Tópico: Transmissão de energia sem fio?

[O Grande Capanga]

Pergunta de leigo. Teoricamente, podemos um dia ter fios de grafeno nos postes diminuindo a perda de energia?

Não. Provavelmente utilizaremos fios supercondutores. Dificilmente o grafeno pode ser produzido na escala necessária para a rede elétrica.

Ou então teremos energia elétrica sem fio.

[SnowRaptor]

Ou então teremos energia elétrica sem fio.

Acho isso improvável. Talvez uma mesa que seja capaz de carregar as baterias de celulares, PDAs e similares que estiverem sobre ela. Mas dificilmente transmissão de energias a longas distâncias.

Quanto ao chip, way to go! A explosão de artigos dobre grafeno na última década está trazendo seus resultados!

[O Grande Capanga]

Ou então teremos energia elétrica sem fio.

Acho isso improvável. Talvez uma mesa que seja capaz de carregar as baterias de celulares, PDAs e similares que estiverem sobre ela. Mas dificilmente transmissão de energias a longas distâncias.

Quanto ao chip, way to go! A explosão de artigos dobre grafeno na última década está trazendo seus resultados!

Bem, sempre a tecnologia nos surpreende. Eu nunca imaginaria energia elétrica sem fio, mas depois de ver a reportagem duma feira de tecnologia em Las Vegas, acho que seja provável isso grande escala, depois de muitos (até décadas) anos.

http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL951467-15605,00.html

Acho que pode ser com ondas de rádio.

[SnowRaptor]

A mágica da eletricidade sem-fio é uma tecnologia inventada por engenheiros americanos e israelenses. Um segredo muito bem guardado atrás de uma parede. A gente pode até bisbilhotar mas eles não revelam os detalhes. Explicam apenas que a energia é transmitida por indução magnética, algo parecido com um imã. Nesse caso não tem fio, mas existe contato. As placas transmissoras poderão ficar em cima da mesa do escritório ou embutidas na fórmica da cozinha.

Percebe que isso é exatamente o que eu descrevi acima? Uma superfície que carrega as baterias e alimenta os dispositivos. Para transmissão de energia a longas distâncias, com alta potência, fica complicado, pois isso acabaria ionizando o ar no caminho e gerando diversas instabilidades. O ar nào comporta uma transmissão de uma quantidadade tão grande de energia.

[O Grande Capanga]

A mágica da eletricidade sem-fio é uma tecnologia inventada por engenheiros americanos e israelenses. Um segredo muito bem guardado atrás de uma parede. A gente pode até bisbilhotar mas eles não revelam os detalhes. Explicam apenas que a energia é transmitida por indução magnética, algo parecido com um imã. Nesse caso não tem fio, mas existe contato. As placas transmissoras poderão ficar em cima da mesa do escritório ou embutidas na fórmica da cozinha.

Percebe que isso é exatamente o que eu descrevi acima? Uma superfície que carrega as baterias e alimenta os dispositivos. Para transmissão de energia a longas distâncias, com alta potência, fica complicado, pois isso acabaria ionizando o ar no caminho e gerando diversas instabilidades. O ar nào comporta uma transmissão de uma quantidadade tão grande de energia.

Pelo menos, atualmente, o nível que essa tecnologia está, 100m você acha um tanto considerável?

Outra empresa investe na eletricidade sem fio a partir de ondas de rádio. O transmissor envia ondas em alta freqüência e recarrega as pilhas, por exemplo, no controle remoto.

Mas como tem muita gente correndo atrás dos segredos dessa tecnologia, tem inventor que se esconde entre caça-níquel e longos corredores. Trancados na suíte, encontramos o engenheiro americano David Graham e sua revolucionária tecnologia.

O aparelho transforma eletricidade em calor. O raio quente - quase tão fino e preciso quanto o laser - viaja até cem metros pelo ar e quando atinge o alvo se transforma outra vez em eletricidade. Por enquanto, o máximo que ele faz é acender algumas lâmpadas. Mas, em pouco tempo, segundo o inventor, quase todos os eletrodomésticos vão funcionar longe da tomada.

Parece mágica mas é só o começo de uma tecnologia. Os engenheiros trabalham com pressa e prometem que em pouco tempo a eletricidade sem fio vai tomar conta de nossas vidas. Para acender o abajur, a televisão ou recarregar uma quantidade cada vez maior de equipamentos nos escritórios.

Se tudo der certo, um transmissor de raios quentes, instalado no teto, vai procurar pelos aparelhos eletrônicos e, automaticamente, começará a enviar energia. Seja pra ligar o computador ou recarregar a bateria do celular.

[SnowRaptor]

Vou dividir o tópico, OK?

Carregar o controle remoto e o celular é uma coisa. Transmitir 500kW para um bairro é outra. Não tou falando que é impossível fazer isso e ponto. Tou falando que para os níveis de potência necessários para abastecer toda uma casa ou um bairro, fica impraticável. Começam a surgir efeitos desagradáveis. Desde ionizar o ar no caminho (o que afetaria a performance) até fritar árvores que crescessem no trajeto do raio.

[O Grande Capanga]

Vou dividir o tópico, OK?

Carregar o controle remoto e o celular é uma coisa. Transmitir 500kW para um bairro é outra. Não tou falando que é impossível fazer isso e ponto. Tou falando que para os níveis de potência necessários para abastecer toda uma casa ou um bairro, fica impraticável. Começam a surgir efeitos desagradáveis. Desde ionizar o ar no caminho (o que afetaria a performance) até fritar árvores que crescessem no trajeto do raio.

Como não tenho a menor noção para debater isso, acredito no que você diz. Só que eu acho que, talvez, a transmissão de energia elétrica sem fio (em grande escala), seja uma realidade no futuro. E provavelmente pode ser que a tecnologia para isso nem seja por ondas de rádio.

[SnowRaptor]

Não importa qual seja a tecnologia, quando eu falo de transmitir energia significa que se uma casa consome 5kW, esses 5kW precisam chegar até ela de algum jeito. Se for sem fio, fica beeem complicado.

[O Grande Capanga]

Não importa qual seja a tecnologia, quando eu falo de transmitir energia significa que se uma casa consome 5kW, esses 5kW precisam chegar até ela de algum jeito. Se for sem fio, fica beeem complicado.

O que eu quero dizer é que o avanço tecnológico permitiu muito mais coisas do que antes era inimaginável. Claro que hoje é bem complicado a utilização dessa tecnologia, mas nada impede, que daqui a uns cem anos, ela já esteja consolidada.

[Contini]

Gente, o Tesla morreu na miséria perseguindo o sonho de  transmitir a eletricidade "pelo ar"!! O problema é que a eletricidade deve ser transmitida na forma de um sinal eletromagnético, e aí ele está sujeito a uma enorme atenuação no espaço livre. A limitação no caso é física.

[rcms]

Gente, o Tesla morreu na miséria perseguindo o sonho de  transmitir a eletricidade "pelo ar"!! O problema é que a eletricidade deve ser transmitida na forma de um sinal eletromagnético, e aí ele está sujeito a uma enorme atenuação no espaço livre. A limitação no caso é física.

Po cara não é bem assim, olha o jogo de palavras ai. Primeiro ele morreu na miséria por que acreditava que suas descobertas não deveriam ser patenteadas (mesmo tendo patenteado algumas por insistencia de seus assistentes). E a fixação dele era a transmissão da eletricidade pelo planeta usando a terra como condutor. A tentativa de usar o ar para transmissão de energia gerou tão somente o sistema de comunicações por radio frequencia. (Esse ultimo falo sem certeza =]). Acredito que malhar o Tesla é de uma maldade sem tamanho.

[Pedro Reis]

Olha, outro dia vi um documentário ( não sei se no NatGeo ou no Discovery ) exatamente sobre isso.

Um cara, um americano, tem o projeto de produzir energia a partir de enormes coletores solares postos
na órbita da Terra. Mas esta energia teria que ser transmitida de alguma forma para a Terra e a idéia seria
transmiti-la através de microondas.

A equipe dele construiu um protótipo do transmissor e do receptor e foi capaz de transmitir a energia
elétrica da costa até uma ilha afastada algumas dezenas de kilômetros.

Pode ser que haja algum futuro nisso.

[SnowRaptor]

Qual a potência?

[Pedro Reis]

Espaço
   
Estados Unidos querem construir usina solar espacial

Redação do Site Inovação Tecnológica

04/12/2007

Usina solar espacial - energia solar dia e noite


A idéia não é exatamente recente e possui inúmeras variações. Agora, porém, o setor de segurança dos Estados Unidos parece estar definitivamente engajado no desenvolvimento da tecnologia necessária para coletar energia solar no espaço e enviá-la para a Terra.

Usina solar espacial

O primeiro passo deverá ser a construção de dois satélites de demonstração, que possam testar e avaliar o funcionamento do conceito como um todo. O relatório divulgado pelo governo norte-americano, chamado Energia Solar Espacial como uma Oportunidade para a Segurança Nacional, defende que o desenvolvimento das tecnologias seja feito pela iniciativa privada, com financiamento governamental.

O projeto consiste no lançamento de painéis solares gigantescos, com vários quilômetros de diâmetro. Uma vez em órbita, esses painéis captarão a energia solar e a enviarão para a superfície por meio de um feixe de microondas ou laser. No solo, o feixe de energia vindo do espaço será coletado por antenas especiais e então convertido em energia elétrica.

Energia solar dia e noite

Ao contrário dos painéis solares utilizados hoje, aqui na Terra, os painéis solares espaciais ficariam o tempo todo recebendo a luz do Sol, não interrompendo a captação de energia durante a noite. Eles deverão ficar em uma órbita geoestacionária, sobre um ponto fixo da Terra, o que é essencial também para que o foco de energia seja transmitido para o solo.

O feixe de energia que chega ao solo também é enorme, exigindo a construção de uma estação de captação de cerca de um quilômetro de diâmetro. Segundo os especialistas, considerando um feixe de microondas para que a energia chegue à Terra, não haverá nenhum risco para aviação e nem mesmo para os pássaros. Segundo eles, as antenas de coleta poderão ser transparentes e até poderão ser feitas plantações por debaixo delas.

Foguetes reutilizáveis

O projeto é tão grandioso quanto os desafios a serem vencidos para viabilizá-lo. O próprio relatório estima que a construção de um protótipo, capaz de enviar um feixe de 10 megawatts de eletricidade para a Terra, levará cerca de 10 anos para ser construído, a um custo de US$10 bilhões.

Críticos do projeto, contudo, apontam que há problemas ainda maiores do que o orçamento. Sua viabilização exigiria o desenvolvimento de foguetes ou naves reaproveitáveis, num momento em que a NASA está se preparando para desativar os ônibus espaciais.

Uma usina solar espacial, apontam esses críticos, capaz de produzir a mesma potência hoje gerada por uma usina termelétrica, teria uma massa de 3.000 toneladas - mais de 10 vezes a Estação Espacial Internacional.

[Pedro Reis]

News - Intel desenvolve tecnologia de transmissão de energia sem fio

23/08/08 12:55


Ainda que a idéia de criar um sistema de transmissão de energia wireless não seja exatamente nova, a Intel quer ser a primeira a efetivamente viabilizar esta tecnologia. E para isso, anunciou o desenvolvimento do WREL, que permitirá que você carregue a bateria de seus dispositivos eletrônicos sem usar nenhum tipo de cabo.


O sistema está sendo desenvolvido com o MIT (Massachusetts Institute of Technology) e consegue transmitir até 60W de energia a uma distância que pode variar entre 60 e 100 cm. Durante o Intel Developer Forum, que acontece nesta semana em San Francisco, a empresa testou esta tecnologia com o acender de uma lâmpada. No entanto, eles não divulgaram quando tal funcionalidade estará disponível.



http://msn.techguru.com.br/intel-desenvolve-tecnologia-transmissao-energia-sem-fio.htm

[SnowRaptor]

Pelo que entendi, a idéia é usar antenas de até 1Km de diâmetro para captar a energia. Ou seja, em vez de concentrar uma potência alta numa região pequena, eles diminuem a densidade de energia e aumentam a área. Aí os problemas diminuem, mesmo.

Sendo micro-ondas, é só sintonizar a freqü6encia apra que ela não seja absorvida por nenhuma substância que possa ficar no caminho que dá menos problema.

Mas isso não significa, de forma alguma, o fim dos fios elétricos, como supôs o Jack Torrance no começo do tópico.

[Diegojaf]

Snow Raptor - Destruindo sonhos e imaginação desde 26/08/2005...

[Herf]

Eu tinha pensado que seria um desperdício enorme de energia a transmissão sem fio, mas não me liguei que a emissão não precisa ser em todas as direções (como o Sol), pode ser um feixe direcionado.

[Buckaroo Banzai]

Energia sem fio no mínimo é um tanto de desperdício para quebrar a resistência do ar. Sem falar que é meio perigoso. Condutores em vez de ar resolvem bastante bem os problemas, é algo bem mais controlado que um raio.

Se por acaso inventaram algum tipo de condução eficiente através do ar, como que enviando um raio por dentro de um feixe de laser (não que eu ache que isso faça qualquer sentido) ou alguma outra coisa (talvez wormholes!), aí sim, conversamos.

Mas nem li essas coisas de carregar aparelhos sobre mesas... isso seria sem slots apropriados para isso? Imagino que mesmo nesses casos haja algum desperdício que não deve compensar a tecnologia, não sei. Para não falar do risco de acidentes, talvez.

[Diegojaf]

No livro "Eu, Robô" um dos contos é sobre algo assim, se não me engano. Uma estação espacial que direciona feixes de energia solar para a Terra...

[Buckaroo Banzai]

Wireless power system shown off

[...]

A system that can deliver power to devices without the need for wires has been shown off at a hi-tech conference.

The technique exploits simple physics and can be used to charge a range of electronic devices over many metres.

Eric Giler, chief executive of US firm Witricity, showed mobile phones and televisions charging wirelessly at the TED Global conference in Oxford.

He said the system could replace the miles of expensive power cables and billions of disposable batteries.

“There is something like 40 billion disposable batteries built every year for power that, generally speaking, is used within a few inches or feet of where there is very inexpensive power,” he said.

Trillions of dollars, he said, had also been invested building an infrastructure of wires “to get power from where it is created to where it is used.”

“We love this stuff [electricity] so much,” he said.

Mr Giler showed off a Google G1 phone and an Apple iPhone that could be charged using the system.

Witricity, he said, had managed to pack all the necessary components into the body of the G1 phone, but Apple had made that process slightly harder.

“They don’t make it easy at Apple to get inside their phones so we put a little sleeve on the back,” he said.

He also showed off a commercially available television using the system.

“Imagine you get one of these things and you want to hang it on the wall,” he said. “Think about it, you don’t want those ugly cords hanging down.”

The system is based on work by physicist Marin Soljacic at the Massachusetts Institute of Technology (MIT).

It exploits “resonance”, whereby energy transfer is markedly more efficient when a certain frequency is applied.

When two objects have the same resonant frequency, they exchange energy strongly without having an effect on other, surrounding objects.

For example, it is resonance that can cause a wine glass to explode when a singer hits exactly the right tone.

But instead of using acoustic resonance, Witricity’s approach exploits the resonance of low frequency electromagnetic waves.

[...]

http://news.bbc.co.uk/2/hi/technology/8165928.stm



http://en.wikipedia.org/wiki/Wireless_energy_transfer

1893: Nikola Tesla demonstrates the wireless illumination of phosphorescent bulbs of his design at the World's Columbian Exposition in Chicago.[3]

[...]

2008: Intel reproduces Nikola Tesla's 1894 implementation and Prof. John Boys group's 1988's experiments by wirelessly powering a light bulb with 75% efficiency.[23]