Tópico: Videogame é coisa de geek

[gogorongon]

Videogame prejudica relacionamentos sociais de jovens, diz pesquisa

da Efe

O crescente uso de videogames entre os jovens prejudica as relações com os membros de sua família e com os amigos, revelou um estudo divulgado pela revista "Journal of Youth and Adolescence".

A pesquisa realizada pelos cientistas Alex Jensen e Laura Walker, uma fervorosa fã desses jogos e membro da Universidade Brigham Young (Utah), se baseia em informação coletada entre quase mil estudantes universitários de todo o país.

Stefano Paltera/AP

Para a pesquisa, estudantes informaram sobre quanto tempo passam nos jogos e responderam a uma série de perguntas

Walker, que afirma estar decepcionada com os resultados do estudo, ressaltou que, quanto mais tempo os jovens passam em frente aos videogames, piores são suas relações com amigos e parentes.

"É possível que isso se deva a que os adolescentes se excluem de relações sociais importantes só para jogar ou que aqueles que têm relações difíceis buscam essa forma de passar o tempo", explicou.

"O mais provável é que essas sejam duas das causas que se transformam em um círculo vicioso", acrescentou.

Para a pesquisa, os estudantes informaram sobre quanto tempo passam nos jogos e responderam a uma série de perguntas sobre a qualidade de sua relação familiar, incluindo a confiança e o afeto que recebem dos pais e dos amigos.

No entanto, os pesquisadores advertiram de que a influência dos videogames é só um fator em todo um conjunto que leva às más relações pessoais.

"O interessante do estudo é que tudo o que analisamos em torno do uso dos jogos eletrônicos é negativo", ressaltou Walker.

A pesquisa revelou ainda que, no caso de jovens mais velhos, a frequência no uso de videogames estava proporcionalmente vinculada a um comportamento mais perigoso, incluindo o consumo de bebidas alcoólicas e de drogas.

No caso das mulheres jovens, a atração pelos videogames era inversamente proporcional à autoestima.

Jensen, entretanto, ressaltou que os futuros estudos poderiam absolver os entretenimentos eletrônicos elaborados para que várias pessoas joguem simultaneamente, o que supostamente aumentaria seu contato social.

[Arcanjo Lúcifer]

"O interessante do estudo é que tudo o que analisamos em torno do uso dos jogos eletrônicos é negativo", ressaltou Walker.

Eu gosto de jogos eletrônicos desde 1977 quando entrei em um fliperama para jogar pinball e tive  uns 10 video games difrentes desde os anos 80 quando lançaram o Atari, nenhum dos meus conhecidos que tb jogavam desde a mesma época desenvolveram qualquer comportamento anti-social  ou compulsivo.

Para mim a tal pesquisa parece ser extremamente tendenciosa.

A pesquisa revelou ainda que, no caso de jovens mais velhos, a frequência no uso de videogames estava proporcionalmente vinculada a um comportamento mais perigoso, incluindo o consumo de bebidas alcoólicas e de drogas.

E como ele explica o comportamentos dos hippies dos anos 70 quando video-game nem existia e eles tomavam todas e se drogavam o tempo todo ?

[Eremita]

Alguém tomando pílulas que faz fantasmas ficarem azuis, dentro de um espaço apertado e labiríntico...
Pac-man é o prelúdio da rave.

Videogames fazem as pessoas se tornarem anti-sociais?
Ou os anti-sociais preferem videogames às pessoas?

E que paaaaaaaaarem de prostituir o termo "geek". Geek != nerds.

[Herf]

Videogames fazem as pessoas se tornarem anti-sociais?
Ou os anti-sociais preferem videogames às pessoas?

É a segunda.

Do contrário, podemos dizer também que almoçar no bandejão faz as pessoas ficarem pobres.

[gogorongon]

Eu diria o seguinte, videogames não tornam uma pessoa sociável numa pessoa anti-social, mas em certas circunstâncias podem agravar a situação de pessoas que já têm problemas de sociabilidade.

Isso se deve ao fato de que eles podem servir como um meio de fuga, da mesma forma que histórias em quadrinhos, filmes, música e entretenimento em geral.

Mas apesar disso existem sim várias produtoras que fazem questão de viciar os usuários de seus jogos, e vivem pesquisando formas de manter os jogadores no jogo o máximo de tempo possível.

E fora isso, outro lado ruim é que também existem muitos jogadores que fazem questão de que os jogos sejam assim. Pessoas que nem pensam em comprar o jogo se vêem que ele leva menos de 60 horas ininterruptas pra terminar. E estes usuários são alguns dos quais as empresas mais dependem pra fazer a propaganda boca-a-boca.

E que paaaaaaaaarem de prostituir o termo "geek". Geek != nerds.

Na verdade fiquei na dúvida entre os dois termos, já que "nerd" pra mim não se encaixa no perfil de adolescente revoltado que a pesquisa também identificou, e não conheço circunstâncias de uso do termo "geek" o bastante pra ter certeza se ia servir.

Mas pelo menos eu tentei fazer a piada! \o/ Lutando bravamente até o último crédito!

[Orbe]

Não confio em pesquisas que se baseiam exclusivamente em entrevistas.

Para muitos jovens ter dificuldade de relacionamento com os pais é não conseguir aumento de mesada ou não poder sair com o carro do pai para a balada...

Deveria haver um acompanhamento mais próximo dos sujeitos pesquisados. Deveriam ter falado com suas famílias e amigos, acompanhado alguns dias de suas vidas... Acho que apenas um questionário é muito pouco para afirmar qualquer coisa sobre a capacidade de relacionamento de qualquer pessoa.

Mas... Não li a pesquisa. Estou falando só da reportagem sobre ela. Talvez o estudo seja mais complexo do que a reportagem faz parecer.

[Südenbauer]

Há algo de verdade na pesquisa porque muitas crianças iniciam nos jogos eletrônicos na idade onde começam as relações sociais, como escola, melhores amigos e tal. No meu caso a gente se criou intercalando bem o Super Nintendo com as brincadeiras de rua, e o video game também era fator para socializar-se, já que tu conhecia pessoas diferentes para trocar fita e tudo mais.

Mas eu conheço alguns guris que se criam praticamente dentro de casa jogando sozinho ou então dentro de alguma casa de jogos, algumas vezes com o apoio dos pais que acham isso seguro, educativo, enfim, acho que aquieta o filho para eles.

Resumindo, é só saber usar com moderação e os pais estarem sempre vigilantes e conscientes de como seu filho está crescendo. Violência, antissocialidade (é assim com a nova reforma?) são coisas que nascem de diversas causas, não apenas de uma vertente, como o vide game.

[Eremita]

Há algo de verdade na pesquisa porque muitas crianças iniciam nos jogos eletrônicos na idade onde começam as relações sociais, como escola, melhores amigos e tal. No meu caso a gente se criou intercalando bem o Super Nintendo com as brincadeiras de rua, e o video game também era fator para socializar-se, já que tu conhecia pessoas diferentes para trocar fita e tudo mais.

Mas eu conheço alguns guris que se criam praticamente dentro de casa jogando sozinho ou então dentro de alguma casa de jogos, algumas vezes com o apoio dos pais que acham isso seguro, educativo, enfim, acho que aquieta o filho para eles.

Resumindo, é só saber usar com moderação e os pais estarem sempre vigilantes e conscientes de como seu filho está crescendo. Violência, antissocialidade (é assim com a nova reforma?) são coisas que nascem de diversas causas, não apenas de uma vertente, como o vide game.

Jogas Street Fighter sozinho não tem graça.
Nerds, segundo o arquétipo popular, é alguém que se isola do mundo pra ficar em coisas intelectuais. Não tem capacidade social nenhuma, usa óculos fundo-de-garrafa, solta risadas babaconas...

Já geek é aquele que se interessa por algo tecnológico. E só.

[Südenbauer]

Jogas Street Fighter sozinho não tem graça.

Ainda mais aqueles que têm tudo quanto é personagem que se revezam no ringue.

[André Luiz]

Muito forçada e cheia de estereótipos esta pesquisa, sou ligado a tecnologia e games a muito tempo, mas isso nao quer dizer que eu nao tenha vida social, até vou mais longe, nao seria exagero de minha parte atribuir boa parte de minha bagagem cultural ao jogos eletrônicos, aprendi a gostar de historia devido a Age of Empires ou de aviação devido aos simuladores e por ai vai   

[gogorongon]

Nerds, segundo o arquétipo popular, é alguém que se isola do mundo pra ficar em coisas intelectuais. Não tem capacidade social nenhuma, usa óculos fundo-de-garrafa, solta risadas babaconas...

Já geek é aquele que se interessa por algo tecnológico. E só.

Então o termo correto pro tópico é geek mesmo. Independente do fator isolamento, tem muitos jovens como um amigo meu que não tá nem aí pra coisas intelectuais, terminou a escola com supletivos depois de repetir um monte de anos e mesmo assim é viciado em videogame. Ou seja, videogame não é (nem nunca foi) algo intrinsecamente intelectual.

PS: eu me isolo do mundo pra ficar em coisas intelectuais, solto risadas babaconas (tá, nem tanto) e não tenho capacidade social nenhuma. Mas ultimamente ando exercitando minha capacidade anti-social, o que aparentemente tá dando mais resultado.