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Resumo da BíbliaExiste um ser incrivelmente poderoso e inteligente chamado Deus, cuja existência precede o próprio tempo. Por alguma razão, ele decide criar o universo, dando uma atenção especial ao planeta Terra. Tendo criado o universo, a Terra e todas as espécies nela contidas (”criando” o Big Bang e “guiando” a evolução, segundo a interpretação do arcebispo Williams:http://www.iht.com/articles/ap/2007/10/13/europe/EU-REL-Britain-Archbishop-Atheists.php), ele decide focar toda sua atenção em alguns grupos tribais do Oriente Médio, em particular os israelitas, o “povo escolhido” que se torna sua obsessão, ao mesmo tempo tempo que aparentemente ignora o resto da população mundial. Ele baixa numerosas, primitivas e arbitrárias leis morais e cerimoniais e então se envolve em disputas políticas tribais internas e disputas de terras, incitando atos de brutalidade, crimes de guerra, genocídio e estupro no processo.(A Bíblia, um livro brutal:http://www.butterfliesandwheels.com/articleprint.php?num=189) Aí pulamos para o Oriente Médio sob ocupação romana, e Deus decide que é hora de dar as caras. Por meios místicos, ele vem à Terra em forma humana, nascido de uma virgem, encarnado como um judeu que peregrina pelo atual território Israel-Palestina, fazendo uma forte crítica social (mas nunca dando nenhuma explicação sistemática de como suas idéias poderiam ser úteis politicamente), praticando a cura pela fé (exorcizando “demônios”), truques de magia (como andar sobre a água e ressuscitar um homem morto), e discursando insistentemente sobre pecado, punição eterna para a maioria da população mundial e o iminente fim do mundo. Ele acaba crucificado, a fim de oferecer-se em sacrifício a si mesmo, para o nosso bem. Alguns dias depois ele sai andando de sua tumba e perambula com alguns de seus seguidores (aparentemente não se preocupando em aparecer para ninguém que já não acreditasse nele), antes de “ascender” ao “Paraíso” a fim de esperar a hora de retornar para ressuscitar todo ser humano que já tenha vivido, para julgá-los e jogar a maioria num lago de fogo, selecionando alguns poucos para seu “reino” eterno, onde viverão felizes para sempre.Edmund Standing é graduado em Teologia & Estudos Religiosos e mestre em Teoria Cultural e CríticaExtraído de: Os “novos ateus” estão evitando os “argumentos de verdade”? por Edmund Standing - original (em inglês): http://www.butterfliesandwheels.com/articleprint.php?num=280Fonte e tradução: Elizandro Max do Godless Liberator