Autor Tópico: Obama quer 'estratégia de saída' do Afeganistão  (Lida 1174 vezes)

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Obama quer 'estratégia de saída' do Afeganistão
« Online: 26 de Março de 2009, 21:38:10 »
Obama quer 'estratégia de saída' do Afeganistão

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que os Estados Unidos precisam de uma estratégia para a retirada militar do Afeganistão.

"O que estamos buscando é uma estratégia ampla", disse o presidente em entrevista à rede de TV americana CBS, sobre os planos que seu governo deve anunciar em breve para o Afeganistão. "Tem que haver uma estratégia de saída. Deve-se interpretar que esta não é uma tendência permanente."

Obama, que no mês passado ordenou o envio de um contingente extra de 17 mil soldados americanos para o Afeganistão, admitiu que só a presença militar não será suficiente para que Washington atinja seus objetivos.

Entre as metas estão a derrota dos militantes do Talebã e da rede extremista Al-Qaeda.

Segundo o presidente americano, uma estratégia eficaz pode incluir o fortalecimento da economia afegã e a melhoria dos laços diplomáticos do país com o Paquistão e outros da região.

Obama destacou, contudo, que Washington "não pode perder de vista qual é a nossa missão central".

"Garantir que a Al-Qaeda não possa atacar o território dos Estados Unidos, os interesses dos Estados Unidos e de nossos aliados. Esta é a nossa primeira prioridade."

O presidente afirmou que a tarefa central é a mesma de quando as forças americanas foram enviadas para o Afeganistão, depois dos ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

Mais tropas

Mais cedo, o emissário especial dos Estados Unidos ao Afeganistão e ao Paquistão, Richard Holbrooke, disse que a política americana para os dois países não será mais separada.

"Nós temos que integrar ambas (as políticas) e esperamos que o resto do mundo junte-se a nós neste esforço", disse o embaixador.

Holbrooke disse que os redutos do Talebã nas áreas tribais do Paquistão ao longo da fronteira afegã são o problema principal do Afeganistão.

Segundo ele, a era de "negligência" dos Estados Unidos acabou, e haverá mais soldados, recursos e atenção de alto nível à região.

Emboscada

Autoridades afegãs disseram que oito policiais morreram e um ficou ferido em uma emboscada realizada por combatentes do Talebã nesta segunda-feira.

A emboscada foi no distrito de Spin Boldak, na província de Kandahar, no sul do país.

Na província vizinha, Helmand, as forças da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte, a aliança de defesa ocidental) disseram que suas forças mataram um alto comandante do Talebã e nove de seus assessores em uma operação no domingo.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/03/090323_afeganistaoobamag.shtml

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Re: Obama quer 'estratégia de saída' do Afeganistão
« Resposta #1 Online: 27 de Março de 2009, 20:50:53 »
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Obama anuncia nova estratégia e envio de mais 4 mil soldados ao Afeganistão

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta sexta-feira o envio de mais 4 mil soldados ao Afeganistão. Os militares vão treinar forças afegãs, como parte de uma nova estratégia norte-americana para destruir refúgios da Al-Qaeda e conter a insurgência do Taleban.

Pelo plano, os 4 mil instrutores militares irão se incorporar à força afegã, enquanto centenas de funcionários civis dos EUA irão reforçar os programas de reconstrução e desenvolvimento.

Segundo Obama, o objetivo é coordenar o trabalho das forças americanas e afegãs para que, eventualmente, a segurança do Afeganistão fique a cargo do próprio país e os soldados americanos possam voltar para casa.

Os instrutores são um contingente adicional aos 17 mil soldados que Obama já determinou que sejam enviados ao Afeganistão para ajudar a estabilizar o país antes da eleição presidencial, que acontece em agosto. Os Estados Unidos já têm 38 mil soldados no país.

Obama, que criticou seu antecessor George W. Bush por ter priorizado a guerra do Iraque à do Afeganistão, determinou uma revisão da estratégia no Afeganistão logo depois da sua posse, em 20 de janeiro.

Ao anunciar seu plano, ele afirmou que a situação no Afeganistão é "cada vez mais perigosa" e que a Al-Qaeda continua planejando ataques contra os Estados Unidos. "A fronteira entre Afeganistão e Paquistão é o lugar mais perigoso do mundo para os americanos", disse.

Paquistão

A estratégia anunciada pelo presidente nesta sexta-feira coloca o Afeganistão e o Paquistão como um objetivo comum das tropas americanas na região. "O futuro do Afeganistão está ligado ao do Paquistão", disse Obama, lembrando que militantes afegãos se refugiam no país vizinho.

Obama afirmou que os EUA "tem muito respeito pelo povo paquistanês". "A Al-Qaeda e seus aliados extremistas são uma ameaça para o futuro dos paquistaneses, e por isso precisamos trabalhar juntos", explicou. "O Paquistão precisa da nossa ajuda para combater os terroristas".

Apesar da mensagem de conciliação, o presidente afirmou que não vai dar um "cheque em branco" para o governo paquistanês. "Eles precisam mostrar que querem trabalhar conosco", afirmou, ressaltando a importância de estreitar laços diplomáticos com o país.

"Não vamos vencer apenas com bombas", disse ele, pedindo que o Congresso aprove uma lei permitindo que os Estados Unidos invistam US$ 7,5 bilhões no Paquistão nos próximos cinco anos. "Se não investirmos no futuro dos afegãos e paquistaneses, vamos perder".

O presidente dos Estados Unidos afirmou, ainda, que vai pedir a países aliados que também "façam mais" pelo Afeganistão, não apenas enviando mais soldados, mas ajudando no treinamento das forças afegãs, apoiando as eleições do país e mostrando "maior comprometimento" com a população.

Horas depois do anúncio, a agência estatal de notícias de Islamabad, a APP, informou que o presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari, saudou a estratégia de Obama. "Para o presidente Zardari, o discurso de Obama vai fortalecer ainda mais os laços de amizade entre os dois países", afirmou a agência.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/03/27/obama+anuncia+envio+de+4+mil+soldados+ao+afeganistao+5117906.html
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Enviado da ONU elogia estratégia de Obama para o Afeganistão

O enviado especial da ONU para o Afeganistão elogiou nesta sexta-feira a nova estratégia para o Afeganistão anunciada pelo presidente norte-americano, Barack Obama, que dá ênfase no fortalecimento das instituições civis.
"Saúdo a ênfase mais forte nas instituições do lado civil", disse o enviado Kai Eide à Reuters. "Uma das minhas principais prioridades tem sido a capacidade civil, a construção de instituições."

"A esse respeito, saúdo o maior equilíbrio entre os lados militar e civil. Anseio por trabalhar com o governo dos EUA."

Obama apresentou na sexta-feira sua nova estratégia para o Afeganistão, destinada a impedir que a rede Al Qaeda use esse país e o vizinho Paquistão para tramar ataques contra os Estados Unidos.

O presidente também defendeu um "dramático aumento no nosso esforço civil", e afirmou que será necessário enviar agrônomos, educadores, engenheiros e advogados.

"Uma das chaves atuais para permitir que os afegãos se sustentem gradualmente sobre os próprios pés é exatamente essa construção de instituições civis", afirmou Eide, que defendeu também uma maior coordenação entre a coalizão de países que está no Afeganistão, "um esforço mais forte" dos EUA e da Europa.

"Temos estado fragmentados, mas será um esforço coerente (de agora em diante) para que possamos aproveitar ao máximo os recursos que teremos disponíveis", disse.

Nesta semana, a ONU nomeou o diplomata e acadêmico norte-americano Peter Galbraith como adjunto de Eide. Galbraith é uma pessoa próxima de Richard Holbrooke, representante pessoal de Obama para o Afeganistão e Paquistão.

A imprensa sugere que a nomeação reflete uma insatisfação dos EUA com Eide, algo que fontes da ONU negaram. Eide disse que conhece Galbraith bem e que está ansioso por trabalhar com ele. "Não temos absolutamente nenhum problema. Eu o saúdo na missão."

Obama apresenta sua nova estratégia num momento em que a violência no Afeganistão atinge seu pior nível desde a invasão norte-americana de 2001, que se seguiu aos atentados cometidos pela Al Qaeda em 11 de setembro daquele ano.

Nos últimos anos, os insurgentes têm ampliado seus ataques, frequentemente agindo a partir de áreas tribais do Paquistão.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/03/27/enviado+da+onu+elogia+estrategia+de+obama+para+o+afeganistao+5137935.html

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Re: Obama quer 'estratégia de saída' do Afeganistão
« Resposta #2 Online: 05 de Abril de 2009, 00:22:31 »
Otan está disposta a enviar até 5 mil soldados a mais ao Afeganistão

Os membros da Otan estão dispostos a enviar até 5 mil soldados a mais ao Afeganistão, afirmou neste sábado a Casa Branca ao término da cúpula da aliança do atlântico norte em Estrasburgo, na França.

O porta-voz do presidente americano Barack Obama, Robert Gibbs, declarou à imprensa que 3 mil soldados seriam enviados para as eleições previstas este ano. Além disso, segundo o primeiro-ministro espanhol, José Luis Zapatero, 450 soldados serão espanhóis.

De 1.400 a 2.000 outros militares seriam enviados ao Afeganistão para formar 70 equipes de instrutores do Exército nacional afegão (ANA) com entre 20 e 40 membros cada, indicou o porta-voz da Casa Branca.

Ele também anunciou que a cúpula de Estrasburgo decidiu criar uma missão aliada para melhorar o treinamento das forças do ANA e da polícia afegã. Segundo um comunicado, várias nações se comprometeram a contribuir no envio de mais de 300 instrutores destinados à formação da polícia.

A aliança decidiu também, na cúpula de seu 60º aniversário, de apoiar um fundo de apoio ao ANA, com mais de 100 milhões de dólares.

Apoio a Obama

O secretário-geral da Otan, Jaap de Hoop Scheffer, disse que os aliados estão unidos no apoio à estratégia defendida por Obama, que tem por base uma abordagem regional para o Afeganistão, com a intensificação de esforços civis e treinamento de forças de segurança.

Scheffer afirmou que mais de dez países anunciaram novas contribuições. "Vamos apoiar as eleições, vamos melhorar o treinamento dos soldados afegãos", disse ele em uma coletiva de imprensa.

"Muitos aliados encararam a situação esta manhã e os resultados concretos desta cúpula são muito, muito bons de fato."

Obama, que busca usar sua popularidade na Europa para arrancar concessões de aliados, disse estar agradecido pelo comprometimento e que foi dado "um substancial passo adiante".

Mas ele acrescentou: "Vamos precisar de mais recursos e um esforço sustentado para alcançar nossas metas finais".

Obama afirmou que os EUA esperam que recursos adicionais sejam destinados ao apoio dessa estratégia, a qual iria, segundo ele, "estabelecer um ponto de referência de honestidade e integridade de propósitos".

"Será muito mais difícil para cada um de nós na Otan evitar ou reduzir as sérias responsabilidades envolvidas na realização de nossa missão", disse ele.

Apesar dos apelos dos EUA, não houve na cúpula oferta de envio de tropas de combate por um longo período, que iriam ajudar a modificar o equilíbrio do que muitos analistas dizem ser uma crescente "americanização" do esforço militar internacional no Afeganistão.

Mais de metade dos cerca de 70.000 soldados que estão no Afeganistão são norte-americanos e este porcentual vai aumentar quando chegarem os milhares de soldados adicionais que Obama enviou para o Afeganistão.

Os líderes europeus têm relutado em mandar mais soldados para uma guerra que é impopular entre seu eleitorado, preferindo direcionar suas energias para a reconstrução e o desenvolvimento do Afeganistão.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/04/04/otan+esta+disposta+a+enviar+ate+5000+soldados+a+mais+ao+afeganistao+5341919.html

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Re: Obama quer 'estratégia de saída' do Afeganistão
« Resposta #3 Online: 12 de Julho de 2009, 16:48:53 »
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Conflito no Afeganistão tem longo caminho pela frente, diz Obama

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que o conflito no Afeganistão ainda tem "um longo caminho pela frente", em entrevista exclusiva ao canal de televisão britânico Sky News, neste sábado. "Trata-se de uma batalha grave, mas essencial para a futura estabilidade do país", afirmou Obama na entrevista, dada durante sua visita a Acra, em Gana.

O presidente americano disse ainda que, apesar de as forças aliadas estarem enfrentando violentos confrontos com militantes do Talebã, os Estados Unidos estão elaborando novas estratégias para estabelecer uma nova relação com a sociedade afegã, após as eleições presidenciais do país, marcadas para agosto.

"O Afeganistão precisa de seu próprio Exército, sua própria polícia e da habilidade de controlar sua própria segurança", afirmou Obama, descrevendo uma estratégia semelhante à que os Estados Unidos vêm implementando no Iraque.

"Vamos ver o que mais podemos fazer. Pode nem ser no campo militar, e sim no campo do desenvolvimento, oferecendo aos fazendeiros alternativas às plantações de papoula, e assegurando um treinamento eficiente ao sistema judiciário do país."

Grã-Bretanha

Obama ainda defendeu a participação da Grã-Bretanha na ofensiva, em um momento em que o governo britânico vem sendo pressionado após a morte de 15 soldados nos últimos dez dias - o que levou o número de britânicos mortos no Afeganistão a superar o de mortos no Iraque.

Segundo Obama, a batalha no Afeganistão é vital na luta contra o terrorismo.

"A possibilidade de um ataque terrorista em Londres é tão grande, ou até maior, do que nos Estados Unidos", afirmou.

Quando assumiu a Presidência, em janeiro, Obama anunciou que reforçaria as tropas no Afeganistão, mandando mais 30 mil soldados para se juntar aos 33 mil americanos e 32 mil membros das forças da Otan já atuando no país.

http://ultimosegundo.ig.com.br/bbc/2009/07/11/conflito+no+afeganistao+tem+longo+caminho+pela+frente+diz+obama+7250902.html

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Re: Obama quer 'estratégia de saída' do Afeganistão
« Resposta #4 Online: 12 de Julho de 2009, 20:34:39 »
Uai, outro dia mesmo o Obama estava pedindo a vários países europeus para enviarem mais tropas para lá!! E o primeiro ministro australiano até disse que enviaria, também, mais tropas se Obama pedisse...

Eu duvido em saída. Pelo menos enquanto não encontrarem o Bin Laden (que já está virando lenda).
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Re: Obama quer 'estratégia de saída' do Afeganistão
« Resposta #5 Online: 20 de Outubro de 2009, 20:37:34 »
EUA condicionam decisão sobre tropas no Afeganistão a definição eleitoral

O governo dos Estados Unidos decidiu adiar qualquer decisão sobre o possível envio de mais tropas para ajudar na segurança do Afeganistão a uma definição sobre o quadro eleitoral após as denúncias de fraude no primeiro turno das eleições presidenciais, em agosto.

Rahm Emanuel, chefe de gabinete do presidente Barack Obama, disse em uma entrevista à TV nos Estados Unidos que seria “precipitado” tomar uma decisão dessa magnitude sem uma análise profunda do novo governo, para determinar se é “um parceiro verdadeiro”.

Os comentários se seguem às declarações feitas pelo senador democrata John Kerry, presidente da comissão de relações exteriores do Senado, de que seria irresponsável os Estados Unidos aumentarem seu efetivo militar no país enquanto os resultados das eleições permanecem em dúvida.

Os Estados Unidos vêm discutindo a possibilidade de enviar mais 40 mil soldados ao Afeganistão. Os Estados Unidos e a Otan já comandam mais de 100 mil soldados estrangeiros no país.

Kerry, que esteve no fim de semana em Cabul, é uma das várias autoridades ocidentais que nos últimos dias vêm pressionando o presidente Hamid Karzai a aceitar a realização de um segundo turno das eleições presidenciais.

Além do senador democrata, a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, o ministro das Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner, e o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Gordon Brown, também mantiveram contatos com Karzai nos últimos dias.

As pressões ocorrem em meio a evidências de que Karzai pode não ter conseguido mais de 50% dos votos, necessários para evitar uma nova votação.

Investigações

Os resultados das investigações sobre as denúncias de fraudes no pleito do dia 20 de agosto, que devem ser divulgados nos próximos dias, devem indicar que a votação de Karzai ficou pouco abaixo dos 50%.

Os resultados preliminares divulgados pela Comissão Eleitoral Independente (CEI) davam a Karzai 55% dos votos, contra 28% para seu rival mais próximo, Abdullah Abdullah.

Em entrevista à CNN, Emanuel disse que os Estados Unidos querem primeiro estar seguros de que o governo afegão é capaz de se tornar um “parceiro verdadeiro”, capaz de governar o país.

“Seria precipitado tomar uma decisão sobre o nível da presença militar americana se, de fato, não tivermos uma análise profunda sobre se há um parceiro afegão pronto para preencher o espaço que as forças dos Estados Unidos criariam e que se torne um verdadeiro parceiro para governar o país afegão”, disse.

O general americano Stanley McChrystal, comandante das forças dos Estados Unidos e da Otan no Afeganistão, recomendou o envio de mais soldados para o país.

Mas Emanuel disse que o número de soldados americanos no país é uma questão secundária à questão sobre se eles trabalharão ou não ao lado de um governo afegão efetivo.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/10/091018_estadosunidos_afeganistao_rw.shtml

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Re: Obama quer 'estratégia de saída' do Afeganistão
« Resposta #6 Online: 28 de Outubro de 2009, 16:47:54 »
Irmão de presidente afegão Hamid Karzai recebe pagamentos da CIA

Ahmed Wali Karzai, o irmão do presidente afegão, Hamid Karzai, e possível participante ativo do comércio ilegal de ópio no país, recebe há oito anos pagamentos regulares da CIA, de acordo com autoridades dos Estados Unidos.

A agência paga Ahmed por inúmeros serviços, incluindo a ajuda para recrutar uma força paramilitar afegã que opera sob direção da CIA em Kandahar, região de Ahmed e Hamid.

Os elos financeiros e a relação íntima entre a CIA e Ahmed geram questionamentos sobre a estratégia de guerra dos Estados Unidos, que passa por revisão na Casa Branca.

Os elos com Ahmed também causaram divisões na gestão Obama. Os críticos afirmam que estes elos complicam o tenso relacionamento entre os Estados Unidos e o presidente Hamid Karzai.


Ahmed Wali Karzai é considerado um dos principais responsáveis pela proliferação do tráfico de ópio no Afeganistão

As práticas da CIA também sugerem que os Estados Unidos não estão fazendo tudo o que podem para acabar com o tráfico de drogas no Afeganistão, a principal fonte de renda do Taleban.

Algumas autoridades americanas argumentam que a dependência de Ahmed Wali Karzai, a figura mais poderosa da região sul do Afeganistão, onde o Taleban é mais forte, prejudica a pressão americana pelo desenvolvimento de um governo central eficiente.

"Se nós vamos administrar uma estratégia centralizada na população do Afeganistão e passarmos a impressão de que apoiamos poderosos violentos, então estaremos prejudicando a nós mesmos", disse o major general Mike Flynn, autoridade de inteligência sênior dos Estados Unidos no Afeganistão.

Ahmed disse em uma entrevista que ele coopera com civis e militares americanos, mas não participa do negócio de drogas e não recebe pagamentos da CIA.

Autoridades americanas disseram que Karzai ajuda a CIA a operar um grupo paramilitar, conhecido como Força de Ataque de Kandahar, que é usado em ações contra suspeitos insurgentes e terroristas. A força foi acusada de realizar uma operação não autorizada contra um funcionário do governo afegão, segundo as autoridades.

Karzai também é pago por permitir que a CIA e as tropas de Forças Especiais dos Estados Unidos aluguem um galpão perto da cidade. O galpão também é usado como base da Força de Ataque de Kandahar. "Ele é o proprietário do nosso imóvel", disse um oficial americano sênior.

Ahmed ajuda a CIA a se comunicar com o Taleban e, às vezes, a encontrar líderes do grupo. O papel de Ahmed como intermediário entre os americanos e o Taleban é considerado pelos defensores da parceria como crucial agora que a gestão Obama decidiu colocar um foco maior nos líderes Talebans e os encorajar a mudar de lado.

Um porta-voz da CIA se recusou a comentar o assunto. Alguns oficiais americanos disseram que as alegações sobre o papel de Ahmed no tráfico de drogas afegão não são conclusivas.

http://ultimosegundo.ig.com.br/new_york_times/2009/10/28/irmao+de+presidente+afegao+hamid+karzai+recebe+pagamentos+da+cia+8957968.html

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Re: Obama quer 'estratégia de saída' do Afeganistão
« Resposta #7 Online: 05 de Novembro de 2009, 18:51:13 »
Situação provavelmente nunca esteve tão perigosa no Afeganistão, diz ONU

O chefe da missão das Nações Unidas no Afeganistão, Kai Eide, disse à BBC que nunca foi tão perigoso para os funcionários da ONU trabalharem no país, mas mesmo assim a organização não irá deixar de operar em território afegão.

Nesta quinta-feira, a organização anunciou a transferência temporária de 600 de seus funcionários estrangeiros no país, uma semana depois do ataque do Talebã a uma pensão que causou a morte de cinco agentes estrangeiros da ONU em Cabul, além de três afegãos.

Eide afirmou que parte dos funcionários serão realocados dentro do próprio país e que outros serão retirados do Afeganistão.

"Não estamos falando em retirada e não estamos falando em evacuação", afirmou o chefe da missão da ONU.

Os funcionários voltarão aos seus postos de trabalho depois que for melhorada a segurança das acomodações consideradas "não-seguras", explicou.

Ao todo, a ONU mantém cerca de 1,3 mil funcionários estrangeiros no Afeganistão, de um total de 5,6 mil funcionários.

A realocação não deve afetar a entrega de ajuda humanitária, que é feita por funcionários locais da ONU.

Os funcionários a serem transferidos vêm de diferentes agências da ONU e de diferentes cidades afegãs.

Segurança

O atentado contra a pensão Bekhtar no distrito de Shar-i-Naw foi o pior ataque à ONU no Afeganistão desde a queda do Talebã em 2001.

Os funcionários da ONU que vivem na pensão tentaram fugir quando três militantes do Talebã fortemente armados atacaram, com coletes explosivos escondidos sob uniformes policiais.

Os três foram mortos a tiros, mas a pensão, que era usada pela ONU e por outras organizações internacionais, foi incendiada.

Representantes estrangeiros já advertiram que a reputação de corrupto do governo de Cabul, e a recente crise envolvendo denúncias de fraude nas eleições presidenciais ampliou a instabilidade associada à ação da milícia Talebã.

Kai Eide pediu ao presidente Hamid Karzai que aponte ministros mais competentes em seu novo governo e que introduza reformas rapidamente.

Otan

A segurança vem se deteriorando, apesar da presença de mais de 100 mil soldados nas tropas lideradas pela Otan, entre eles, 68 mil americanos.

O presidente americano, Barack Obama, está estudando um pedido de um comandante americano no Afeganistão, que defendeu o envio de mais 40 mil soldados.

No mês passado, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, anunciou o envio de mais 500 militares.

Nesta quinta-feira, tropas britânicas continuam as buscas por um policial afegão que matou cinco soldados britânicos a tiros dois dias antes, na Província de Helmand (sul do país).

As forças britânicas estão investigando se o homem - que abriu fogo num complexo militar onde os soldados estavam orientando a polícia afegã - está ligado ao Talebã.

Também nesta quinta-feira, moradores de Helmand acusaram as forças da Otan de matarem pelo menos nove civis, entre eles crianças, em um bombardeio aéreo.

A Otan confirmou que realizou um ataque na região, mas disse que ele foi feito com um foguete disparado do chão e contra um gripo de pessoas que supostamente estavam armando uma bomba. A organização também disse lamentar qualquer dano causado a civis.

http://ultimosegundo.ig.com.br/bbc/2009/11/05/onu+situacao+provavelmente+nunca+esteve+tao+perigosa+no+afeganistao+9029905.html

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Re: Obama quer 'estratégia de saída' do Afeganistão
« Resposta #8 Online: 25 de Novembro de 2009, 19:32:32 »
Obama promete ‘terminar o trabalho’ no Afeganistão

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta terça-feira que vai “terminar o trabalho” no Afeganistão, depois de oito anos de envolvimento militar americano no país centro-asiático.

Obama fez a declaração em Washington, em meio à crescente expectativa de que ele anuncie uma decisão sobre o envio de mais tropas americanas ao país.

“Nós iremos desmantelar e degradar suas capacidades e, no final, desmantelar e destruir suas redes (de operação)”, disse o presidente americano, se referindo aos militantes do Talebã que lutam contra as forças dos Estados Unidos no país.

“Depois de oito anos, durante alguns dos quais nós não tivemos, acredito, nem os recursos nem a estratégia necessária para cumprir a tarefa, é minha intenção terminar o trabalho.”

A expectativa é de que Obama anuncie em um pronunciamento na próxima terça-feira os seus planos para envio de reforços ao Afeganistão.

A imprensa americana tem especulado que o presidente estaria planejando autorizar o envio de mais 34 mil soldados.

Os Estados Unidos têm atualmente cerca de 68 mil militares no Afeganistão.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/11/091124_afeganistao_obamarg.shtml

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Re: Obama quer 'estratégia de saída' do Afeganistão
« Resposta #9 Online: 29 de Novembro de 2009, 02:48:41 »
EUA dizem que retirada do Afeganistão começa em 2013

Os Estados Unidos devem conseguir começar a retirada das tropas do Afeganistão em 2013, segundo altos oficiais da OTAN e dos EUA no Afeganistão.

O general do exército Stanley McChrystal deu sua opinião a uma delegação de parlamentares norte-americanos que visitaram Cabul no começo da semana, disseram participantes do encontro no sábado.

A peça central da estratégia é o envio gradual de mais 30 mil soldados americanos para o Afeganistão para manter a segurança nos centros urbanos mais populosos e treinar mais forças de segurança do país.

Autoridades do Pentágono esperam que os membros da OTAN contribuirão com aproximadamente mais 10 mil soldados e oficiais de treinamento para suplementar o aumento da posição americana. Isso levará o total de tropas adicionais para 40 mil, número recomendado por McChrystal para enfrentar o Taliban. A Inglaterra disse que espera que os países ajudem com mais cinco mil soldados além dos que os EUA vão enviar.

McChrystal encountrou-se com a delegação de parlamentares que está visitando o país neste sábado.

"Perguntei a ele: 'Se você tiver esses soldados adicionais, os 40 mil, qual é o momento em que mudamos, em que começamos a retirar nossas tropas?'" disse o deputado republicano Mike Coffman à Reuters. "McChrystal respondeu: 'Em algum momento antes de 2013.'" Autoridades do Pentágono recusaram-se a comentar.

Há agora aproximadamente 68 mil soldados americanos e 42 mil soldados de forças aliadas no Afeganistão.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/11/28/eua+dizem+que+retirada+do+afeganistao+comeca+em+2013+9185926.html

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Re: Obama quer 'estratégia de saída' do Afeganistão
« Resposta #10 Online: 01 de Dezembro de 2009, 02:45:53 »
Obama traça nova estratégia para o Afeganistão

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decidiu modificar a estratégia americana para o Afeganistão ao emitir uma ordem executiva que determina um aumento no número de soldados americanos no país, informaram fontes do governo dos EUA.

De acordo com o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, a decisão foi comunicada por Obama à secretária de Estado, Hillary Clinton, e aos chefes militares dos Estados Unidos na noite do último domingo.

O presidente dos EUA deve passar a segunda-feira informando os líderes de Grã-Bretanha, França, Rússia e outros países aliados sobre a nova estratégia.

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Na noite de terça-feira, Obama deve fazer o anúncio oficial sobre o aumento no número de tropas em um discurso televisionado.

No discurso, Obama deve ainda revelar como pretende financiar a nova estratégia e quanto tempo devem durar as operações das forças dos EUA no Afeganistão, segundo Gibbs.

Embora o número de homens adicionais que serão enviados para o Afeganistão ainda não tenha sido anunciado oficialmente, informações divulgadas pela mídia dos EUA dão conta de que 30 mil novos soldados serão mandados para o país.

A decisão atende a uma solicitação do comandante das forças americanas no Afeganistão, general Stanley McChrystal, que pediu que 40 mil novos soldados fossem enviados.

Atualmente, os Estados Unidos possuem cerca de 68 mil homens servindo no Afeganistão. No total, as forças da coalizão contam com 100 mil soldados.

Segurança

As informações sobre a nova estratégia americana surgem no mesmo dia em que o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, anunciou que a Grã-Bretanha enviará mais 500 soldados para o Afeganistão, elevando o número de britânicos servindo no país para 10 mil.

Segundo Brown, outros oito países que participam da coalizão também ofereceram um aumento de tropas.

Em um discurso no Parlamento, Brown afirmou que "a segurança das pessoas nas ruas da Grã-Bretanha" depende da ação contra a ameaça dos extremistas que atuam na fronteira entre Afeganistão e Paquistão.

Brown ainda afirmou que a escalada militar no Afeganistão deve ser seguida por uma "escalada política", com a reforma da polícia do país e um governo local mais responsável.

http://ultimosegundo.ig.com.br/bbc/2009/11/30/obama+traca+nova+estrategia+para+o+afeganistao+9187613.html

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Re: Obama quer 'estratégia de saída' do Afeganistão
« Resposta #11 Online: 01 de Dezembro de 2009, 09:57:20 »
Que abacaxi!

Primeiro invadem, não estabilizam o problema e agora falam em "escalada política"... Ou devo ler nas entrelinhas: "Bater em retirada! Que isto está ficando caro demais!"...

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Re: Obama quer 'estratégia de saída' do Afeganistão
« Resposta #12 Online: 02 de Dezembro de 2009, 21:49:31 »
Citação de: [url=http://ultimosegundo.ig.com.br/bbc/2009/12/02/taleba+desafia+obama+e+promete+intensificar+resistencia+no+afeganistao+9189417.html]Último Segundo[/url]
Taleban desafia Obama e promete intensificar resistência no Afeganistão

A milícia Taleban disse que vai intensificar sua resistência no Afeganistão, após o anúncio do envio de mais 30 mil soldados americanos ao país feito pelo presidente Barack Obama, na terça-feira.

    * Editorial do NYT: O discurso de Obama sobre o Afeganistão
    * Chefe das tropas no Afeganistão aprova decisão de Obama

Em um comunicado divulgado à imprensa nesta quarta-feira, o Taleban afirmou que a estratégia dos Estados Unidos não vai funcionar e que as tropas estrangeiras vão sofrer grandes baixas como consequência.


Obama anunciou o envio de mais tropas ao Afeganistão / AP

Já o governo do Afeganistão manifestou seu apoio à nova estratégia apresentada por Obama.

O ministro das Relações Exteriores, Rangin Dadfar Spanta, disse que com a ajuda internacional as forças afegãs conseguirão começar a assumir a responsabilidade pela segurança do país dentro de 18 meses.

Otan

Ainda nesta quarta-feira, o presidente da Organização do Tratado do Atlântico-Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, anunciou que a aliança vai mandar pelo menos mais 5 mil soldados para o Afeganistão em 2010.

Obama anunciou a nova estratégia americana para o país em um discurso à nação na academia militar de West Point, no Estado de Nova York.


Em pronunciamento, Obama revela nova estratégia para o Afeganistão

Além da decisão sobre as tropas adicionais, o presidente afirmou ainda que pretende iniciar a retirada das tropas em julho de 2011 - antes das eleições presidenciais de 2012.

"Eu tomo essa decisão porque estou convencido de que nossa segurança está ameaçada no Afeganistão e no Paquistão", disse o presidente.

"Esse é o epicentro do extremismo violento praticado pela Al-Qaeda", afirmou.

Com o envio dos soldados, que deve ser realizado ao longo de seis meses, os EUA terão mais de 100 mil homens lutando contra os militantes do Taleban em território afegão.

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, ofereceu apoio total à nova estratégia apresentada por Obama, classificando a decisão como "corajosa".

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, pediu para que os países aliados se unam e apoiem o presidente americano.

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Re: Obama quer 'estratégia de saída' do Afeganistão
« Resposta #13 Online: 22 de Fevereiro de 2010, 10:55:21 »
Cabul afirma que ataque da Otan matou 33 civis

Pelo menos 33 civis morreram no domingo quando três veículos foram bombardeados por engano pela Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) da Otan na região central do Afeganistão, anunciou nesta segunda-feira o governo do Afeganistão, que qualificou o ataque de "injustificável".

De acordo com o ministério afegão do Interior, a Isaf acreditava ter bombardeado um grupo de talebans.

Os aviões da Isaf abriram fogo contra os veículos na manhã de domingo na província de Oruzgan, segundo o porta-voz do ministério, Zemaraï Bashary. Ele disse ainda que entre as vítimas estão mulheres e crianças.

Em comunicado, a força Isaf explicou que as tropas localizaram um grupo de supostos insurgentes quando supostamente se encontravam "em rota" para lançar um ataque contra uma patrulha militar.

A força Isaf interceptou o grupo e disparou contra ele com armas aéreas. Quando os soldados chegaram ao local do confronto encontraram mulheres e crianças e transportaram os feridos a um hospital de campanha, diz a nota.

O comando da Otan abriu uma investigação para esclarecer o acontecido.

O incidente não é parte da Operação Mushtarak, a maior ofensiva liderada pela Otan para retirar integrantes do Taleban da província de Helmand, também no sul do país.

Ainda assim, ele pode afetar os esforços da Otan e do governo do Afeganistão para conquistar apoio da população local, parte de um plano para obter o controle de locais dominados pelo Taleban antes do início de uma retirada gradual das tropas norte-americanas do país em 2011.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2010/02/22/cabul+afirma+que+ataque+da+otan+matou+33+civis+9404761.html

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Re: Obama quer 'estratégia de saída' do Afeganistão
« Resposta #14 Online: 22 de Fevereiro de 2010, 17:29:26 »
Que abacaxi!

Primeiro invadem, não estabilizam o problema e agora falam em "escalada política"... Ou devo ler nas entrelinhas: "Bater em retirada! Que isto está ficando caro demais!"...

São as cagadas históricas da era Bush. Ninguém mais concerta.

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Re: Obama quer 'estratégia de saída' do Afeganistão
« Resposta #15 Online: 25 de Fevereiro de 2010, 12:07:18 »
Bandeira afegã é hasteada em Marjah em sinal de vitória

A bandeira do Afegansitão foi hasteada nesta quinta-feira em sinal de vitória contra os talebans em Marjah, sul do Afeganistão, epicentro da ofensiva "Mushtarak" (Juntos), executada desde 13 de fevereiro por 15.000 soldados estrangeiros e afegãos.

"É um momento histórico, um novo ponto de partida", declarou o general Larry Nicholson, comandante dos marines americanos no sul do Afeganistão.

O governador da província de Helmand hasteou a bandeira diante de centenas de afegãos, adultos e crianças, e de comandantes militares da Otan.


Comandante afegão hasteia bandeira em Marjah / AFP

Franco-atiradores do Exército americano foram posicionados nos tetos das casas, e unidades de marines e de policiais afegãos ficaram responsáveis pela segurança.

"Estou muito emocionado pelo que vejo, tão entusiasmado com a quantidade de pessoas presentes", disse o general Nicholson, enquanto os moradores continuavam chegando ao local da cerimônia. "Eles acreditam que é um novo ponto de partida para Marjah sob a direção do governo afegão", completou.

Marjah é um dos objetivos da operação "Mushtarak". Mas a tomada de controle da cidade não significa o fim da missão. O distrito de Nad Ali, mais ao norte, continua sendo cenário de combates.

Os marines americanos afirmaram na quarta-feira que a resistência dos talebans em Marjah diminuiu consideravelmente. Os moradores continuam abandonando a região para buscar alimentos e medicamentos.

Segundo o governador Gulab Mangal, depois de Marjah e Nad Ali, outros três distritos estão na mira da ofensiva: Dishu, Washer e Baghran.

Operação "Mushtarak"

Considerada pela Otan a mais importante demonstração de força desde que as forças estrangeiras derrubaram os talebans do poder em Cabul, no fim de 2001, a operação "Mushtarak" tem por objetivo restabelecer a soberania do governo afegão nesta região do sul do país.

A ofensiva começou duas semanas atrás, quando mais de 15 mil soldados chegaram à região central de Helmand.

As tropas americanas, que contam com 4 mil soldados, estão se concentrando na região de Marjah, enquanto 4 mil britânicos estão no distrito de Nad Ali.

Um grande contingente afegão, além de forças canadenses, dinamarquesas e estonianas, também está envolvido na operação.

A primeira fase da Operação Mushtarak, que envolve tropas da OTAN e forças afegãs, se propõe a expulsar os talebans de Marjah e do distrito de Nad Ali, na província de Helmand, bastião dos insurgentes islamitas e celeiro dos cultivos de ópio no Afeganistão.

A segunda fase deve permitir a restauração da autoridade do governo afegão.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2010/02/25/bandeira+afega+hasteada+em+marjah+em+sinal+de+vitoria+9408549.html

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Re: Obama quer 'estratégia de saída' do Afeganistão
« Resposta #16 Online: 25 de Março de 2010, 10:29:49 »
EUA minimizam chance de reconciliação no Afeganistão

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, disse na quarta-feira que esta não é a hora certa para a reconciliação com a liderança do Taliban afegão, admitindo que a pressão militar ainda não enfraqueceu suficientemente o grupo.

"A mudança de impulso ainda não é forte o suficiente para convencer os líderes do Taliban de que eles na verdade vão perder", disse Gates durante audiência no Congresso. "E é quando eles começam a ter dúvidas sobre se poderão ter sucesso que eles podem ficar dispostos a fazer um acordo. Não acho que já estejamos lá", acrescentou.

As declarações foram feitas no mesmo dia em que um negociador de um dos principais grupos insurgentes afegãos, o Hezb-i-Islami, disse que seus líderes estavam dispostos a fazer a paz e servirem como "ponte" para o Taliban, desde que Washington cumpra seus planos de começar uma desocupação militar em 2011.

Esse negociador, chamado Mohammad Daoud Abedi, disse à Reuters que a decisão de apresentar um plano de paz foi uma resposta direta a um discurso de dezembro do presidente dos EUA, Barack Obama, em que ele anunciava o envio de 30 mil soldados adicionais ao Afeganistão, mas estabelecia a meta de começar a retirada em meados de 2011.

"Há uma fórmula: 'Nenhum inimigo é inimigo para sempre, nenhum amigo é amigo para sempre'", disse Abedi. "Se é isso que a comunidade internacional, com a liderança dos Estados Unidos da América, está planejando - sair -, é melhor tornarmos a situação suficientemente honrada para que eles saiam com honra."

Os EUA têm repetido que a retirada será gradual, num ritmo que dependerá das condições no terreno e da capacidade do governo afegão para garantir a sua própria segurança.

O almirante Mike Mullen, chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, alertou em depoimento parlamentar na quarta-feira contra o excesso de otimismo gerado pelos rumores de uma reconciliação afegã. Segundo ele, o esforço de guerra dos EUA no país "não vai terminar rapidamente".

"Eu me preocupo com o tipo de esperança que se cria imediatamente, quando se vê uma pequena luz aqui, de que isso vai acabar rapidamente", disse Mullen a parlamentares. "Não vejo isso. Esta é uma parte dura, muito dura, do processo."

http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=23721229

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Re: Obama quer 'estratégia de saída' do Afeganistão
« Resposta #17 Online: 25 de Março de 2010, 11:28:15 »


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Espero que não mesmo...

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Re: Obama quer 'estratégia de saída' do Afeganistão
« Resposta #18 Online: 28 de Março de 2010, 19:35:15 »
Obama elogia tropas em sua primeira visita presidencial ao Afeganistão

Em uma visita não anunciada ao Afeganistão, sua primeira ao país desde que assumiu a presidência dos EUA, Barack Obama, elogiou o trabalho feito pelos soldados americanos no país.


Obama cumprimenta militares na base aérea de Bagram

Falando à multidão de militares presentes na base americana de Bagram, ao norte da capital, Cabul, Obama disse que "não há visita que considere mais importante que esta que faço agora. Minha tarefa mais importante hoje é agradecer a vocês em nome de todos os americanos."

"Os afegãos vem sofrendo há décadas, décadas de guerra, mas estamos aqui para ajudá-los a consolidar a paz conquistada à duras penas... e queremos constuir uma parceria fundamentada no respeito e interesses mútuos", disse ele.

Obama disse aos soldados que eles "contam com o apoio de uma missão clara e a estratégia certa" e que eles teriam os meios para "terminar o trabalho".

A operação militar, segundo Obama, seria complementada por um esforço civil.

Hamid Karzai

Pouco antes, Obama encontrou-se com o presidente afegão, Hamid Karzai, em Cabul e disse que o convidou para visitar Washington em maio.


Obama acena durante encontro com o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai

O líder americano afirmou desejar ver progressos nas iniciatiavas do governo afegão para combater a corrupção e o tráfico de drogas.

Obama deve ainda falar com militares americanos. Em dezembro, autorizou a ida de outros 30 mil soldados ao país embora poucos destes tenham de fato chegado ao Afeganistão até agora.

Em uma entrevista de imprensa coletiva, Karzai agradeceu Obama pelo apoio americano e disse esperar que a parceria entre os dois países continue.

Por motivos de segurança a visita de Obama ao país foi programada para durar poucas horas, não foi anunciada previamente e Karzai foi avisado apenas uma hora antes, segundo o correspondente da BBC em Cabul Martin Patience.

Significado

Embora curta, a visita é cheia de simbolismos, segundo Patience.

Esta foi a primeira visita de Obama ao Afeganistão nos 14 meses desde que assumiu a presidencia americana, período no qual ele praticamente dobrou a quantidade de soldados dos EUA no país.

Patience diz que Obama permanece insatisfeito com a forma como o Afeganistão está sendo governado e pretende expressar esse sentimento pessoalmente, diz Patience.

A relação entre o governo americano e o afegão atravessou turbulências no ano passado durante as polêmicas eleições do ano passado no Afeganistão.

O conselheiro para Segurança Nacional dos EUA, general James Jones, disse que Obama esperava ajudar Karzai entender que "neste segundo mandato, existem certas coisas que ele deve fazer como presidente para combater coisas que não foram lidadas até hoje".

"Coisas como um sistema de nomeações para cargos governamentais baseado em mérito, combater a corrupção, o narcotráfico que alimenta muito da insurgência", disse ele.

http://ultimosegundo.ig.com.br/bbc/2010/03/28/obama+elogia+tropas+em+sua+primeira+visita+presidencial+ao+afeganistao+9442297.html

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Re: Obama quer 'estratégia de saída' do Afeganistão
« Resposta #19 Online: 28 de Março de 2010, 21:20:23 »
Se o cidadãos são corruptíveis as forças terroristas isto nunca ira acabar!!!
Não deseje.

 

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