Autor Tópico: Crise econômica adia projetos defendidos por Obama  (Lida 619 vezes)

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Crise econômica adia projetos defendidos por Obama
« Online: 10 de Novembro de 2008, 02:04:43 »
http://br.noticias.yahoo.com/s/09112008/25/mundo-crise-economica-adia-projetos-defendidos.html

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Dom, 09 Nov, 08h25

Barack Obama elegeu-se presidente dos EUA com uma plataforma ambiciosa: grandes mudanças na política energética, sistema de saúde e redução de impostos para a classe média. Mas com a economia vivendo sua maior crise desde a Grande Depressão, iniciada em 1929, a mudança vai ter de esperar.

Obama deve passar seus primeiros 365 dias de governo tirando a economia do país da UTI. Ele mesmo já admitiu, em entrevista poucos dias antes da eleição, que sua prioridade será estabilizar o sistema financeiro. "Nenhuma das metas de saúde, corte de impostos e energia poderá ser alcançada se continuarmos com um derretimento do sistema bancário e financeiro. Precisamos garantir que o encanamento da economia esteja funcionando."

Com a crise financeira, alguns programas ganham urgência, como a regulamentação do sistema financeiro e o investimento em infra-estrutura, que estimula a atividade econômica.

O déficit do orçamento deve chegar a US$ 1 trilhão em 2009 com o pacote de resgate do sistema financeiro e mais medidas de estímulo fiscal que o Congresso quer aprovar. A dívida dos EUA, no fim do governo Clinton, era de US$ 5,6 trilhões. Agora está em US$ 10,3 trilhões - o maior aumento já ocorrido na história. Pode chegar a US$ 11,8 trilhões até o fim do ano fiscal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Re: Crise econômica adia projetos defendidos por Obama
« Resposta #1 Online: 24 de Fevereiro de 2009, 05:01:23 »
Obama promete cortar déficit dos EUA pela metade até 2013

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu nesta segunda-feira que, até 2013, ano em que termina seu primeiro mandato, irá cortar pela metade o déficit orçamentário herdado do governo George W. Bush, estimado em US$ 1,3 trilhão.

Segundo o correspondente da BBC em Washington Justin Webb, Obama planeja cortar pela metade o déficit por meio de reduções nos gastos com a guerra no Iraque e o aumento de impostos para os mais ricos do país.

Mas, mesmo com estes planos e as ideias de mudança na cobrança de impostos sobre investimentos, Obama ainda terá que convencer seus críticos de suas intenções de corte no déficit, principalmente devido aos planos de grandes gastos, diz Webb.

Obama assinou na semana passada um pacote de US$ 787 bilhões de estímulo à economia - o que aumenta o rombo nos cofres públicos.

Gastos

O presidente fez uma reunião na Casa Branca nesta segunda-feira para discutir o controle do déficit. Webb disse que mais de cem participantes passaram a manhã discutindo a questão em pequenos grupos.

Além de aprovar o pacote bilionário de estímulo, nesta segunda-feira, Obama também anunciou que vai liberar US$ 15 bilhões na quarta-feira para ajudar os governos estaduais a pagarem suas contas com a saúde pública.

Alguns Estados americanos estão com dificuldades para pagar os programas Medicaid, que garantem assistência médica para pessoas de baixa renda.

"No momento em que vocês chegarem em casa, o dinheiro estará esperando para ajudar 20 milhões de americanos vulneráveis em seus Estados e manter suas coberturas de assistência médica", disse o presidente a governadores reunidos em Washington.

Obama também anunciou que colocou o vice-presidente Joe Biden no comando da implementação do pacote de estímulo. O ex-agente do serviço secreto americano Earl Devaney irá fiscalizar o plano.

O cargo de Devaney será o de presidente da Diretoria da Lei de Recuperação, Transparência e Responsabilidade e ele terá que garantir que as verbas do pacote não sejam desperdiçadas.

"Ele parece um inspetor, ele é rígido, você sabe que ele mal sorri", disse Obama.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/02/090223_obamadeficitfn.shtml

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Re: Crise econômica adia projetos defendidos por Obama
« Resposta #2 Online: 24 de Fevereiro de 2009, 12:50:34 »
Obama também prometeu demais né?

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Re: Crise econômica adia projetos defendidos por Obama
« Resposta #3 Online: 25 de Fevereiro de 2009, 04:45:09 »
Recessão dos EUA pode durar até 2010, diz chefe do Fed

O presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central americano), Ben Bernanke, disse nesta terça-feira que, sem as políticas certas por parte do governo, a recessão nos Estados Unidos pode durar até 2010, e uma recuperação completa da economia pode durar ainda mais.

Em suas declarações ao Comitê Bancário do Senado americano, Bernanke disse que a atual visão predominante entre os responsáveis pela formulação da política econômica nos Estados Unidos é de que "uma recuperação completa da economia, abandonando a atual recessão, deve demorar mais de dois ou três anos".

Entretanto, ele explicou que o panorama é mais otimista se o governo tiver sucesso na tentativa de restaurar alguma estabilidade no mercado financeiro.

"Apenas nesse caso, na minha opinião, há uma perspectiva razoável de que a atual recessão acabe em 2009 e que 2010 seja um ano de recuperação", disse.

Exportações

Um dos riscos apontados por Bernanke é a natureza global do problema econômico, que pode afetar as exportações dos Estados Unidos ainda mais do que o esperado.

Em suas tentativas de recuperar a economia americana o Fed cortou no ano passado sua taxa de juros para quase zero. O governo de Barack Obama, por sua vez sancionou neste mês um plano de estímulo econômico de US$ 787 bilhões.

Bernanke garantiu aos congressistas que está "comprometido com o uso de todas as ferramentas disponíveis para estimular a atividade econômica e melhorar o funcionamento do mercado financeiro".

As declarações foram feitas no mesmo dia em que foi divulgado que um indicador do nível de confiança do consumidor americano ficou em fevereiro no seu nível mais baixo desde o início dos registros em 1967.

O índice do Conference Board ficou em 25 pontos no mês passado, abaixo das expectativas. Em janeiro este índice havia ficado em 37,4.

Mercados

O testemunho de Bernanke foi bem-recebido no mercado financeiro americano.

A bolsa de valores de Nova York, que na segunda-feira fechou no nível mais baixo em pontos em quase 12 anos, operava com alta de 1% por volta das 14h40, hora de Brasília - depois do discurso de Bernanke.

Mais cedo, as principais Bolsas de Valores da Ásia e fecharam em queda, ainda refletindo as perdas em Wall Street no dia anterior. Em Tóquio, o índice Nikkei fechou com perdas de 1,46%. Durante o pregão, ele chegou a operar em seu nível mais baixo desde 1982.

Na Europa, os principais mercados registraram recuos suaves. Em Londres, o FTSE 100 teve queda de 0,9%; o Dax, em Frankfurt, ficou em 1%, enquanto o CAC-40 de Paris encerrou a terça-feira em 0,7%.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/02/090224_bernankerecessaofn.shtml

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Re: Crise econômica adia projetos defendidos por Obama
« Resposta #4 Online: 25 de Fevereiro de 2009, 12:25:15 »
Daqui a pouco começa a reclamar da herança maldita, não é, companheiros? Assim não se precisa fazer nada, apesar deter sido eleito por ser quem prometia fazer.

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Re: Crise econômica adia projetos defendidos por Obama
« Resposta #5 Online: 25 de Fevereiro de 2009, 12:41:55 »
Daqui a pouco começa a reclamar da herança maldita, não é, companheiros? Assim não se precisa fazer nada, apesar deter sido eleito por ser quem prometia fazer.
:biglol: :biglol: :biglol:

Espero que pelo menos ele não fale "culpa do governo anterior" quando [e se] estiver em seu segundo mandato.

Offline JJ

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Re: Crise econômica adia projetos defendidos por Obama
« Resposta #6 Online: 25 de Fevereiro de 2009, 19:40:21 »
Daqui a pouco começa a reclamar da herança maldita, não é, companheiros? Assim não se precisa fazer nada, apesar deter sido eleito por ser quem prometia fazer.

E no seu entender o governo  anterior  não tem nada a ver com o que aconteceu na economia americana ??????????

 
:?:

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Re: Crise econômica adia projetos defendidos por Obama
« Resposta #7 Online: 26 de Fevereiro de 2009, 01:32:50 »
Se PROMETEU, faça, não fique choramingando. Eu espero que isso não aconteça.
« Última modificação: 26 de Fevereiro de 2009, 01:35:42 por Ilovefoxes »

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Re: Crise econômica adia projetos defendidos por Obama
« Resposta #8 Online: 26 de Fevereiro de 2009, 14:59:05 »
Orçamento dos EUA prevê gasto total de US$ 3,606 trilhões em 2010

WASHINGTON - O projeto de orçamento apresentado nesta quinta-feira pelo presidente Barack Obama prevê gastos totais de US$ 3,606 trilhões para o exercício de 2010, contra US$ 3,724 trilhões do ano fiscal anterior, de acordo com dados oficiais.

Para o exercício 2010, que nos Estados Unidos começa no dia 1º de outubro, o projeto de orçamento prevê ainda um déficit de US$ 1,171 trilhão, contra US$ 1,75 trilhão em 2009.

"Será necessário tempo, mas podemos trazer mudanças aos Estados Unidos, podemos reconstruir a confiança perdida, podemos restabelecer perspectivas e prosperidade", afirmou Obama em uma declaração antes da apresentação oficial do orçamento.

Obama também advertiu que há pela frente uma série de "decisões difíceis" em relação aos gastos públicos, mas que elas serão tomadas por sua administração. "Devemos nos concentrar no que é necessário para movimentar a economia", disse o democrata. 

O orçamento também prevê uma contração de 1,2%% do PIB em 2009 e um crescimento de 3,2% em 2010. A Casa Branca, por outro lado, espera três anos de crescimento muito forte: 4,0% em 2011, 4,6% em 2012 e 4,2% em 2013.
O governo recordou que o comitê de Orçamento do Congresso, em suas projeções de janeiro, não levou em conta o plano de reativação econômica votado em 13 de fevereiro. Este apresentava projeções menos otimistas, com -2,2% em 2009 e +1,5% em 2010.

O orçamento também fala de uma taxa de desemprego de 8,1% este ano e de 7,9% em 2010. Em janeiro, a taxa foi de 7,6%, segundo as cifras do departamento do Trabalho.

Gasto militar

Obama prevê que os gastos dos Estados Unidos com as guerras no Iraque e no Afeganistão cheguem a US$ 140 bilhões neste ano. Este custo cairá a US$ 130 bilhões no ano fiscal de 2010, que começa em 1° de outubro.

A meta do governo democrata é reduzir os custos anuais com as duas guerras para US$ 50 bilhões anuais a partir de 2011.

http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2009/02/26/orcamento+dos+eua+preve+gasto+total+de+us+3606+trilhoes+em+2010+4351996.html


Obama apresenta orçamento e adverte para 'escolhas difíceis'

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apresentou nesta quinta-feira sua proposta de orçamento do país, advertindo que os Estados Unidos têm "decisões difíceis" sobre seus gastos pela frente. O orçamento de US$ 3,6 trilhões para o ano fiscal de 2010, que se inicia em 1° de outubro deste ano, prevê um déficit de US$ 1,17 trilhão - menor do que o previsto para este ano, de US$ 1,75 trilhão.

"Enquanto tivermos déficit orçamentários, nós precisamos iniciar o processo de fazer as escolhas difíceis necessárias para restaurar a disciplina fiscal", disse o presidente em uma coletiva.

Na terça-feira, Obama prometeu cortar pela metade o déficit orçamentário até o final de seu primeiro mandato, em 2013.

O orçamento proposto por Obama prevê uma redução das deduções de impostos para os mais ricos do país como forma de financiar projetos que beneficiarão os mais pobres, como a ampliação do sistema de saúde pública. Obama reservou US$ 634 bilhões do orçamento para a proposta, uma das principais promessas de campanha do presidente.

Ainda assim, o gasto previsto com as reformas do sistema de saúde são menores do que os previstos com defesa, incluindo as operações militares no Iraque e no Afeganistão. O orçamento reserva US$ 663,7 bilhões para esses gastos, um aumento de cerca de 1,5% em relação ao orçamento atual.

O presidente americano prometeu mais transparência em relação ao dinheiro destinado às operações militares iniciadas no governo do antecessor, George W. Bush. "Grandes quantias foram deixadas de fora dos livros de contabilidade, incluindo o verdadeiro custo das ofensivas no Iraque e no Afeganistão", disse Obama.

"Nós precisamos ser honestos com nós próprios sobre os custos acumulados, porque é assim que vamos lidar com as escolhas difíceis que temos pela frente - e há algumas escolhas difíceis pela frente."

O orçamento também prevê uma verba de contingência de US$ 250 bilhões para um resgate adicional de instituições financeiras afetadas pela crise global, caso seja necessário.

O dinheiro não está previsto nos planos de resgate já lançados, como o de US$ 700 bilhões, aprovado no ano passado, e o anunciado neste mês pelo secretário do Tesouro, Timothy Geithner.

Próximo passo

A proposta orçamentária de Obama deve agora ser enviada ao Congresso, onde a expectativa é de que enfrente a resistência da oposição republicana.

Muitos republicanos são contra a proposta do presidente de reduzir os abatimentos de impostos para os mais ricos.

http://ultimosegundo.ig.com.br/bbc/2009/02/26/obama+apresenta+orcamento+e+adverte+para+escolhas+dificeis+4356918.html

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