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Esse mesmo tipo de "ciência" justificava a eugenia e políticas discriminatórias nos EUA. Diziam que em poucas gerações, o país deixaria de ser uma nação de europeus e se tornaria um país de "amarelos".
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Talvez fosse interessante de alguma forma ressaltar como esse cenário é "ideal", e que na realidade a competição é mais complexa, para não deixar acidentalmente uma impressão de seleção natural onipotente, onde tudo que existe é ou será eventualmente produto dela trazendo um tipo de perfeição quase genial. Um exemplo seria, que pode ser que numa população levem mais vantagens na competição por alimentos os indivíduos de porte grande. Olhando mais para os detalhes, acaba se percebendo que as fêmeas, tipicamente menores que os machos na população, acabam ficando em desvantagem relativa, e passado um tempo, há um número desproporcional de machos grandes, sem fêmeas, não podendo deixar tanta descendência quanto se esperaria levando em consideração apenas a vantagem em se alimentar. E no fim das contas, quem acabou levando a melhor foram os menores. Esse e diversos outros tipos de complicações estão por toda parte. O que não quer dizer que adaptações complexas se dêem por total acidente, que seleção natural seja uma bobagem, algo insignificante, nem nada disso.