Autor Tópico: Reino Animal: parasita do Reino Fantasmal  (Lida 581 vezes)

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Offline Buckaroo Banzai

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Reino Animal: parasita do Reino Fantasmal
« Online: 02 de Dezembro de 2008, 22:11:43 »



Os fantasmas, normalmente vistos como parte ou até "propriedade" nossa, são geralmente tidos, quando desencarnados, como seres de capacidades fantásticas: velocidade incrível, capacidade de se ter todos os sentidos mesmo sem se ter órgãos sensoriais para interagir com o mundo material, capacidades cognitivas sem a necessidade de cérebro, indestrutibilidade, e em alguns casos, capacidades de interações com o mundo material do tipo "poltergeist", se não me engano, havendo relatos até de tremores em casas provocados por fantasmas.

Essas capacidades são praticamente todas perdidas quando os fantasmas estão encarnados em seres vivos, mais especificamente em humanos, desde que o aprisionamento do fantasma tenha se dado suficientemente precocemente no desenvolvimento embriológico do sistema nervoso ou mesmo na fecundação - uma vez que nos relatos de possessões os espíritos parecem ter poderes incomuns, não relatados em casos de encarnação normal pré-natal.

Ao mesmo tempo, costuma-se supor que os seres vivos, desprovidos de um espírito, também sejam praticamente nulos em capacidades cognitivas, pois todas são originadas pelo espírito. Os cérebros são apenas recipientes-prisões, e tradutores das capacidades cognitivas espirituais para os corpos físicos.

Por isso, é lógico supor que a relação entre animais avançados (Reino Hominal e seres espirito-evolutivamente mais próximos no Reino Animal) e espírito seja de parasitismo, só que com aquele que normalmente se tem como "hóspede" - o corpo material - sendo o explorador, e não o explorado.

Praticamente não há qualquer ganho concebível nessa relação eco-espiritualógica para os fantasmas, pois eles apenas tem suas imensas capacidades normais extremamente limitadas, de forma até sem igual nos casos de parasitismo ordinário, totalmente biológico. Já os organismos vivos, inversamente, têm sua habilidade de perpetuação e reprodução auxiliada pelas capacidades conferidas pelos espíritos capturados através da encarnação, mesmo que isso represente uma redução dramática das capacidades dos espíritos desencarnados.

Algumas vertentes religiosas que relatam sobre a reencarnação sugerem que esse fenômeno é no entanto voluntário, e enfatizam até mesmo as limitações auto-impostas como partindo de livre-escolha dos espíritos parasitados, o que sob uma primeira análise pode parecer algo estranho à relação de parasita e parasitado, onde mais comumente o parasita tem algum mecanismo para sorrateiramente se aproveitar do parasitado contra sua vontade, e o hospedeiro potencial por sua vez comumente evita a contaminação por parasitas.

Isso poderia sugerir que na verdade a relação é alguma forma de mutualismo, de altruísmo recíproco, cuja vantagem oferecida ao espírito apenas não nos é conhecida. Essa hipótese é no entanto menos parcimoniosa e pode ser descartada se tivermos como referência alguns casos especiais de parasitismo.

Alguns parasitas tem a capacidade de controlar o comportamento de suas vítimas, o que aumenta as chances do parasita em completar seu ciclo reprodutivo. Em termos de seleção natural, por gerações, parasitas que de alguma forma foram capazes de controlar seus hóspedes de forma que melhor servissem para se reproduzirem, deixaram mais descendentes, e assim aperfeiçoaram gradualmente esse controle comportamental (o vírus da raiva, e toxoplasma, por exemplo).

Um caso similar parece estar ocorrendo com a relação entre fantasmas e seres do Reino Hominal. A alteração do comportamento pode ser tida como uma forma de vício, uma dependência das experiências materialistas. Isso é reforçado pela tendência humana ao vício e ao apreço por experiências que nublam suas capacidades mentais e motoras, como a ingestão de álcool e uso de outras drogas.

A experiência da encarnação pode ser vista como um análogo ao estado alterado sob o uso de drogas e ao alcoolismo e outros vícios, em torno dos quais também surgiram racionalizações análogas às freqüentes negações dos viciados sobre seus vícios. Nesse caso, na forma de religiões: o carma, sua quitação, e a imposição de auto-flagelação é na verdade parte de um complexo ritual vicioso masoquista que os seres vivos impuseram aos seres espirituais, como forma de capturá-los para o seu benefício próprio.

As próprias religiões, são tidas por alguns como uma forma de vírus - outros parasitas - que controlam o comportamento humano. Essa hipótese, apesar de originalmente puramente materialista, pode no entanto ser usada para explicar a relação dos seres vivos com o mundo espiritual.

Como argumento final pela parcimônia da hipótese de parasitismo, 99% de todos os seres vivos são parasitas. O parasitismo é regra na biologia, e as características da relação entre humanos biológicos e os espíritos por eles utilizados parecem demonstrar que nós não somos uma exceção.

Offline Fabulous

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Re: Reino Animal: parasita do Reino Fantasmal
« Resposta #1 Online: 02 de Dezembro de 2008, 22:37:31 »
A não... denovo não....
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