Tópico: Os triângulos hayekianos e a estrutura do capital (Power Point)

[Rhyan]

Os triângulos hayekianos e a estrutura do capital

 

Por Roger W. Garrison

 

A apresentação a seguir mostra o poder do PowerPoint para transmitir de forma clara o que ocorre com a estrutura da economia durante um ciclo econômico.

Consistentes com a teoria elaborada por Mises e Hayek sobre os ciclos econômicos, as análises gráficas da apresentação demonstram a inevitabilidade da recessão que se segue a uma expansão artificial da economia - além de mostrar por que uma expansão baseada na poupança não provocaria essa subseqüente recessão.

Na visão hayekiana, ao contrário da keynesiana, há um reconhecimento explícito do elemento 'tempo' na atividade econômica, o que leva a um ajuste entre meios e fins da produção e do consumo. Quando a taxa de juros é determinada livremente pelo mercado, a produção se mantém em linha com a disposição que as pessoas têm de poupar, o que permite um crescimento econômico sustentável. Por outro lado, uma interferência na taxa de juros de mercado - derrubando-a artificialmente para uma taxa menor e que estimule algum crescimento econômico - irá levar a economia para um caminho insustentável de crescimento. Essa insustentabilidade se manifesta nas fases de expansão (boom) e recessão (bust) do ciclo econômico.




        Apresentação de PowerPoint: 


        http://www.mises.org.br/files/RogerGarrison.ppt




Observação: a apresentação, que inclui alguns efeitos sonoros (ligue suas caixas de som), foi planejada para rodar nas versões 2003 e 2007 do PowerPoint. Versões mais antigas irão executar insatisfatoriamente as animações, corrompendo a apresentação.

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Roger Garrison é professor de economia da Universidade de Auburn, Alabama e um scholar adjunto do Mises Institute. É autor do livro Time and Money: The Macroeconomics of Capital Structure (Routledge, 2001).

[SnowRaptor]

Efeito sonoro é a última coisa que eu quero numa apresentação.

[DDV]

A primeira parte mostra um trade-off entre poupança e investimento.

Há aí um pressuposto (considerado irreal pelo keynesianismo) de que qualquer aumento da poupança resultará sempre em aumento do investimento, ou seja, que qualquer redução da demanda efetiva por bens de consumo decorrente de um aumento da poupança será "coberta" por um aumento na demanda efetiva por bens de capital, de forma que não haja desemprego involuntário não-friccional* dos fatores envolvidos na produção dos bens que agora não serão comprados.

Há alguns tópicps aqui onde eu coloco os porquês que Keynes apresentou para o irrealismo desse pressuposto acima apresentado, de forma resumida.

*Desemprego friccional é aquele desemprego temporário decorrente apenas de trasferências e recolocações dos fatores de produção dentro da economia.