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Um prostíbulo australiano que passou a oferecer descontos especiais por ocasião da visita do papa Bento XVI a Sydney informou nesta sexta-feira que seus rendimentos duplicaram desde a chegada do pontífice ao país. A proprietária do bordel de luxo Xclusive, que não divulgou o nome, contou que contratou um número extra de funcionárias para poder atender à demanda, aumentada pela Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que atraiu milhares de católicos de todas as partes do mundo para a Austrália. Apesar de assegurar que os peregrinos não são seu objetivo, o desconto especial de 10% dado ao pessoal associado à JMJ, incluiundo os quase 5 mil jornalistas que cobrem a visita papal, fez com que os lucros do estabelecimento aumentassem consideravelmente. "Nossas meninas andam muito ocupadas", acrescentou, empolgada. Toda vez que a Austrália abriga um grande evento, da Copa do Mundo de Rúgbi, em 2003, até a reunião de cúpula da Associação de Cooperação Econômica Ásia Pacífico (APEC), a indústria do sexo local registra um "boom". O setor se voltou todo para os milhares de peregrinos australianos e estrangeiros esperados em Sydney durante os seis dias de celebração do encontro católico entre 15 e 20 de julho. A proximidade de seu bordel dos lugares onde estão sendo realizados os atos mais importantes, como a missa final do Papa, com previsão de 500 mil assistentes, no próximo domingo, deve atrair os clientes para seus serviços, segundo a proprietária. Emma, uma das funcionárias do Xclusive, antecipa que muitos que deverão procurar o lugar são os virgens. "Acho que a Jornada Mundial da Juventude nos dará muito trabalho. Vai ter muito cliente querendo estrear o sexo, muitos homens de negócios", destaca. A associação Eros, que reagrupa a indústria australiana para adultos, previu que os prostíbulos - que nesse país são legalizados - e os sex-shops registrarão uma clientela maciça durante este acontecimento católico. "Conhecemos bem o tipo de pessoa que freqüenta prostíbulos ou lojas para adultos. Muitas delas se sentem culpadas por questões ''religiosas'', explica o assessor da Eros, Robbie Swan. "Nossa indústria vendo o ''fruto proibido''", ironiza. http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200807181229_AFP_77218280