Matemática, física e correlatas possuem como maior desafio compreender, dominar e usar uns poucos princípios, enquanto áreas como biologia, medicina, humanidades, etc o desafio está mais em assimilar e memorizar muitas coisas diferentes, embora muito fáceis de compreender.
Em resumo, matemática e física são poucas coisas difíceis, enquanto biologia, medicina e humanidades são muitas coisas fáceis.
A questão não é nem de serem poucos princípios, mas serem conceitos definidos que podem ser dominados, em um número definido. Aqui a velocidade de raciocínio e a rápida associação (dentro de campo específico) parecem fazer diferença no domínio da matéria, ou pelo menos na solução de problemas (e na rapidez e precisão deles).
O fato do conhecimento ser cumulativo, parece ser a maior dificuldade para quem é jovem - sempre haverá uma montanha de conhecimentos a se adquirem em qualquer que seja área de interesse da pessoa. Sou razoavelmente crítico com a análise(separação) de áreas de conhecimento, e quanto mais estudo, mais crítico fico a isto (isto por si só mereceria um tópico, se é que ele já não existe). Tal divisão sempre me parece produzir os EPN (especialistas em porra nenhuma).
Claro, não acho que seja razoável se pensar que a mesma capacidade mental em termos de velocidade e argúcia de raciocínio se mantenha com o tempo. Aliás, com o tempo até mesmo a memória se perde e se distorce.
Não acompanhei o estudo, mas ainda o vejo como parcial - posso estar errado, por isso gostaria de ler mais sobre ele.
A análise de situações aprendi a fazer sempre partindo de exemplos mais simples - e suponho que o estudo de matemática, física, matemática, geologia, direito, biologia , sociologia, direito e medicina (ou qualquer outra área do conhecimento humano) seja uma tarefa simples ou tão facilmente redutível. Gosto, nesse caso de me reportar a exemplos mais "simples". Se é que possam existir tais nichos.