Autor Tópico: Manifestantes se enfrentam em protesto anti-islã na Alemanha  (Lida 1995 vezes)

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Offline uiliníli

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Manifestantes se enfrentam em protesto anti-islã na Alemanha
« Online: 20 de Setembro de 2008, 12:36:45 »
sábado, 20 de setembro de 2008, 11:32
Manifestantes se enfrentam em protesto anti-islã na Alemanha

Grupo convoca manifestação contra construção de mesquista em Colônia; 40 mil protestam contra ato
 Reuters

COLÔNIA - A polícia alemã cancelou um ato anti-islâmico programado para este sábado, 20, após choques com oponentes de esquerda de uma manifestação contra defensores de direita. O grupo Pró-Colonia convocou o protesto em oposição a construção de uma mesquita na cidade, que é considerada a quarta maior da Alemanha. Foram convocados grupos de toda a Europa para se juntar à manifestação "pare islã", que se opunha a chamada "islamização e invasão imigratória" da Alemanha e Europa. Segundo a polícia, 40 mil pessoas protestavam contra o ato, que esperava reunir até 1,5 mil.

Fotos: Efe






Será que esses alemães ainda não aprenderam a lição?



Offline Herf

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Re: Manifestantes se enfrentam em protesto anti-islã na Alemanha
« Resposta #1 Online: 20 de Setembro de 2008, 13:00:59 »
Bom, longe de mim apoiar manifestações de ódio. Mas o fundamentalismo islâmico está se infiltrando na Europa de forma perigosa. É esperado que manifestações deste tipo fiquem cada vez mais comuns.

Há alguns dias atrás:

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September 14, 2008
Revealed: UK’s first official sharia courts
Abul Taher

ISLAMIC law has been officially adopted in Britain, with sharia courts given powers to rule on Muslim civil cases.

The government has quietly sanctioned the powers for sharia judges to rule on cases ranging from divorce and financial disputes to those involving domestic violence.

Rulings issued by a network of five sharia courts are enforceable with the full power of the judicial system, through the county courts or High Court.

Previously, the rulings of sharia courts in Britain could not be enforced, and depended on voluntary compliance among Muslims.

It has now emerged that sharia courts with these powers have been set up in London, Birmingham, Bradford and Manchester with the network’s headquarters in Nuneaton, Warwickshire. Two more courts are being planned for Glasgow and Edinburgh.

[...]
http://www.timesonline.co.uk/tol/news/uk/crime/article4749183.ece

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Terça-feira, Setembro 16, 2008
 
TÁ TUDO DOMINADO

Leitor me envia notícia do Sunday Times. Que a lei islâmica foi oficialmente adotada no Reino Unido, com cortes da sharia com poderes para decidir em processos civis muçulmanos. O governo sancionou discretamente os poderes de juízes da sharia desde processos de divórcio e disputas financeiras até aqueles envolvendo violência doméstica. Essas cortes foram instaladas em Londres, Birmingham, Bradford e Manchester. Duas outras cortes estão sendo planejadas para Glasgow e Edinburgh.

Quer dizer, está agora garantido aos muçulmanos o direito de espancarem suas mulheres, cortar o clitóris das filhas, vendê-las desde crianças a primos ou demais parentes próximos. Se levarmos em conta a fatwa do xeque marroquino Mohamed Ben Abderrahman Al Maghraoui, estão liberados os casamentos de adultos com crianças de nove anos.

Será talvez influência brasílica? Chez nous, os índios podem matar, estuprar, invadir prédios, instalar barreiras em estradas e fica tudo por isso mesmo. Só não pode fazer isso quem é branco.

Tá tudo dominado. A Europa se rende. Se você é jovem e quer conhecer um continente que ainda guarda alguns resquícios de civilização, vá logo antes que seja tarde.

Janer Cristaldo
http://cristaldo.blogspot.com/2008_09_01_archive.html#8706945481840822538

Offline uiliníli

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Re: Manifestantes se enfrentam em protesto anti-islã na Alemanha
« Resposta #2 Online: 20 de Setembro de 2008, 13:16:06 »
Não é bem assim:

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Under the act, the sharia courts are classified as arbitration tribunals. The rulings of arbitration tribunals are binding in law, provided that both parties in the dispute agree to give it the power to rule on their case.

Siddiqi said: “We realised that under the Arbitration Act we can make rulings which can be enforced by county and high courts. The act allows disputes to be resolved using alternatives like tribunals. This method is called alternative dispute resolution, which for Muslims is what the sharia courts are.”

(...)

Jewish Beth Din courts operate under the same provision in the Arbitration Act and resolve civil cases, ranging from divorce to business disputes. They have existed in Britain for more than 100 years, and previously operated under a precursor to the act.

(...)

Inayat Bunglawala, assistant secretary-general of the Muslim Council of Britain, said: “The MCB supports these tribunals. If the Jewish courts are allowed to flourish, so must the sharia ones.”

A fonte é a mesma que você mencionou.

Offline Pregador

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Re: Manifestantes se enfrentam em protesto anti-islã na Alemanha
« Resposta #3 Online: 20 de Setembro de 2008, 16:52:49 »
Não deixo de entender o protesto... Alguns países europeus, como a França, correm grande risco de em cinco décadas serem países de maioria islãmica...

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Offline Luis Dantas

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Re: Manifestantes se enfrentam em protesto anti-islã na Alemanha
« Resposta #4 Online: 20 de Setembro de 2008, 18:05:42 »
A preocupação é legítima.  Mas o protesto causa certa surpresa.  Não vejo mais base para se proibir construção de mesquitas na Alemanha do que haveria para proibir "shopping centers" da Universal por aqui.
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Offline uiliníli

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Re: Manifestantes se enfrentam em protesto anti-islã na Alemanha
« Resposta #5 Online: 20 de Setembro de 2008, 18:42:09 »
O meu medo é que os extremismos cresçam e para conter o problema da "contaminação" da cultura européia (ou seria da sua "pureza racial"?) apareçam lideranças propondo uma faxina étnica.

Offline Fabi

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Re: Manifestantes se enfrentam em protesto anti-islã na Alemanha
« Resposta #6 Online: 20 de Setembro de 2008, 18:44:28 »
O meu medo é que os extremismos cresçam e para conter o problema da "contaminação" da cultura européia (ou seria da sua "pureza racial"?) apareçam lideranças propondo uma faxina étnica.
Extremismos por parte de quem? Dos islâmicos? Quem chegou na europa impondo sua cultura...e não se adaptando a deles foram os islâmicos....
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Offline Andre

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Re: Manifestantes se enfrentam em protesto anti-islã na Alemanha
« Resposta #7 Online: 20 de Setembro de 2008, 18:56:49 »
[sarcasmo]Já estou até vendo: daqui 500 anos, os brancos injustiçados receberão demarcações de território na Europa. [/sarcasmo]
« Última modificação: 20 de Setembro de 2008, 19:24:26 por Andre »
Se Jesus era judeu, então por que ele tinha um nome porto-riquenho?

Offline Luis Dantas

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Re: Manifestantes se enfrentam em protesto anti-islã na Alemanha
« Resposta #8 Online: 20 de Setembro de 2008, 19:10:39 »
O meu medo é que os extremismos cresçam e para conter o problema da "contaminação" da cultura européia (ou seria da sua "pureza racial"?) apareçam lideranças propondo uma faxina étnica.

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Offline uiliníli

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Re: Manifestantes se enfrentam em protesto anti-islã na Alemanha
« Resposta #9 Online: 20 de Setembro de 2008, 19:11:45 »
Desde quando imigrar para um país preservando a sua cultura é o mesmo que invadir um país e impôr a sua cultura? Acho que vocês não estão percebendo a gravidade da situação: 40 mil pessoas foram às ruas protestar contra a mera construção de uma mesquita! No Brasil é difícil colocar 40 mil pessoas em um estádio para uma partida de futebol! Por mais que essa onda migratória seja perigosa para a identidade cultural dos países europeus, um perigo maior ainda seria o renascimento de idéias fascitas.

Offline Andre

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Re: Manifestantes se enfrentam em protesto anti-islã na Alemanha
« Resposta #10 Online: 20 de Setembro de 2008, 19:23:32 »
Coloquei um "[sarcasmo]" no começo e no fim da minha mensagem. :)
Se Jesus era judeu, então por que ele tinha um nome porto-riquenho?

Offline Fabi

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Re: Manifestantes se enfrentam em protesto anti-islã na Alemanha
« Resposta #11 Online: 20 de Setembro de 2008, 21:55:43 »
Desde quando imigrar para um país preservando a sua cultura é o mesmo que invadir um país e impôr a sua cultura? Acho que vocês não estão percebendo a gravidade da situação: 40 mil pessoas foram às ruas protestar contra a mera construção de uma mesquita!
É porque os islâmicos querem impor a sua lei na Europa.... e a gente sabe que as leis islâmicas são autoritárias, e acabam com a liberdade das pessoas...

Se um europeu for pra arábia saudita vai ter que usar a burca (véu, cobertor preto, sei lá o nome daquela coisa) e comer em restaurante separado de mulher. Porque os muçulmanos não se adaptam as leis laicas do país europeu pra onde migraram? É simples...se o europeu tem que se adaptar os muçulmanos que se adaptem...aí eu aposto que ninguém vai protestar.
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Offline Luis Dantas

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Re: Manifestantes se enfrentam em protesto anti-islã na Alemanha
« Resposta #12 Online: 20 de Setembro de 2008, 22:19:00 »
Sabe, Fabi, esse tipo de discurso é exatamente o que torna possíveis as confrontações violentas que supostamente queremos evitar.

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Offline uiliníli

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Re: Manifestantes se enfrentam em protesto anti-islã na Alemanha
« Resposta #13 Online: 20 de Setembro de 2008, 22:21:34 »
Sabe, Fabi, esse tipo de discurso é exatamente o que torna possíveis as confrontações violentas que supostamente queremos evitar.



[2]

Offline Luiz Souto

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Re: Manifestantes se enfrentam em protesto anti-islã na Alemanha
« Resposta #14 Online: 20 de Setembro de 2008, 22:31:56 »
Até onde sei Fabi , os muçulmanos nos países europeus estão submetidos ás leis do país onde vivem e não têm como  "impor" leis islãmicas , a maioria dos imigrantes na prática se adequa o que não quer dizer que tenham que deixar de ser muçulmanos.
A questão , na verdade ,é como colocada pelo Uíli: as atitudes contras os muçulmanos hoje na Europa são similares às tomadas contra as comunidades judaicas no séc. XIX e início do séc. XX. Os judeus eram também acusados de serem retrógados ( especialmente os oriundos do Leste europeu , mais ortodoxos) , de não se assimilarem à cultura européia e de ameaçarem a sociedade não-judaica.
Se a importância demográfica dos muçulmanos fosse pequena não haveria mobilização anti-islãmica desta magnitude, mas como a importãncia social e econômica deles é crescente estalam os conflitos e a xenofobia.
Só que sociedades humanas não são estanques , nunca o foram , muito menos nesta era de ampla possibilidade de mobilidade de pessoas e informações. A Europa foi multicultural desde seu início e o aumento das comunidades islâmicas é um fenômeno não só natural como inevitável. Resta saber se  as sociedades européias optarão pelo multiculturalismo ou pelo segregacionismo.
Se não queres que riam de teus argumentos , porque usas argumentos risíveis ?

A liberdade só para os que apóiam o governo,só para os membros de um partido (por mais numeroso que este seja) não é liberdade em absoluto.A liberdade é sempre e exclusivamente liberdade para quem pensa de maneira diferente. - Rosa Luxemburgo

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Offline Pregador

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Re: Manifestantes se enfrentam em protesto anti-islã na Alemanha
« Resposta #15 Online: 21 de Setembro de 2008, 15:46:29 »
O meu medo é que os extremismos cresçam e para conter o problema da "contaminação" da cultura européia (ou seria da sua "pureza racial"?) apareçam lideranças propondo uma faxina étnica.

É certeza que ocorrerá. Em umas três décadas veremos uma faixa de Gaza em vários países europeus, sobretudo na França e na Alemanha. Estes imigrandes islâmicos se reproduzem a uma taxa estonteante, muitíssimo superior a europeia. Quando eles forem em grande número, próximo da metade, os europeus "originários" vão perceber que só terão duas alternativas: 1) aceitar a nova identidade nacional, com grande risco de em breve os cristãos serem minoria; 2) Não aceitar e expulsar todos, de uma forma ou de outra, antes que eles sejam maioria e conquistem o controle do Estado utilizando-se da democracia, onde a maioria elege quem quiser.

Não tenham dúvidas que vão optar pela segunda opção. Eu também desconheço o eventual apreço ou não dos islâmicos europeus pelas instituições milenares destes países, da democracia, constituição etc. Se estes islâmicos de fato apreciassem todas estas qualidades dos países europeus, a mudança seria para melhor, afinal, seriam novos Estados multiculturais culturalmente e religiosamente, mas unificados nos ideais vitais da sociedade.

Mas eu estou quase certo que não é assim.

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Offline uiliníli

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Re: Manifestantes se enfrentam em protesto anti-islã na Alemanha
« Resposta #16 Online: 21 de Setembro de 2008, 16:05:09 »
Como o Luiz Souto bem falou, as culturas nacionais não são estanques. Essa própria Europa que conhecemos hoje só existe por causa de várias levas de migrações (ou invasões bárbaras, como preferirem), os francos, os godos, os saxões, os bretões e os próprios árabes fizeram parte disso no passado e é inevitável que no futuro de novo os árabes, bem como os latino-americanos e os europeus orientais dêem uma nova cara à Europa Ocidental. Até porque a Europa Ocidental precisa disso, pois não são só os islâmicos que se reproduzem a uma taxa estonteante, são os europeus também que não andam com muita vontade de se reproduzir, por isso as taxas de natalidade nesses países estão em queda, a população está envelhecendo, a previdência social está ficando mais e mais sobrecarregada e falta mão de obra para executar trabalhos que exigem pouca qualificação e que europeu nenhum quer para si. Então temos duas alternativas para a Europa: ou ela importa mão-de-obra escrava para sustentar seus estados de bem-estar social ou ela aprende a aceitar como cidadãos com seus próprios direitos os imigrantes.

Offline JJ

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Re: Manifestantes se enfrentam em protesto anti-islã na Alemanha
« Resposta #17 Online: 22 de Setembro de 2008, 08:35:50 »
Bom, longe de mim apoiar manifestações de ódio. Mas o fundamentalismo islâmico está se infiltrando na Europa de forma perigosa. É esperado que manifestações deste tipo fiquem cada vez mais comuns. 


Se os Alemães querem preservar a democracia e as liberdades individuais eles tem que reagirem  contra esse aumento da população islãmica.  Caso contrário será o fim da democracia e das liberdades individuais.    :no:


http://www.timesonline.co.uk/tol/news/uk/crime/article4749183.ece

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Terça-feira, Setembro 16, 2008
 
TÁ TUDO DOMINADO

Leitor me envia notícia do Sunday Times. Que a lei islâmica foi oficialmente adotada no Reino Unido, com cortes da sharia com poderes para decidir em processos civis muçulmanos. O governo sancionou discretamente os poderes de juízes da sharia desde processos de divórcio e disputas financeiras até aqueles envolvendo violência doméstica. Essas cortes foram instaladas em Londres, Birmingham, Bradford e Manchester. Duas outras cortes estão sendo planejadas para Glasgow e Edinburgh.

Quer dizer, está agora garantido aos muçulmanos o direito de espancarem suas mulheres, cortar o clitóris das filhas, vendê-las desde crianças a primos ou demais parentes próximos. Se levarmos em conta a fatwa do xeque marroquino Mohamed Ben Abderrahman Al Maghraoui, estão liberados os casamentos de adultos com crianças de nove anos.

Será talvez influência brasílica? Chez nous, os índios podem matar, estuprar, invadir prédios, instalar barreiras em estradas e fica tudo por isso mesmo. Só não pode fazer isso quem é branco.

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A  loucura e o autoritarismo religioso batem as portas da Europa,  e os europeus estão deixando entrar.   Trágico.   :no:



http://cristaldo.blogspot.com/2008_09_01_archive.html#8706945481840822538
[/quote]
Não deixo de entender o protesto... Alguns países europeus, como a França, correm grande risco de em cinco décadas serem países de maioria islãmica...   



Será o fim da França como nação democrática e laica.   



.
« Última modificação: 22 de Setembro de 2008, 09:06:34 por Helder »

Offline JJ

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Re: Manifestantes se enfrentam em protesto anti-islã na Alemanha
« Resposta #18 Online: 22 de Setembro de 2008, 08:40:19 »
Desde quando imigrar para um país preservando a sua cultura é o mesmo que invadir um país e impôr a sua cultura?   


Enquanto eles são minoria eles vão preservar a sua cultura, quando forem maioria e se sentirem fortes eles vão impor  a sua  nefasta cultura.     :susto:       :susto:



E aí será tarde demais...   :no:    :no:



Acho que vocês não estão percebendo a gravidade da situação: 40 mil pessoas foram às ruas protestar contra a mera construção de uma mesquita!


Grave seria se eles não acordassem para o seríssimo perigo que a expansão do islamismo representa para a Europa.   Eles estão corrretíssimos.      :ok:     :ok:


No Brasil é difícil colocar 40 mil pessoas em um estádio para uma partida de futebol!


Legal,  tomara que da próxima vez seja 80.000  protestantes !    :ok:     :ok:


O meu medo é que os extremismos cresçam e para conter o problema da "contaminação" da cultura européia (ou seria da sua "pureza racial"?) apareçam lideranças propondo uma faxina étnica.   


A questão não tem nada a ver com raça  e sim com a expansão de uma  religião nefasta  e contrária as liberdades individuais.      :|


Então temos duas alternativas para a Europa: ou ela importa mão-de-obra escrava para sustentar seus estados de bem-estar social ou ela aprende a aceitar como cidadãos com seus próprios direitos os imigrantes. 


Há outras alternativas, eles podem dar fortes incentivos para aumentar a natalidade dos  não islãmicos .


E também, podem e deveriam restringir severamente a entrada de islãmicos.   


.
« Última modificação: 22 de Setembro de 2008, 15:20:29 por Helder »

Offline Luis Dantas

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Re: Manifestantes se enfrentam em protesto anti-islã na Alemanha
« Resposta #19 Online: 22 de Setembro de 2008, 09:12:40 »
Alguma relação com etnia HÁ, já que a difusão do Islã na França e na Alemanha se dá principalmente entre grupos étnicos específicos (turcos na Alemanha, e salvo engano meu, imigrantes de ex-colônias na França).

Agora, que não estou gostando nada dessa história de "conter os muçulmanos", isso não estou.  Traz lembranças muito desconfortáveis do discurso nazista.

Fazer barreiras aos muçulmanos não tem como resolver o que quer que seja.  A única solução verdadeira é investir em diálogo e integração social e cultural.  É verdade que isso não é fácil, e dialogar com o Islã pode ser bem complicado.  Mas tentar bater a porta na cara deles não resolve nada, muito pelo contrário. 

Se o problema é com a interpretação islâmica dos direitos individuais, que se exerça o poder da lei.  O Islã pode e deve se submeter às leis e costumes locais, mas isso não pode servir de desculpa para impedir seu direito de culto quando ele não entra em conflito com essas leis e costumes.

Aliás, dessa forma se consegue algum avanço no Islã, enquanto que tentar "mantê-los fora" (seja isso lá o que for) só os deixaria mais ressentidos e apegados às tradições mais obsoletas.
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Offline Dr. Manhattan

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Re: Manifestantes se enfrentam em protesto anti-islã na Alemanha
« Resposta #20 Online: 22 de Setembro de 2008, 10:00:07 »
Alguma relação com etnia HÁ, já que a difusão do Islã na França e na Alemanha se dá principalmente entre grupos étnicos específicos (turcos na Alemanha, e salvo engano meu, imigrantes de ex-colônias na França).

Agora, que não estou gostando nada dessa história de "conter os muçulmanos", isso não estou.  Traz lembranças muito desconfortáveis do discurso nazista.


Sem falar que essa paranóia da "islamizaçao da Europa" nao é apoiada pelos fatos. O artigo abaixo fornece alguns números:

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The 'Eurabia' myth deserves a debunking


DOUG SAUNDERS

From Saturday's Globe and Mail

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September 20, 2008 at 1:57 AM EDT

LONDON — There is Europe and there is “Europe,” the fantasy kingdom wished into being by North American ideologues to turn their silly ideas into action movies.

Once upon a time, this pretend continent was the left's dollhouse, a land where high government spending supposedly led to all manner of social good – so long as you avoided noting that Germany has fewer child-care spaces than the U.S., France has the lowest rate of unionization in the West, Italy's hospitals are filthy and ill-run and most of the continent's spending goes to the already well-off.

It is conservatives who fabricate a mythic “Europe” to serve their ends. In this scenario, a lazy, culturally exhausted atheist society has stopped having babies and is being overwhelmed by baby-booming Muslim hordes that are on the verge of becoming a majority and imposing sharia law and Islamist government on the continent.

The champion of this “Eurabia” myth is Canadian Mark Steyn, who was once one of the world's best writers on musical theatre.

Mr. Steyn's argument is, as any serious demographer will tell you, completely false. I've avoided countering it because he has been the subject of a ridiculous hate-speech complaint before a number of Canadian human-rights tribunals. As a result, he deserved all of our support: The right to express hatred of people, ideas, groups or communities is fundamental and important.

Now that this is behind us – I hope – we can turn to the article, titled The Future Belongs to Islam. It is based on three mythic claims about Europe:

1. The Islamic baby boom. The great sine qua non of Mr. Steyn's argument is the idea that Muslims have more children than the rest of us. His article is based on a claim he has made repeatedly, including in a bestselling book, that Europe will have a plurality of Muslims, perhaps 40 per cent of the population, by 2020.

This number appears to have been plucked from space. Here's the reality, which you can easily look up: Slightly more than 4 per cent of Europe's population is “Muslim,” as defined by demographers (though about 80 per cent of these people are not religiously observant, so they are better defined as secular citizens who have escaped religious nations).

It is possible, though not certain, that this number could rise to 6 per cent by 2020. If current immigration and birth rates remain the same, it could even rise to 10 per cent within 100 years.

But it won't, because “Muslims” don't actually have more babies than other populations do under the same circumstances. The declining population-growth rates that will lead Europe to a falling overall population in seven years – as I documented here two weeks ago – are not confined to native populations. In fact, immigrants from Muslim countries are experiencing a faster drop in reproduction rates than the larger European population.
A recent study, Religiousness and Fertility among European Muslims, by demographers Charles Westoff and Tomas Frejka, documents this. Populations need to have 2.1 children per family to keep from shrinking. Among Turks in Germany – one of the longest-standing Muslim immigrant populations in Europe – the rate has fallen to 1.9 children from 4.4 in 1970. Turks in Switzerland also have 1.9, while those in the Netherlands have 1.6, fewer than white British people do. Muslim women in France have 2.2 children, barely more than non-Muslim women there, and that number is falling.

Justin Vaisse of France's Foreign Ministry has shown that fertility rates among immigrant populations (wherever they're from) fall to the same levels as the host country within two generations. In Europe's long-standing Muslim-majority countries of Albania and Kosovo, fertility rates are 1.8 and populations are shrinking. Religious faith often acts as a prophylactic: In revolutionary Iran, rates have plunged to less than 2.1 from almost 6 in the 1980s. Wherever people are educated and prosperous, fertility falls to the same low level.

2. The takeover of lazy, secular, social-democratic Europe. This is Mr. Steyn's second key pitch: that the decline of religious belief and the rise of the welfare state and multiculturalism have led Europeans to have fewer babies and to commit cultural suicide, capitulating to Islam.

A proper visit to Europe – all of it – would quickly reveal the flaw in this argument.

In the countries with the lowest fertility rates and the fastest-shrinking populations, notably Poland and Italy, what will strike you is the number of churches, and their political influence.

These also happen to be the most religiously observant countries in Europe. And, it should be noted, the ones with governments the furthest from welfare-state social democracy.

Where are the highest native-born fertility rates, the ones that approach population-increase levels? In the countries with the least religion and the most social democracy and multiculturalism.

“In Europe, the national populations with the highest cohort fertility rates tend to be the northern and western European ones, where secularization is most advanced,” Canadian demographer Randy McDonald wrote. “More religious and conservative societies elsewhere in Europe fare relatively poorly.”

3. The threat to “Christian Europe.” I agree with Mr. Steyn on one point: Islamic faith is bad for people, and political Islam is a threat that deserves to be likened to fascism. But, unlike him, I realize that, as threats go, it's up there with the neo-Nazi threat to England.

Europe once faced a genuine fundamentalist threat, in the face of a declining population. From 1345 to 1750, the continent's population barely grew, and the church, a murderous, terrorist, woman-hating force, seized considerable power. It was not Christian culture, but rather the opposition to this Christian threat, that made Europe great: The Enlightenment not only destroyed the church as a power, but also created the fertility boom.

If Europeans, under similar demographic distress, were able to fend off a threatening political movement within a faith that was then held by almost 100 per cent of the population, they shouldn't have much to fear from a vanishing movement inside a 4-per-cent minority.

They have far more to fear from the likes of Mr. Steyn.

fonte: http://www.theglobeandmail.com/servlet/story/RTGAM.20080920.wreckoning20/BNStory/International
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Alan Watts

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Re: Manifestantes se enfrentam em protesto anti-islã na Alemanha
« Resposta #21 Online: 22 de Setembro de 2008, 10:43:33 »
Alguma relação com etnia HÁ, já que a difusão do Islã na França e na Alemanha se dá principalmente entre grupos étnicos específicos (turcos na Alemanha, e salvo engano meu, imigrantes de ex-colônias na França).

Agora, que não estou gostando nada dessa história de "conter os muçulmanos", isso não estou.  Traz lembranças muito desconfortáveis do discurso nazista.

Fazer barreiras aos muçulmanos não tem como resolver o que quer que seja.  A única solução verdadeira é investir em diálogo e integração social e cultural.  É verdade que isso não é fácil, e dialogar com o Islã pode ser bem complicado.  Mas tentar bater a porta na cara deles não resolve nada, muito pelo contrário. 

Se o problema é com a interpretação islâmica dos direitos individuais, que se exerça o poder da lei.  O Islã pode e deve se submeter às leis e costumes locais, mas isso não pode servir de desculpa para impedir seu direito de culto quando ele não entra em conflito com essas leis e costumes.

Aliás, dessa forma se consegue algum avanço no Islã, enquanto que tentar "mantê-los fora" (seja isso lá o que for) só os deixaria mais ressentidos e apegados às tradições mais obsoletas.

O problema são os islâmicos dando péssimos exemplos mundo afora no que tange aos direitos individuais, laicismo, democracia etc. Os alemães não deveriam se preocupar tanto com os turcos que tem uma noção de laicismo muito mais avançada que os próprios alemães.

Mas os muçulmanos franceses já se mostraram intolerantes, incluve quando resolveram queimar carros nos bairros (muito embora franceses "natos" também tenham participado).

É um risco grande... Será que uma vez eles sendo maioria (logo controlando o Estado, via democracia), não dariam um jeito de transformar o país em uma república islâmica?
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Offline Luis Dantas

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Re: Manifestantes se enfrentam em protesto anti-islã na Alemanha
« Resposta #22 Online: 22 de Setembro de 2008, 11:30:04 »
Mas os muçulmanos franceses já se mostraram intolerantes, inclusive quando resolveram queimar carros nos bairros (muito embora franceses "natos" também tenham participado).

É um risco grande... Será que uma vez eles sendo maioria (logo controlando o Estado, via democracia), não dariam um jeito de transformar o país em uma república islâmica?

Não seria das piores coisas que poderiam acontecer.  Ao conviver com a tradição católica e laicista, o Islã francês poderia aprender muito sobre direitos humanos e liberdade de crença, e com isso servir de exemplo para outras nações religiosas.

Claro, percebo que você receia que isso não venha a acontecer, e teme que o Islã possa sufocar esses direitos em vez de aprender com eles.  Aí só posso mesmo parafrasear John Kennedy e dizer que o governo da França sempre será o que ela merecer.  Independentemente de qual exatamente seja a posição religiosa de seus líderes.
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline André Luiz

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Re: Manifestantes se enfrentam em protesto anti-islã na Alemanha
« Resposta #23 Online: 22 de Setembro de 2008, 14:23:21 »
Sempre achei que estes grupos extremistas alemães faziam convenção anual em cabine telefonia

40.000  :o

Offline Unknown

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Re: Manifestantes se enfrentam em protesto anti-islã na Alemanha
« Resposta #24 Online: 22 de Setembro de 2008, 16:23:35 »
Acho que aconteceu uma confusão aqui. O ato anti-islâmico pretendia reunir 1500 pessoas, mas 40 mil pessoas apareceram para se manifestar contra esse ato. O subtítulo está ambíguo, por isso a confusão. E faltou o link para a fonte da notícia.

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