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Igreja indeniza britânico por abuso sexual Manchester, Inglaterra - Um homem que, quando criança, foi vítima de abuso sexual cometido por um padre recebeu indenização de mais de 600.000 libras (R$ 2,4 milhões) durante uma audiência numa corte de Manchester, norte da Inglaterra. O homem, identificado apenas pela letra "A", foi molestado regularmente entre os 7 e os 18 anos pelo reverendo Christopher Clonan, seu padre na igreja Cristo Rei na cidade de Coventry.O homem sofre agora de esquizofrenia e estresse pós-traumático. Há cinco anos ele vive em um lar para pessoas com doença mental. Ele receberá 635.684 libras da arquidiocese de Birmingham. Segundo o juiz Christopher Clarke, que presidiu o caso, "A" foi molestado de uma a três vezes por semana. Quando ele falou abertamente sobre os abusos em 1992, sua vida "desmoronou", disse o juiz."A" começou a consumir álcool e maconha e teve uma overdose de droga em 1993, ainda segundo Clarke. A vítima passou a comentar sobre sentimentos suicidas e, depois de apresentar comportamento violento, foi confinado sob a Lei de Saúde Mental.
Bispos espanhóis pedem oposição a leis "negativas" Madri - O arcebispado espanhol convocou a sociedade para que se oponha, "por todos os meios legítimos", às leis de casamento homossexual e à reforma do divórcio, aprovadas pelos deputados espanhóis, com exceção dos da bancada da direita. Horas depois de o Congresso espanhol ter aprovado as duas iniciativas, impulsionadas pelo governo socialista, no poder desde abril de 2004, a Conferência Episcopal Espanhola (CEE) as classificou de "negativas e injustas"."Diante da penosa e grave situação, é necessário confiar que a sociedade espanhola saberá sair em defesa do matrimônio, da família e das crianças", afirmam os bispos em comunicado. Cerca de vinte deles participaram, em 18 de junho, de uma manifestação em Madri contra o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo, ao lado de dirigentes do Partido Popular (PP, direita)."É necessário se opor a estas leis injustas por todos os meios legítimos que o Estado de direito põe à disposição dos cidadãos", sustenta o arcebispado espanhol que, no mesmo documento, faz referência à lei do divórcio e ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.Os bispos entendem que o divórcio, constante da reforma do Código Civil, que pretende facilitá-lo e acelerá-lo, afeta a instituição matrimonial que, com a iniciativa, "perdeu a estabilidade legal e foi reduzida a um contrato rápido".Quanto ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, a Igreja Católica espanhola apela para uma convocação lançada há alguns meses, estimulando os funcionários encarregados de oficiar matrimônios civis a se negarem a fazê-lo, alegando objeção de consciência.