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Uma diminuta lasca de diamante formado nos primórdios da Terra pode conter o mais antigo vestígio de vida no planeta, segundo aponta um novo estudo de pesquisadores suecos. Análises do cristal mostram que ele contém uma forma de carbono freqüentemente associada a plantas e bactérias.As pedras raras foram encontradas dentro de cristais de um mineral conhecido como zircônio, formado centenas de milhões de anos após a formação da Terra. Se o carbono de fato foi derivado de organismos primitivos, o calendário científico que marca o aparecimento de vida na Terra terá de ser antecipado em cerca de 500 milhões de anos, para 4,25 bilhões de anos atrás. Atualmente, os cientistas acreditam que o planeta tenha 4,6 bilhões de anos.Porém, há outras versões para a existência de carbono dentro do cristal, como reações químicas envolvendo óxidos de carbobo e até material vindo do espaço juntamente com meteoritos. “Ainda estamos um pouco cépticos sobre o assunto”, comentou um dos autores do pesquisa, Martin Whitehouse, do Museu de História Natural da Suécia, em artigo publicado na revista científica Nature. Os pequenos cristais de zircônio tem apenas 0,3 milímetros. Eles foram encontrados em uma região da Austrália Ocidental conhecida como Jack Hills. Na verdade, trata-se de fragmentos de rochas muito antigas que desapareceram.http://vejaonline.abril.com.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=1&id=143995&textCode=143995