Alguém conhece coisas particularmente interessantes sobre estimativas de crescimento máximo humano, e sobre os níveis em que se poderia modificar o meio ambiente natural sem comprometer o modo de vida humano de forma significativa?
De um lado, há os eco-fundamentalistas, que por vezes parecem defender cada espécie viva como fundamental, numa linha de argumentação que tem ares duma mistura de hipótese "Desenho Inteligente", com hipótese de Gaia e de pan-adaptacionismo. Do outro lado, tem cálculos cornucopistas hiper-otimistas sobre as possibilidades de crescimento que aparentemente falham em ver os problemas presentes de superpopulação e pobreza, e fazem considerações como que todas pessoas do mundo poderiam ficar de pé uma ao lado da outra e não ocuparem ainda todo espaço do Sergipe, e que ainda há muita área para ser plantada, como o Sahara e a Antártica, chegando até a contar a massa do planeta inteira como "recurso natural" (já ouvi isso).
Uma noção mais realista das coisas está em algum lugar no meio termo.
Então, alguém andou lendo qualquer coisa interessante sobre o assunto?
Me interesso pela viabilidade de humanos sempre manterem um ecossistema mínimo de acordo com criação voluntária das espécies necessárias versus idéias meio como de "espécies-chave" cuja extinção pudesse ter um efeito de reação em cadeia mais importante do que a maior parte das espécies aparentemente tem. A importância de estoques de variabilidade genética e a suscetibilidade à pandemias também são assuntos interessantes relacionados.