Sou um dos que não morre de amores por governos anteriores, mas por esse sinto o mais puro ódio a ponto de preferir uma guerra civil a ver aumentarem o mandato dele como estão insinuando desde que ele tomou posse do segundo mandato.
O simples cogitar algo desse tipo faz com que o governo perca toda credibilidade... Não era o governo do PT o grande defensor da democracia e do princípio da alternância dos poderes? Não foi a oposição que se revoltou quando se permitiu uma reeleição para os cargos do Executivo? Que tipo de grupo de posições ideológicas tão fortes e democráticas pretende rasgar nossa Constituição dessa forma? Por hora, penso que isso tudo é um boato de mau gosto inventado por algum desajustado...
http://www.cspb.org.br/news/print.php?2008/04/03/petista-insiste-num-terceiro-mandato.phtml?archive="O deputado Devanir Ribeiro (PT-SP) afirmou ontem, em conversa com o Correio, que apresentará na próxima quarta-feira uma proposta de emenda constitucional (PEC) permitindo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva candidatar-se a um terceiro mandato nas eleições de 2010. “Já tenho uma minuta do texto pronta. Marquei umas reuniões para este fim de semana, em São Paulo, com o objetivo de discutir alguns pontos com um grupo de constitucionalistas amigos”, contou.
A PEC do terceiro mandato necessariamente trará modificações no parágrafo 5º do artigo 14 da Carta (leia quadro). Na redação atual, “o presidente da República, os governadores de estado e do Distrito Federal, os prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente”. Lula, portanto, está constitucionalmente impedido de concorrer em 2010.
Devanir Ribeiro evita dar detalhes do que tem em mente para abrir a brecha legal para o terceiro mandato. Quando questionado, menciona sempre um plebiscito. Ou a autorização para que o presidente da República convoque plebiscito sobre o tema, atribuição hoje exclusiva do Congresso. Nesse caso, o plebiscito seria apenas uma forma de legitimar politicamente a alteração da Constituição. Do ponto de vista jurídico, ele é desnecessário..."