Autor Tópico: Estudo associa mortalidade a baixo índice de vitamina D  (Lida 632 vezes)

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Estudo associa mortalidade a baixo índice de vitamina D
« Online: 12 de Agosto de 2008, 23:08:33 »
Estudo associa mortalidade a baixo índice de vitamina D
 
Pessoas com baixos índices de vitamina D parecem sofrer maior risco de morrer por várias doenças, de acordo com um estudo feito por especialistas americanos.

Os pesquisadores não sabem explicar o mecanismo por trás das mortes, mas dizem que se a relação entre vitamina D e mortalidade for confirmada, doses suplementares da vitamina poderão ser receitadas a alguns indivíduos no futuro.

O estudo foi incluído na edição de agosto da publicação científica Archives of Internal Medicine.

A vitamina D é produzida no corpo pela exposição ao sol. Ela também pode ser encontrada em peixes oleosos, gema de ovo e margarina.

Pressão sangüínea

O pesquisador Michal L. Melamed e equipe, do Albert Einstein College, em Nova York, analisaram os índices de vitamina D no sangue de 13.331 pessoas de ambos os sexos.

Os participantes tiveram seus níveis de vitamina D monitorados entre 1988 e 1994.

Até o ano de 2000, 1.806 indivíduos do grupo haviam morrido.

Os pesquisadores dividiram o total de participantes em quatro grupos, de acordo com o índice de vitamina D apresentado.

Eles verificaram que o número de mortes no grupo com o menor índice de vitamina D no sangue - menos de 17,8 nanogramas por mililitro - foi 26% maior em comparação com as mortes ocorridas no grupo com o maior índice.

Os autores sugerem que baixos níveis de vitamina D podem estar associados à morte por causa do seu efeito na pressão sangüínea e na habilidade do organismo de responder à insulina.

Os especialistas também associam deficiência de vitamina D à obesidade e ao diabetes.

Pesquisas anteriores

O estudo da equipe americana cita pesquisas anteriores, que indicam que a deficiência de vitamina D contribui para doenças cardiovasculares, câncer e morte.

Os pesquisadores também se baseiam em dados estatísticos mostrando que incidentes cardiovasculares são mais comuns no inverno, quando os índices de vitamina D são menores.

Também como evidência, o estudo americano cita estatísticas segundo as quais índices de sobrevivência ao câncer são melhores se a doença é diagnosticada no verão, quando os níveis de vitamina D no sangue são maiores.

"Mais estudos de observação são necessários para confirmar estas descobertas e estabelecer os mecanismos por trás destes resultados", diz o estudo.

"Se confirmados, testes clínicos aleatórios serão necessários para determinar se suplementos de vitamina D em doses maiores poderiam ter algum benefício potencial em reduzir risco futuro de mortalidade nos (indivíduos) com deficiência de vitamina D".

Especialistas sugerem que o índice ideal de vitamina D no sangue seja 30 nanogramas por mililitro ou mais.

Cerca de 41% dos homens e 53% das mulheres nos Estados Unidos têm índices inferiores a este.

Mulheres

Em outro estudo publicado nesta semana na publicação científica Annals of Rheumatic Diseases, pesquisadores britânicos sugerem que baixos índices da vitamina D podem contribuir para dor crônica entre mulheres.

Segundo os especialistas, o mesmo não se aplicaria aos homens - um indício de que pode haver interferência de hormônios no fenômeno.

Médicos advertem, no entanto, que o excesso de vitamina D pode ter efeitos tóxicos.

No Brasil, a dose recomendada de vitamina D é 5 a 10 microgramas diários, podendo subir para 15 microgramas em idosos.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/08/080812_vitamina_d_mortes_mv.shtml

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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Estudo associa mortalidade a baixo índice de vitamina D
« Resposta #1 Online: 13 de Agosto de 2008, 00:55:45 »
Hummm..... acho que provavelmente futuramente (se não imediatamente) vão questionar essa coisa da associação causal do inverno e problemas cardíacos com a diminuição de vitamina D, porque o frio, também comum no inverno (dã) também tende deixar o sangue mais espesso e tendendo à embolia, se não me engano. Precisa haver (possivelmente há, espero) alguma análise estatística bem ferrenha aí para de alguma forma tentar "descontar" isso e não exagerar no peso da vitamina.

Offline Worf

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Re: Estudo associa mortalidade a baixo índice de vitamina D
« Resposta #2 Online: 13 de Agosto de 2008, 20:26:33 »
Frio. Ninguém vai à praia. Não exibe o corpinho ao sol. Não tem motivos para ser esbelto e bonito. Fica obeso e diabético. Acaba morrendo cedo?  :D

Offline Unknown

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Re: Estudo associa mortalidade a baixo índice de vitamina D
« Resposta #3 Online: 12 de Abril de 2009, 02:03:38 »
Vitamina D e o coração

A deficiência de vitamina D (que atua na concentração de cálcio) está tradicionalmente associada a problemas em ossos, dentes ou músculos. Mas um novo estudo indica que sua carência também pode ser prejudicial ao coração.

Segundo pesquisa publicada na edição de 9 de dezembro do Journal of the American College of Cardiology, a falta de vitamina D pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, que alteram o funcionamento do sistema circulatório.

O estudo associou baixos níveis na vitamina a fatores de risco como hipertensão, obesidade e diabetes. Como resultado, os autores recomendam que portadores de fatortes de risco tenham seus níveis de vitamina D examinados e tratados, quando necessário.

“A deficiência de vitamina D representa um fator de risco cardiovascular emergente e ainda desconhecido, que deve ser diagnosticado e tratado. A suplementação é algo simples, seguro e de baixo custo”, disse James O'Keefe, diretor de cardiologia preventiva do Instituto do Coração do Centro dos Estados Unidos, um dos autores do estudo.

O estudo confirma dados divulgados recentemente pelo Framingham Heart Study, projeto do Instituto Nacional para Coração, Pulmão e Sangue em conjunto com a Universidade de Boston, que indicaram que pacientes com níveis de vitamina D abaixo de 15 ng/ml apresentavam risco duas vezes maior de infarto, derrame ou outro evento cardiovascular nos cinco anos seguintes quando comparados com indivíduos com níveis mais elevados.

Segundo os autores da nova pesquisa, a deficiência de vitamina D é mais prevalente do que se imaginava. Alterações recentes nos estilos de vida, como o trabalho em ambientes fechados, e o uso de filtro solar, que elimina até 99% da síntese de vitamina D pela pele, têm levado à queda em seus níveis.

Ou seja, excesso de exposição ao sol faz mal, mas evitá-lo por completo está longe de ser uma boa medida. Os autores recomendam dez minutos de sol por dia para pessoas de pele branca – ou mais para quem tem pele mais escura – ou a ingestão de suplementos. Fontes naturais de vitamina D são salmão, sardinhas, óleo de fígado de bacalhau e alimentos fortificados como leite e alguns tipos de cereais.

http://www.agencia.fapesp.br/materia/9856/divulgacao-cientifica/vitamina-d-e-o-coracao.htm

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