Tópico: Suíça proíbe leite materno em restaurantes

[Herf]

September 18, 2008
Gourmet Hans Locher cooks up trouble with human milk recipes
Bojan Pancevski in Switzerland

Switzerland is renowned for its first-class milk products derived from cows grazing in idyllic mountain pastures – but a gourmet chef has caused a stir with his plan to use human milk instead in a variety of dishes.

Hans Locher, the owner of the rustic Storchen restaurant in the village of Iberg near the resort of Winterthur, posted adverts in German newspapers for human milk donors and, initially at least, elicited some positive reactions.

Local authorities, however, were less than enthusiastic about the idea of having their traditional fricassee served with a breast milk sauce. Yesterday Zurich’s food regulatory body and the Association of Swiss Milk Producers threatened lawsuits against Mr Loch and any donors, who were promised the equivalent of about €10 (£8) for a litre of milk. “I don’t understand all the controversy. The mother’s milk is the most natural thing in the world – how can anyone be against it? It is, after all, the first thing we taste and I see no reason why I should not include it in my menu,” Mr Locher, who trained as a cook in several countries, said.

He claims to have been experimenting privately with various recipes since his daughter was born and to have perfected the use of the ingredient in his cooking, preparing meals such as breast milk soup, breast milk lamb curry, or antelope steak with chantarelle sauce with breast milk and cognac. In all cases the human milk is mixed with whipped cream and makes up at least 75 per cent of the sauce.

“The idea first came to me when I noticed that there were many young mothers in our village, some of them single. I thought to myself: why not make use of their potential? I served the meals to my friends without telling them about the new ingredient and the feedback was excellent.”

Officials were taken aback by an apparent loophole in the regulations which did not seem to cover the issues of using breast milk. According to Rolf Etter, of the Zurich food regulator, the lack of guidelines became an argument in itself, as it was ruled that Mr Locher would not be able to store the human milk properly nor guarantee that it was fresh and safe for consumption, since the product was not a registered or regulated food.

Mr Locher is now facing legal action if he proceeds with his plan of introducing the novel recipes. His breast milk donors from the village also risk being sued for providing the potentially dangerous product.

http://www.timesonline.co.uk/tol/life_and_style/food_and_drink/article4776425.ece

[Fabulous]

Não é muito agradável mesmo a visão de outras mulheres amamentando seus filhos em pleno restaurante...

[J Ricardo]

Tomei semana passada, é um tanto difícil de se conseguir. Geralmente elas não entendem. Um dia ainda será um alimento devidamente registrado e vendido em UHT nas prateleiras de um supermercado popular.

[Herf]

Não é muito agradável mesmo a visão de outras mulheres amamentando seus filhos em pleno restaurante...

As autoridades suíças não proibiram a amamentação no restaurante, e sim o uso de leite materno em pratos servidos.

[SnowRaptor]

Não é muito agradável mesmo a visão de outras mulheres amamentando seus filhos em pleno restaurante...

Ler o texto às vezes ajuda um pouquinho...

[SnowRaptor]

Tomei semana passada, é um tanto difícil de se conseguir. Geralmente elas não entendem. Um dia ainda será um alimento devidamente registrado e vendido em UHT nas prateleiras de um supermercado popular.

Uma amiga nutricionista disse que se passar pelo processo UHT e tudo mais, os únicos problemas que restariam seriam a presença de alguns alergênicos, que impediriam alguma spessoas de tomarem esse leite, e a redução da quantidade de leite disponível nos bancos de leite.

[Fabulous]

Não é muito agradável mesmo a visão de outras mulheres amamentando seus filhos em pleno restaurante...

As autoridades suíças não proibiram a amamentação no restaurante, e sim o uso de leite materno em pratos servidos.

Eco, mais nojento ainda.

[Felius]

Não é muito agradável mesmo a visão de outras mulheres amamentando seus filhos em pleno restaurante...

As autoridades suíças não proibiram a amamentação no restaurante, e sim o uso de leite materno em pratos servidos.

Eco, mais nojento ainda.

E ser nojento nao e base para uma proibicao legal de nada. Ate por que ninguem esta sendo forcado a comer o prato.

[SnowRaptor]

Olha, se ele não pasteurizar o leite, já está dando uma base bastante válida para a proibição.

[Felius]

Olha, se ele não pasteurizar o leite, já está dando uma base bastante válida para a proibição.

Eu nao sou nescessariamente contra essa proibicao no restaurante, depende inteiramente da motivacao. Se for questao de que faria faltar leite materno nos bancos onde sao mais nescessarios, se for questao de seguranca alimentar, ou algo do genero, ate apoio.

Agora, ser nojento nao e base nenhuma para ser proibido.

[SnowRaptor]

Sim, concordo.

[FxF]

Se for questao de que faria faltar leite materno nos bancos onde sao mais nescessarios, se for questao de seguranca alimentar, ou algo do genero, ate apoio.

Na verdade imagino que a tendência seria aumentar o mercado...

[SnowRaptor]

Não, uma vez que os bancos de leite recebem doações, como os bancos de sangue. Nesse caso, o restaurante paga às mulheres pelo leite. Se houvesse um aumento de doadoras, provavelmente seria para o restaurande, de quem receberiam dinheiro. Então a oferta nos bancos de sangue, na mel;hor das hipóteses não mudaria. Na mais provável, diminuiria.

[Herf]

Ainda que se verificasse uma diminuição nas doações aos bancos de leite, o leite pertence às mulheres, e deveria ser dado a elas o direito de fazer com ele o que bem entendessem (vender ou doar). Penso que o mesmo vale para o sangue humano.

[JUS EST ARS]

Daí também já não; não se pode levar a auto-determinação como um direito absoluto e sem limites.

Daqui há pouco alguém iria comercializar rins e fígados, e quem sabe até outras bizarrices piores.

[Herf]

Daí também já não; não se pode levar a auto-determinação como um direito absoluto e sem limites.

Daqui há pouco alguém iria comercializar rins e fígados, e quem sabe até outras bizarrices piores.

Há uma diferença enorme entre permitir o comércio de sangue/leite e o de órgãos. A decisão de retirar um órgão, seja para vender ou para doar, é irreversível.

[JUS EST ARS]

Há certas coisas que é melhor mesmo que sejam retiradas do comércio, a exemplo de sangue / leite materno / esperma.

Já pensou alguém colocando leite materno para vender nas "garrafadas"? Ou comprando e vendendo os itens acima sem qualquer critério?

[Herf]

E quem disse que precisa ser sem qualquer critério?

[JUS EST ARS]

É claro que não precisa, assim como não é preciso vender CDs piratas em camelôs, carnes de boi e frango na feira, garrafadas que incluem até o que deus duvida ali dentro...

[Herf]

Permitir a comercialização de sangue/leite humano com critérios não torna mais possível sua comercialização sem critérios do que quando ela era proibida.

[JUS EST ARS]

Torna sim, Herf.

Por enquanto o mercado negro disso é extremamente restrito, mais por uma questão moral que qualquer outra coisa. Tornando legal o comércio, essa barreira moral tende a desaparecer.

[Herf]

Tornando legal o comércio, essa barreira moral tende a desaparecer.

Isso não é uma boa objeção, pois, mais uma vez, o comércio não precisa ser totalmente liberado ou totalmente proibido. Ninguém se opõe ao comércio de carne e leite animal porque há quem os venda sem tomar nenhuma medida sanitária.

Algumas exigências que poderiam ser tomadas em relação ao comércio de sangue seriam restringir a transação apenas entre o portador do sangue e o receptor, evitando a entrada de intermediários, e restringir os locais onde a transfusão ocorreria (o que já ocorre). Na verdade as coisas continuariam praticamente iguais, apenas seria dado o direito de uma parte cobrar da outra pelo seu sangue.

Quanto ao leite humano, apenas as mesmas medidas que se toma com o leite animal.

[JUS EST ARS]

Qual a diferença entre se liberar a venda de leite / sangue humanos e a venda de humanos mortos para outros fins que não de pesquisa?

[Herf]

Qual a diferença entre se liberar a venda de leite / sangue humanos e a venda de humanos mortos para outros fins que não de pesquisa?

??

[JUS EST ARS]

Ora, a conversa toda não começou sobre a limitação na auto-determinação?

Se a seu ver não há problemas na venda de sangue / leite humanos, gostaria de saber porque a venda de humanos mortos para outros fins que não de pesquisa não é correto, e o que diferencia as duas situações.