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Saiu no Estadão [notícia do Estadão está mais abaixo]:“Operação Satiagraha – Delegado promete abrir ‘segredos’. Protógenes diz que dará todos os detalhes da controversa investigação no novo depoimento à CPI dos Grampos (do deputado serrista Marcelo Lunus Itagiba – PHA).”NAVALHA DO CONVERSA AFIADA.Na modesta opinião deste Conversa Afiada, o melhor momento desta CPI será quando o deputado serrista Marcelo Lunus Itagiba perguntar sobre a referência que existe na Operação Satiagraha a uma troca de telefonemas do presidente eleito Zé Pedágio com Daniel Dantas e Naji Nahas.. Como é do conhecimento do mundo mineral – diria o Mino Carta -, o corajoso Juiz Fausto de Sanctis autorizou, e o corajoso Procurador da República Rodrigo De Grandis acompanhou o grampo de Dantas e Naji Nahas.. Portanto, quando Dantas e Naji Nahas conversavam com terceiras pessoas no telefone, essas terceiras pessoas caiam na malha da investigação.. Não que fossem diretamente investigadas, mas porque conversavam com suspeitos de cometer crimes: criminosos como Dantas e Nahas.. No desespero de fazer caixa para a consagradora campanha que o entronizará (*) na Presidência da República, em 2010, o presidente eleito José Serra achou, a certa altura, que tinha obtido o direito de vender a CESP [Companhia Energética de São Paulo ].. Ele, como se sabe, vende tudo.. Por exemplo, suspeita-se que esteja nos planos dele, se eleito, vender o Bolsa Família ao Wal-Mart.. Para vender a CESP mais rápido, Zé Pedágio entrou em contato com Dantas e Nahas, acusados de crimes de lavagem de dinheiro.. Dantas e Nahas estavam grampeados, dentro da Lei.. Zé Pedágio mandou os dois venderem a CESP a investidores estrangeiros.. E pediu um preço.. Nahas ponderou que aquele preço era muito alto.. Serra disse: começa a pedir isso e depois a gente reduz.Movido pelo intuito patriótico de obter a verdade, o Conversa Afiada vai encaminhar a cada um (**) dos membros da CPI dos Amigos de Dantas - essa CPI do Marcelo Lunus Itagiba - a sugestão para que faça ao ínclito delegado Protógenes Queiroz a seguinte pergunta:“Delegado Queiroz, o que o Governador José Serra tratou no telefone com Naji Nahas e Daniel Dantas (***)?”Só isso, assim, pergunta direta e singela.Paulo Henrique Amorim*) O Conversa Afiada mantém a previsão: o Vesgo do Pânico tem mais chance de se eleger Presidente do Brasil do que o paulista José Serra.(**) São os seguintes os membros da CPI dos Amigos de Dantas, presidida por Marcelo Lunus Itagiba, com a relatoria de Nelson Pellegrino, aquele que se esqueceu de ler um relatório de 90 páginas do ínclito delegado Paulo Lacerda:Presidente: Marcelo Itagiba (PMDB/RJ)1º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC/RJ)2º Vice-Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB/MG)3º Vice-Presidente: Alexandre Silveira (PPS/MG)Relator: Nelson Pellegrino (PT/BA)TITULARESArnaldo Faria de Sá PTB/SPColbert Martins PMDB/BADomingos Dutra PT/MAHugo Leal PSC/RJIriny Lopes PT/ESLincoln Portela PR/MGLuiz Couto PT/PBMarcelo Guimarães Filho PMDB/BAMarcelo Itagiba PMDB/RJNelson Pellegrino PT/BASimão Sessim PP/RJAlexandre Silveira PPS/MG - vaga do PSOLJoão Campos PSDB/GOJorge Khoury DEM/BAJorginho Maluly DEM/SPMarina Maggessi PPS/RJMendonça Prado DEM/SEPaulo Abi-ackel PSDB/MGWilliam Woo PSDB/SPFrancisco Tenorio PMN/ALMarcos Medrado PDT/BARodrigo Rollemberg PSB/DFSarney Filho PV/MASUPLENTESCarlos Willian PTC/MGLaerte Bessa PMDB/DFLuiz Alberto PT/BALuiz Carlos Busato PTB/RSMarcelo Melo PMDB/GOMaurício Quintella Lessa PR/ALNelson Bornier PMDB/RJNilson Mourão PT/ACRicardo Barros PP/PRGustavo Fruet PSDB/PRMarcio Junqueira DEM/RRRaul Jungmann PPS/PERenato Amary PSDB/SPVanderlei Macris PSDB/SPDr. Ubiali PSB/SPManoel Junior PSB/PBPompeo de Mattos PDT/RSRoberto Santiago PV/SPSecretário(a): Saulo Augusto Pereira(***) Como se sabe, há uma tradicional ligação entre a família de Zé Pedágio e a de Daniel Dantas. A irmã de Dantas financiou uma empresa da filha de Serra em Miami (êpa ! Miami ???). Clique aqui para ver os documentos oficiais do Estado da Flórida
Delegado promete abrir ''segredos''Protógenes diz que dará todos os detalhes da controversa investigação no novo depoimento à CPI dos GramposRicardo BrandtTamanho do texto? A A A AO delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz afirmou ontem em São Paulo que com o fim do sigilo no processo da Operação Satiagraha vai revelar todos os detalhes e esmiuçar a participação de todos os envolvidos no esquema que levou para a cadeia, em julho do ano passado, o banqueiro Daniel Dantas, sócio-fundador do Grupo Opportunity, o investidor Naji Nahas e o ex-prefeito Celso Pitta, entre outros.Os segredos da mais controversa operação da PF dos últimos tempos serão revelados publicamente no dia 1º de abril no Congresso, data em que está marcado seu segundo depoimento na CPI dos Grampos."Sou servidor público federal, sou portador de alguns segredos que, segundo eu fui informado, foram afastados. Eu vou exercer meu dever de servidor, de explicar para o povo brasileiro o que se passou em todo esse processo investigativo ao longo de quatro anos", afirmou Protógenes durante uma palestra que fez para filiados do PSOL, em São Paulo."Ao ser confrontado, vou poder explicar como se deu a participação de cada personagem e sua relação espúria corrupta criminosa com o banqueiro bandido Daniel Dantas. Vou explicar de forma individualizada e como se deu a formação de quadrilha."CONVOCAÇÃOO delegado, convidado para falar sobre segurança pública, usou seu espaço para defender "punição exemplar" a Dantas e ainda convocou a população para ir ao Congresso no dia 1º cobrar essa pena.Protógenes, que conduziu as investigações e terminou afastado do inquérito, passou de investigador a investigado. Pesam sobre ele acusações de excessos nas apurações, como grampos ilegais em autoridades do governo, uso de arapongas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) entre outras. Por decisão da Justiça, o sigilo telefônico do delegado foi quebrado.Ontem, ele disse que todas as escutas e métodos de investigação foram feitos dentro da legalidade. "Todos os dados foram coletados com autorização judicial e com a fiscalização da Procuradoria da República", disse.No caso da atuação da Abin nas investigações, Protógenes deixou claro que vai usar um voto do ministro Carlos Alberto Direito, do Supremo Tribunal Federal, para se defender. Nele, o ministro reconhece a legalidade da atividade da agência em atividades conjuntas com a PF, segundo ele.