Autor Tópico: Bispo que negou Holocausto pede desculpas ao papa  (Lida 3633 vezes)

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Offline Diegojaf

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Re: Bispo que negou Holocausto pede desculpas ao papa
« Resposta #25 Online: 06 de Fevereiro de 2009, 14:43:04 »
Abra um tópico ou use um que já existe e descubra... :ok:
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Mr. Mustard

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Re: Bispo que negou Holocausto pede desculpas ao papa
« Resposta #26 Online: 06 de Fevereiro de 2009, 14:44:19 »
Até quando o mundo falará do Holocausto? Este assunto é demasiadamente desgastante.

Até quando for necessário.
Se ainda causa polêmica é porque não está esgotado e atitudes e declarações deste tipo devem ser reprendidas.

Citar
Se um padre não reconhece, ok! Beleza! Deixe-o responder por isso... No entanto, se um e digo, qualquer um, fazer qualquer referência negativa, então teremos quantos anos de polêmica? 1000 anos? Assim como o prometido III Reich alemão?

Se necessário sim, qual o problema? Só porque você enjoou do assunto quer dizer que ele tem que ser extinto?
O mundo vai muito além do seu umbigo.

E pode ter certeza que o "Legado" do 3ª Reich vai durar muito mais de 1000 anos.

Citar
Historicamente tivemos Hiroshima, Nagazaki, Kosovo, Ruanda... Se todos se sentirem ofendidos por posturas como a deste padre, então teremos que iniciar a III Guerra Mundial.

As pessoas tem que se sentirem ofendidas com estas atitudes. É uma ofensa a história da humanidade declarações como esta.
Assim como tem que se sentirem ofendidas por ruanda, kosovo, etc.

Polêmicas como esta servem para que isso não volte se a acontecer no futuro.
Não me recordo de quem é a frase mais vai lá (acho que voltaire):

"Se tem alguma cosia que a história nos ensina, é que os idiotas nada aprendem com ela."


A Alemanha já aprendeu a lição e pagou caro merecidamente e Israel está lá, firme e forte.

Pelo contrário, a alemanha (ocidental) não pagou 1 centavo de indenização ao países que ela invadiu na 2ª GM, apesar dos esforços da frança pra que ela não ficasse impune.

De maneira geral as indústrias alemãs não foram tão afetadas pela guerra e a máquina de guerra alemã fez que elas tivessem maquinário extremamente moderno se comparado com França e Inglaterra.



Meu querido, me parece que a humanidade realmente não aprendeu nada com fatos como o Holocausto, não é mesmo? A iniciar pelo seu comentário. Se você não sabe se foi Voltaire que disse "...Se tem alguma coisa que a história nos ensina..." não tem problema, de qualquer forma, faz séculos e ainda sim, tal frase não serve para coisa alguma, principalmente para todos líderes de nações, não é mesmo?

Cuidado, pois o politicamente correto normalmente é rotulado de "Reclamão" e sob nossos dias, quem reclama... Costuma ser o problema.

Offline André Padoveze

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Re: Bispo que negou Holocausto pede desculpas ao papa
« Resposta #27 Online: 06 de Fevereiro de 2009, 14:46:57 »
Até quando o mundo falará do Holocausto? Este assunto é demasiadamente desgastante.

Até quando for necessário.
Se ainda causa polêmica é porque não está esgotado e atitudes e declarações deste tipo devem ser reprendidas.

Citar
Se um padre não reconhece, ok! Beleza! Deixe-o responder por isso... No entanto, se um e digo, qualquer um, fazer qualquer referência negativa, então teremos quantos anos de polêmica? 1000 anos? Assim como o prometido III Reich alemão?

Se necessário sim, qual o problema? Só porque você enjoou do assunto quer dizer que ele tem que ser extinto?
O mundo vai muito além do seu umbigo.

E pode ter certeza que o "Legado" do 3ª Reich vai durar muito mais de 1000 anos.

Citar
Historicamente tivemos Hiroshima, Nagazaki, Kosovo, Ruanda... Se todos se sentirem ofendidos por posturas como a deste padre, então teremos que iniciar a III Guerra Mundial.

As pessoas tem que se sentirem ofendidas com estas atitudes. É uma ofensa a história da humanidade declarações como esta.
Assim como tem que se sentirem ofendidas por ruanda, kosovo, etc.

Polêmicas como esta servem para que isso não volte se a acontecer no futuro.
Não me recordo de quem é a frase mais vai lá (acho que voltaire):

"Se tem alguma cosia que a história nos ensina, é que os idiotas nada aprendem com ela."


A Alemanha já aprendeu a lição e pagou caro merecidamente e Israel está lá, firme e forte.

Pelo contrário, a alemanha (ocidental) não pagou 1 centavo de indenização ao países que ela invadiu na 2ª GM, apesar dos esforços da frança pra que ela não ficasse impune.

De maneira geral as indústrias alemãs não foram tão afetadas pela guerra e a máquina de guerra alemã fez que elas tivessem maquinário extremamente moderno se comparado com França e Inglaterra.



Meu querido, me parece que a humanidade realmente não aprendeu nada com fatos como o Holocausto, não é mesmo? A iniciar pelo seu comentário. Se você não sabe se foi Voltaire que disse "...Se tem alguma coisa que a história nos ensina..." não tem problema, de qualquer forma, faz séculos e ainda sim, tal frase não serve para coisa alguma, principalmente para todos líderes de nações, não é mesmo?

Cuidado, pois o politicamente correto normalmente é rotulado de "Reclamão" e sob nossos dias, quem reclama... Costuma ser o problema.

Culpar alguém ou algo e expô-lo nacionalmente como ruim, pelo que sei, traz 2 facções de pessoas, as a favor e as contraditórias. Vide Hitler, o lado que atrai seguidores hoje não é o "brilhantismo político" é a maldade e preconceito. Então temos que tomar cuidado com a forma que usamos a história, e eu estou bastante convencido de que como a usamos hoje, não é a melhor maneira.
Não é demonstração de saúde ser bem ajustado a uma sociedade profundamente doente. (Zeitgeist - Addendum)

Filmes para assistir!
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Offline Diego

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Re: Bispo que negou Holocausto pede desculpas ao papa
« Resposta #28 Online: 06 de Fevereiro de 2009, 14:53:44 »
Só reconstruiriam a Alemanha devido ao contexto da guerra fria, porque em primeiro momento tantos os aliados quanto os soviéticos queriam deixa-la em frangalhos por muito tempo

Pelo contrário.
Eles aprenderam a lição da 1ª guerra onde deixaram a Alemanha em frangalhos e oq aconteceu??

Devido a questões políticas a Alemanha foi decisiva para conter o avanço comunista na europa e a unica maneira de fazer isso era reforçando a economia (além de evitar um novo Hitler).

Apesar de que os soviéticos só não tomaram a europa logo após o final da guerra por que não quiseram.
Eles só precisavam de botas para isso.
« Última modificação: 06 de Fevereiro de 2009, 15:01:17 por Diego »

Offline Diego

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Re: Bispo que negou Holocausto pede desculpas ao papa
« Resposta #29 Online: 06 de Fevereiro de 2009, 15:00:33 »

Meu querido, me parece que a humanidade realmente não aprendeu nada com fatos como o Holocausto, não é mesmo?

Cite exemplos do porque você acha isso.

Citar
A iniciar pelo seu comentário. Se você não sabe se foi Voltaire que disse "...Se tem alguma coisa que a história nos ensina..." não tem problema, de qualquer forma, faz séculos e ainda sim, tal frase não serve para coisa alguma, principalmente para todos líderes de nações, não é mesmo?

Não desvie do assunto.
O assunto é em negar ou não o holocausto (que por sinal é um termo muito mal usado hoje em dia).
Se a frase serve ou não pra alguém vai acrescentar nada ao tópico.


Citar
Cuidado, pois o politicamente correto normalmente é rotulado de "Reclamão" e sob nossos dias, quem reclama... Costuma ser o problema.

Sinceramente não vejo relação alguma entre politicamente correto e "reclamão" e muito menos entre serem problemas.

Poderia reformular a frase?

Offline Mr. Mustard

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Re: Bispo que negou Holocausto pede desculpas ao papa
« Resposta #30 Online: 06 de Fevereiro de 2009, 15:09:18 »

Meu querido, me parece que a humanidade realmente não aprendeu nada com fatos como o Holocausto, não é mesmo?

Cite exemplos do porque você acha isso.

Citar
A iniciar pelo seu comentário. Se você não sabe se foi Voltaire que disse "...Se tem alguma coisa que a história nos ensina..." não tem problema, de qualquer forma, faz séculos e ainda sim, tal frase não serve para coisa alguma, principalmente para todos líderes de nações, não é mesmo?

Não desvie do assunto.
O assunto é em negar ou não o holocausto (que por sinal é um termo muito mal usado hoje em dia).
Se a frase serve ou não pra alguém vai acrescentar nada ao tópico.


Citar
Cuidado, pois o politicamente correto normalmente é rotulado de "Reclamão" e sob nossos dias, quem reclama... Costuma ser o problema.

Sinceramente não vejo relação alguma entre politicamente correto e "reclamão" e muito menos entre serem problemas.

Poderia reformular a frase?

Meu Caro, encerro por aqui, senão vira pirraça. Mas te digo que ler livros de história não te faz um antropólogo. Reformule suas abordagens, diminuindo a petulância. Certamente poderemos debater outros assuntos no futuro, mas melhore-se, por favor.

Offline Diego

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Re: Bispo que negou Holocausto pede desculpas ao papa
« Resposta #31 Online: 06 de Fevereiro de 2009, 15:14:20 »
Nunca pretendi ser antropólogo.
Leio livros de história por gostar do assunto.

Lamento o fato de você não conseguir debater o assunto e ainda sim dar pitacos.
Você simplesmente não acrescentou nada ao tópico.

Offline Mr. Mustard

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Re: Bispo que negou Holocausto pede desculpas ao papa
« Resposta #32 Online: 06 de Fevereiro de 2009, 15:15:38 »
Nunca pretendi ser antropólogo.
Leio livros de história por gostar do assunto.

Lamento o fato de você não conseguir debater o assunto e ainda sim dar pitacos.
Você simplesmente não acrescentou nada ao tópico.


Ok. Obrigado.

Offline DDV

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Re: Bispo que negou Holocausto pede desculpas ao papa
« Resposta #33 Online: 06 de Fevereiro de 2009, 15:23:35 »
Só reconstruiriam a Alemanha devido ao contexto da guerra fria, porque em primeiro momento tantos os aliados quanto os soviéticos queriam deixa-la em frangalhos por muito tempo

Pelo contrário.
Eles aprenderam a lição da 1ª guerra onde deixaram a Alemanha em frangalhos e oq aconteceu??

Devido a questões políticas a Alemanha foi decisiva para conter o avanço comunista na europa e a unica maneira de fazer isso era reforçando a economia (além de evitar um novo Hitler).

Apesar de que os soviéticos só não tomaram a europa logo após o final da guerra por que não quiseram.
Eles só precisavam de botas para isso.


Se manter a Alemanha em frangalhos poderia deixá-la incapaz de iniciar uma nova política belicista agressiva, por outro lado geraria o clima mais altamente propício à ascenção de idéias totalitárias, seja de direita ou de esquerda. Daí o cuidado que foi tomado para evitar o que ocorreu no final da primeira guerra. Os EUA procuraram mais ajudar do que atrapalhar o desenvolvimento econômico da Alemanha Ocidental, com exceção da parte bélica, que foi restringida (se não me engano).

Sobre a URSS não ter tomado a Europa...aí é uma questão que foi decidida durante a elaboração da estratégia aliada na guerra. Stalin esperneava e implorava para os demais aliados abrirem uma nova frente no oeste, para dividir a máquina de guerra alemã (e ele estava correto, em termos estratégicos). Churchill tentou de todas as formas fazer com que a invasão aliada se desse nos Bálcãs (provavelmente já querendo tentar evitar um possível controle futuro dos países do leste europeu pela URSS), algo estrategicamente inferior no momento (não dividiria tanto assim as forças alemãs) mais superior em se pensando na guerra fria por vir.
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Diego

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Re: Bispo que negou Holocausto pede desculpas ao papa
« Resposta #34 Online: 06 de Fevereiro de 2009, 15:34:08 »
Se manter a Alemanha em frangalhos poderia deixá-la incapaz de iniciar uma nova política belicista agressiva, por outro lado geraria o clima mais altamente propício à ascenção de idéias totalitárias, seja de direita ou de esquerda. Daí o cuidado que foi tomado para evitar o que ocorreu no final da primeira guerra. Os EUA procuraram mais ajudar do que atrapalhar o desenvolvimento econômico da Alemanha Ocidental, com exceção da parte bélica, que foi restringida (se não me engano).

Perfeito.
Porém em 1950 os EUA já cogitavam o re-armamento  da Alemanha. (devido a guerra da coréia).
O fato só foi levado a cabo (Mesmo contra a vontade da França  da Rússia) em 1956 com a criação da OTAM, apenas 11 anos depois da derrota de Hitler

Offline André Luiz

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Re: Bispo que negou Holocausto pede desculpas ao papa
« Resposta #35 Online: 06 de Fevereiro de 2009, 15:57:33 »
Só reconstruiriam a Alemanha devido ao contexto da guerra fria, porque em primeiro momento tantos os aliados quanto os soviéticos queriam deixa-la em frangalhos por muito tempo

Pelo contrário.
Eles aprenderam a lição da 1ª guerra onde deixaram a Alemanha em frangalhos e oq aconteceu??

Devido a questões políticas a Alemanha foi decisiva para conter o avanço comunista na europa e a unica maneira de fazer isso era reforçando a economia (além de evitar um novo Hitler).

Apesar de que os soviéticos só não tomaram a europa logo após o final da guerra por que não quiseram.
Eles só precisavam de botas para isso.

Certo, mas lembro de ter lido no livro do Antony Beevor " Berlim, a queda"  que em um primeiro momento a idéia era esta mesmo, transformar a Alemanha em uma imensa fazenda  :hihi:

E a vingança soviética foi cabeluda, obteram muita mao de obra escrava com os prisioneiros, estupraram mais de 1 milhão de mulheres alemãs, se apoderam de algumas regiões ricas, complexos de pesquisa nuclear, só nao jogaram sal pelo caminho

Offline Diego

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Re: Bispo que negou Holocausto pede desculpas ao papa
« Resposta #36 Online: 06 de Fevereiro de 2009, 16:07:41 »
Só reconstruiriam a Alemanha devido ao contexto da guerra fria, porque em primeiro momento tantos os aliados quanto os soviéticos queriam deixa-la em frangalhos por muito tempo

Pelo contrário.
Eles aprenderam a lição da 1ª guerra onde deixaram a Alemanha em frangalhos e oq aconteceu??

Devido a questões políticas a Alemanha foi decisiva para conter o avanço comunista na europa e a unica maneira de fazer isso era reforçando a economia (além de evitar um novo Hitler).

Apesar de que os soviéticos só não tomaram a europa logo após o final da guerra por que não quiseram.
Eles só precisavam de botas para isso.

Certo, mas lembro de ter lido no livro do Antony Beevor " Berlim, a queda"  que em um primeiro momento a idéia era esta mesmo, transformar a Alemanha em uma imensa fazenda  :hihi:

E a vingança soviética foi cabeluda, obteram muita mao de obra escrava com os prisioneiros, estupraram mais de 1 milhão de mulheres alemãs, se apoderam de algumas regiões ricas, complexos de pesquisa nuclear, só nao jogaram sal pelo caminho

Pois é.
Durante a invasão soviética eles "tocaram o horror" mesmo.
Na verdade estavam fazendo igual aos que os alemães fizeram na invasão da URSS.
Os alemães em vez de fazer trazer a população pro seu lado (muitos camponeses não eram a favor do comunismo) preferiram humilhar e matar, o que gerou um nacionalismo muito forte.

Sobre os estupros, os números de crianças que nasceram resultantes foi enorme.
Houve cerca de 150000 a 200000 bebes russos nascidos entre 1945 e 1946 na zona soviética (muitos dos quais foram abandonados)

Offline Gilson

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Re: Bispo que negou Holocausto pede desculpas ao papa
« Resposta #37 Online: 07 de Fevereiro de 2009, 14:19:45 »
Sobre a discussão dos negadores Holocausto sugiro o livro de Michael Shermer: Why People Believe Weird Things: Pseudoscience, Superstition, and Other Confusions of Our Time.

Excelente a discussão trazida no livro. Recomendo para quem ainda não leu.
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Re: Bispo que negou Holocausto pede desculpas ao papa
« Resposta #38 Online: 20 de Fevereiro de 2009, 16:02:54 »
Argentina pede que bispo que negou Holocausto deixe país

O governo argentino pediu nesta quinta-feira que o bispo inglês Richard Williamson, que no ano passado deu uma entrevista colocando em dúvida a existência do Holocausto, se retire do país.

Num comunicado oficial, o governo diz que o bispo, integrante de uma ala conservadora da Igreja Católica, deve "abandonar o país num prazo máximo de dez dias, sem possibilidade de adiamento, e se não o fizer será decretada sua expulsão do país".

Williamson é bispo da Fraternidade Sacerdotal Pio X - fundada em 1969 pelo bispo francês dissidente Marcel Lefebvre -, e até este mês dirigia um seminário e realizava missas na localidade de La Reja, na província de Buenos Aires, onde trabalhava desde 2003.

Para justificar a decisão, o governo argentino argumenta que o bispo mentiu sobre o verdadeiro motivo de sua permanência no país ao ter declarado, quando entrou na Argentina, ser um empregado administrativo de uma Associação Civil e não um sacerdote e diretor de seminário.

"Cabe destacar que o bispo Williamson ganhou notoriedade pública por suas declarações antisemitas", diz um comunicado oficial sobre a questão.

"Por essas considerações, somadas à energética condenação do governo argentino a manifestações como estas, que agridem profundamente a sociedade argentina, ao povo judeu e toda a humanidade (...), o governo nacional decide fazer uso dos poderes de que dispõe por lei e exigir que o bispo lefebvrista abandone o país ou se submeta à expulsão."

Críticas

Em novembro de 2008, ele provocou a ira de líderes judeus no mundo todo quando disse na televisão sueca: "Acredito que não havia câmaras de gás (durante a Segunda Guerra Mundial)".

Na ocasião, Williamson também disse acreditar que até "300 mil judeus morreram em campos de concentração nazistas, mas nenhum em câmaras de gás".

Cerca de 6 milhões de judeus foram mortos durante o Holocausto.

As declarações levaram o Papa Bento 16 a pedir que o bispo se retratasse. Ele respondeu, em entrevista à revista alemã Der Spiegel neste mês, que o faria se encontrasse provas.

Dois dias mais tarde, ele foi retirado do cargo que ocupava no seminário. Suas declarações provocaram ainda fortes críticas de rabinos de vários países e da chanceler alemã, Angela Merkel.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/02/090219_argentina_bispo_rc.shtml

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Offline Gaúcho

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Re: Bispo que negou Holocausto pede desculpas ao papa
« Resposta #39 Online: 20 de Fevereiro de 2009, 16:51:24 »
Se encontrasse provas... :?
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Re: Bispo que negou Holocausto pede desculpas ao papa
« Resposta #40 Online: 25 de Fevereiro de 2009, 02:20:27 »
Bispo que negou Holocausto deixa a Argentina

O bispo inglês Richard Williamson, que no ano passado colocou em dúvida a existência do Holocausto durante uma entrevista, deixou a Argentina nesta terça-feira após ter recebido um prazo de dez dias do governo para deixar o país.

Na última quinta-feira o governo da presidente Cristina Kirchner divulgou comunicado dizendo que se o religioso não saísse do país no prazo máximo de dez dias "sem adiamento" seria expulso por decreto.

Segundo o canal de televisão TN (Todo Notícias), Williamson teria "agredido" um jornalista da emissora que tentava entrevistá-lo no aeroporto nesta terça-feira antes de seu embarque para Londres.

De boné e jaqueta preta e óculos escuros, Williamson mostrou a mão fechada para a câmera e não respondeu às perguntas do repórter.

O bispo gerou polêmica depois de uma entrevista a uma TV sueca em 2008 em que colocou em dúvida a existência do Holocausto, que deixou milhões de judeus mortos durante a Segunda Guerra Mundial.

Este ano, ele voltou a questionar o Holocausto em uma entrevista à revista alemã Der Spiegel, logo após pedido do Papa Bento 16 para que se retratasse das primeiras declarações.

Williamson, nesta segunda entrevista, disse que se retrataria depois que encontrasse "provas" do Holocausto.

Suas afirmações geraram fortes críticas da comunidade judaica no mundo inteiro. Na ocasião, a chanceler alemã, Angela Merkel, também pediu "esclarecimentos" ao papa, já que o Vaticano pretendia incorporá-lo à Igreja Católica.

Sem autorização

Williamson é bispo da Fraternidade Sacerdotal Pio 10 - fundada em 1969 pelo bispo francês dissidente Marcel Lefebvre -, e até este mês dirigia um seminário e realizava missas na localidade de La Reja, na província de Buenos Aires, onde trabalhava desde 2003.

Em 1988, ele e outros bispos desta congregação foram promovidos a bispos sem a autorização da igreja e, agora, o Papa Bento 16 pretendia incorporá-los de volta à estrutura do Vaticano.

Para justificar a decisão de pedir que o bispo deixasse o país, o governo argentino argumentou que o bispo mentiu sobre o verdadeiro motivo de sua permanência no país ao ter declarado, quando entrou na Argentina, ser um empregado administrativo de uma Associação Civil e não um sacerdote e diretor de seminário.

"Cabe destacar que o bispo Williamson ganhou notoriedade pública por suas declarações antisemitas", disse o comunicado oficial sobre a questão.

"Por essas considerações, somadas à energética condenação do governo argentino a manifestações como estas, que agridem profundamente a sociedade argentina, ao povo judeu e toda a humanidade, o governo nacional decide fazer uso dos poderes de que dispõe por lei e exigir que o bispo lefebvrista abandone o país ou se submeta à expulsão."

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/02/090224_bispoargentinamc.shtml

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Re: Bispo que negou Holocausto pede desculpas ao papa
« Resposta #41 Online: 26 de Fevereiro de 2009, 19:50:08 »
Bispo que negou Holocausto pede perdão a vítimas e Igreja

O bispo britânico Richard Williamson, do movimento ultraconservador de Marcel Lefebvre, que teve a excomunhão suspensa pelo Papa Bento XVI em janeiro, pediu "perdão" por ter negado o Holocausto, para aliviar as tensões que gerou dentro e fora da Igreja Católica.

Em uma carta, escrita ao Vaticano e publicada pela agência católica de notícias Zenit.org após sua volta à Inglaterra - Williamson foi considerado persona non grata na Argentina -, o bispo pede perdão às vítimas do Holocausto e à própria Igreja.

"Peço perdão diante de Deus a todas as almas que ficaram sinceramente escandalizadas com o que disse", afirmou, alegando "ter se limitado a expressar a opinião de uma pessoa que não é historiadora".

A agência Zenit especificou que a carta lhe foi transmitida pela comissão Ecclesia Dei, presidida pelo cardeal Dario Castrillon Hoyos e encarregada pelo Vaticano das negociações com os fundamentalistas.

"O Santo Padre e meu superior, o bispo Bernard Fellay, pediram que eu reconsiderasse as declarações que fiz em um canal de televisão da Suécia há quatro meses, pois suas consciências são muito fortes", explicou Williamson.

"Ao observar estas consequências, posso dizer que lamento verdadeiramente ter feito estas declarações, e que, se soubesse de antemão todo o dano e as feridas que provocaria, em primeiro lugar à Igreja, mas também aos sobreviventes e entes queridos das vítimas da injustiça sob o Terceiro Reich, eu não as teria feito", acrescentou.

As declarações negacionistas do bispo, de 68 anos, provocaram revolta na comunidade judaica em todo o mundo, além de uma dura reação por parte da chanceler alemã, Angela Merkel.

Na véspera da suspensão de sua excomunhão, Williamson disse à TV sueca: "Creio que não houve câmaras de gás (...). Creio que entre 200.000 e 300.000 judeus morreram nos campos de concentração, mas nenhum em câmaras de gás".

"Era uma opinião formada há 20 anos em virtude dos dados que então estavam disponíveis, e que desde então eu raramente expressei em público", justificou na carta.

"Os eventos das últimas semanas e o conselho dados por membros da Fraternidade de São Pio X (fundada por Lefebvre) me convenceram de minha responsabilidade por tanta angústia causada", reconheceu o bispo.

"Como disse o Santo Padre, todo ato de injusta violência contra um homem fere todo o gênero humano".

http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/090226/mundo/vaticano_religi__o

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Re: Bispo que negou Holocausto pede desculpas ao papa
« Resposta #42 Online: 09 de Março de 2009, 18:10:32 »
Vaticano rejeita pedido de desculpas de bispo britânico

O Vaticano rejeitou o pedido de desculpas feito pelo bispo britânico Richard Williamson, que havia se negado a reconhecer em uma entrevista no ano passado a extensão total do Holocausto - a eliminação sistemática de milhões de judeus pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial.

A Igreja afirmou que o bispo tem de voltar atrás em seus comentários de forma "inequívoca e pública".

Em carta publicada na quinta-feira, Williamson disse que - se soubesse das consequências que suas afirmações teriam - não teria feito a declaração.

O bispo afirmou que suas opiniões foram formadas "há 20 anos, com base nas informações disponíveis na época".

O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, afirmou, no entanto, que o bispo "parece não respeitar as condições" impostas pela Igreja após ele ter feito os comentários sobre o Holocausto.

Pedido 'ambíguo'

Antes da reação do Vaticano, líderes judeus já haviam afirmado que o bispo não esclareceu no pedido de desculpas se acredita ou não que o Holocausto é uma mentira.

Segundo o presidente das Comunidades Judaicas da Itália, Renzo Gattegna, a justificativa de Williamson foi "absolutamente ambígua".

O rabino Marvin Hier, fundador e reitor do Centro Simon Wiesenthal, de Los Angeles, disse que a declaração do bispo "não é o tipo de justificativa que encerra o assunto" porque não aborda a questão principal.

A polêmica começou após a excomunhão do bispo pela Igreja Católica ter sido suspensa pelo papa Bento 16 em janeiro deste ano.

De acordo com líderes da Igreja, na época o papa não tinha sido informado sobre uma entrevista concedida pelo bispo a um programa de televisão sueco em novembro do ano passado.

Durante a entrevista, Williamson contestou a informação de que 6 milhões de judeus foram mortos pelos nazistas e disse que nenhum deles morreu em câmaras de gás. Desde então, o papa tem pedido que Williamson volte atrás em suas afirmações.

Consequências

Na carta publicada na quinta-feira no site da Fraternidade Sacerdotal Pio X, congregação da qual faz parte, Williamson disse que seu superior, o bispo Bernard Fellay, e o papa exigiram que ele reconsiderasse as declarações que fez à televisão sueca porque "suas consequências foram muito graves".

"Observando essas consequências, posso lamentar honestamente ter feito essas declarações e, se eu soubesse antes os danos que elas poderiam gerar, especialmente à Igreja, mas também aos sobreviventes e parentes das vítimas de injustiça sob o Terceiro Reich, eu não as teria feito."

"Na televisão sueca, eu dei apenas uma opinião, de um não-historiador, uma opinião formada há 20 anos com base nas provas disponíveis na época", acrescentou o bispo britânico.

"No entanto, os eventos das últimas semanas e os conselhos dos membros superiores da Fraternidade Sacerdotal Pio X me convenceram sobre minha responsabilidade por todo sofrimento causado. A todas as almas que se escandalizaram com o que eu disse antes, peço desculpas."

O especialista em assuntos religiosos da BBC, Robert Pigott, diz que o pedido de desculpas não chega a negar completamente as afirmações que o bispo fez à televisão sueca.

Williamson foi um dos quatro bispos ultraconservadores de sua congregação que teve a excomunhão suspensa pelo papa Bento 16 por motivos que não têm relação com a polêmica em torno do Holocausto.

O bispo retornou à Grã-Bretanha após ter sido expulso da Argentina nesta semana por esconder "os verdadeiros motivos de sua permanência no país".

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/02/090227_vaticano_bispo_aw.shtml

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Re: Bispo que negou Holocausto pede desculpas ao papa
« Resposta #43 Online: 12 de Março de 2009, 19:29:44 »
Papa admite erros no caso do bispo que negou o Holocausto

O papa Bento 16 admitiu erros no caso da suspensão da excomunhão do bispo britânico Richard Williamson, que se negou a reconhecer em uma entrevista no ano passado a extensão total do Holocausto - a eliminação sistemática de milhões de judeus pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial.

Em carta endereçada aos bispos católicos de todo o mundo, divulgada nesta quinta-feira, Bento 16 explica porque suspendeu a excomunhão de quatro bispos ultraconservadores da fraternidade São Pio 10, entre eles Williamson, e diz que não esperava receber tantas críticas, principalmente dentro da própria igreja.

A decisão foi, na avaliação do papa, um gesto de aproximação, um convite para que os bispos retornassem à igreja oficial. Isto foi possível apenas depois que eles reconheceram a autoridade do papa.

"A suspensão da excomunhão dos quatro bispos, consagrados em 1988 pelo arcebispo (dissidente francês, Marcel) Lefebvre sem mandato da Santa Sé, suscitou dentro e fora da Igreja Católica uma discussão de tal veemência que há muito tempo não se experimentava", escreveu Bento 16.

"Uma desventura imprevisível para mim foi o fato de que o caso de Williamson foi o destaque principal na remissão da excomunhão. O gesto discreto de piedade para com quatro bispos ordenados de forma válida, mas sem legitimidade, repentinamente pareceu algo completamente diferente: um repúdio à conciliação entre cristãos e judeus."

"Um gesto de reconciliação com um grupo eclesiástico envolvido em um processo de separação se tornou assim sua própria antítese: um aparente passo para trás no tocante a todos os passos de reconciliação."

"Me foi dito que consultar a informação disponível na internet teria tornado possível perceber o problema no início. Eu aprendi a lição de que a Santa Sé terá que prestar mais atenção a essa fonte de notícias", disse o pontífice.

Aproximação

O papa também definiu como "outro erro" a maneira como a decisão a respeito da readmissão dos bispos conservadores foi divulgada. Ele explica que a excomunhão foi um ato de disciplina e não de doutrina, e esclarece que a fraternidade Pio 10 não foi totalmente reintegrada.

"A fraternidade não tem uma posição canônica dentro da igreja e seus ministros, embora tenham sido liberados de punição eclesiástica (excomunhão), não exercitam de modo legítimo algum ministério na Igreja."

Para que isso aconteça, a fraternidade deve, sobretudo, aceitar o Concilio Vaticano 2°, que introduziu nos anos 60 reformas modernizadoras na Igreja Católica. De acordo com o papa, isto está sendo examinado pela Congregação da Doutrina da Fé.

Na carta, o papa explica que sua intenção era evitar colocar em risco a unidade da igreja.

"É realmente errado ir ao encontro de um irmão que tem algo contra você? A sociedade civil não deve prevenir radicalizações e reintegrar seus aderentes para evitar segregações e suas consequências?"

Comunidade

Segundo o papa, não é possível ficar indiferente a uma comunidade católica com 491 sacerdotes, 215 seminaristas, seis seminários, 88 escolas, duas universidades, 117 frades, 164 freiras e milhares de fiéis.

"Há muito tempo e novamente nesta ocasião concreta ouvimos de representantes daquela comunidade muitas coisas destoantes, soberba, fixação em unilateralismos etc", disse o pontífice.

"Devo dizer que recebi também uma série de testemunhos comoventes de gratidão. Mas não devemos admitir que no ambiente eclesiástico também surgiu alguma discórdia?"

"Deploro profundamente que a paz entre católicos e judeus tenha sido perturbada, assim como a paz dentro da Igreja. O gesto discreto, de misericórdia, apareceu de repente como um retrocesso, o desmentido da reconciliação entre católicos e judeus, que desde o início foi um objetivo do meu trabalho teológico pessoal."

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/03/090312_papaerroholocaustoav.shtml

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Offline Esteban

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Vídeo polêmico: bispo Richard Williamson falando do holocausto
« Resposta #44 Online: 12 de Maio de 2010, 13:38:45 »
Williamson é aquele bispo lefebvrista que questionou a versão oficial do holocausto.
<a href="http://www.youtube.com/v/IIiWpj-SDqE" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/IIiWpj-SDqE</a>

 

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