Galveston, Texas, Estados Unidos da América. A polícia recebeu denúncias de três prostitutas brancas oferecendo prestação de serviços, e três policiais a paisana se dirigiram ao local numa van sem identificação policial. Segundo os relatos, erraram o endereço, e no local onde acabaram indo, encontraram Dymond Milburn, 12 anos, negra, que estava em frente a sua casa, e tentaram fazê-la entrar na van, após dizerem "você é uma prostituta, vai vir comigo", alegadamente sem identificarem-se como policiais. Ela gritou "papai! papai!" e tentou resistir a ser levada de casa, sendo agredida com golpes na cabeça, rosto e pescoço.
Examinada por médicos cerca de duas horas mais tarde, ela estava com dois olhos roxos, pulso distendido, nariz e ouvidos sangrando.
Semanas mais tarde, ela foi presa quando estava em sua escola, onde é uma estudante exemplar ("honor student"), sob a acusação de agressão aos servidores públicos. O pai dela também foi preso.
Os pais, Wilfred e Emily Milburn, estão tentando processar a polícia por danos físicos e psicológicos, mas por enquanto ainda não houve um veredito conclusivo, tendo sido cancelado o julgamento na primeira tentativa. Os policiais alegam não terem cometido nenhuma irregularidade, pois é crime resistir à prisão, e dizem que apesar dela não corresponder à descrição, acreditaram que fosse uma prostituta por causa do
short justo que ela usava. O pai dela também está sendo acusado de posse de cocaína e carteira de motorista inválida. As acusações de agressão e de carteira de motorista inválida foram retiradas em troca dele assumir a culpa por posse de cocaína, pelo qual ele deverá cumprir dois anos de prisão.
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