knight

Responda qualquer biólogo às seguintes questões: 1º) Um ovo humano (zigoto) é um ser vivo? 2º) Do ponto de vista genético, esse ser é um indivíduo único e completo? 3º) Taxonomicamente, esse indivíduo pode ser classificado como um exemplar da espécie Homo sapiens? Se as respostas forem positivas, não haverá como negar que um aborto intencional é um homicídio.


Quem dera se respondessem. Sempre fogem do assunto com manobras retóricas vazias.


1º) Sim, é tão ser vivo quanto uma colônia de bactérias. Menos ser vivo que um animal usado em pesquisas, já que não é capaz de sentir dor, por exemplo.

2º) Do ponto de vista genético, uma célula da unha do dedão do pé direito, em seu DNA, contém todas as informações necessárias para identificar um ser "único e completo". Teoricamente se poderia até fazer um clone a partir de uma delas. Isso não significa que cada célula do corpo humano seja um homem.

3º) Taxonomicamente, as células podem ser classificadas como pertencendo a um indivíduo da espécie Homo sapiens, ainda que tal indivíduo, com as características físicas (inclusive neurológicas) da espécie ainda não exista. Ver as respostas anteriores.

Desse modo, utilizar um zigoto ou uma blástula humana para pesquisa ou tratamento, se assemelha mais a cultivar bactérias para fins medicinais do que ao melodrama barato do texto.

Tentei responder diretamente. Se tiver dito algo errado, que os médicos e biólogos de plantão me corrijam...
Quod dixi, dixi.

Offline Nina

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Re: O clone de Hitler
« Resposta #13 Online: 20 de Abril de 2005, 16:14:21 »
Citação de: Bruno Faria
Citação de: Flytronix
Citação de: First Knight

Responda qualquer biólogo às seguintes questões: 1º) Um ovo humano (zigoto) é um ser vivo? 2º) Do ponto de vista genético, esse ser é um indivíduo único e completo? 3º) Taxonomicamente, esse indivíduo pode ser classificado como um exemplar da espécie Homo sapiens? Se as respostas forem positivas, não haverá como negar que um aborto intencional é um homicídio.


Quem dera se respondessem. Sempre fogem do assunto com manobras retóricas vazias.


1º) Sim, é tão ser vivo quanto uma colônia de bactérias. Menos ser vivo que um animal usado em pesquisas, já que não é capaz de sentir dor, por exemplo.

2º) Do ponto de vista genético, uma célula da unha do dedão do pé direito, em seu DNA, contém todas as informações necessárias para identificar um ser "único e completo". Teoricamente se poderia até fazer um clone a partir de uma delas. Isso não significa que cada célula do corpo humano seja um homem.

3º) Taxonomicamente, as células podem ser classificadas como pertencendo a um indivíduo da espécie Homo sapiens, ainda que tal indivíduo, com as características físicas (inclusive neurológicas) da espécie ainda não exista. Ver as respostas anteriores.

Desse modo, utilizar um zigoto ou uma blástula humana para pesquisa ou tratamento, se assemelha mais a cultivar bactérias para fins medicinais do que ao melodrama barato do texto.

Tentei responder diretamente. Se tiver dito algo errado, que os médicos e biólogos de plantão me corrijam...


Suas observações estão corretas, embora eu não concorde muito com taxonomia de uma célula... taxonomia é a classificação dos organismos, e não há como incluir célula neste conceito. Mas a mensagem do seu texto está correta.
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Poindexter

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Re: O clone de Hitler
« Resposta #14 Online: 03 de Maio de 2005, 16:34:57 »
Citação de: Nina
Citação de: Bruno Faria
Citação de: Flytronix
Citação de: First Knight

Responda qualquer biólogo às seguintes questões: 1º) Um ovo humano (zigoto) é um ser vivo? 2º) Do ponto de vista genético, esse ser é um indivíduo único e completo? 3º) Taxonomicamente, esse indivíduo pode ser classificado como um exemplar da espécie Homo sapiens? Se as respostas forem positivas, não haverá como negar que um aborto intencional é um homicídio.


Quem dera se respondessem. Sempre fogem do assunto com manobras retóricas vazias.


1º) Sim, é tão ser vivo quanto uma colônia de bactérias. Menos ser vivo que um animal usado em pesquisas, já que não é capaz de sentir dor, por exemplo.

2º) Do ponto de vista genético, uma célula da unha do dedão do pé direito, em seu DNA, contém todas as informações necessárias para identificar um ser "único e completo". Teoricamente se poderia até fazer um clone a partir de uma delas. Isso não significa que cada célula do corpo humano seja um homem.

3º) Taxonomicamente, as células podem ser classificadas como pertencendo a um indivíduo da espécie Homo sapiens, ainda que tal indivíduo, com as características físicas (inclusive neurológicas) da espécie ainda não exista. Ver as respostas anteriores.

Desse modo, utilizar um zigoto ou uma blástula humana para pesquisa ou tratamento, se assemelha mais a cultivar bactérias para fins medicinais do que ao melodrama barato do texto.

Tentei responder diretamente. Se tiver dito algo errado, que os médicos e biólogos de plantão me corrijam...


Suas observações estão corretas, embora eu não concorde muito com taxonomia de uma célula... taxonomia é a classificação dos organismos, e não há como incluir célula neste conceito. Mas a mensagem do seu texto está correta.


Oi, pessoal, voltei!

Agora tem que se exibir diploma para opinar? :x

Offline Bruno Faria

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Re: O clone de Hitler
« Resposta #15 Online: 04 de Maio de 2005, 01:22:53 »
Citação de: Poindexter
Citação de: Nina
Citação de: Bruno Faria
Citação de: Flytronix
Citação de: First Knight

Responda qualquer biólogo às seguintes questões: 1º) Um ovo humano (zigoto) é um ser vivo? 2º) Do ponto de vista genético, esse ser é um indivíduo único e completo? 3º) Taxonomicamente, esse indivíduo pode ser classificado como um exemplar da espécie Homo sapiens? Se as respostas forem positivas, não haverá como negar que um aborto intencional é um homicídio.


Quem dera se respondessem. Sempre fogem do assunto com manobras retóricas vazias.


1º) Sim, é tão ser vivo quanto uma colônia de bactérias. Menos ser vivo que um animal usado em pesquisas, já que não é capaz de sentir dor, por exemplo.

2º) Do ponto de vista genético, uma célula da unha do dedão do pé direito, em seu DNA, contém todas as informações necessárias para identificar um ser "único e completo". Teoricamente se poderia até fazer um clone a partir de uma delas. Isso não significa que cada célula do corpo humano seja um homem.

3º) Taxonomicamente, as células podem ser classificadas como pertencendo a um indivíduo da espécie Homo sapiens, ainda que tal indivíduo, com as características físicas (inclusive neurológicas) da espécie ainda não exista. Ver as respostas anteriores.

Desse modo, utilizar um zigoto ou uma blástula humana para pesquisa ou tratamento, se assemelha mais a cultivar bactérias para fins medicinais do que ao melodrama barato do texto.

Tentei responder diretamente. Se tiver dito algo errado, que os médicos e biólogos de plantão me corrijam...


Suas observações estão corretas, embora eu não concorde muito com taxonomia de uma célula... taxonomia é a classificação dos organismos, e não há como incluir célula neste conceito. Mas a mensagem do seu texto está correta.


Oi, pessoal, voltei!

Agora tem que se exibir diploma para opinar? :x


Foi apenas um pedido de opinião técnica a respeito do que um leigo (eu) escrevi.
Todas as opiniões continuam razoavelmente bem-vindas... :twisted:

A proósito, Poindexter, parabéns pelas "bodas"!
Quod dixi, dixi.

Poindexter

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Re: O clone de Hitler
« Resposta #16 Online: 04 de Maio de 2005, 15:14:04 »
Citação de: Mr.Hammond
PROVAS????


:lol:



Citação de: Mr.Hammond

Bem-vindo Point!


Obrigado, Mr. Hammond! :)

Poindexter

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Re: O clone de Hitler
« Resposta #17 Online: 04 de Maio de 2005, 15:15:00 »
Citação de: Bruno Faria

Foi apenas um pedido de opinião técnica a respeito do que um leigo (eu) escrevi.
Todas as opiniões continuam razoavelmente bem-vindas... :twisted:


OK.


Citação de: Bruno Faria

A proósito, Poindexter, parabéns pelas "bodas"!


Obrigado, Bruno! :)

Offline Buckaroo Banzai

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Re: O clone de Hitler
« Resposta #18 Online: 31 de Maio de 2009, 01:25:50 »
Citar
Sofismam os apologistas do aborto que um embrião não é um ser humano. Mas sequer são necessárias razões teológicas ou metafísicas para desmascarar a falácia desse embuste. Bastam argumentos “ad hominem”, estritamente materialistas. Basta a dialética de Hegel: se o ser é aquilo que ele se torna (Wesen ist was gewesen ist), um embrião humano é inegavelmente um ser humano.

Responda qualquer biólogo às seguintes questões: 1º) Um ovo humano (zigoto) é um ser vivo? 2º) Do ponto de vista genético, esse ser é um indivíduo único e completo? 3º) Taxonomicamente, esse indivíduo pode ser classificado como um exemplar da espécie Homo sapiens? Se as respostas forem positivas, não haverá como negar que um aborto intencional é um homicídio.

O mesmo valeria só para o ovócito não fecundado, ambas as coisas.

 

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