Autor Tópico: Obama pede parceria com muçulmanos contra Al-Qaeda  (Lida 309 vezes)

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Obama pede parceria com muçulmanos contra Al-Qaeda
« Online: 07 de Abril de 2009, 03:53:17 »
Obama pede parceria com muçulmanos contra Al-Qaeda

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu nesta segunda-feira na Turquia uma parceria maior entre seu país e o mundo muçulmano como forma de derrotar a organização Al-Qaeda.

A visita à Turquia é a primeira de Obama a um país majoritariamente muçulmano desde que assumiu o poder, em janeiro.

Em um discurso no Parlamento turco, o presidente americano afirmou que a organização é uma ameaça comum aos Estados Unidos e à Turquia.

"Nós dividimos o objetivo comum de negar à Al-Qaeda um refúgio no Paquistão ou Afeganistão. (...) Por isso estamos comprometidos com um esforço mais concentrado para atrapalhar, desmantelar e derrotar a Al-Qaeda. Por isso estamos aumentando nossos esforços para treinar afegãos para manter sua própria segurança e para reconciliar antigos inimigos", disse.

"Os Estados Unidos não estão e nunca estarão em guerra com o Islamismo. Na verdade nossa parceria com o mundo muçulmano é importante, não apenas para repelir as ideologias violentas que todas as pessoas de todas as religiões rejeitam, mas também para fortalecer as oportunidades para todas as pessoas."

"A relação dos Estados Unidos com o mundo muçulmano não pode e não será baseada na oposição à Al-Qaeda", acrescentou.

Confiança

Obama iniciou sua visita na manhã desta segunda-feira depositando uma coroa de flores no túmulo do fundador do Estado turco moderno, Mustafa Kemal Ataturk, elogiando sua "visão e coragem".

Então, o presidente americano foi até o palácio presidencial em Ancara para uma reunião com o presidente Abdullah Gul, antes de seu discurso no Parlamento turco.

Obama dedicou grande parte de seu discurso para pedir uma maior ligação entre americanos e muçulmanos, admitindo que a "confiança que nos une foi prejudicada".

"Os Estados Unidos foram enriquecidos pelos muçulmanos americanos. Muitos outros americanos têm muçulmanos em suas famílias ou viveram em países de maioria muçulmana - sei disso, pois sou um deles", afirmou.

"E quando as pessoas olharem para esta época, que seja dito que os Estados Unidos estenderam a mão da amizade."

União Europeia

O presidente americano afirmou que os Estados Unidos consideram a Turquia um "aliado importante" apesar das relações dos dois países terem ficado abaladas devido à guerra no Iraque.

E Obama também reiterou o apoio do governo americano à entrada da Turquia na União Europeia.

"A Europa ganha pela diversidade das etnias, pela tradição e pela fé - não será diminuída por isso", disse o presidente em meio aos fortes aplausos. "E a entrada da Turquia (na União Europeia) vai ampliar e fortalecer as fundações da Europa mais uma vez."

A União Europeia abriu as negociações para a entrada da Turquia no bloco em 2004, mas nos últimos anos a Turquia não conseguiu avançar com suas reformas democráticas o que iria melhorar suas chances de entrada, segundo correspondentes.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/04/090406_obamaturquiafn.shtml

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Re: Obama pede parceria com muçulmanos contra Al-Qaeda
« Resposta #1 Online: 08 de Abril de 2009, 02:16:48 »
Próximos 18 meses serão "críticos" no Iraque, diz Obama

O presidente americano, Barack Obama, que faz uma visita surpresa ao Iraque, disse nesta terça-feira em Bagdá que os "próximos 18 meses" podem ser "críticos" no país, uma vez que grande parte das tropas americanas deve deixar o campo de batalha até agosto de 2010.

"Os 18 próximos meses podem ser um período crítico", declarou Obama. "É hora, para nós, de transferir o controle aos iraquianos. Eles precisam assumir as rédeas de seu país", acrescentou.

O presidente Barack Obama chegou nesta terça-feira a Bagdá para uma visita de apenas um dia, a primeira depois de sua eleição, num momento em que o Iraque vive uma nova onda de violência.

Ao desembarcar, Obama afirmou que sua visita tem como objetivo "expressar seu agradecimento aos soldados" que combatem no local e seu "extraordinário trabalho".

Obama chegou ao país após um giro europeu que concluiu na Turquia, onde tentou relançar as relações dos Estados Unidos com o mundo muçulmano. O presidente desembarcou um pouco depois das 16h30 (10h30 de Brasília) no aeroporto internacional de Bagdá.

Durante a visita, Obama se encontrou com o comandante das forças americanas no Iraque, o general Ray Odierno, e interagiu com soldados norte-americanos.

Antes de deixar a Turquia, Obama afirmou que a política norte-americana em relação ao Iraque deveria ser diferente das ações praticadas pelo ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush.

Esta é a terceira visita de Obama ao Iraque, e a primeira como presidente dos Estados Unidos em exercício. No ano passado, ele esteve no país e se encontrou com comandantes do Exército dos EUA enquanto concorria à presidência contra o republicano John McCain.

Por questões de segurança, a Casa Branca não divulgou a agenda de Obama no país.

Aproximação com o mundo islâmico

Nesta terça-feira, Barack Obama se encontrou com estudantes em Istambul, na Turquia, e pediu que os jovens "coloquem pontes entre o Islã e o Ocidente".

No encontro, uma tentativa do presidente dos Estados Unidos de estabelecer contato durante sua visita não só com os líderes europeus, mas também com a população, Obama expressou seu "profundo compromisso de estabelecer uma relação baseada no mútuo interesse e no respeito com o mundo muçulmano".

"Não podemos nos estabilizar somente em nossas diferenças", disse o presidente americano, afirmando que é necessário que as duas partes ouçam "mutuamente, com cuidado", e encontrem um terreno comum.

Obama também pediu que os muçulmanos ignorem as "caricaturas" que retratam os americanos como ignorantes ou insensíveis, e disse que "este não é o país" que ele ama.

Paz no Oriente Médio

No discurso diante dos jovens, o presidente americano também falou do conflito israelense-palestino, e destacou que acredita que "a paz no Oriente Médio é possível, baseada em dois Estados vizinhos".

Para conseguir isso, ressaltou, são necessárias "a vontade e a coragem políticas" e que ambas as partes "façam compromissos", disse o presidente americano, segundo o qual manter a situação atual "é insustentável".

O presidente americano também respondeu a uma pergunta sobre a mudança climática e reconheceu que a obtenção de um acordo que substitua o Protocolo de Kioto será, embora necessário, "muito difícil", devido a obstáculos políticos e econômicos.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/04/07/obama+os+proximos+18+meses+podem+ser+criticos+no+iraque+5394916.html

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