Autor Tópico: Um enigma na morte: Religião X Medicina  (Lida 2088 vezes)

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Offline Fabi

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Um enigma na morte: Religião X Medicina
« Online: 12 de Janeiro de 2009, 00:20:19 »
O filho adolescente de John Travolta poderia ter sido salvo se o ator não fosse adepto da cientologia?


O casal John Travolta e Kelly Preston vive um momento devastador: a morte de seu primogênito. Jett, de 16 anos, foi encontrado desacordado no banheiro da casa de veraneio da família nas Bahamas, na manhã do dia 2. Apesar dos esforços do pai para reanimá-lo com massagem cardíaca e respiração boca a boca, o rapaz não resistiu. A autópsia do corpo, realizada a pedido da família, apontou uma crise convulsiva como causa da morte. Um enigma, contudo, persiste: poderia Jett ter sido salvo, não fosse Travolta um adepto da cientologia? Essa seita bizarra, que faz sucesso entre as estrelas de Hollywood, sustenta que os distúrbios mentais são fruto de fraquezas humanas e que devem ser tratados por meio de "cicatrização espiritual". Ou seja, nada de remédios. O que isso tem a ver com a tragédia? Bem, o produtor Joey Travolta, irmão do ator, diz que o sobrinho era autista. Mas seus pais se recusavam a admitir isso e a tratá-lo, visto que a cientologia não aceita a existência desse distúrbio.

O assunto é espinhoso desde 2003, quando Kelly Preston comentou os problemas do filho em um programa de televisão. Os Travolta, que têm outra filha, Ella Bleu, de 8 anos, atribuíam as convulsões de Jett à síndrome de Kawasaki. De origem desconhecida, essa doença consiste na inflamação de vasos sanguíneos, principalmente as artérias. Provoca febre alta, inchaço dos lábios e nódulos linfáticos do pescoço, que podem levar a paradas cardíacas e aneurismas. Nos momentos agudos, é possível ocorrerem convulsões. A enfermidade foi diagnosticada quando Jett tinha 2 anos – mas isso só torna tudo mais nebuloso. Os especialistas afirmam que a doença poucas vezes é fatal e raramente atinge crianças de mais de 8 anos. "A síndrome de Kawasaki, quando diagnosticada no início, pode ser tratada em duas semanas, sem deixar sequelas", diz o infectologista Pedro Takanori, do Hospital das Clínicas, em São Paulo.

Joey Travolta participou das filmagens de um documentário sobre autismo e, segundo um amigo, viu seu sobrinho Jett em cada um dos 65 jovens autistas entrevistados. Hoje, ele faz parte de grupos, ao lado de John Schneider, Jenny McCarthy e Jim Carrey, cujo objetivo é ajudar os pais a lidar com filhos autistas. Apesar de insistir, Joey não conseguiu que o irmão aceitasse a condição do filho. O autismo é um distúrbio que compromete o desenvolvimento de habilidades sociais e comunicativas. Crises convulsivas estão entre suas características. Segundo os advogados de Travolta, o tratamento de Jett combinava a purificação espiritual da cientologia com um anticonvulsivo prescrito por neurologistas. Mas o medicamento mostrou-se ineficaz para conter as crises convulsivas e foi suspenso. A saúde do garoto ficou por conta das bizarrices da seita. Se isso contribuiu para sua morte, talvez nunca se venha a saber.

Fonte: http://veja.abril.uol.com.br/140109/p_079.shtml
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Offline Fabi

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Re: Um enigma na morte: Religião X Medicina
« Resposta #1 Online: 12 de Janeiro de 2009, 00:25:50 »
A cientologia não é tão popular por aqui, mas tem outras religiões que negam certos tratamentos médicos, como os Testemunhas de Jeová. Aí fica a pergunta, se essas pessoas que negam tratamentos por causa da religião, estariam vivas hoje se não fossem adeptas de tais religiões?  :?
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Offline Barata Tenno

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Re: Um enigma na morte: Religião X Medicina
« Resposta #2 Online: 12 de Janeiro de 2009, 04:40:57 »
A cientologia não é tão popular por aqui, mas tem outras religiões que negam certos tratamentos médicos, como os Testemunhas de Jeová. Aí fica a pergunta, se essas pessoas que negam tratamentos por causa da religião, estariam vivas hoje se não fossem adeptas de tais religiões?  :?

Deixe a SN agir..........
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Offline uiliníli

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Re: Um enigma na morte: Religião X Medicina
« Resposta #3 Online: 12 de Janeiro de 2009, 10:10:43 »
Deixe a SN agir..........

SN :?:



Pergunta: Se fosse comprovado que Travolta tem responsabilidade indireta pela morte de seu filho, ele poderia ser julgado por homicídio culposo na justiça do país? Acredito que proteger as pessoas que tomam decisões estúpidas e perigosas sobre a vida de outras pessoas só porque essas decisões são baseadas em crenças religiosas é um absurdo. O Estado não pode deixar os pais fazerem mal a seus filhos sob o pretexto da liberdade de crença.

Offline André Luiz

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Re: Um enigma na morte: Religião X Medicina
« Resposta #4 Online: 12 de Janeiro de 2009, 10:57:14 »
Seleçao natural  :hihi:

Offline uiliníli

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Re: Um enigma na morte: Religião X Medicina
« Resposta #5 Online: 12 de Janeiro de 2009, 11:03:08 »
Seleçao natural  :hihi:

:lol: Não adianta, estamos falando de memes, e não de genes :P

Offline Kratos

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Re: Um enigma na morte: Religião X Medicina
« Resposta #6 Online: 14 de Janeiro de 2009, 10:55:03 »
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Offline Renata Paes

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Re: Um enigma na morte: Religião X Medicina
« Resposta #7 Online: 14 de Janeiro de 2009, 14:50:02 »
Bom,eu acho ridículo tais atitudes,onde já se viu menosprezar a medicina a ponto de não aceitar seus tratamentos?? :o

Na Biblia [Testemunhas de Jeová seguem],diz para honrarmos os médicos em nossas enfermidades,não honrando os médicos,eles desobedecem a Deus.Povo doido! :o

Realmente,da pra se curar etc com a força da mente e tals,mas simplesmente recusar tratamento médico por causa de religião,ai já é demais! =s
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Offline uiliníli

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Re: Um enigma na morte: Religião X Medicina
« Resposta #8 Online: 14 de Janeiro de 2009, 14:52:29 »
Realmente,da pra se curar etc com a força da mente e tals,mas simplesmente recusar tratamento médico por causa de religião,ai já é demais! =s

Uma atitude otimista e positiva durante o tratamento ajuda muito na recuperação, mas dizer que dá para se curar com a força da mente é um exagero :)

Offline Contini

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Re: Um enigma na morte: Religião X Medicina
« Resposta #9 Online: 14 de Janeiro de 2009, 14:56:51 »
...Quem acredita em força da mente levante o MEU braço!!!....   :biglol: Piada velha, não resisti...
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Offline Renata Paes

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Re: Um enigma na morte: Religião X Medicina
« Resposta #10 Online: 14 de Janeiro de 2009, 15:17:13 »
Realmente,da pra se curar etc com a força da mente e tals,mas simplesmente recusar tratamento médico por causa de religião,ai já é demais! =s

Uma atitude otimista e positiva durante o tratamento ajuda muito na recuperação, mas dizer que dá para se curar com a força da mente é um exagero :)


Sim :P

Exagerei! aushaushaushaushaushaushaush
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Offline Fabi

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Re: Um enigma na morte: Religião X Medicina
« Resposta #11 Online: 14 de Janeiro de 2009, 21:43:59 »
Se força da mente curasse então o filho do john travolta estaria vivo e curado....
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Offline Lua

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Re: Um enigma na morte: Religião X Medicina
« Resposta #12 Online: 15 de Janeiro de 2009, 01:31:44 »
Acredito que proteger as pessoas que tomam decisões estúpidas e perigosas sobre a vida de outras pessoas só porque essas decisões são baseadas em crenças religiosas é um absurdo. O Estado não pode deixar os pais fazerem mal a seus filhos sob o pretexto da liberdade de crença.

Sempre que vejo esse questionamento, me vem à mente as  situações vivenciadas por testemunhas de Jeová que se negam a receber transfusão de sangue ou órgãos doados. Obviamente, me refiro às hipótese em que há risco de vida ou prejuízo à integridade física do indivíduo. Pensando nisso, vejo dois direitos garantidos pela constituição que se contrapõe: O direito à vida, que é garantido pelo Estado e por esse protegido; e o direito à liberdade de optar por uma religião e viver segundo seus dogmas.

Quando estamos diante de alguém que conscientemente se nega a adotar um tipo de tratamento por que sua religião assim proíbe ou crê que sua fé irá curá-lo, sua vontade poderá ser respeitada desde que inexista intervenção médica ou estatal (apesar de existir permissão legal para que o médico efetue o procedimento quando o paciente apresentar risco de morte - o que independe do seu consentimento). No entanto, nos casos em que o indivíduo em situação de risco não pode manifestar sua vontade, cabe ao Estado, na pessoa do MP, substitui-lo e zelar pelo seu direito à vida.

Pergunta: Se fosse comprovado que Travolta tem responsabilidade indireta pela morte de seu filho, ele poderia ser julgado por homicídio culposo na justiça do país?

Não conheço a legislação americana a respeito, mas não hesitaria em afirmar que o pai foi negligente: conhecia o problema do filho, atribuiu sua causa à fatores não comprovados cientificamente e se negou a submetê-lo a um tratamento médico adequado - tudo com base em suas crenças pessoais. Ainda existe o agravante do filho ser autista e certamente não ter conhecimento da doença que possuía e dos tratamentos existentes. No caso do Brasil, mesmo que o pai viesse a responder por homícidio culposo por omissão, é praticamente certo que obteria o perdão judicial - o juiz certamente consideraria que a perda do filho acarretou um intenso sofrimento para o pai, que não queria o resultado desastroso mas contribuiu indiretamente para que ele ocorresse.
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Offline uiliníli

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Re: Um enigma na morte: Religião X Medicina
« Resposta #13 Online: 15 de Janeiro de 2009, 14:37:28 »
Quando estamos diante de alguém que conscientemente se nega a adotar um tipo de tratamento por que sua religião assim proíbe ou crê que sua fé irá curá-lo, sua vontade poderá ser respeitada desde que inexista intervenção médica ou estatal (apesar de existir permissão legal para que o médico efetue o procedimento quando o paciente apresentar risco de morte - o que independe do seu consentimento). No entanto, nos casos em que o indivíduo em situação de risco não pode manifestar sua vontade, cabe ao Estado, na pessoa do MP, substitui-lo e zelar pelo seu direito à vida.

Mas e no caso em que os pais tomam essas decisões por seus filhos? Esse é que é o problema.

Offline Lua

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Re: Um enigma na morte: Religião X Medicina
« Resposta #14 Online: 15 de Janeiro de 2009, 15:16:39 »
Mas e no caso em que os pais tomam essas decisões por seus filhos? Esse é que é o problema.

Fazendo um paralelo com outro tema polêmico: o aborto. Ao tipificar o aborto como crime, o legislador não quis proteger a mãe e sim ao nascituro, que já possuiria o direito à vida constitucionalmente garantido. Se a conduta da responsável pelo nascituro é lesiva ao direito deste, o Estado se insere na relação para puni-la ou negar o império de sua vontade em detrimento do direito do futuro bebê.

Assim, no caso em tela, o Estado poderá se inserir na relação para impedir que os pais adotem uma postura que poderá ocasionar a morte do filho. O direito à vida é indisponível e os responsáveis por aquele que se encontra em risco de morte não podem, com base em crenças pessoais, proibir tratamento ou intervenção médica. Nesse caso, o Estado se substitui à vontade dos responsáveis e garante que todos os meios possíveis sejam empregados na busca pela recuperação do paciente.

É com base nisso que tem sido frequente a intervenção do MP nos casos em que testemunhas de Jeová se encontram em risco de vida e seus responsáveis se negam a receber o tratamento médico. Para tanto, basta que chegue ao conhecimento das autoridades responsáveis, de alguma equipe médica ou mesmo que haja uma denúncia por parte de terceiros.
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Offline Eleitor de Mário Oliveira

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Re: Um enigma na morte: Religião X Medicina
« Resposta #15 Online: 15 de Janeiro de 2009, 15:24:58 »
Pergunta: Se fosse comprovado que Travolta tem responsabilidade indireta pela morte de seu filho, ele poderia ser julgado por homicídio culposo na justiça do país? Acredito que proteger as pessoas que tomam decisões estúpidas e perigosas sobre a vida de outras pessoas só porque essas decisões são baseadas em crenças religiosas é um absurdo. O Estado não pode deixar os pais fazerem mal a seus filhos sob o pretexto da liberdade de crença.

Pelo que eu entendo da jurisprudência americana, que é baseada na Common Law, John Travolta poderia ser levado a julgamento e neste seria decidido se houve ou não responsabilidade dele na morte do filho.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Um enigma na morte: Religião X Medicina
« Resposta #16 Online: 15 de Janeiro de 2009, 17:31:45 »
A cientologia não é tão popular por aqui, mas tem outras religiões que negam certos tratamentos médicos, como os Testemunhas de Jeová. Aí fica a pergunta, se essas pessoas que negam tratamentos por causa da religião, estariam vivas hoje se não fossem adeptas de tais religiões?  :?

O engraçado da coisa é que ao mesmo tempo que alguns religiosos negam um tratamento médico bem simples a alguém por ser a "vontade de Deus" decidir sobre a vida dela , alguns religiosos insistem que um doente terminal sem condições de sobreviver fique ligado a máquinas indefinidamente por ser a "vontade de Deus" que se ferre até o fim tomando morfina.

Offline uiliníli

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Re: Um enigma na morte: Religião X Medicina
« Resposta #17 Online: 15 de Janeiro de 2009, 21:12:24 »
Não são sempre os mesmos religiosos. Felizmente, as religiões que recusam tratamento médico são minoria e têm poucos fiéis. Já as que condenam a eutanásia, infelizmente, são muitas e as mais populares.

Offline Moro

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Re: Um enigma na morte: Religião X Medicina
« Resposta #18 Online: 15 de Janeiro de 2009, 22:33:51 »
depende se você exclui células tronco da lista de tratamentos médicos. Neste caso, temos a ICAR que não quer permitir a ninguém que tenha tratamento.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Offline uiliníli

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Re: Um enigma na morte: Religião X Medicina
« Resposta #19 Online: 15 de Janeiro de 2009, 22:35:50 »
depende se você exclui células tronco da lista de tratamentos médicos. Neste caso, temos a ICAR que não quer permitir a ninguém que tenha tratamento.

Bem lembrado. Mas tem um lado bom: a ICAR não tem muita credibilidade nem entre seus próprios fiéis. Se esses tratamentos já existissem e fossem legais, mesmo com a igreja proibindo, a maioria dos católicos ia desobedecer de qualquer jeito ::)

Offline Moro

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Re: Um enigma na morte: Religião X Medicina
« Resposta #20 Online: 15 de Janeiro de 2009, 22:39:09 »
é, eles trabalham com LOBs. Os evangélicos fazem isso também, e tem o Bush (já ta acabando Iuuuupe)  como sua principal arma.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Um enigma na morte: Religião X Medicina
« Resposta #21 Online: 16 de Janeiro de 2009, 07:05:44 »
Não são sempre os mesmos religiosos. Felizmente, as religiões que recusam tratamento médico são minoria e têm poucos fiéis. Já as que condenam a eutanásia, infelizmente, são muitas e as mais populares.

Não são sempre os mesmos, mas é engraçado como Deus tem vontades contraditórias...

As vezes manda o cara recusar tratamento médico, as vezes manda ficar ligado a máquinas sobrevivendo como um vegetal...

Offline Shinigami-Ateu

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Re: Um enigma na morte: Religião X Medicina
« Resposta #22 Online: 20 de Janeiro de 2009, 13:48:43 »
Nossa.
A Lua deu uma aula!!! parabéns. :ok:

Ao ler esse tópico me veio em mente o quanto o mundo é hipócrita, é tão linda a constituição, com todos os direitos do cidadão, lá no papel é lindo!!!
O estado como um ser divino, onipresente, com um herói aparece para proteger a integridade do cidadão a todo custo, e faz isso cobrando uns míseros 50% de impostos.
Infelizmente o herói não existe, milhares morrem sem tratamento e, morrem não por opção, não por obedecerem os pastores, padre, deuses e afins.  Esses infelizes morrem por negligência do estado, por falta de ética de médicos e outros profissionais da saúde, por falta de remédios, morrem aos montes em corredores de hospitais sujos e infectados.
Mas a morte de um qualquer não importa, a vida não tem o mesmo valor para todos.

O Mundo é um completo caos, e para ajudar a atrapalhar existem essas seitas/religiões arcaicas que só disseminam a ignorância e a intolerância, que além de infectar a mente de seus fiéis "deposiotários", atravancam o desenvolvimento do mundo.

Cai bola de fogo!!!
Acaba com tudo isso!!!!!!!!!!!!!

 :x
« Última modificação: 20 de Janeiro de 2009, 13:51:12 por Shinigami-Ateu »
"Por que temer a morte? Enquanto eu sou, a morte não é; e, quando ela for, eu já não serei. Por que deveria temer o que não pode ser enquanto sou?”.

 

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