Interessantíssimo, tô lendo o artigo... vão aí os comentários.
1. O "oceano" dito não é necessariamente de água; pode ser de amônia, dióxido de carbono (caso haja pressão suficiente para tal), ácido sulfúrico ou qualquer coisa, rsrsr. Entretanto, considerando que hidrogênio é apenas a coisa mais abundante no Universo, e que oxigênio não é lá muito incomum, procurar por água talvez seja uma boa pra encurtar o caminho.
2. Pra detectar se esse planeta é habitado ou não, basta fazer uma análise da entropia do planeta. Já ouviram falar que vida é um atraso na entropia? Então. Planetas com vida costumam ter condições que não se sustentariam sem ela, p.ex. metano e oxigênio na atmosfera juntos (aqui na Terra).
3. O argumento de "procurem por ozônio, e não por oxigênio, pô" como assinatura de vida me convenceu em partes - pode ser que o oxigênio esteja sendo formado em camadas baixas da atmosfera e, ainda assim, o ozônio que ele poderia ter está sendo consumido por outra reação (ex: compostos com cloro). Entretanto, como não é todo dia que você vê cloro gasoso, até é aceitável.
Ainda acho que se a gente for procurar por vida, devemos abrir mais o espectro de possibilidades... mas interessante artigo, de qualquer forma.